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resumo GB tributario I prof. Marciano Buffon

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Resumo aulas GB de direito tributário I a partir do material de apoio fornecido e feito pelo 
professor Marciano Buffon. 
 
 
Nov/2013 
I- FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO: 
1 – Constituição Federal: ela quem define a competência e quem pode fazer o que, bem como 
tutela as garantias individuais. 
2- Emenda à Constituição: prevista no artigo 60 da CF, com exceção das clausulas pétreas do 
direito tributário (artigo 5º, 6º, 7º, 60, § 4º e 150), as quais são imutáveis, devendo ser 
modificadas somente por uma nova CF e não por EC. 
3- Lei Complementar: tem por finalidade explicitar a norma constitucional de eficácia limitada. 
Vem prevista no artigo 69 da CF, e para sua aprovação é necessário um quórum privilegiado de 
50% + 1. O CTN é uma lei complementar que foi recepcionado pela CF de 88. Em relação ao 
direito tributário, a lei complementar trata, principalmente, das matérias previstas no art. 146, 
148, 154, 155 XII e 195 § 4º da CF/88. 
4- Lei Ordinária: é a fonte da obrigação de tributar, pois somente mediante lei surge o tributo 
e as suas respectivas modificações (97 do CTN). Entretanto, tem se exceção do artigo 153, §1 
da CF. 
5- Medida Provisória: ocorre mediante relevância e urgência, de competência do Presidente 
da República, devendo em 60 dias (prorrogáveis por mais 60) ser convertida em lei, o que se 
não ocorrer a MP perde sua eficácia, na prorrogação passados 45 dias a MP tranca a pauta do 
congresso. 
6- Tratados Internacionais : relativos a direitos alfandegários ou que visam evitar a 
bitributação – previsto no artigo 98 do CTN. O tratado sempre é celebrado pelo Presidente, 
mas depende do referendo do Congresso Nacional. 
7- Decreto Legislativo : servem para aprovar tratados internacionais – previsto no artigo 49, I 
da CF. 
8 – Convênios: os Estados tem a competência para celebrar convênios para dispor sobre 
concessão de isenção e benefícios fiscais relativos ao ICMS. 
9- Decretos, Regulamentos e Atos Administrativos: tem a função de regrar a aplicabilidade da 
lei – artigo 99 do CTN. 
II- VIGÊNCIA E APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
Vigência e aplicação: Vigência é a aptidão para incidir, para dar significação jurídica aos fatos. 
Se a lei é vigente e ocorre a situação nela prevista (hipótese de incidência), a mesma, 
automaticamente, incidirá. A aplicação depende sempre de alguém e, sendo assim, poderá 
ocorrer ou não. 
Vigência da legislação tributária no espaço: A legislação tributária vigora nos limites do 
território da pessoa jurídica que edita a norma. 
Resumo aulas GB de direito tributário I a partir do material de apoio fornecido e feito pelo 
professor Marciano Buffon. 
 
 
Nov/2013 
Vigência da legislação tributária no tempo: A lei passa a produzir efeitos a partir da data 
mencionada no seu próprio texto, observado, em relação a exigência ou aumento de tributos, 
o princípio da anterioridade. Se não constar nenhuma disposição sobre o termo inicial de 
vigência, a lei entra em vigor 45 após a publicação, conforme a Lei de Introdução ao Código 
Civil. 
Retroatividade Benigna: Em princípio a lei não retroage, mas o art. 106 do CTN trata da 
situação excepcional que consiste na aplicação de uma lei em relação a fatos já ocorridos, 
quando deixe de tratá-lo como infração ou quando lhe comine penalidade menos severa que a 
prevista pela lei vigente quando de sua prática. (Extinção ou redução de penalidades). Esta 
norma, entretanto, não gera direito à restituição de valores já pagos. Assim, pode-se aplicar 
normas revogadas, pois a norma aplicada e aquela do momento do fato. Quando a norma 
tratar de penalidade e for mais benéfica haverá retroatividade. Se o contribuinte já pagou ou 
já transitou em julgado não haverá retroatividade, o que impede da cobrança ao Estado pela 
diferença. 
III- INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
A interpretação sobre determinado dispositivo legal não é única, podendo acarretar em 
diferentes interpretações, desde que estejam em consonância com a legislação vigente e com 
os princípios constitucionais. Assim, no momento da interpretação ou até mesmo no caso de 
ausência de legislação, a mesma será interpretada com base no artigo 108 do CTN. 
1 – Métodos de interpretação 
Gramatical ou literal: interpretação da palavra/ significado da palavra com base em definições 
trazidas pelo dicionário. 
Histórico: leva-se em consideração o momento histórico em que a norma foi editada. 
Sistemático: analisa-se todo o sistema, sendo a forma mais adequada existente. Toda e 
qualquer interpretação é sistêmica. 
Teleológica: leva em consideração a vontade do legislador. 
2- Meios de integração – na dúvida a lei deve ser favorável ao contribuinte. 
Analogia: aplicação de determinada lei quando existir uma lacuna. Serve para solucionar caso 
semelhantes em que não exista um regramento para um deles. Entretanto, não pode ser 
utilizada a analogia para justificar o pagamento de determinado tributo que não tenha 
legislação especifica para aquele caso análogo. (108, §1 do CTN) 
Princípios Gerais do Direito: é a utilização dos princípios constitucionais para suprir 
determinada lacuna legal. (108, II e III) 
3- Institutos, conceitos e formas de Direito Privado: a lei tributária não pode alterar e/ou 
modificar as definições trazidas pelo direito privado, muito menos as da CF - Artigo 110 do 
CTN. 
Resumo aulas GB de direito tributário I a partir do material de apoio fornecido e feito pelo 
professor Marciano Buffon. 
 
 
Nov/2013 
4 – Interpretação benigna 
A lei sempre que definir infrações/ penalidades deverá ser interpretada da forma mais benigna 
ao infrator – artigo 112 do CTN. 
IV- OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
1- Conceito - É a relação jurídica em virtude da qual o sujeito passivo tem o dever de prestar 
dinheiro ao Estado, ou de fazer, não fazer ou tolerar algo no interesse da fiscalização de 
tributos e o Estado tem o direito de constituir contra o particular um crédito. 
2- Obrigação principal: consiste no pagamento do tributo em moeda em decorrência de 
determinado fato gerador. (113, § 1 do CTN) 
3- Obrigação Acessória: obrigação de fazer, não fazer ou tolerar algo no interesse da 
fiscalização. A obrigação tributária sempre está relacionada a um “dar”, por exemplo emitir 
nota fiscal. O desrespeito de uma obrigação acessória geralmente acarreta em uma obrigação 
principal. As isenções vem geralmente vinculadas a uma obrigação acessória. 
* É possível de um fato gerador nascer uma obrigação principal e uma acessória, como por 
exemplo, o caso de venda de mercadorias, onde paga-se imposto e emite-se uma nota fiscal. 
4- Fato Gerador: é o momento que enseja o nascimento da obrigação tributária. Sempre será 
definido em lei e irá contemplar algo que seja economicamente relevante. (artigo 114 do CTN) 
5- Fato gerador e hipótese de incidência: a hipótese de incidência é a simples descrição, 
simples previsão; enquanto o fato é a concretização da hipótese, é o acontecimento do que 
fora previsto. 
6- Momento da ocorrência do fato gerador 
Negócios jurídicos condicionais: (contrato sujeito a uma condição): a) se suspensiva: quando 
ocorrer o evento previsto como condição; b) se resolutiva: desde da prática do ato. 
7- Desconsideração de atos ou negócios jurídicos: A norma que visa combater a elisão fiscal 
(art. 116 Par. Único, com redação da LC 104/2001) 
8- Atos ilícitos e tributação: um ato ilícito não pode acarretar o surgimento de um fato 
gerador, como por exemplo nos casos de jogos proibidos e drogas. (Artigo 118 do CTN) 
V- SUJEITOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
Sujeito Ativo: é a pessoa que tem competência para exigir tributos – U, E e M. (artigo 119) 
Sujeito Passivo: é o contribuinteou o responsável obrigado a pagar o tributo (artigo 121) 
Contribuinte e Responsável: Contribuinte é quem pratica o verbo do artigo (Ex. Importar 
mercadoria – nasce o fato gerador). Já o responsável não pratica o fato gerador, mas paga 
Resumo aulas GB de direito tributário I a partir do material de apoio fornecido e feito pelo 
professor Marciano Buffon. 
 
 
Nov/2013 
imposto para facilitar a cobrança de tributo. Possuem previsão legal no artigo 121, paragrafo 
único do CNT. 
Convenções particulares: impossibilidade de serem opostas a fazenda pública (artigo 123 do 
CTN) 
Solidariedade: é a ocorrência de mais de um credor ou mais de um devedor, na mesma 
relação obrigacional, cada qual com direito ou obrigado a dívida toda. Para o direito tributário 
importa a solidariedade passiva, a qual não comporta benefício de ordem (o direito à 
observância de uma ordem, de uma seqüência, quanto a cobrança da dívida. (art. 124. Parág. 
Único). 
Capacidade Tributária Passiva. (art. 126) – independe: a) da capacidade civil; b) da pessoa 
estar impedida para o exercício das atividades; c) da pessoa jurídica estar regularmente 
constituída. 
Domicílio Tributário – é o local onde a obrigação será cumprida. Em relação ao domicílio 
deverão ser observadas as seguintes regras: 
a) existem tributos (IPI/ICMS) cuja legislação específica exclui e a faculdade de 
escolha. 
 b) nos demais tributos há a liberdade de escolha. 
 c) a liberdade de escolha não pode impedir ou dificultar a fiscalização. 
d) ocorrendo esta hipótese, o domicílio poderá ser recusado e será aquele do lugar da 
situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem a obrigação. 
VI – RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA 
 Substituição tributária – Trata-se de imputação de responsabilidade por obrigação tributária a 
terceiro que não praticou o fato gerador, mas tem vinculação indireta com o real contribuinte. 
Sucessores – (art. 129 a 133) – A obrigação tributária se transfere para outro devedor em 
virtude de venda de imóveis, demais aquisições, morte do contribuinte e alienações 
societárias. 
Fusão, transformação, incorporação e cisão (art. 132): A responsabilidade em relação aos 
tributos devidos anteriormente a ocorrência de uma destas operações é transferida para a 
nova pessoa jurídica ou para a remanescente. 
Aquisições de quotas: não se trata de uma hipótese de responsabilidade tributária, vez que 
apenas mudam os sócios da pessoa jurídica, permanecendo inalterada a situação patrimonial 
da mesma. 
Responsabilidade Tributária dos sócios das pessoas jurídicas – art. 135:atos praticados com 
excesso de poderes ou infração a lei. É necessário, portanto, que o sócio tenha poderes de 
gerência ou, no caso de S/A, o acionista seja diretor e que este pratique uma ilegalidade. O 
Resumo aulas GB de direito tributário I a partir do material de apoio fornecido e feito pelo 
professor Marciano Buffon. 
 
 
Nov/2013 
simples atraso no recolhimento de tributos não dá ensejo a responsabilidade pessoal dos 
sócios/diretores, o encerramento irregular da sociedade, sim. O sócio será responsável se 
ocorrer o inadimplemento e a inobservância da lei. 
Denúncia espontânea da infração – art. 138: É o procedimento pelo qual o sujeito passivo se 
antecipa a ação do fisco e comunica que cometeu uma infração. Antes mesmo de ser 
notificado ele se antecipa e paga o tributo sonegado – isso exime o mesmo do pagamento de 
multa. Entretanto, se ocorrer o pagamento após um processo ou notificação do fisco, isso não 
exime o contribuinte de pagamento de multa punitiva. 
Conseqüência – se efetuar o pagamento do tributo e dos juros respectivos está 
exonerado da multa. 
Multa de mora – a jurisprudência entende que inclusive a multa de mora (multa pelo 
atraso) não necessita ser recolhida, porque o art. 138 não faz qualquer distinção em 
multa de mora e multa punitiva. 
Parcelamento – na denúncia espontânea, acompanhada de pedido de parcelamento 
do crédito tributário, segundo o STJ não seria exigível a multa. Todavia, a redação do 
§ 1º do art. 155-A do CTN (LC. 104/2001) estabelece a incidência de juros e multa. 
VII – CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
Conceito: é o vínculo jurídico, de natureza obrigacional, por força do qual o Estado (sujeito 
ativo) pode exigir do particular, o contribuinte ou responsável (sujeito passivo), o pagamento 
do tributo ou da penalidade pecuniária (objeto da relação obrigacional). 
Constituição do crédito tributário: O crédito tributário é constituído através do lançamento. 
(Artigo 142 do CTN – quem deve? Quanto deve? Pq deve?) 
Lançamento: é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato 
gerador da obrigação correspondente, identificar o seu sujeito passivo, determinar a matéria 
tributária e calcular ou por outra forma definir o montante do crédito tributário, aplicando, se 
for o caso, a penalidade cabível (art. 142 do CTN) 
Legislação aplicável – a) no que diz respeito a parte substancial (alíquota, base de 
cálculo e fato gerador) a legislação vigente quando da ocorrência do fato gerador; b) 
em relação as penalidades – a lei mais favorável ao sujeito passivo; c) quanto aos 
aspectos formais/procedimentais : a lei em vigor na data do lançamento. 
Modalidades de lançamento – a) De ofício – é feito por iniciativa da autoridade 
administrativa, independentemente de qualquer colaboração do sujeito passivo; b) 
Por declaração – é feito em face de declaração prestada pelo contribuinte ou por 
terceiro, quanto a matéria de fato indispensável a sua efetivação (art. 147 CTN). c) Por 
homologação – é aquele feito quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito 
passivo o dever de antecipar o pagamento sem o prévio exame da autoridade 
administrativa. (art. 150 CTN). 
Resumo aulas GB de direito tributário I a partir do material de apoio fornecido e feito pelo 
professor Marciano Buffon. 
 
 
Nov/2013 
Suspensão da exigibilidade do crédito tributário: O crédito tributário, uma vez constituído, é 
exigível, pois o sujeito ativo pode compelir o sujeito passivo a satisfazê-lo, através dos meios 
legais. Todavia, existem determinadas circunstâncias legais que suspendem esta exigibilidade. 
(art. 151 CTN), isto é, enquanto se verificarem o sujeito ativo está impedido de exigir o crédito 
tributário. 
* a lei aplicada é a vigente a época do fato gerador – a época vigente. Então, correto afirmar 
que ocorre a aplicação inclusive de leis revogadas. Entretanto, a única exceção existente é em 
relação as multas, pois aplica-se a menos severa. 
** CND – Certidão Negativa de Débitos – contribuinte diante de uma das circunstâncias do 
artigo 151 do CTN tem direito que o Estado faça uma CND para que a empresa participe de 
licitações. 
Hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário previsto no artigo 151 do CTN: 
Moratória – significa prorrogação concedida pelo credor ao devedor do prazo para 
pagamento da dívida, de uma só vez ou através de parcelamento. 
Depósito - o sujeito passivo pode depositar o valor do crédito tributário, quando 
entender o mesmo indevido, optando por discutir sua exigibilidade administrativa ou 
judicialmente. Não é necessária autorização judicial para tanto. Findado o processo 
(administrativo ou judicial), se a decisão for favorável, ao contribuinte, o montante 
depositado será levantado pelo mesmo, ao contrário, o montante depositado será 
convertido em renda do sujeito passivo. 
Reclamações e recursos – as impugnações e os recursos administrativos enquanto não 
julgados impedem o sujeito passivo de exigir o crédito contestado. 
Medida liminar em mandado de segurança – o mandado de segurança é um processo 
atravésdo qual os cidadãos buscam proteção de direito líquido e certo, lesado ou 
ameaçado por ato de autoridade administrativa. Tal ação é muito utilizada no direito 
tributário, sempre que uma lei inconstitucional determinar a exigência de um tributo e 
sempre que a autoridade fiscal comete uma ilegalidade. Neste processo é possível 
requerer a concessão de uma liminar (antecipação da decisão final) se os argumentos 
forem plausíveis e se existir risco de prejuízos em vista da demora natural para 
julgamento do processo. 
Concessão de liminar em qualquer espécie de ação judicial (LC 104/2001). 
Parcelamento (LC 104/2001). 
Extinção do crédito tributário: é o desaparecimento deste. Como nas obrigações, em 
geral, sua forma mais comum de extinção é o pagamento, que significa a satisfação do 
direito creditório. 
Hipóteses de extinção do crédito tributário – 
Resumo aulas GB de direito tributário I a partir do material de apoio fornecido e feito pelo 
professor Marciano Buffon. 
 
 
Nov/2013 
a) pagamento – principal meio de extinção do crédito tributário. Na hipótese de 
pagamento indevido, resta ao contribuinte a possibilidade de buscar a restituição 
através da ação de repetição de indébito (art. 165 e 166). 
b) compensação – tendo o contribuinte crédito contra o sujeito ativo decorrente de 
pgto. indevido é possível extinguir o crédito tributário mediante a compensação com 
tais valores a receber. (Lei 8.383, art. 66 e art. 170 do CTN). Se o direito à 
compensação for decorrente de decisão judicial, o mesmo não poderá ser usufruído 
antes do trânsito em julgado (art. 170 – A – LC 104/2001) 
 c) transação – (art. 171) – Negociação visando a extinção do C.T.. Não é muito 
adotado, pois o direito tributário é algo indisponível o que impossibilita transação, não 
permitindo acordos. 
d) remissão – (art. 172) – perdão do crédito tributário. Deve ocorrer para todos, 
mediante uma norma geral e abstrata. (Ex. desconto no pagamento antecipado de 
IPVA) 
e) decadência – (art. 173) – é a extinção do direito de constituir o crédito tributário em 
visto do transcurso do tempo (cinco anos). 
f) prescrição – (art. 174) – é a perda do direito de ação em relação a cobrança do 
crédito tributário (cinco anos). 
g) Conversão do depósito em renda – o valor depositado para suspender a 
exigibilidade (art. 151, III), quando o contribuinte perde o processo é convertido em 
renda, extinguindo o crédito tributário. Quando quer discutir o correto é depositar o 
valor devido desde o inicio e ai entrar na discussão. 
h) Pagamento antecipado e homologação – nos tributos submetidos ao lançamento 
por homologação (ICMS, IPI, COFINS) o contribuinte apura o montante devido e faz o 
recolhimento. (art. 150 § 4o). A homologação ocorre quando a autoridade 
administrativa ratifica o agir do contribuinte (expressa) ou em vista do transcurso do 
tempo sem que a autoridade tenha ratificado (tácita). 
i) consignação em pagamento – quando existe discussão em relação ao montante 
devido. O sujeito passivo consigna o valor judicialmente (art. 164 CTN) e se vencer o 
processo o valor consignado considera-se como pagamento, extinguindo o crédito 
tributário. 
Ex. Fisco fala que o montante devido é 10 e o devedor fala que é 5. Deve-se realizar a 
consignação em pagamento dos 5 que o devedor entende como devido e os outros 5 
discutir judicialmente a diferença. 
j) decisão administrativa – a decisão administrativa definitiva e favorável ao 
contribuinte extingue o crédito tributário, não podendo mais ser discutido na justiça. 
Discussão acerca do Recurso Hierárquico. 
Resumo aulas GB de direito tributário I a partir do material de apoio fornecido e feito pelo 
professor Marciano Buffon. 
 
 
Nov/2013 
l) decisão judicial - a decisão judicial definitiva e favorável ao contribuinte extingue o 
crédito tributário. 
m) dação em pagamento de bens imóveis: entregar bem móvel ou imóvel em nome do 
pagamento da dívida. 
 
TRABALHO 
1 – Em relação à lei complementar em matéria tributária, questiona-se: 
a) É possível que uma lei estadual ou municipal, relativamente ao ICMS e ISS, 
contrarie dispositivo de Lei Complementar Federal sobre a matéria? 
 Não, pois a lei complementar tem como objetivo explicar a norma 
constitucional de eficácia limitada, que serve de fundamento à legislação 
federal, conforme o Art. 146, III, "a", da CF. + artigo 155 e 156 da CF. 
b) Matéria a ela reservada, poderá ser disciplinada por medida provisória? 
 Não, nos termos do artigo 62, §1º, III da CF. Isto é, são vedadas medidas 
provisórias sobre a matéria reservada à lei complementar. 
c) É hierarquicamente superior a uma lei ordinária? 
 Não existe hierarquia. O que ocorre na verdade é que ambas atuam em 
campos distintos uma da outra, com atuação diferenciada, mas jamais uma 
poderá revogar outra. 
* Quando uma lei complementar tratar de matéria que não é especifica de 
lei complementar acaba ela sendo ordinária. 
2 – Em relação aos tratados internacionais em matéria tributária questiona-se: 
a) A partir de quando passam a produzir efeitos no direito interno? 
 Os decretos internacionais em matéria tributária passam a produzir 
efeitos no direito interno a partir da publicação do Decreto Legislativo que 
promulga o tratado, sendo que após a publicação o tratado terá a mesma 
hierarquia de uma lei ordinária interna. 
b) Poderão ser modificados por leis posteriormente editadas? 
Resumo aulas GB de direito tributário I a partir do material de apoio fornecido e feito pelo 
professor Marciano Buffon. 
 
 
Nov/2013 
 Conforme Luciano Amaro (2010) o STF revendo o seu posicionamento, 
“concluiu pela possibilidade de a lei interna superveniente poder dispor em 
sentido contrário ao de norma de tratado”., prossegue o autor afirmando 
que, devido a atual posição jurisprudencial, equipara-se hierarquicamente a 
lei ordinária Federal e, assim sendo, a lei posterior que contrariar tratado 
internacional implicaria a revogação deste. 
* Os tratado que versem sobre direitos humanos equiparam-se a 
dispositivos da CF e por isso não podem ser modificados por lei. + artigo 4 IX 
da CF. 
c) Poderão conceder isenções tributárias relativamente a tributos estaduais? 
 De plano faz-se oportuno referir que a questão não é pacífica, ao passo 
que alguns doutrinares entendem, com base no art. 151, III da CF, que não é 
possível conceder isenções relativas a tributos estaduais com base em 
tratados internacionais, pois o tratado só passa a vigorar no ordenamento 
jurídico interno após a publicação do Decreto de Competência da União, 
sendo assim é expresso o artigo susografado ao impedir que a União 
institua isenção tributária relativa a tributos estaduais. No entanto, outra 
parcela da doutrina entende que ao firmar um tratado internacional o 
Presidente da República está representando todo o Estado, inclusive seus 
entes federados, sendo assim, a vedação imposta pelo art. 151, II da CF 
refere-se apenas a normas internas, não podendo se aplicar a normas 
decorrentes da relação externa, com é o caso dos tratados internacionais. 
3 – Em relação às Medidas Provisórias em matéria tributária, questiona-se: 
a) Podem instituir ou majorar tributos? 
 Medida Provisória que implique instituição ou majoração de impostos, 
exceto os previstos nos artigos 153, I, II, IV, V e 154, II, só produzirá efeitos 
no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o 
último dia daquele em que foi editada. (Artigo 62, §2º CF) 
b) Qual é o prazo de validade? 
 As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão 
eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de 
sessenta dias, prorrogável,nos termos do § 7º, uma vez por igual período, 
Resumo aulas GB de direito tributário I a partir do material de apoio fornecido e feito pelo 
professor Marciano Buffon. 
 
 
Nov/2013 
devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as 
relações jurídicas delas decorrentes. (Artigo 62, §3º CF) 
c) O que ocorre na hipótese de não-conversão em lei? 
 As Medidas Provisórias perderão a eficácia, desde a edição, caso não 
forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias prorrogáveis por igual 
período. 
4 - As emendas constitucionais podem instituir novas exceções, relativamente à 
observância de princípios constitucionais tributários? 
A constituição poderá ser modificada mediante “Emendas Constitucionais”. Isso 
ocorre para que a mesma não se transforme num diploma jurídico estático e 
permanente divorciado da vontade popular. O processo de reforma, todavia, deve 
observar o disposto no artigo 60 da C, o qual estabelece votação em dois turnos com 
aprovação de 3/5 dos membros de cada Casa (Câmara e Senado). Entretanto, algumas 
matérias, sequer por Emendas poderão ser modificadas. São as denominadas 
“Clausulas Pétreas”, previstas no §4º dp artigo 60, 5º, 6ºe 7º da CF bem como a 
Clausula Pétrea para o Direito Tributário, qual seja o artigo 15º. Assim, determinadas 
Clausulas Pétreas só poderão ser modificadas por uma nova constituição e não por 
Emendas. 
5 – Explicar e exemplificar a aplicabilidade do art. 123 do Código Tributário Nacional. 
O Art. 123 do Código Tributário Nacional veda a possibilidade de o sujeito 
passivo da obrigação tributária (contribuinte) se eximir de pagar tributo sob a alegação 
de ter estabelecido a transferência da responsabilidade a um terceiro pela via 
contratual. Assim sendo, perante o fisco o acordo entre as partes será invalida e o 
responsável continua sendo o contribuinte. Como exemplo de tal situação temos o 
caso da transferência da responsabilidade pelo pagamento do IPTU nos contratos de 
locação, pois na celebração do contrato de locação de um imóvel a responsabilidade 
de pagar o IPTU, usualmente é estipulada como do inquilino. Todavia, perante o Fisco, 
tal cláusula do contrato de locação com a transferência de responsabilidade será 
inválida. 
6 – Diferenciar obrigação tributária principal em relação à acessória, citando 
exemplos. 
Obrigação principal – Obrigação de dar (moeda). Corresponde ao dever jurídico de 
efetuar o pagamento do tributo devido em decorrência da concretização da hipótese 
Resumo aulas GB de direito tributário I a partir do material de apoio fornecido e feito pelo 
professor Marciano Buffon. 
 
 
Nov/2013 
de incidência tributária, ou seja, da ocorrência do fato gerador. Ex: Pagar I.R retido na 
fonte, ISSQN (ou qualquer outro tributo) e também multa. 
Obrigação acessória – decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, 
positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização 
dos tributos. Pressupõe a realização de atos que auxiliem a Administração Tributária 
na fiscalização dos tributos.7 – Explicar e exemplificar a figura do responsável 
tributário (art. 121, Par. único do CTN). – Ex: Emissão de NF e Declaração de I.R 
A obrigação tributária principal necessariamente deve estar prevista em lei, 
enquanto que a obrigação tributária acessória estará prevista na legislação tributária. 
7 – Explicar e exemplificar a figura do responsável tributário (art. 121, Par. único do 
CTN). 
O responsável tributário é aquele que mesmo não sendo contribuinte, ou seja, 
sem ter relação pessoal e direta com o fato gerador, tem obrigação de pagar o tributo 
ou multa, sendo que tal obrigação de pagar decorre de dispositivo expresso em lei. 
Como exemplo de Responsável Tributário temos a obrigação da empresa (fonte 
pagadora) de recolher o imposto sobre renda (IRRF – imposto de renda retido na 
fonte) referente aos salários recebidos por seus funcionários (que são os verdadeiros 
contribuintes) e outro exemplo é o da indústria automobilística que ao vender seus 
veículos já antecipa o pagamento do ICMS, agindo como substituta tributária da 
verdadeira contribuinte que é a concessionária 
8 - O fato de uma pessoa de plenamente incapaz, sob ponto de vista civil, influencia 
na sua capacidade tributária? Explicar 
O fato de uma pessoa ser plenamente incapaz não influência na sua capacidade 
tributária, consoante dispõe o Art. 126 do Código Tributário Nacional, in verbis: 
Art. 126. A capacidade tributária passiva independe: 
I - da capacidade civil das pessoas naturais 
Ademais, cabe ressaltar que a capacidade tributária consiste na capacidade 
para figurar no pólo passivo da relação jurídica tributária. 
Ex. Menos proprietário de terreno terá de pagar IPTU. 
9 - João, administrador de sua empresa, autoriza venda de mercadoria cuja nota 
fiscal respectiva é preenchida com valores inferiores aqueles que a operação foi 
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professor Marciano Buffon. 
 
 
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realizada (“meia-nota”/subfaturamento) O fisco autua. João poderá ser acionado 
para efetuar o pagamento do crédito tributário? 
João poderá ser acionado para efetuar o pagamento do crédito tributário, visto 
que agiu com excesso de poderes, conforme dispõe o Art. 135 c/c o Art. 134 do CTN. 
10 - Explicar e exemplificar a responsabilidade por sucessão? 
A responsabilidade por sucessão ocorre quando um terceiro subroga-se na 
posição de devedor da obrigação tributária, relativa a fatos geradores oriundos de 
“domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela 
prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria” (Art 130 
CTN). Ocorre, por exemplo, na aquisição de um estabelecimento comercial, em que 
todo o “ponto” faz parte do contrato, incluindo o imóvel em que se encontra, mesmo 
que seja alterada a pessoa jurídica que exercerá atividades. Também, para 
exemplificar, ocorre quando o “de cujus” deixa dividas e seus sucessores e cônjuge 
meeiro sub-rogam-se até o limite da herança. 
Ex2. O Comprador de imóvel assume as dívidas de IPTU. 
11 – Determinada empresa explora a atividade de revenda de combustíveis e está 
inscrita em dívida ativa relativamente ao imposto de renda e contribuição social 
sobre lucro. Uma vez que o fundo de comércio relativamente a esta empresa foi 
vendido para um terceiro que se instalou no mesmo endereço e continuou a explorar 
a atividade, questiona-se: A empresa adquirente poderá vir a ser responsabilizada 
pelos tributos devidos pela empresa anterior? 
Sim, conforme determina o art 130 do CTN, no caso de fatos geradores 
relativos a propriedades, o adquirente subroga-se nos créditos tributários devidos, 
sendo que o art. 133 do CTN especifica o caso: Isto é, como a empresa adquirente do 
estabelecimento manteve a mesma atividade, mesmo que sobre outra razão social. 
Além disso, o inciso I e II do referido artigo estabelece que será de forma integral se o 
alienante cessar as atividades e subsidiariamente se o alienante manter ou depois de 
seis meses reiniciar atividade. 
12 - Qual é legislação que a autoridade fiscal deve aplicar ao fazer o lançamento? 
De acordo com o artigo 144 do CTN no momento do lançamento deverá ser 
observada a data do fato gerador e assim aplicada a lei vigente na época, mesmo que 
modificada ou revogada. Mas no caso de penalidades deve se observada a lei mais 
benéfica ao sujeito passivo e quanto aos aspectos formais e procedimentais a lei da 
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Nov/2013data do lançamento, sendo que a lei da data do fato gerador aplicar-se-á na parte 
substancial, isto é ((alíquota, base de cálculo e fato gerador) 
13 - Quais são as hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário? 
A partir do lançamento o crédito tributário é constituído e, assim, exigível, pois 
é possível exigir o pagamento do credito tributario por parte do sujeito passivo. No 
entanto, nos casos elencados no art.151 o sujeito ativo não pode exigí-lo, são eles: 
Moratória(prorrogação do prazo para pagamento), Deposito(quando o devedor 
entende indevido e deposita o valor, para poder discutir), Reclamações e recursos (na 
esfera administrativa enquanto não julgados) e Medida liminar em mandado de 
segurança, além de a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras 
espécies de ação judicial ( caso de ação para analise de possível inconstitucionalidade 
de lei ou ilegalidade ato, sendo deferida antecipação de tutela que suspende a 
exigência até o julgamento) e o parcelamento. 
* Consequência da suspensão – certidão positiva com efeitos negativos (vide 
questão 16) 
14 - A empresa “X” recebe a visita da Fiscalização da Receita Federal, a qual lavra um 
termo de inicio de fiscalização. No dia seguinte esta mesma empresa comparece, 
espontaneamente, perante a Receita Federal para efetuar o recolhimento do 
imposto de renda que havia sido pago a menor em vista do lançamento contábil de 
despesas inexistentes. Paga o valor do imposto mais e juros, sendo que não efetua o 
recolhimento da multa em vista do art. 138 do CTN. Está correto o procedimento da 
empresa? Explicar. 
Considerando que ocorreu o início de uma fiscalização, aplica-se o parágrafo 
único do art. 138 que não considera espontâneo a informação de infração pelo sujeito 
passivo após iniciado qualquer procedimento administrativo ou fiscalizatório, sendo 
incorreto o procedimento da empresa devendo pagar multa. 
15 - O simples atraso no cumprimento da obrigação tributária principal (não 
recolhimento dentro do prazo de tributos contabilmente registrados) dá ensejo à 
responsabilidade pessoal dos administradores da pessoa jurídica? 
Não, conforme entendimento STJ é necessário “a prática de atos que 
configurem a ocorrência de confusão patrimonial ou desvio de finalidade da sociedade 
empresarial”, configurando um abuso da personalidade jurídica. Isto é, deve-se aplicar 
o que estabelece o artigo 50 do CC, além dos princípios constitucionais atinentes ao 
tema.Ou seja, o simples inadimplemento não enseja descumprimento da função da 
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empresa, bem como não é caso de uso fraudulento, abuso de direito objetivando 
atingir atos ilegítimos e ilegais ou confusão patrimonial. 
* Só pode quando for encerramento irregular da atividade. 
16 - Quais as conseqüências da suspensão da exigibilidade do crédito tributário? 
Impede o sujeito ativo de exigir, enquanto se verificarem as hipóteses arroladas 
pela lei, o crédito tributário, sendo que após cessarem é possível a exigência, desde 
que não ocorra hipótese de extinção. No entanto, deve-se observar o cumnprimento 
das obrigações acessórias que mesmo nos casos de suepnsão expressas no artigo 151 
do CTN, conforme parágrafo único, devem ser cumpridas. 
* + certidão positiva com efeitos de negativa. 
17 – Citar as hipóteses de extinção do crédito tributário. 
As hipóteses estão elencadas a apartir do artigo 156 do CTN, são elas: 
Pagamento, compensação, transação, remissão, decadência, prescrição, conversão do 
deposito em renda, pagamento antecipado e homologação, consignação em 
pagamento, decisão administrativa, decisão judicial e dação em pagamento de bens 
imóveis. (Art. 156 CTN) 
18 – Explicar como ocorre a extinção do crédito tributário, relativamente aos tributos 
submetidos ao lançamento por homologação. 
Nesses tributos é o sujeito passivo quem verifica o valor devido e assim o 
recolhe, ex ICMS, IPI, COFINS. Ocorre a homologação quando a autoridade 
administrativa toma conhecimento, ou pelo tempo presume-se a ratificação de forma 
tácita. O lançamento desses tributos submetidos a homologação ocorrerá o momento 
em que a autoridade por um ato administrativo homologa o agir do contribuinte. Ou 
seja, sem prévio exame, ou ato do sujeito ativo, o contribuinte, com o fato gerador, 
deve informar apurar e pagar a obrigação tributária, podendo a autoridade verificar a 
regularidade do recolhimento. Assim, como não há o prévio exame, o lançamento será 
feito depois do contribuinte efetuar o recolhimento de sua obrigação, com a 
homologação dos valores recolhidos. (Art.150) A extinção ocorre pelo pagamento 
antecipado, isto é, antes de ser lançado o crédito já há o pagamento e a homologação 
o extingue.

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