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Aracaju, 09 de agosto de 2016 Ofício nº 234 Excelentíssimo Sr. Dr. Delegado, Após chegar ao meu conhecimento que Daniel Cardoso Melo, no dia 15 de maio de 2016, às 20hs., exigiu, através de seus funcionários, cheque-caução ou qualquer garantia, além de preenchimento de formulários administrativos, como condição para atendimento médico-hospitalar emergencial diante de uma pessoa em estado crítico e que, por causa da demora no atendimento, veio a óbito, conduta esta tipificada como crime, em tese, no artigo 135-A, § único do Código Penal, tendo este fato sido relatado pelo noticiante Ernesto Cabral, brasileiro, casado, empresário, portador da C.I. nº 234.986.563-3, esposo da vítima Lúcia Fagundes Cabral, ora falecida, como demonstrado na certidão de óbito (em anexo), no meu gabinete (doc. Anexo). Requisito à Vossa Excelência que tome as medidas necessárias para INSTAURAR INQUÉRITO POLICIAL, de acordo a previsão legal do art. 5º, II do Código de Processo Penal. Nesta oportunidade, indico que as testemunhas JOSIANE CRISTINA SILVA FIDALGO, brasileira, viúva, do comércio, portadora da Carteira de Identidade n.º 4.078.573-6/SE, residente e domiciliada a Rua Omilio Monteiro Soares, n.º 549, Bairro Aruanda, Aracaju-SE, Joaquim Ribeiro Neto, brasileiro, casado, advogado, portador da Carteira de Identidade n.º 231.097.7563-5/SE, residente e domiciliado a Rua Lurdes Maria, nº 67, Bairro Ciqueira Campos, Aracaju-SE e Hildete Maria Costa da Conceição, brasileira, solteira, funcionária pública estadual, portadora da Carteira de Identidade n.º 422.433.456-2/SE, residente e domiciliada a Rua 12, Conj. Residencial Pôr-do-Sol, Mosqueiro, São XCristóvão, que podem ser encontradas nos endereços indicados. Reitero meus votos de apreço e consideração por V. Excelência. ________________________________________ (Promotor de Justiça)
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