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Modelo petição de ação de sequestro

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DE (...)
Distribuição em apenso aos autos do Processo: xxxxx
Objeto: Ação Cautelar de Seqüestro de Bens.
Maria Ligeira, “estado civil...”, “profissão...”, “endereço...”, portadora da “carteira de identidade nº...”, inscrita no “CPF sob o nº...”, Vem, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu procurador signatário infra-assinado, ajuizar a presente:
AÇÃO CAUTELAR DE SEQUESTRO DE BENS,
em face de  Tício “sobrenome...”, “estado civil...”, “profissão...”, “endereço...”, portador da “carteira de identidade nº...”, inscrito no “CPF sob o nº...”, pelas seguintes razões de fato e de direito.
I - DOS FATOS:
Tramita perante este juízo o processo de separação, proposto pelo requerido como fica provado pelos documentos em anexo (doc. nº01).
Na constância do casamento, realizado sob o regime de comunhão universal de bens, construíram um patrimônio composto por 05 (cinco) automóveis 0km da marca Ford Focus, cor branca, uma casa em alvenaria, dois apartamentos e uma área rural, o que comprova-se pelos documentos em anexo (docs. 02 a 05).
Ocorre que a partir da separação de fato, o requerido vem dilapidando o patrimônio conquistado pelo esforço combinado do casal, agindo de modo a vender todo seu patrimônio, pois intencionava mudar-se de Cidade, sem que este preste qualquer satisfação à requerente ou sequer comunicar sua intenção o que se comprova pelos anúncios de jornais aqui acostados. (docs. 06/07) Ademais, nestes mesmos imóveis encontram-se placas de imobiliárias disponibilizando-os à venda, o que pode ser constatado pelas fotografias aqui anexadas (docs. 07/08).
A requerida por diversas vezes tentou dissuadir o requerido, para que este preserve o patrimônio conquistado pelo esforço em comum, porem encontra resistência pelo requerido tendo este comportamento diverso do esperado.
Desse modo não vê alternativa diversa a esta, de pedir a tutela jurisdicional, pleiteando medida cautelar que proteja seus direitos futuros.
II – DOS FUNDAMENTOS:
A presente pretensão está respaldada e fundamentada nos dispositivos legais constantes dos arts. 796, 798, 799, 801 e segs. do Código de Processo Civil, bem como e, principalmente o art. 822, I e III, este por analogia, e segs. também do CPC.
Segundo leciona GALENO LACERDA:
"É evidente o cabimento da providência (medida cautelar), de arrolamento de bens, em tais casos, se houver de parte da requerente ignorância quanto aos bens a serem constritos cautelarmente, a impor perícia descrição, antes do depósito. Conhecidos os bens capacitado o autor a indicá-los com precisão, a medida adequada será o seqüestro."
In primo loco, não se poderia deixar de mencionar as disposições legais acerca do regime adotado pelos cônjuges e suas conseqüências, a determinar o real direito da REQUERENTE, desrespeitado pela conduta do REQUERIDO, e que vem a ser defendido pela presente Medida Cautelar. Neste ponto, transcreva-se os artigos pertinentes:
"Art. 1667. O regime de comunhão universal importa a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com as exceções do artigo seguinte."
Ora, a atitude do REQUERIDO, de se desfazer do patrimônio comum, demonstra seguramente sua intenção de fraudar a necessária partilha de bens, através da dilapidação antecipada, que implica em desfalque à futura divisão patrimonial. 
Portanto, é indubitável a importância da presente medida, para que restem resguardados os bens do casal, e desta feita, assegurada a eficácia da sentença lhe que determinar a partilha.
Cumpre analisar as disposições referentes à possibilidade de se propor a presente medida, concluindo-se, assim, pela sua procedência, conforme se pode facilmente aduzir, mediante simples leitura do artigo ora insculpido no artigo 822, inciso III, do Código de Processo Civil Brasileiro:
"Art. 822. O juiz, a requerimento da parte, pode decretar o sequestro:
(...)
III. dos bens do casal, nas ações de desquite e de anulação de casamento, se o cônjuge os estiver dilapidando;"
Isto posto, torna-se evidente a subsunção do presente caso à hipótese prevista no inciso III do artigo transcrito, eis que diante da separação de corpos, deferida liminarmente, encontra-se o REQUERIDO dilapidando o patrimônio comum, que em razão dos motivos expostos anteriormente, deve ser devidamente partilhado entre o casal. 
Nesse sentido, podemos analisar o seguinte julgado:
"TJMT - Tribunal de Justiça do Mato Grosso - TERCEIRA CÂMARA CÍVEL - RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - CLASSE II - 15 - Nº 13.520 - Relator:ANTONIO HORÁCIO DA SILVA NETO - Cuiabá, 23/05/2001 - Ementa:RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - PRELIMINARES - AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO - LITISPENDÊNCIA - REJEITADAS - MÉRITO - CAUTELAR DE SEQÜESTRO - PRESENÇA DA FUMAÇA DO BEM DIREITO E DO PERIGO DA DEMORA - DECISÃO LIMINAR CORRETA - RECURSO IMPROVIDO.O dever de fundamentar não impõe ao órgão judicante a obrigação de ser prolixo na apresentação das razões do seu convencimento, bastando que, no corpo do ato judicial, esclareça à parte interessada o porquê de ter decidido daquela maneira.Somente há litispendência se os elementos da causa (partes, pedido e causa de pedir) forem absolutamente coincidentes.O órgão judicante não deve ter a preocupação do caso judicializado se enquadrar perfeitamente em um dos incisos do artigo 822 do CPC, pois o que realmente caracteriza a ação cautelar de seqüestro é o fato de visar garantir a efetividade da ação principal de execução para entrega de coisa certa, presentes o perigo da demora e a fumaça do bom direito." (Informa Jurídico. Prolink Publicações. Ed. 31. Vol.II)”
No que tange ao "periculum in" mora e do "fumus boni juris", fica evidente o direito ameaçado de lesão, pois o patrimônio está sendo dilapidado pelo requerido, havendo risco que na ocasião da partilha, desfalquem inúmeros bens conquistados pelo esforço comum do casal.
Assim, restam plenamente configurados os requisitos exigidos para a concessão da medida cautelar, nomeadamente, no que se trata do 'fumus boni juris' e do 'periculum in mora', nos termos do presente dispositivo legal:
"Art. 801. O requerente pleiteará a medida cautelar em petição escrita, que indicará:
(...)
IV - a exposição sumária do direito ameaçado e o receio da lesão;”
Desta feita, há de se concluir não somente pela total plausibilidade da medida ora pleiteada, mas notadamente, pela sua procedência e pertinência, merecendo ser acolhida e deferida de plano.
III - DO PEDIDO:
Diante de todo o exposto requer:
 Receba a presente ação, acompanhada de todos os documentos que a instruem, uma vez que estão presentes os requisitos do artigo 282 e 283 ambos do CPC;
Conceder, inicialmente, a medida cautelar ora requestada, sem a oitiva prévia da parte contrária;
Determinar a citação do Réu, no endereço especificado no preâmbulo desta peça vestibular, para, no prazo de cinco (05) dias, querendo, oferecer contestação aos pedidos ora formulados, sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos articulados na presente peça processual. (CPC, art.802 c/c 803);Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas, especialmente por prova documental, testemunhas e demais que se fizerem necessárias.
Julgar procedentes os pedidos formulados na presente Ação Cautelar de Sequestro, nos termos do quanto pleiteado, acolhendo, por definitivo, a medida cautelar requerida;
Pede-se a condenação no ônus de sucumbência deste processo no valor de 20%;
Protesta-se, ademais, justificar os fatos que se relacionam com os pressupostos desta Ação Cautelar (periculum in mora e fumus boni juris), por todos os meios de provas admissíveis em direito, principalmente processual e documental.
Atribui-se a presente Ação Cautelar o valor estimativo de “R$...”
Nestes termos, pede deferimento.
“Local...”, “Data...”
“Advogado...”
“OAB/RS...”

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