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Apresentação Biossegurança- Organismos geneticamente modificados

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Farmácia - Biossegurança
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
O que são transgênicos
	
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
Escrito por Rubens Onofre Nodari e Miguel Pedro Guerra. - UFSC Publicado em 18 de janeiro de 2001.
Título central: Plantas transgênicas e seus produtos: impactos, riscos e segurança alimentar. 
Tópicos relacionados à:
 • Plantas transgênicas.
 • Alimentos transgênicos.
 • Segurança alimentar. 
 • Risco envolvidos. 
Introdução 
• Transgênicos, um recente assunto para discussão em todo mundo. 
• Gera debates em todo mundo sobre os riscos que envolvem a saúde humana, animal e no meio ambiente. 
• Popularidade dos transgênicos nos EUA e UE. 
• E no Brasil? Como ficam os Transgênicos? 
• Há um lado positivo na transgenia? 
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Biossegurança
	Biossegurança, na visão da Food and Agriculture Organization (FAO) (Food..., 1999), significa o uso sadio e sustentável em termos de meio ambiente de produtos biotecnológicos e suas aplicações para a saúde humana. 
	Para assegurar que não haverá danos a saúde e nem ao meio ambiente, é necessário: a análise de riscos de produtos biotecnológicos, mecanismos e instrumentos de monitoramento e rastreabilidade. 
	
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Biossegurança
Determinação de risco
 
	 “Risco é tecnicamente a probabilidade de um evento danoso multiplicado pelo dano causado” 
						 (Traavik)
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
 
Biossegurança
 Riscos a saúde humana
	
	A maioria das plantas transgênicas de primeira geração contém genes de resistência a antibióticos.
	
	Qual a relação desses genes com a saúde humana?
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ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
Biossegurança
 Riscos a saúde humana
Resistência a antibióticos.
Ex.: Estreptomicina em suínos
Biossegurança 
 Riscos a saúde humana
Alergênicos e intolerantes.
Ex.: Soja Roundup Ready e Milho Bt StarLink
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
Biossegurança
Riscos ao ambiente
	
	A adição de novo genótipo (transferência vertical e horizontal) em uma comunidade de plantas pode proporcionar efeitos indesejáveis, como: 
Deslocamento ou eliminação de espécies não domesticadas;
Exposição de espécies a novos patógenos ou agentes tóxicos;
Poluição genética;
Erosão da diversidade genética;
Interrupção da reciclagem de nutrientes e energia
Biossegurança
Riscos ao ambiente
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
Biossegurança
Protocolo Internacional de Biossegurança
	Dois itens (3,4) do artigo da CDB (Convenção sobre diversidade Biológica), para justificar a criação do protocolo:
 
	3 - Necessidade de protocolo que estabeleça procedimentos adequados, como transferência, manipulação e utilização segura, de todo organismo vivo modificado pela biotecnologia, que possa ter efeito negativo para a conservação e utilização sustentável da diversidade biológica; 
Biossegurança
Protocolo Internacional de Biossegurança
 
	4 - Cada parte contratante deve disponibilizar todas as informações sobre a utilização e as normas de segurança exigidas para a manipulação desses organismos, bem como todas as informações sobre os potenciais efeitos negativos desses organismos específicos.
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
Biossegurança
Protocolo Internacional de Biossegurança
	Nas negociações referidas ao Protocolo Internacional de Biossegurança, existem duas posições:
 
	1- Alguns países como Estados Unidos, Argentina, Austrália, Canadá, Chile e Uruguai, queriam exportar organismos geneticamente modificadas, e seus derivados, como alimentos, fármacos e ração para animais sem solicitar permissão aos países importadores e tornar o protocolo um instrumento legal independente ou ligado à Organização Mundial do Comércio.
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Biossegurança
Protocolo Internacional de Biossegurança 
	
	2 - Já os demais países queriam a avaliação de impacto socioeconômico inserida na análise de impacto ambiental antes da liberação comercial; presença no protocolo de instrumentos de compensação em caso de acidentes de transporte com OGM; ausência de conflitos com outros acordos internacionais atualmente existentes. 
	Alguns países, como os da África, querem ainda que o protocolo assegure compensação financeira em caso de impactos negativos na saúde humana ou danos ao ambiente.
Biossegurança
Protocolo Internacional de Biossegurança 
	Em Janeiro de 2000 foi acordado o Protocolo Internacional de Biossegurança;
 	Os dois principais pontos: o princípio da precaução deve ser adotado em caso de dúvida ou falta de conhecimento científico; os produtos transgênicos devem ser rotulados (art. 18a). 
	O referido protocolo tem cerca de 40 artigos e trata basicamente da movimentação de transgênicos entre países, com atribuição de responsabilidades em caso de danos. Ele dá garantias, ainda, ao país importador de recusar o produto caso não esteja acompanhado de estudo de risco adequado.
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ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
Rotulagem e Equivalência Substancial
 	
	A rotulagem dos alimentos está prevista no Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 11/09/90 _ art. 6º, III e art. 8º). Trata-se de uma norma para garantir ao cidadão a informação sobre um produto, permitindo-lhe o direito de escolha. Além disso, ela possibilita a rastreabilidade, pois, em casos de efeitos na saúde humana, os produtos rotulados seriam facilmente identificados e recolhidos.
	No Brasil, a fiscalização sobre a rotulagem está a cargo da Vigilância Sanitária. Contudo, a decisão e mesmo o conteúdo e outras características do rótulo estão no âmbito do Ministério da Justiça. 
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Rotulagem e Equivalência Substancial
		A equivalência substancial significa mostrar que um alimento geneticamente modificado é quimicamente similar ao seu equivalente natural, porém não constitui evidência adequada de que ele é seguro para o consumo humano. E é com base neste enfoque da equivalência substancial que as plantas transgênicas vêm sendo liberadas em diferentes países, inclusive no Brasil.
 		Para muitos este princípio é equivocado e deveria ser abandonado em favor de testes biológicos, toxicológicos e imunológicos mais aprofundados e eficazes. O procedimento em si não tem base científica. (Guerra & Nodari, 2001)
		Desta forma, o FDA exige apenas testes de curta duração com animais e testes bioquímicos para avaliar, entre outros, aspectos a alergenicidade.
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
Segurança alimentar, bioética e percepção pública
	Em junho de 1999, Ministros do Meio Ambiente do países europeus decidiram, em reunião, que cada estado membro tem o direito de solicitar estudos adicionais para a liberação de plantas transgênicas.
	A liberação desses plantas para o cultivo e consumo, foi precipitada, diante da insuficiência de dados científicos sobre seus efeitos na saúde humana e animal e também sobre seu impacto no meio ambiente.
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
Aspectos importantes relacionados ao OGM na Europa:
 Segurança, questões éticas e ambientais;
 Rotulagem;
 Evidência científica insuficiente ou inconclusiva.
Aspectos importantes relacionados ao OGM nas Filipinas:
 A ineficiência do mercado;
 Normas inadequadas de biossegurança;
 Sustentabilidade ecológica.
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Farmácia - Biossegurança
Alana Cristina Costa
Bruna Melo Azeredo
Maria
Daiane Acelino Cruz
Josiane Nascimento
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