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10
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
FERNANDO PINHEIRO DA SILVA
Atividade de Portfólio – Individual
ESTRUTURA DO MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA
BELO HORIZONTE
10/2014
FERNANDO PINHEIRO DA SILVA
Atividade de Portfólio – Individual
ESTRUTURA DO MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA
BELO HORIZONTE
10/2014
INTRODUÇÃO
Muito diversificada, a economia gaúcha, tem como base a agricultura, a pecuária e a indústria. O arroz, o milho, a soja e o trigo, são produtos destacados, dentre outros produtos. Entretanto, no tocante da estrutura de Supermercados, concorre mais em aluguéis de salas, chaveiros, farmácias e empresas de outros ramos e escopo. O mesmo se dispõe de restaurantes e lanchonetes nas lojas, oferecendo outros tipos de serviços como de recarga celular, etc. Essa diversidade compete obter um melhor faturamento e geração de receita.
De acordo Garófalo “o mercado está associado ao comércio e se constitui no local onde os ofertantes expõem suas mercadorias para vender e os compradores vão adquiri-las.” Logo, a caracterização dessa estrutura é a forma em que os compradores e vendedores se interagem a fim de estabelecer o preço ou quantidade a ser transacionada (Garófalo, 1992, p.34).
No ano de 2013, o crescimento dos supermercados gaúchos contribuiu com inúmeros fatores decisórios para que o ramo apresentasse um crescimento verdadeiro, levando se em conta um percentual de 7,39% de seu levantamento.
Em 2012, a representação do estado, no setor supermercadista, no parâmetro nacional, era de 77% indo para 80% no ano de 2013, onde registrou-se um faturamento de 272,2 bilhões em 2013, tendo um crescimento real de 5,8%.
Com a entrada de redes estrangeiras no mercado gaúcho, primeiramente com o Carrefour, depois, com o grupo Sonae, conforme reforça os autores do texto, que focam o comportamento de tais mudanças no setor supermercadista, há um grande investimento no ramo, com abertura de novas lojas e franquias, e certa propagação tecnológica e redes sociais, acentuando assim o seu crescimento.
Com a recuperação da credibilidade da moeda nacional (o Plano Real), o crescimento das vendas do setor foi extremamente considerável.
 
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
O termo estrutura de mercado, pode ser visto por três prismas diferenciados entre si: Monopólio; oligopólio e; concorrência. Como também em à determinação de produtos homogêneos ou diferenciados.
Levando em conta do que foi mencionado na introdução, sobre o que Garófalo se refere a respeito da associação do mercado ao comércio, onde se caracteriza de modo a existir uma interação entre o vendedor e o comprador, estabelecendo dessa forma o preço e a quantidade, oferta e demanda de mercado, é que, compreendemos o conceito da industrialização, ou seja, indústria está diretamente relacionada ao mercado, já que a mesma se define como empresas que produzem uma mercadoria que abastecem um determinado mercado, logo, criando um ambiente competitivo. (Garófalo, 1992, p.34]).
Antes de destacarmos as estruturas de mercado, mais respectivamente, definindo que a natureza da mercadoria ou fator de produção, é: homogênea, que seriam bens, serviços que não possuem substitutos próximos e; diferenciados, onde pode-se revelar preferência por um deles em detrimento de outrem.
	O Monopólio, sendo uma estrutura industrial, possui a existência de apenas um vendedor para o produto ou serviço não tendo um substituto próximo. 
A Concorrência monopolística, apresenta substitutos próximos do produto e do serviço oferecidos, não sendo considerados perfeitos, por isso, diferenciados.
Enquanto que o Oligopólio é apresentado com um grupo seleto e pequeno de vendedores, rivais entre si, onde é controlada a oferta de determinados produtos, homogêneos ou diferenciados, podendo haver produtos/serviços substitutos perfeitos ou não.
Acompanhando o grande crescimento da urbanização e industrialização, a implantação de supermercados no país, deu-se na década de 50, tendo fundamentado seu crescimento na rotatividade dos produtos e no serviço. Antes do plano Real o supermercado não era bem visto por causa do processo inflacionário e os mesmos não se importavam muito com a qualidade dos produtos e serviços, a final não havia uma concorrência acirrada entre os estabelecimentos. Normalmente os pagamentos eram realizados à vista, uma vez que escasso era o crédito.
Uma estratégia utilizada era o fato do prazo estabelecido entre o pagamento do cliente, que era à vista, com o prazo de pagamento dos fornecedores, ou seja, quanto mais se protelasse com os fornecedores, em seu pagamento, possibilitava maiores investimentos em outros mercados pela disponibilidade de caixa criada. É o que poderíamos chamar de lucro não operacional.
A elevação da eficiência e concorrência no mercado foi consequência da impulsão causada pela implantação do Plano Real, onde de forma notória se revelam as classes do público C, D e E. O que não foi mais possível aumentar os custos de forma indiscriminada para o consumidor. E é nessa suposta estabilidade dos preços que se tornou possível ao consumidor a comparação de tais custos dos produtos e serviços relativos ao setor supermercadista. Havendo também com o crescimento da concorrência e a estabilidade da moeda, a facilidade de crédito para o consumidor.
	Em tão pouco tempo o país passou a viver uma rápida abertura comercial, incutindo no ramo supermercadista uma corrida que busca a competitividade e a produtividade, uma vez que tal processo de inflação desenvolveu consumidores com maior percepção dos produtos e serviços e mais seguros dos seus direitos.
MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS Á GESTÃO EMPRESARIAL.
Sendo o modelo mais utilizado de modo geral, em pesquisas de mercado e opinião, métodos quantitativos, como metodologia, permite mensurar reações, opiniões, hábitos, sensações e atitudes de uma cosmovisão ou universo, por assim dizer. Isto é, o mesmo traz orientações e ferramentas para utilização de questionários estruturados predominantes elaborados com questões fechadas, permitindo assim dimensionar mercados, conhecer perfil, sócio, demográfico social e econômico de uma população. Obviamente que é necessário fazer jus, calculando respectivas margens de erro.
Medidas Descritivas
Vejamos sua subdivisão em três partes:
1° - Medidas de Tendência Central - valor que representa uma entrada típica ou central de um conjunto de dados, onde há três medidas de tendência centrais mais usadas: média, mediana e moda.
2° - Medidas de Dispersão – constitui na função que determina os dados quando os mesmos se referem a “0” graus de afastamento dos valores em relação ao valor central. Onde há a classificação em heterogêneo e homogêneo. Nesse caso a ferramenta utilizada é: amplitude, desvio padrão, desvio médio e a variância.
3° - Técnicas de Amostragens Probabilísticas - aleatória simples: trata-se da mesma probabilidade que seus elementos possuem em serem selecionados, não havendo um critério de divisão da população para extrair dados da amostra aleatória estratificada. Tais técnicas asseguram, com uma determinada margem de erro, que estão representados na amostra todos os subgrupos relevantes que constituem a população alvo, isso de forma proporcional à sua representação na população. Sendo assim, é garantido que os resultados podem ser generalizados, com uma determinada margem de erro, para a população alvo. Existem quatro critérios que essa técnica deve cumprir: a) possibilidade em definir o conjunto de amostras distintas que o procedimento é capaz de selecionar; b) cada amostra possível tem uma probabilidade conhecida de seleção; c) as amostras são selecionadas por um processo aleatório no qual cada amostra tem a mesma probabilidade de ser selecionada; d) O método para calcular a estimativa deve conduzir a uma estimativa única para qualquer amostraespecífica.
Números Índices
Para o administrador os Números Índices são extremamente importantes principalmente quando a moeda sofre certa desvalorização, o que pode ser constante ou quando o processo de desenvolvimento econômico acarreta mudanças contínuas nos hábitos dos consumidores, provocando com isso modificações qualitativas e quantitativas na composição da produção nacional e de cada empresa individualmente.
Existem Números Índices simples e compostos. No caso o Simples é quando somente um produto está em jogo, sendo analisado individualmente; já o composto, demonstra dados de um montante geral dos produtos.
A exemplo disso, uma reportagem no site “exame”, divulgou esse mês, por meio de Números Índices (Exemplo Composto), uma queda de 4,86% em Setembro em relação ao mês anterior desse ano no setor Supermercadista em todo o país. Em comparação com o mesmo período do ano anterior as vendas dos supermercados de todo o país, em valores reais, cresceram 2,91% no mês de setembro, informou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Agora no quesito acumulado, nesse caso de Janeiro a Setembro desse ano com o ano anterior (mesmo período), houve alta no setor de 1,77%.
Conforme exemplo acima foi possível fazer comparações por meio dos Números Índices no parâmetro mensal em relação ao ano anterior e ao mês anterior, como também o acumulado. Os números consideram os valores deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Já a título de Números Índices Simples, os dados revelaram que a cesta básica apresentou alta de 0,9% em setembro em relação a agosto. E que no mesmo período, o IPCA variou 0,57%. No acumulado dos últimos 12 meses, a cesta apresentou alta de 5,28%. O valor, no entanto, fica abaixo da inflação do período, que foi 6,75%.
	Sendo assim, em qualquer análise, seja ela no âmbito interno de uma empresa, ou fora da mesma, a utilização de Números Índices torna-se indispensável, sob pena de o analista ser conduzido a conclusões totalmente falsas e prejudiciais à empresa.
Deflação de dados 
Significando a queda geral dos níveis de preço, a deflação inclui uma totalidade e não um ou outro produto isoladamente. Seria uma espécie de “inflação negativa”.
Um grande exemplo para melhor compreensão é o indicador Abrasmercado (cesta composta por 35 produtos de largo consumo), divulgado no site “opovo.com”, em uma matéria sobre economia, onde o mesmo apresentou deflação, isto é, uma queda de 1,54% em julho (2014) com relação ao mês anterior (junho) na média nacional. O índice divulgado, é calculado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Em circunstâncias de deflação, geralmente, o consumo não aumenta. Pois, é comum os consumidores criarem expectativas de que os preços continuem a cair, o que pode levar a uma grande diminuição do consumo, como também das receitas dos mercados. Entretanto, deflação é diferente de desinflação, que é a redução do ritmo de alta de preços num processo inflacionário. Conforme a folha de São Paulo,
Segundo a folha de São Paulo quando a inflação cai do patamar de 10% ao mês para o de 5%, por exemplo, pode-se dizer que houve desinflação. Deflação é quando os preços médios recuam, ou seja, a taxa torna-se negativa. Muitas vezes deflação é confundida erroneamente como um desaquecimento da economia, e que por esta razão deve ser evitada. Onde na verdade a deflação é uma espécie de fenômeno monetário gerada por uma retração monetária ou aumento da produtividade, permitindo a fabricação de quantidades maiores de produtos, porém com os mesmos recursos.
ÉTICA, POLITICA E SOCIEDADE
Que a tendência do capitalismo em sua fase atual é de se tornar monopolista, isso tem sido discursado entre pesquisadores do ramo da economia. Agora quanto às suas implicações sociais desta tendência, existem diversos fatores, dentre eles muitos são especulativos.
Alguns fatores que se pode observar, é que esse “gigante” obteve tão grande expansão de sua base geográfica, o que possibilitou na atualidade um crescimento ainda maior das grandes companhias, que por sua vez acabaram realizando fusões entre si, aquisições de companhias de menor porte, o que leva ao monopólio ou oligopólio, no mercado atual.
Conforme Paulo Netto (1996) o processo de mudança do capitalismo concorrencial para o monopolista, ou seja, essa relação entre o público e privado sofrerá sérias alterações. Ou seja, “no capitalismo monopolista, as funções do Estado imbricam-se organicamente com suas funções" (PAULO NETTO, 1996, p. 21), uma vez que no concorrencial o Estado quem representa o “capitalismo coletivo”, sem interferências nas em condições internas da linha de produção.
Essas tendências não são exclusividades do Brasil, mas é um fator Global. Continuando assim, tornar-se-á cada vez mais difícil para a sobrevivência das pequenas empresas, onde o Estado não teria poder para intervenção, ou interesse de incentivos, isso tanto no setor financeiro como no industrial.
Seguem-se outras tendências especulativas como; desenvolvimento da tecnologia, onde poderão ser formados verdadeiros tecnopólos (centros industrias ligados a centros de estudo e pesquisa); dependência ainda maior dos países pobres, ou seja, o aumento de dívidas externas, uma verdadeira política de neocolonialismo; etc. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos considerar que há uma elevada concentração de mercados na cidade como um todo, trazendo assim uma situação de oligopólio no setor supermercadista. Entretanto, sabemos que a pesquisa de campo nos permite fazer deduções de que as grandes lojas concorrem por meio do preço e da diferenciação, isto é, um Oligopólio diferenciado.
A Economia Gaúcha demonstrou resultados, considerando oligopólio, acompanhando tendências tanto nacionais como mundiais, no qual as quatros maiores redes supermercadistas responderam por 41,64% do faturamento do setor em 2003, 42,02% em 2004 e 47,25% em 2005.
Observamos também o crescimento ou intensificação da competitividade no setor, devido a abertura para entrada de novas redes. Logo, tal setor encontra-se de forma significativa em grande concentração, se multiplicando em mãos de grandes Oligopólios, tendo a diferenciação como adoção, criando benefícios para tornar os produtos mais atrativos para o cliente, seja em inovação, atendimento, publicidade ou garantias oferecidas.
	Quanto a tendência do capitalismo tornar-se monopolista, não é propenso alegar que o Estado deixará de assumir sua responsabilidade no enfrentamento às sequelas da questão social. Mas teria suas ações direcionadas a atender os que estão em situação de extrema vulnerabilidade social. Refletir a respeito dessas relações traz a compreensão a respeito de “supostas” contradições sobre o que seria as respostas dadas às manifestações da questão social na atualidade, onde se pode haver um verdadeiro questionamento da direção político-ideológica do país e tal visão.
REFERÊNCIAS
GARÓLAFO, Gilson de lima, CARVALHO, Luiz C. P. Teoria microeconômica. São Paulo: Atlas, 2” ed., 1992.
http://sondagenseestudosdeopiniao.wordpress.com/amostragem/amostras-probabilisticas-e-nao-probabilisticas/ (Acessado em 29/10/2014);
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/vendas-de-supermercados-caem-4-86-em-setembro (Acessado em 29/10/2014);
http://www.opovo.com.br/app/economia/2014/08/27/noticiaseconomia,3304999/cesta-das-abras-tem-deflacao-de-1-86-no-pais.shtml (Acessado em 29/10/2014);
http://pt.wikipedia.org (Acessado em 29/10/2014);
PAULO NETTO, J. Capitalismo monopolista e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1996.

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