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TEORIA DA HISTÓRIA - 55 questões

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TEORIA DA HISTÓRIA
1 - A categoria que melhor se adapta ao movimento historiográfico dos Annales é ESCOLA HISTÓRICA.
2 - Os conceitos pertencem ao âmbito da TEORIA.
3 - De modo mais geral, o verbo que pode se relacionar a Metodologia é FAZER.
4 - De modo mais geral, o verbo que pode se relacionar a Teoria é VER (NO SENTIDO DE CONCEBER).
5 - O conceito de CIVILIZAÇÃO logo ao princípio do texto de Ciro Flamarion Cardoso sobre os “paradigmas rivais” é contraposto ao conceito de “cultura”.
6 - O par de paradigmas que Ciro Flamarion contrapõe em sua leitura sobre a crise historiográfica contemporânea é o ILUMINISTA / PÓS MODERNO.
7 - A tríade de critérios a partir dos quais pode se organizada a diversidade contemporânea de modalidades históricas é DIMENSÕES / ABORDAGENS / DOMÍNOS TEMÁTICOS.
8 - O conceito SÉRIE está relacionado à “História Serial”.
9 - O conceito NÚMERO está relacionado à “História Quantitativa”.
10 - As principais abordagens utilizadas pelos historiadores econômicos entre os anos 1940 e 1970 eram a SERIALIZAÇÃO e QUANTIFICAÇÃO.
11 - O conceito que fundamenta a História Política é o PODER.
12 - Os objetos que eram mais tradicionalmente abordados pelos historiadores políticos do século XIX eram Estado, guerras e instituições políticas formais.
13 - Os MICROPODERES são formas de poder que se distribuem na rede social, sem emanar necessariamente do sistema estatal.
14 - O conceito CULTURA fundamenta a História Cultural.
15 - As GRANDES OBRAS ARTÍSTICAS E LITERÁRIAS eram tradicionalmente abordadas pelos historiadores culturais do século XIX.
16 - Os MODOS COLETIVOS DE PENSAR E DE SENTIR definem o campo de interesses e de objetos de estudos da História das Mentalidades.
17 - O conceito que fundamenta a História Local é REGIÃO.
18 - A História Local, a Micro-História e a História Serial pertencem ao grupo de critérios ABORDAGEM.
19 - O principal aspecto em que se funda a Micro-História é a REDUÇÃO DA ESCALA DE OBSERVAÇÃO.
20 - Além do Tempo, o elemento FONTE HISTÓRICA é aquele que mais singulariza o trabalho do historiador.
21 - As FONTES DIALÓGICAS permitem a percepção de diversas vozes sociais.
22 - A expressão ANÁLISE INTENSIVA é a que melhor caracteriza o tipo de trabalho com fontes desenvolvido pela Micro-História.
23 - A modalidade historiográfica HISTÓRIA ORAL é a que possui uma relação mais íntima com a Memória.
24 - Os historiadores que lidam com a História Oral se baseiam na metodologia ENTREVISTA.
25 - A modalidade historiográfica BIOGRAFIA se desenvolve em torno de uma investigação sobre a vida de um indivíduo.
26 - A melhor designação para as fontes históricas que se baseiam em imagens são FONTES ICONOGRÁFICAS.
27 - O aspecto FORMA está envolvido, na análise de uma pintura ou de uma imagem, quando procuramos descrever a maneira como o artista dispôs na tela as figuras, as cores, lidando ou não com aspectos como a simetria, a linearidade, a distribuição da luz e da sombra, entre outros.
28 - Quando os pintores ou músicos de um mesmo período artístico desenvolvem um padrão comum em suas realizações artísticas, estamos diante da categoria ESTILO DE ÉPOCA.
29 - O Cinema pode estabelecer com a História as relações de MEIO PARA REPRESENTAÇÃO DA HISTÓRIA, FONTE HISTÓRICA, TECNOLOGIA DE APOIO PARA A PESQUISA e TECNOLOGIA DE APOIO PARA O ENSINO.
30 - Qual é o gênero de filme DOCUMENTÁRIO HISTÓRICO desempenha uma função similar aos livros de historiografia.
31 - O cinema trabalha com os elementos som, imagem, texto e materialidade.
32 - A convergência desses diversos fatores explica razoavelmente o descrédito em que a história política foi lançada pela evolução das realidades e a revolução dos espíritos. Tudo levava a crer que ela não tinha mais futuro. Ora, eis que, há duas ou três décadas, se esboçaram os sinais enunciadores, e depois multiplicaram-se as manifestações de um retorno com força total". (RÉMOND, René. "Uma história do presente". In:___. (org). Por uma história política. RJ: FGV, 2003. p. 21.). Contextualize historicamente o "retorno do político" e defina como este campo de investigação reagiu às críticas da Escola dos Annalles. 
Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá contextualizar o retorno da história política na França da década de 1980 e demonstrar como a "nova história política'' tentou responder e se adequar as críticas do grupo dos Annales: uso de fontes quantitativas, da longa duração de tempo, problematização, etc. "Análise da política ligada à esfera do cotidiano e das representações e não apenas como um fato único e isolado". Anunciar uma nova forma de pensar a história política atráves da conexão entre os campos de estudo.
33 - O surgimento de uma terceira geração na Escola dos Annales tornou-se cada vez mais óbvio nos anos que se seguiram a 1968. Significativas, contudo, foram as mudanças intelectuais ocorridas nos últimos vinte anos. Sobre as mudanças surgidas durante esse período:
- Esta geração é mais aberta a idéias vindas do exterior. Muitos dos seus membros viveram um ano ou mais nos Estados Unidos.
- Vários membros do grupo levaram mais adiante o projeto de Febvre, estendendo as fronteiras da história de forma a permitir a incorporação da infância, do sonho, do corpo e, mesmo, do odor. 
- Não houve neste período um domínio do grupo como o fizeram Febvre e Braudel. Alguns comentadores chegaram mesmo a falar numa fragmentação. 
- A terceira geração é a pioneira a incluir a história das mulheres, especialmente Christiane Klapisch, que trabalhou sobre a história da família na Toscana durante a Idade Média e o Renascimento. 
34 - "A todo agir liga-se um esquecer: assim como a vida de tudo que é orgânico diz respeito não apenas a luz, mas a obscuridade. Um homem que quisesse sempre sentir apenas historicamente seria semelhante ao que se obrigasse a abster-se de dormir ou ao animal que vivesse apenas da ruminação e de ruminação sempre repetida. Portanto: é possível viver sem lembrança, sim, e ser feliz assim, como o mostra o animal, mas é absolutamente impossível viver, em geral, sem esquecimento. Ou, para explicar ainda mais facilmente sobre o meu tema: há um grau de insonia, de ruminação, de sentido histórico, no qual o vivente se degrada e por fim sucumbe, seja ele um homem, um povo ou uma cultura." NIETZSCHE, Friedrick. Segunda consideração intempestiva: da vantagem e desvantagem da história para a vida. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003. p.10. 
Esta passagem de Nietzsche é uma critica à ideia da história como mestra da vida e os filósofos da história.
35 - Em época de eleições fica evidente para o historiador as possibilidades de fontes disponíveis que favorecem o desenvolvimento de diferentes temas para pesquisas, sobretudo, em história política. Atualmente existem diversos temas que configuram uma nova história política. Esta se diferencia da história política praticada no século XIX uma vez que "analisa a política ligada à esfera do cotidiano e das representações e não apenas como um fato único e isolado".
36 - A história cultural é um campo historiográfico que se tornou cada vez mais evidente a partir do final do século XX, sobretudo na França. Chamada de Nova história cultural, essa historiografia só se tornou possível a partir da expansão dos objetos historiográficos. Um de dos representantes dessa tendência é o historiador Roger Chartier. Sobre a Nova história cultural é correto afirmar que a história cultural abre espaço para o estudo de objetos como cultura popular, cultura letrada e representações.
37 - Esses avanços se operam muitas vezes em detrimento de outro ramo, como se todo avanço devesse ser pago com algum abandono, duradouro ou passageiro, e o espírito só pudesse progredir rejeitando a herança da geração anterior. Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às custas do declineo da história dos fatos políticos, daí em diante lançada num descrédito aparentemente definitivo. Ora, o movimento que leva a história,o mesmo que acarretou o declínio da história do político, hoje traz de volta essa história em primeiro plano. Ao lado da história das relações internacionais, profundamente renovada, da história religiosa, também reformada e em pleno desenvolvimento da história cultural, a última a chegar e que desfruta de um entusiasmo comparável àquele de que se beneficiaram tempos atrás a história econômica e a história social, eis que a história política experimenta uma espantosa volta da fortuna cuja importância os historiadores nem sempre têm percebido". RÉMOND, Réne. "Por uma história presente". In: ____________. "Por uma história política". Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2003. p. 13-14. 
O objetivo do autor é anunciar uma nova forma de pensar a história política atráves da conexão entre os campos de estudo.
38 - O modo de se pensar a História como construída através de etapas, ressaltando a luta de classes e considerando-a teleológica tem suas limitações. Após ser muito utilizado, os historiadores perceberam que tal modo não dava conta de responder certos aspectos da vida social. Trata-se no texto do modelo teórico da História marxista.
39 - Sobre a história social:
I. Nas décadas de 1950 e 1960, a história social se constitui no interior de uma nova postura historiográfica e pela explosão de tensões sociais que dificilmente poderiam ser ignoradas pelos historiadores;
II. A história social, em sentido restrito, surgiu como abordagem que buscava formular problemas históricos específicos quanto ao comportamento e as relações entre os diversos grupos sociais;
III. No âmbito político, o avanço das ideias socialistas e o crescimento do movimento operário levou um pouco, em toda parte, ao desenvolvimento de uma história social do trabalho. 
40 - Pode-se afirmar em relação à História que a pesquisa das fontes e a crítica dos documentos são partes fundamentais do processo de produção historiográfica.
41 - "Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às custas do declínio da história dos fatos políticos". (RÉMOND, René. "Uma história do presente". In:___. (org). Por uma história política. RJ: FGV, 2003. p. 13) 
Contextualize o declínio da história política e as principais críticas que levaram ao seu abandono durante o início e meados do século XX. 
 
Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá discorrer sobre as principais críticas feitas pelo grupo dos Annales, à historiografia predominante no século XIX (romântica, nacionalista, historicista): presa à narrativa de eventos, superficial, pouco interpretativa, preocupada com grandes feitos e grandes personagens do Estado (história política conservadora), limitada ao uso de fontes escritas oficiais, etc. A Escola dos Annales, principalmente a segunda geração, condenou ao ostracismo o político em nome de uma história econômica e social. O marxismo também teve postura semelhante ao valorizar a estrutura econômica como chave para compreensão da realidade histórica.
42 - Sobre a História das mentalidades pode-se afirmar que o arcabouço intelectual que vai contribuir para o surgimento da Nova História Cultural está intimamente ligado ao surgimento, no final da década de 1920, na França, de uma nova forma de se pensar as questões historiográficas, identificada como História das Mentalidades.
43 - Sobre a micro-história, a mesma efende uma delimitação temática extremamente específica por parte do historiador, inclusive em termos de espacialidade e de temporalidade, mas não se reduz apenas a isto.
44 - Sobre a crise atravessada pelas ciências sociais a partir da década de 1970, no século XX pode-se se afirmar que a crise ligada à disciplina História ocorreu, sobretudo, após a Segunda Guerra Mundial com a crise do paradigma iluminista.
45 - A moderna História oral surgiu na década de 1940, pós-segunda guerra mundial nos Estados Unidos. Essa metodologia tornou possível a transformação de objetos de estudo em sujeitos, uma vez que contribui para uma história mais rica e viva, pois os entrevistados são ao mesmo tempo os objetos a serem estudados e podem contribuir para a construção de sua história. 
46 - A ampliação do conceito de cultura na história veio como reação ao determinismo econômico de uma infra-estrutura que tudo abarcava. Isto significa que as relações econômicas e sociais não são anteriores às culturais, nem as determinam; elas próprias são campos de prática e produção cultural. 
47 - "Pode-se afirmar que a micro-história foi um movimento de reação à história social, sobretudo aquela que seguia apenas aos moldes da história econômica. Essa metodologia representou uma reação, visando promover a discussão de temas aos quais as grandes narrativas haviam deixado de fora da história". A micro-história possibilita, por meio do jogo de escalas de análise, a apreensão de aspectos que passariam despercebidos em escalas macroanalíticas, em análises estruturais, quantitativas e seriais. 
48 - Sobre as tendências da historiografia a partir segunda metade do século XX:
I. A Nova história cultural abriu espaço para o estudo de novos objetos como a cultura popular, cultura letrada e as diferentes formas de representações das sociedades;
II. A Nova história cultural, praticada a partir da década de 1980 NÃO segue um novo paradigma, ou seja, um modelo para a prática formal de pesquisa baseada fundamentalmente apenas em documentos escritos;
III. A expressão "nova história cultural" entrou em uso de forma sistemática no final da década de 1980 e se transformou na forma dominante de história praticada hoje;
IV. A virada em direção à antropologia foi um dos aspectos mais característicos da prática da história cultural. entre as década de 1960 a 1990;
V. A partir da década de 1960 os historiadores verificaram a importância dos valores para explicar a produção, a acumulação e o consumo de riqueza, bem como a usar o termo cultura no sentido mais amplo.
49 - "A micro-história dirigiu especificamente o problema da comunicação e tem estado bastante consciente de que a pesquisa histórica não tem a ver apenas com a comunicação dos resultados em um livro". (LEVI, Giovanni. 'Sobre a Micro-história'. In:____.(org.). A escrita da história: novas perspectivas. SP: UNESP, 1992. p.152.). A partir da leitura do fragmento acima, defina como a micro-história, enquanto procedimento analítico, lida com a problemática da narrativa histórica:
Ela lida com a problemática da narrativa histórica reagindo a história social e promovendo a discussão de temas as quais as grandes narrativas haviam deixado de fora da história. Tem como preocupação uma delimitação temática.
50 - Podemos dizer que o argumento cartesiano do cogito "Penso logo existo" foi o fundamento do paradigma do estruturalismo de Durkheim e Levi-Strauss.
51 - Sobre a história social:
I. Existem várias modalidades de história social, com pressupostos diferentes que foram realizadas ao longo do tempo;
II. A história social influenciada pelos Annales entrou em crise nas décadas de 70 e 80 quando novas abordagens foram propostas;
III. A fragmentação da história social é um fato, que não permite mais que a história social seja considerada uma disciplina homogênea;
IV. Apesar de todas as diferenças que existem na história social, há semelhanças essenciais entre elas, como a preocupação com o coletivo e com o comportamento de identidades coletivas por exemplo.
52 - A maior contribuição para a mudança do enfoque da historiografia no século XX foi o movimento iniciado por Marc Bloch e Lucien Febvre, com o lançamento da Revista dos Annales, em 1929. A atuação do grupo colaborou na construção da História, enquanto ciência, e na renovação dos seus estudos. Entre 1929 a 1969, principalmente, este grupo tinha concepções comuns que foram resultado de debates travados, sobretudo inicialmente, com historiadores tradicionais - positivistas e historicistas. Idéias e diretrizes do grupo dos Annales:
I. A substituição da tradicionalnarrativa de acontecimentos por uma história-problema;
II. A colaboração com outras disciplinas, tais como a geografia, a sociologia, a psicologia, a economia, a lingüística e a antropologia social;
III. A utilização de novas fontes como a tradição oral e vestígios arqueológicos;
IV. A busca por uma história de todas as atividades humanas e não apenas da história política.
53 - Estudar a "história da história" significa produzir conhecimento sobre as técnicas do fazer históriográfico.
54 - O caráter teleológico consiste em considerar o final da história como algo previamente conhecido. Como Karl Marx postulava o Comunismo e, segundo o pensador, este só seria alcançado através da tomada do poder pelo proletariado e após passar por etapas necessárias, fica aparente para Marx que o final da história se dá em uma sociedade comunista. No estudo da História da sociedade o Marxismo privilegiava a visão econômica.
55 - A proposta de renovação historiográfica dos fundadores dos Annales opunha-se a um fazer historiográfico que encerrava a história num campo limitado de atuação, identificado como escola metódica. Pode-se afirmar que essa oposição, naquele momento, apresentou as características:
I. Crítica aos eventos de natureza puramente política, por serem insuficientes para explicar todo o processo histórico por si mesmo;
II - Defesa da interdisciplinaridade como forma de dotar a história de instrumentos mais eficazes para a análise da sociedade.

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