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Instalações Hidráulicas - Agua Fria

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INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS 
I - ÁGUA FRIA 
II - ÁGUA QUENTE 
III- INCÊNDIO 
IV - ESG. SANITÁRIOS 
V- ÁGUAS PLUVIAIS 
VI - GÁS 
 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Bibliografia 
Hélio Creder, Instalações Hidráulicas e Sanitárias.Rio de 
Janeiro.Editora LTC. 5a Edição. 
Macintyre, Archibald Joseph. Instalações Hidráulicas 
Prediais e Industriais.Rio de Janeiro.Editora LTC. 3a Edição. 
Botelho, Manoel Henrique/Ribeiro Jr, Geraldo 
Andrade.São Paulo.Editora Blucher.3a Edição 
Bibliografia Complementar 
Azevedo Neto, José M. de. São Paulo.Editora Blucher. 2a 
Edição. 
Porto, Roberto de Melo.Hidráulica Básica. São Paulo. 
Editora USP.3a Edição 
Silvestre, Paschoal. Hidráulica Geral. Editora LTC. 1a Edição 
I - INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA 
ENG. SIMON BOLIVAR M. MENDES 
INTRODUÇÃO 
• O que é uma instalação predial de água fria? 
• É um conjunto de tubulações, equipamentos, 
reservatórios e dispositivos existentes a partir do 
ramal predial, destinado ao abastecimento dos 
pontos de utilização de água do prédio, em 
quantidade suficiente e mantendo a qualidade da 
água fornecida pelo sistema de abastecimento. 
 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 
• Coluna de Distribuição 
Leva ao apartamento a água proveniente da caixa d’água. 
• Coluna de Águas Servidas 
É a coluna que recebe toda a água utilizada no apartamento, 
como esgoto, tanque e banheiros. 
• Nos prédios mais antigos , são confeccionadas em ferro 
fundido e nos atuais em tubos de p.v.c. . Quando necessário, 
serão substituídas em tubos de p.v.c. 
 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
• Coluna de Águas Pluviais 
Coluna que recebe toda as águas provenientes de chuvas. 
• Como a coluna de águas servidas, nos prédios mais antigos , 
são confeccionadas em ferro fundido e nos atuais em tubos 
de p.v.c. . Quando necessário, serão substituídas em tubos de 
p.v.c. 
• Barriletes 
Centrais de distribuição de água, que estão localizadas logo 
abaixo das caixas d’água superiores, e que possuem a função 
de distribuir água limpa pelas tubulações. 
 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Válvulas Redutoras de Pressão 
Têm como finalidade diminuir a pressão da água dentro da 
tubulação, tornando mais fácil o manuseio de torneiras, 
chuveiros, máquinas de lavar, filtros em geral encontrados 
dentro dos apartamentos. 
 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
• Ligações da caixa d’água 
• Além da tubulação de alimentação, que termina na torneira 
de bóia, existem na caixa d’água mais três tipos de ligação: 
ladrão, lavagem e barriletes. 
• O ladrão fica localizado na parte superior da caixa d’água, 
próximo à borda. Sua função é evitar que água transborde, 
caso a torneira de bóia falhar. Justamente para isto, o 
diâmetro do ladrão tem que ser maior do que a tubulação de 
entrada. 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
AULA 02 
Em geral, nas residências se usa tubo de 25 mm na alimentação 
e de 32 mm no ladrão e na tubulação de lavagem. Esta última 
fica exatamente no fundo, bem rente à borda, e sua função é 
esvaziar totalmente a caixa para limpeza ou manutenção. Para 
tanto a tubulação de lavagem tem um registro, para ser aberto 
única e exclusivamente nesta ocasião. 
 
BARRILETE 
O barrilete coleta a água pelo menos 10 cm acima do fundo da 
caixa, para evitar que se use água contaminada pelos depósitos 
que vão sedimentando no fundo da caixa. A saída para lavagem 
coleta a água o mais próximo possível ao fundo, justamente para 
retirar as partículas sedimentadas 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Res em fibra de vidro, tubos partem da lateral, evitam os apoios 
• Ramais de distribuição 
• Dos barriletes saem as colunas de distribuição e daí para os 
ramais de distribuição. Os ramais de distribuição, por sua vez, 
levam a água fria através do imóvel conduzindo-a até os sub-
ramais e daí para os pontos de consumo, constituídos pelos 
chuveiros, torneiras, etc. 
 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Em pequenas obras, costuma-se sair com um tubo de 50 mm 
para alimentar o banheiro (com válvula de descarga) e outra de 
25 ou 32 mm para alimentar cozinha, área de serviço e 
banheiros com bacia de caixa acoplada. 
Em obras maiores, com mais cômodos, é conveniente fazer uma 
saída para cada banheiro, outra para a cozinha e outra para a 
área de serviço. Com isto, um ambiente não interfere no 
funcionamento do outro, pois ficam totalmente independentes. 
Caso o banheiro utilize caixa acoplada ao invés de válvula de 
descarga, pode ser alimentado com um único tubo de 25 ou 32 
mm, que servirá também para o chuveiro e pia. Se o projeto 
estiver prevendo aproveitamento de água de chuva, de cisterna 
ou de reuso, deverá haver uma caixa d’água e uma tubulação 
especificamente para o vaso sanitário, pois não se deve utilizar 
água reciclada no chuveiro, nas pias, na cozinha e na área de 
serviço. 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
As medidas de tubo que indicamos acima são genéricas, mas são 
também as mais usadas, tanto que acabaram virando padrão 
para os dispositivos encontrados no comércio. Atendem 
realmente à maioria dos casos de pequenas obras, mas se você 
tiver um projeto diferente, como um comércio ou indústria, ou 
até mesmo uma residência um pouco mais sofisticada precisará 
dimensionar a tubulação. 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
ELABORAÇÃO DE PROJETO 
1. Planta baixa, cortes, detalhes e vistas isométricas c/ o traçado 
dos condutos. 
2. Memória descritiva, justificativa e de cálculo; 
3. Especificações do material e normas para a sua aplicação 
(opcional) 
4. Orçamento (opcional) 
• Deve constar na planta de arquitetura a localização das caixas 
d’água e dos diversos pontos de consumo; 
• Escala de projeto: 1:50; 1:100 
• Detalhes: 1:20; 1:25 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
TERMINOLOGIA 
• Aparelho sanitário, barrilete, caixa de descarga, conjunto 
elevatório, instalação elevatória, consumo diário, extravasor, 
coluna de distribuição, ramal, sub-ramal, ramal predial, vávula 
de retenção e vazão 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
1.0 – DADOS PARA PROJETO 
1.1 TIPOS DE SISTEMA 
1. Sistema direto de distribuição 
2. Sistema indireto de distribuição, sem bombeamento 
3. Sistema indireto de distribuição, com bombeamento 
 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
FIG. 1.1 – SISTEMA DIRETO 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
FIG 1.2 – SIST INDIRETO (descendente) 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
SIST INDIRETO (com bombeamento) 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
ESQUEMA DE UM SIST. PREDIAL DE 
ÁGUA FRIA 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
ÁGUA FRIA 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE 
 ISOMÉTRICA 
1.1 – TAXA DE OCUPAÇÃO 
Para calcular o consumo residencial diário, considera-se a 
seguinte taxa de ocupação: cada quarto social ocupado por duas 
pessoas e cada quarto de serviço, por uma. 
Na falta de dados para outros casos, pode-se considerar a tabela 
1.1 
Para efeitos didáticos, para prédios públicos ou comerciais, pode-se considerar 
as taxas de ocupação apresentadas a seguir: 
Local Taxa de ocupação 
Bancos Uma pessoapor 5,00 m2 de área 
Escritórios Uma pessoa por 6,00 m2 de área 
Pavimentos térreos Uma pessoa por 2,50 m2 de área 
Lojas (pavimentos superiores) Uma pessoa por 5,00 m2 de área 
Museus e bibliotecas Uma pessoa por 5,50 m2 de área 
Salas de hotéis Uma pessoa por 5,50 m2 de área 
Restaurantes Uma pessoa por 1,40 m2 de área 
Salas de operação (hospital) Oito pessoas 
Teatros, cinemas e auditórios Uma cadeira para cada 0,70 m2 de área 
 
Fonte: Creder (1995) 
TAB. 1.1 
1.2 – CONSUMO DE ÁGUA 
Tipo de edificação Consumo (litros/ dia) 
Alojamentos provisórios 
Ambulatórios 
Apartamentos de padrão médio 
apartamento de padrão luxo 
Cavalariças 
Cinemas e teatros 
Creches 
Edifícios públicos ou comerciais 
Escolas- externatos 
Escolas- internatos 
Escolas- semi-internatos 
Escritórios 
Garagens e postos de serviços 
Garagens e postos de serviços 
Hotéis (sem cozinha e sem lavanderia) 
Hotéis (com cozinha e com lavanderia) 
Hospitais 
Industrias- uso pessoal 
Indústrias- com restaurante 
Jardins (rega) 
Lavanderias 
Mercados 
Orfanatos, asilos e berçários 
Postos de serviço para automóveis 
Piscinas- lâmina de água 
Residência popular 
Residência de padrão médio 
Residência padrão luxo 
Restaurantes e similares 
Templos 
80 - per capita 
25 - per capita 
250- per capita 
300- per capita 
100- por cavalo 
2- por lugar 
50- per capita 
80- per capita 
50- per capita 
150- per capita 
100- per capita 
50- per capita 
150- por automóvel 
200- por caminhão 
120- por hóspede 
250- por hóspede 
250- por leito 
80- por operário 
100- por operário 
1.5- por m2 
30- por kg de roupa seca 
5-por m2 de área 
150-per capita 
150-por veículo 
2.5-cm por dia 
150-per capita 
250-per capita 
300-per capita 
25-por refeição 
2-por lugar 
CONSUMO DIÁRIO 
1.3 – DIMENSIONAMENTO DO ALIMENTADOR PREDIAL 
1.3 - Dimensionamento do alimentador predial (ramal predial 
interno) 
 
No sistema indireto admite-se abastecimento continuo durante 
24 horas e que a vazão atende o consumo de água. 
 
• Qap (m
3/s) = CD / 86.400 
 ou 
 
Qap (m) = (4 Q / 3,1416 V)
1/2 onde: Qap= Vazão do alimentador 
predial em m3/s 
CD= Consumo diário em m3 
V= Velocidade da água – 0,6 a 1,0 m/s 
 
 
Uma outra forma de calcular o diâmetro do alimentador predial é através 
do Ábaco de Fair-Whipple-Hsiao. Entra-se com o valor do consumo diário e 
a velocidade fixada em 1 m/s. 
Obs.: O diâmetro mínimo é de ¾”(20 mm) 
Ex.: Dimensionar o ramal predial para o consumo diário de 68.160 l 
Resp.: 
Usando a tabela: Para Q = 68,16 m3/dia e V=1,0 m/s, pela tab. Encontro 
DN=32 
Usando o Ábaco: Q = 68160/86400 = 0,79 l/s e V= 1 m/s, entro no Ábaco e 
encontro D = 1 ¼” (32 mm) 
TUBOS COBRE E PVC 
TUBO AÇO GALV. E FeFo 
1.4 – CAPACIDADE DOS RESERVATÓRIOS 
Prever reservatórios com capacidade suficiente para dois dias de 
consumo e mais a reserva de incêndio que é de 15% a 20% do 
consumo diário.(segundo a NBR-5626/98) 
• Res. Superior = 2/5 da capacidade de reservação 
• Res. Inferior = 3/5 da capacidade de reservação 
UMA OUTRA FORMA SERIA: 
Exercício 01: Um edifício de 10 pavimentos com 4 apartamentos 
por pavimento, sendo cada apartamento com 3 quartos sociais e 
um de empregada mais o apartamento do zelador. Determinar a 
capacidade dos reservatórios 
Resp.: 
Cada apto 7 pessoas 
Cada pav `4x7 = 28 pessoas 
10 pav 10x28 = 280 pessoas 
Apto do zelador 4 pessoas 
Total: 284 pessoas 
Taxa “per capita”de água 200 l/hab.dia (tab. 1.2) 
Consumo diário 200x284 = 56800 l 
Consumo p/ dois dias 2x56800 = 113600 l 
Reserva de incêndio (20%) 0,2x56800 = 11360 l 
Vol total = 113600 + 11360 = 124960 l 
 
Cap do res inferior = (3/5) 124960 = 74976 = 75000 l = 75 m3 
Cap do res sup = (2/5) 124960 = 49984 l = 50000 l = 50 m3 
Exercício 02: Um prédio de apartamentos tem 48 apartamentos 
de sala, 3 quartos e 1 quarto de empregada mais o apartamento 
do zelador e 48 vagas de garagem onde é permitida a lavagem 
de carro. Determinar a capacidade do res inferior e superior. 
Resp.: 
48 aptos(3qtosx 2 pessoas+1qto empx 1 pessoa)x200l/hab.dia = 
67200 l 
Apartamento do zelador: 4 x 200 = 800 l 
Garagem (lavagem de carro): 48 x 50 l/carro (tab 1.2): 2400 l 
Consumo diário total: 70400 l 
Consumo para dois dias 2x70400 = 140800 l 
Taxa para incêndio (20% consumo diario): 0,2x70400 = 14080 l 
Vol total = 140800 + 14080 = 154880 l 
 
Res inf = 3x154880/5 = 92928 l = 93 m3 
Res sup = 2x154880/5 = 61952 l = 62 m3 
 
1.5 - VAZÃO DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO 
• VER TAB. 1.3 
 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
AULA 03 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
1.6 - CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL 
NUNCA HÁ A POSSIBILIDADE DE USO SIMULTÂNEO DE TODAS 
AS PEÇAS ( ver tab 1.4) 
PELA NORMA: Q = C. ∑𝑃 
 Q = vazão provável em l/s 
 C = coef. de descarga = 0,30 l/s 
 ΣP = soma dos pesos de todas as peças de utilização do 
trecho considerado 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
TAB. 1.4 
Com o peso das peças de utilização pode-se determinar o 
diâmetro e a vazão das canalizações, veja a fig. 1.5 a 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
Exercício: Dimensionar um encanamento (ramal) que alimenta 
um banheiro, com as seguintes peças: um vaso sanitário, um 
lavatório, um bidê, uma banheira e um chuveiro. 
Resp.: 
Os pesos correspondentes às peças são: 
Vaso sanitário (com válvula) 40 
Lavatório 0,5 
Bidê 0,1 
Banheira 1,0 
Chuveiro 0,5 
SOMA 42,1 
Entrando no ábaco 1.5 a, ∑Pesos = 42,1, então, encontro a vazão = 
1,9 l/s e o diâmetro do tubo de 1 ¼” (32 mm). 
Obs.: usando a fórmula de vazão: Q = C√.ΣP = 0,3 x 42,10,5 = 1,95l/s 
 
_______________________________________________________ 
Empregando-se a tab. 1.4 (Probabilidade de uso simultâneo), 
teríamos: 
- Aparelhos comuns = 4, logo 68% 
- Aparelhos com válvula = 1, logo 100% 
- Soma dos pesos aparelhos comuns: 0,68 x (0,5+0,1+1+0,5) = 1,4 
- Soma dos pesos aparelho com válv.: 1 x 40 = 40 
- Total dos pesos = 1,4 + 40 = 41,4 
- Usando o ábaco 1.5 a, tem-se D = 32 mm 
 
2.0 – DIMENSIONAMENTO DOS ENCANAMENTOS 
2.1 – DIÂMETRO DOS SUB-RAMAIS 
 
2.2 - RAMAIS 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
TAB. 1.9 – SEÇÕES EQUIVALENTES (MÉTODO DO CONSUMO 
MÁXIMO POSSÍVEL) 
Pelo consumo máx. Possível, usamos o método das seções equivalentes, 
em que todos os diâmetros são expressos em função da vazão obtida com 
½ polegada. 
Obs.: Há também o método do consumo máximoprovável, usa-se a fig 
1.5 b. Não será utilizado nesse curso. 
15 20 32 25 40 50 60 
75 100 
Exercício 01: Dimensionar um ramal para atender as seguintes 
peças de uso simultâneo em uma residência: 
Sub-ramal 1: pia de cozinha 
Sub-ramal 2: vaso sanitário com válvula de descarga 
Sub-ramal 3: Lavatório 
Sub-ramal 4: Tanque de lavar 
 
 P VS LV T 
Resp.: 
Dimensionamento dos sub-ramais, ver tab. 1.8 
Pia de cozinha: DN- 15 (1/2”) 
Vaso Sanitário: DN-32 (11/4”) 
Lavatório: DN- 15 (1/2”) 
Tanque: DN-20 (3/4”) 
 
 
 
Seção equivalente: 1+ 10,9 + 1 + 2,9 = 15,8 (Tab 1.9) 
 
P VS LV T 
Com o total de 15.8, pela tabela 1.9 (seção equiv.) constata-se 
que um ramal de 1 ½” satisfaz. 
 
Exercício 02: Dimensionar um ramal, alimentando 
simultaneamente 3 ch e 3 LV de um colégio. 
 
 
 
 
Seção Eq:1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 6 (Tab 1.9……..diâmetro 
do ramal = 1” (DN-25)) 
 
CH 
CH 
CH LV LV LV 
1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 1/2 
P VS LV T 
1 ½”(40) 
2.3 – DIÂMETRO DAS COLUNAS DE DISTRIBUIÇÃO 
• Método de Hunter 
É bom lembrar que deve-se evitar ramais longos, é preferível 
criar novas colunas de distribuição. 
É conveniente projetar uma coluna só para os vasos sanitários e 
outra para atender as demais peças. 
 
2.3 – COLUNAS (MÉTODO DE HUNTER) 
COL TRE P.U P AC Q D VEL L REAL L EQ Lt P DISP J Hf P JUS OBS 
l/s mm m/s m m m mca m/m m mca 
(a) (b) © (d) (e) (f) (g) (h) (i) (j) (l) (m) (n) (o) 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
DESCRIÇÃO DA PLANILHA 
a) Numerar a coluna; 
b) Marcar com letras os trechos em que haverá; derivações 
para os ramais; 
c) Somar os pesos de todas as peças de utilização (tab. 1.3); 
d) Juntar os pesos acumulados no trecho; 
e) Determinar a vazão, em l/s, usando a fig. 1.5 a; 
f) Arbitrar um diâmetro D em polegada ou mm 
 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
g) Obter V em m/s e J em m/m (fig. 1.8; 1.9 ou 1.11. 
 OBS.: Se V>3,0 m/s, escolher um D maior; 
Obs. Não considerar a tab. 1.7 de vel. máx do livro do Hélio 
Creder 
h) Comprimento real ( medido em planta) 
i) Comprimento equivalente (Leq) – devido a perdas 
localizadas; 
j) Comprimento total- Lt = L+Leq; 
l) Pressão disponível no ponto considerado: diferença de nível 
entre NA do res e este ponto; 
m) Perda de carga unitária (ver item g); 
n) Perda de carga total – h = Lt x J; 
 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
FIG 1.8 - TUBO AÇO GALV. E FeFo 
FIG 1.9 -TUBOS COBRE E PVC 
Exercício 01: Dimensionar as colunas 1,2 e 3 de um edifício 
residencial de quatro pavimentos, que atendam as seguintes 
peças por pavimento: 
• Coluna 1: aquecedor, banheira, chuveiro, lavatório e bidê nos 
2o, 3o e 4o pav. e vaso sanitário com caixa de descarga, 
banheira, chuveiro, lavatório e bidê no 1o pavimento. 
Obs.: o aquecedor irá atender, B+CH+L+BD 
• Coluna 02: Vaso sanitário com válvula de descarga 
• Coluna 03: Vaso sanitário com válvula de descarga, pia, filtro, 
tanque e chuveiro 
AULA 04 
• Pé direito: 3,0 m 
• Tubulação em ferro galvanizado 
• Pressão disponível na derivação do 4o pav = 5,5 m 
• Comprimento real da tubulação até a derivação no 4o pav.: 
A-B = 10,5 m 
A-F =7,5 m 
A-J = 8,5 m 
Diâmetro do barrilete = 2 ½”(63 mm) 
AQ = aquecedor; VS = vaso sanitario; BD = bidê; CH = chuveiro; B 
= banheira; L = lavatório; P = pia; F = filtro; T = tanque 
DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS (MÉTODO DE HUNTER) 
COL TRE PESO 
UNIT 
PESO 
AC. 
Q D VEL L REAL L EQ Lt P DISP J Hf P JUS OBS 
l/s mm m/s m m m mca m/m m mca 
(a) (b) © (d) (e) (f) (g) (h) (i) (j) (l) (m) (n) (o) 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
TAB 1.3 FIG 1.5 a FIG 1.5 a FIG 1.8 FIG 1.13 a FIG 1.8 
COLUNA 
(a) 
TRECHO 
(b) 
PESO 
UNIT 
© 
TAB 1.3 
PESO 
ACUMUL
ADO 
(d) 
 
Q(L/S) 
FIG 1.5a 
(e) 
D(mm) 
FIG 1.5a 
(f) 
V(m/s) 
FIG 1.8 
(g) 
L REAL 
(m) 
 
(h) 
Leq (m) 
FIG 1.13 
(i) 
L TOTAL 
(m) 
(j) 
P 
DISP(m) 
(l) 
PERDA 
CARGA 
UNIT 
FIG 1.8 
(m) 
PERDA 
CARGA 
TOTAL 
(n) 
PRESSÃO 
A JUS 
 
(o) 
1 A-B 
B-C 
C-D 
D-E 
4,2 
4,2 
4,2 
2,4 
15 
10,8 
6,6 
2,4 
1,17 
0,98 
0,78 
0,47 
32 
25 
25 
20 
1,5 
1,8 
1,5 
1,6 
10,5 
3,0 
3,0 
3,0 
 
7,43 
1,66 
1,66 
1,25 
17,93 
4,66 
4,26 
4,25 
5,50 
6,17 
7,91 
10,07 
0,13 
0,27 
0,18 
0,24 
2,33 
1,26 
0,84 
1,02 
3,17 
4,91 
7,07 
8,82 
2 A-F 
F-G 
G-H 
H-I 
40 
40 
40 
40 
160 
120 
80 
40 
3,8 
3,3 
2,7 
1,9 
50 
40 
40 
40 
1,9 
2,4 
2,0 
1,5 
7,5 
3,0 
3,0 
3,0 
12,05 
2,5 
2,5 
0,95 
19,55 
5,5 
5,5 
3,95 
5,5 
6,15 
7,77 
9,83 
0,12 
0,25 
0,17 
0,1 
 
2,35 
1,38 
0,94 
0,40 
 
3,15 
4,77 
6,83 
9,43 
3 A-J 
J-L 
L-M 
M-N 
42,3 
42,3 
42,3 
42,3 
169,2 
126,9 
84,6 
42,3 
3,9 
3,4 
2,8 
1,95 
50 
50 
40 
40 
1,8 
1,6 
2,0 
1,6 
8,5 
3,0 
3,0 
3,0 
17,48 
3,30 
2,50 
0,95 
25,98 
6,30 
5,50 
3,95 
5,50 
5,38 
7,81 
9,82 
0,12 
0,09 
0,18 
0,11 
3,12 
0,57 
0,99 
0,43 
2,32 
4,81 
6,82 
9,39 
OBS.01: CONFERIR A PRESSÃO A JUS COM A PRESSÃO DE SERVIÇO – TAB 1.6 
OBS.02: Por construção: A-B = 10,5 m; A-J = 8,5 m; A-F = 7,5 m 
RESP.: 
I - COLUNA 1 
Pesos unitários no 2o, 3o e 4o pav.(tab 1.3) 
 B CH L BD 
 
AQ = 1 + 0.5 + 0.5 + 0.1 = 2,1 
AQ = 2.1 
B = 1.0 
CH = 0.5 
L = 0.5 
BD = 0.1 
TOTAL = 4,2 
 
 
Pesos unitários no 1o pav. 
VS c/ cx. descarga = 0.3 
 B = 1.0 
 L = 0.5 
 CH = 0.5 
 BD = 0.1 
 TOTAL = 2.4 
Total da coluna 01= (pav. 2,3 e 4) + pav. 1 = 3 x 4.2 + 2.4 = 15.0 
Na fig. 1.5a: com o peso acumulado de 15.0 encontra-se: 
Q = 1,17 l/s e D = 1 ¼” (32 mm) 
Velocidade (fig 1.8) … V = 1,5 m/s 
Obs 01. Pode-se usar a eq da continuidade 
Obs. 02: Se a velocidade for maior que 3,0 m/s escolher um 
Diâmetro maior 
 
 
 
 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
FIG 1.8 - TUBO AÇO GALV. E FeFo 
Perdas de carga localizadas transformadas em comprimento eq. 
Fig. 1.13a e Fig. 1.13b 
 
Trecho A-B: 
Reg. gaveta 2 ½” (63 mm) 0.4 m 
Tê de 2 ½” 4.16 m 
Curva de raio longo de 1 ¼”(32mm) 0,79 m (macho e femea) 
T de 1 ¼” 2,08 m 
TOTAL 7,43 m 
Obs: A redução é desprezível a perda de carga 
 
• TRECHO B-C 
Tê de 1” (25mm) 1,66 m 
• TRECHO C-D 
Tê de 1” 1,66 m 
• TRECHO D-E 
Curva de ¾”(20mm) 0,48 m 
 
PERDA DE CARGA UNITÁRIA (J) – [m/m] 
Fig 1.8 
Trecho A-B 
Com Q = 1,17 l/s e D = 32 mm (1 ¼”), tem-se V=1,5 m/s e J=0.13m/m 
 hf = 0,13 x 17,93 = 2,33 m 
Trecho B-C 
Com Q = 0,98 l/s e D = 25 mm, tem-se V=1,8 m/s e J=0.27 m/m 
 hf = 0,27 x 4,66 = 1,26 m 
 
Trecho C-D 
Com Q=0,78 l/s e D=25mm, tem-se V=1,5 m/s e J=0,18 m/m 
 hf = 0,18 x 4,66 = 0,84 m 
Trecho D-E 
Com Q=0,47 l/s e D= 20 mm, tem-se V=1,6 m/s e J=0,24 m/m 
 hf = 0,24 x 4,23 = 1,02 m 
PRESSÃO DISPONIVEL 
Trecho A-B = 5,5 m (dado) 
Pressão a jusante do trecho A-B = 5,5 – 2,33 = 3,17 m 
Pressão disponível do trecho B-C = (5,5 + 3.0) – perda de carga 
em A-B = 8,5 – 2,33 = 6,17 m 
Pressão a jus. de B-C: 6,17 – 1,26 = 4,91 m 
Pressão disp. de C-D = (5,5+3+3) – perda de carga em A-B - perda 
de carga em B-C = 11,5 – 2,33 – 1,26 = 7,91 m 
Pressão a jus. de C-D = 7,91-0,84 = 7,07 m 
Pressão disp. de D-E = (5,5+3+3+3) – 2,33 – 1,26 – 0,84 = 10,07 m 
Pressão a jus. de D-E = 10,07 – 1,02 = 8,82 m 
 
 
II – COLUNA 2 
Trecho A-F 
Peso unitário = 40Peso acumulado = 4 x 40 = 160 
Vazão: (fig 1.5a)……com o peso ac = 160, tem-se Q = 3,8 l/s e 
D = 50 mm ou 2” 
Vel. e perda de carga unitária(J): (fig 1.8) …com Q e D, tem-se V = 
1,9 m/s e J = 0,12 m/m 
Comprimento real = 7,5 m (tirado da planta) 
Perdas localizadas: 
Registro de gaveta de 2 ½” (63 mm) 0,4 m 
Tê de 2 ½” 2 x 4,16 = 8,32 m 
Tê de 2” (50 mm) 3,33 m 
Total 12,05 m 
Comprimento total = 7,5 + 12,05 = 19,55 m 
Pressão disponível = 5,5 m 
Perda de carga total = 0,12 x 19,55 = 2,35 m 
 
Obs.: SEGUE O MESMO PROCEDIMENTO PARA OS DEMAIS 
TRECHOS 
Trechos F-G e G-H: 
Perda de carga localizada (comprimento equivalente) 
Tê de 1 ½” (40mm) 2,50 m 
Trecho H-I: 
Curva raio longo de 1 ½” 0,95 m 
Perda de carga unitária (J) 
Fig 1.8 
 
III – COLUNA 3 
Pesos unitários (Tab 1.3) 
VS (c/ VD) 40 
P 0.7 
F 0.1 
T 1.0 
CH 0.5 
Total 42.3 
 
Peso acumulado 
Trecho A-J: 4 x 42,3 = 169,2 
Na fig 1.5a com o peso ac. encontro Q e D 
Vel, na fig 1.8 com Q e D encontro J e V 
Comprimento equivalente (perda localizada) 
Trecho A-J (fig 1.13a e fig 1.13b) 
Reg de gaveta de 2 ½” (63mm) 0,4 m 
Tê de 2 ½” 3 x 4,16 = 12,48 m 
Curva de raio longo de 2” 1,27 m 
Tê de saída de 2” 3,33 m 
Total 17,48 m 
 
 
Trecho J-L 
Tê de 2” 3,3 m 
Trecho L-M 
Tê de 1 ½” 2,50 m 
Trecho M-N 
Curva de raio longo 1 ½” 0,95 m 
VERIFICAÇÃO: 
Pressão estática em E 
5,5 + 3 + 3 + 3 = 14,5 m 
∑Perdas de carga até E: 2,33+1,26+0,84+1,02 = 5,45 m 
Pressão estática em em E: Pressão a jus de E + ∑perdas = 
8,82+5,45 = 14,3 m OK! 
 
 
VERIFICAÇÃO: 
Pressão estática em I 
5,5 + 3 + 3 + 3 = 14,5 m 
∑Perdas de carga até I = 5,07 m 
Pressão a jus. de H-I = 9,43 m 
Pressão estática em em I: 9,43+5,07 = 14,5 m OK! 
 
VERIFICAÇÃO: 
Pressão estática em N 
5,5 + 3 + 3 + 3 = 14,5 m 
∑Perdas de carga até N = 3,12+0,57+0,99+0,43 = 5,11 m 
Pressão a jus. de M-N = 9,39 m 
Pressão estática em em N: 5,11+9,39 = 14,5 m OK! 
 
Engº Simon Bolivar M. Mendes 
3.0 – DIÂMETRO DO BARRILETE 
3.1 – DEFINIÇÃO 
É o cano que interliga as duas metades da caixa d’água e de onde 
partem as colunas de água. 
3.2 – MÉTODO PARA O DIMENSIONAMENTO 
a) Método de Hunter 
b) Método das Seções Equivalentes 
 
 
a) Método de Hunter 
 Fixa-se a perda de carga em 8% (perda de carga unitária) 
 Calcula-se a vazão como se cada metade da caixa atendesse à 
metade das colunas 
 Com J e Q entra-se no ábaco de Fair-White-Hsiao e encontra-
se D. 
 
b) Método das Seções Equivalentes 
 Usa-se a tab. 1.9 – Seções Equivalentes 
 Considera-se que metade da caixa atenda à metade das 
colunas. 
Obs.: Este método às vezes encontra diâmetros um pouco 
exagerados. 
Exercício: Dimensionar o barrilete da figura 
Dados: 
Tubos de ferro fundido 
Vazões: 
Col 1 = 4,0 l/s 
Col 2 = 3,5 l/s 
Col 3 = 3,4 l/s 
Col 4 = 3,0 l/s 
Resp.: 
1o Método – Hunter 
Barrilete A-B, atende as colunas 1 e 2 
Barrilete C-D, atende as colunas 3 e 4 
Vazão em A-B = Vazão na col 1 + vazão na col 2 = 7,5 l/s 
Vazão em C-D = Vazão na col 3 + vazão na col 4 = 6,4 l/s 
Barrilete A-B: Com Q = 7,5 l/s e J = 0,08 m/m, entro no ábaco fig. 
1.8 e encontro D = 3” 
Barrilete C-D: Com Q = 6,4 l/s e J = 0,08 m/m, entro no ábaco fig. 
1.8 e encontro D = 3” 
 
 
 
2o Método – Seções Equivalentes 
Barrilete A-B: 
A col 1 tem D=2 ½” logo, pela tab 1.9 tem-se 65,5 
A col 2 tem D=2”logo, pela tab. 1.9 tem-se 37,8 
65,5 + 37,8 = 103,3 que pela tab. 1.9, tem-se D = 3” 
Barrilete C-D: 
A col 3 tem D=2” logo, pela tab 1.9 tem-se 37,8 
A col 4 tem D=1 ½”logo, pela tab. 1.9 tem-se 17,4 
37,8 + 17,4 = 55,2 que pela tab. 1.9, tem-se D = 2 ½” 
Obs.: Aconteceu do diâmetro encontrado do barrilete C-D ser menor 
que o diâmetro encontrado pelo Método de Hunter 
 
 
 
4.0 – DIÂMETRO DAS TUBULAÇÕES DE RECALQUE E SUCÇÃO 
4.1 – DEFINIÇÃO 
Recalque: É o encanamento que vai da bomba ao reservatório 
superior. 
Sucção: É o encanamento que vai do NA min do res. até a bomba 
- Pela NB-92/80, NBR-5626 o Qmin da bomba é igual a 15% a 
20% do consumo diário. 
- Admitindo 20%, a bomba deverá funcionar durante 5 horas 
para recalcar o consumo diário. 
- Exemplo: Se o consumo diário é 20 m3 a bomba terá que 
recalcar 4,0 m3/h (20/4 = 4 m3/h) 
4.0 – DIÂMETRO DAS TUBULAÇÕES DE RECALQUE E SUCÇÃO 
 
4.1 – DEFINIÇÃO 
Recalque: É o encanamento que vai da bomba ao res. Superior 
Sucção: É o encanamento que vai do NA mín do reservatório 
inferior até a bomba 
• Pela NB-92/80 o Qmin da bomba é igual a 15% do consumo 
diário. Como dado prático, considerar 20%, logo a bomba 
deverá funcionar durante 5 horas para recalcar o consumo 
diário. 
Ex.: Se o consumo diário é 20 m3 a bomba terá que recalcar 4,0 
m3/hora 
4.2 – DIÂMETRO DE RECALQUE 
• Fórmula de Bresse: D = 1.3(X1/4).Q1/2 
D = diâmetro em metros 
Q = vazão em m3/s 
X = número de horas de funcionamento da bomba/24 horas 
4.3 – DIÂMETRO DA SUCÇÃO 
Considera-se um diâmetro a mais 
Ex.: Sabendo-se que o consumo diário de um prédio é 68160 l, 
dimensione o diâmetro da tubulação de recalque. 
Resp.: 
No de horas de funcionamento da bomba: 5 horas/dia 
Vazão = 68160/5 = 13632 l/hora = 0,0038 m3/s 
D = 1,3 x (5/24)1/4 x Q1/2 
D = 0,052m = 52 mm 
Dadotado = 50 mm (2”) 
D sucção = 63 mm (21/2”)………75mm 
 
5.0 – ESCOLHA DA BOMBA DE RECALQUE 
Com os valores de altura manômetrica e vazão, escolhe-se a 
bomba adequada. 
• Potência do motor 
P = 
Ɣ.𝐴𝑀𝑇.𝑄
75.η
 
P = potência em CV 
AMT = altura manômetrica total em metros 
Q = vazão em 𝑚3/s 
η = rendimento do conj motor-bomba 
Ɣ= peso específico da água = 1000 kg/𝑚3 
 
BOMBAS 
Potência instalada 
Admitir, na prática, uma certa folga para os motores elétricos. 
Acréscimos: 
50% para as bombas até 2 CV 
30% para as bombas até 2 a 5 CV 
20% para as bombas até 5 a 10 CV 
15% para as bombas até 10 a 20 CV 
10% para as bombas de mais de 20 HP 
Potência dos motores elétricos fabricados no Brasil; 
CV ¼, 1/3, ½, ¾, 1, 11/2, 2, 3, 5, 6, 71/2, 10, 12, 15, 20, 25, 
30, 35, 40, 45, 50, 50, 80, 100, 125, 150, 200 e 250 
Obs.: Para potências maiores os motores são fabricados 
sob encomenda. 
Dimensionar um conjunto motor-bomba centrífuga para recalcar 
a água do reservatório inferior para o res superior de um edificio 
residencial de 10 pav com os seguintes dados. 
Consumo diário + incêndio: 60000 l 
Altura de sucção 2,0 m 
Altura de recalque 40,0 m 
Comprimento da sucção 3,0 m 
Comprimento do recalque 62,0 m 
• Usar tubos de ferro galvanizado 
• Rendimento do conj. motor-bomba: 50% 
Resp.: 
a) Cálculo dos diâmetros de recalque e sucção 
No de horas de funcionamento da bomba = 5 
Vazão horária: 60000/5 = 12000 l/h = 0,00333 m3/s 
D = 1,3. 5/244 . 0,00333 = 1,3 x 0,67 x 0,0577 = 0,05m =50mm 
Drecalque = 50 mm (2”) 
Dsucção = 63 mm (21/2”) 
 
b) Cálculo do comprimento equivalente na sucção 
Fig 1.13a e Fig 1.13b 
1 válvula de pé 17,0 m 
1 curva de 90o 1,68 m 
2 joelhos 2x2,35 4,7 m 
2 registros de gaveta 2x0,4 0,8 m 
1 tê de saída bilateral 4,16 m 
TOTAL 28,34 m 
Comprimento da sucção 3,00 m 
TOTAL 31,34 m 
c) Cálculo da perda de carga unitária na sucção (J) 
Com D=21/2” e Q=3,33 l/s, entro no ábaco de Fair Whipple (fig 
1.8) e encontro: J = 0.029 m/m e V = 1,0 m/s 
d) Perda de carga total na sucção (hs) 
Perda de carga total (hs) = 0,029 x 31,34 = 0,91 m 
e) Comprimentoequivalente para o recalque – 2” (50 mm) 
1 válvula de retenção (leve) 4,2 m 
5 cotovelos curtos (5x1,88) 9,4 m 
1 saída de canalização 1,5 m 
TOTAL 15,1 m 
Comprimento do recalque 62,0 m 
TOTAL: 15,1 + 62 = 77,1 m 
f) Cálculo de J no recalque (fig 1.8) 
Com D=2” e Q=3,33 l/s entro no ábaco e encontro J=0,09 m/m e 
V = 1,5 m/s 
g) Perda de carga total no recalque (hr) 
hr = 0,09 x 77,1 m = 6,94 m 
h) Altura manômetrica total (AMT) 
AMT = Hs + Hr + ∑hs + ∑hr = 2,0 + 40,0 + 0,91 + 6,94 = 49,85 m 
i) Potência 
 
P = 
Ɣ.𝐴𝑀𝑇.𝑄
75.η
 = 
1000𝑥49,85𝑥0,0033
75𝑥0,5
 = 4,39 CV 
P = 1,3 x 4,39 = 5,7 
Padotada = 6 CV 
 
Obs.: Para a escolha definitiva da bomba, entramos na curva da 
bomba com os valores de AMT x Q (m3/h) e escolhemos o tipo 
de bomba (ver fig). 
AMT = 49,85 m e Q = 12 m3/h, encontro uma bomba KSB 
ETABLOC 
 
ESCANEAR FIG PAG 67

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