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Fundações resumo

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Fundações
-Fundação superficial: Elementos de fundação em que a carga é transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação, e em que a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. Incluem-se neste tipo de fundação as sapatas, os blocos, os radier, as sapatas associadas, as vigas de fundação e as sapatas corridas.
-Sapata: Elemento de fundação superficial de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração nele produzidas não sejam resistidas pelo concreto, mas sim pelo emprego da armadura. Pode possuir espessura constante ou variável, sendo sua base em planta normalmente quadrada, retangular ou trapezoidal.
-Bloco: Elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura. Pode ter suas faces verticais, inclinadas ou escalonadas e apresentar normalmente em planta seção quadrada ou retangular.
-Radier: Elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares da obra ou carregamentos distribuídos (por exemplo: tanques, depósitos, silos, etc.).
-Sapata associada (ou radier parcial): Sapata comum a vários pilares, cujos centros, em planta, não estejam situados em um mesmo alinhamento.
-Viga de fundação: Elemento de fundação superficial comum a vários pilares, cujos centros, em planta, estejam situados no mesmo alinhamento.
-Sapata corrida: Sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente.
-Fundação profunda: Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, e que está assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3 m, salvo justificativa. Neste tipo de fundação incluem-se as estacas, os tubulões e os caixões. Nota: Não existe uma distinção nítida entre o que se chama estaca, tubulão e caixão. Procurou-se nesta Norma seguir o atual consenso brasileiro a respeito.
-Estaca: Elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de operário. Os materiais empregados podem ser: madeira, aço, concreto pré- moldado, concreto moldado in situ ou mistos.
-Tubulão: - É o elemento de fundação profunda, escavado no terreno em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de pessoas, que se faz necessária para executar o alargamento de base ou pelo menos a limpeza do fundo da escavação, uma vez que neste tipo de fundação as cargas são transmitidas preponderantemente pela ponta.
-Caixão: Elemento de fundação profunda de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação interna. Na sua instalação pode-se usar ou não ar comprimido e sua base pode ser alargada ou não.
-Estaca cravada por percussão: Tipo de fundação profunda em que a própria estaca ou um molde é introduzido no terreno por golpes de martelo (por exemplo: de gravidade, de explosão, de vapor, de diesel, de ar comprimido, vibratório). Em certos casos, esta cravação pode ser precedida por escavação ou lançagem.
-Estaca cravada por prensagem: Tipo de fundação profunda em que a própria estaca ou um molde é introduzido no terreno através de macaco hidráulico.
-Estaca escavada, com injeção: Tipo de fundação profunda executada através de injeção sob pressão de produto aglutinante, normalmente calda de cimento ou argamassa de cimento e areia, onde procura-se garantir a integridade do fuste ou aumentar a resistência de atrito lateral, de ponta ou ambas. Esta injeção pode ser feita durante ou após a instalação da estaca.
Tipos de Fundações
Há dois grupos definidos segundo a forma de transmissão das cargas ao solo:
 -Fundações superficiais, também denominadas de rasas ou diretas (sapata, bloco e radier);
- Fundações profundas (estaca e tubulão).
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS:
-Elemento de fundação em que a carga é transmitida ao terreno pelas tensões distribuídas sob a base da fundação
-A profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente à fundação é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação
-A carga é transmitida ao solo por pressões na base da fundação.
Sapata: É o elemento de fundação superficial, de concreto armado, dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim.
Bloco: É o elemento de fundação superficial de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistias pelo concreto, sem necessidade de armadura.
Radier: É o elemento de fundação superficial que abrange todos os pilares de uma estrutura, distribuindo os carregamentos.
FUNDAÇÕES PROFUNDAS:
- É o elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, devendo sua ponta ou base estar assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3,0 m.
-É o elemento de fundação profunda executado linearmente por equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de pessoas.
-Os materiais empregados poder ser: madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in loco ou pela combinação dos anteriores.
Estacas:
- Elemento estrutural esbelto
- A única diferença entre estacas e tubulões é que nos tubulões é essencial a descida de operário para execução da base, seguido do geotécnico para avaliação.
- Tem a finalidade de transferir as cargas para terrenos resistentes em profundidade.
- Podem ser estacas de ponta/flutuante ou mistas.
- Diferentemente de sapatas/tubulões e radier, a capacidade de carga é alcançada pelo atrito lateral e pela resistência de ponta.
- Sempre que houver lençol freático aflorada provavelmente terá que se usar estacas.
Estacas: Moldada in loco:
- O solo serve como forma para o concreto da estaca.
-Faz-se a cava e preenche a mesma com concreto
-A grande maioria das estacas não precisam ser armadas (algumas exceções: estacas submetidas a momentos/empuxos horizontais. Ex: Estacas Justapostas)
- O aço utilizado na maioria dos casos serve para fazer a ligação entre estacas e blocos
- Grande vantagem: O solo fica em contato direto com o concreto -Isso tem grande relevância, pois quanto maior for o contato, maior será o valor do atrito lateral.
Estacas cravadas: Ocorre a melhora do solo em função de uma condição de compactação imprimida pela cravação.
SOLO GRAMPEADO
Solo Grampeado é a técnica de reforço de solos em que se empregam inclusões semirrígidas denominados grampos. Esta técnica foi aplicada de maneira intuitiva em São Paulo na década de 70. Na sua fase atual, análises de estabilidade em que se simula o efeito do reforço têm levado a soluções alternativas mais econômicas. 
Trata-se de uma técnica bastante prática e comprovadamente eficiente para a estabilização de taludes de escavações através do reforço do solo "in situ". Desde 1970 vem sendo empregada no Brasil por construtores de túneis, mas esta bem-sucedida experiência só foi divulgada recentemente (Ortigão et al., 1993 e 1995).
Na França foi empregada no ano de 1972 com o nome de "sol cloué" (Toudic, 1975) e, desde então, tem sido aplicada no Canadá, Alemanha, Estados Unidos, entre outros. 
Sua origem é semelhante à técnica de execução de túneis com suporte flexível, que possibilita a deformação do terreno. Com isso permite-se a formação de uma região plastificada no entorno da escavação, que pode ser reforçada através de chumbadores. 
Ao contrário, no método convencional de execução de túneis com suporte rígido, os deslocamentos do terreno são impedidos por um revestimento rígido que, por sua vez, mobiliza no maciço esforços muito maiores e é uma solução mais cara. 
A técnica do solo grampeado apresenta vantagens econômicas tanto no escoramentode escavação quanto na estabilização de taludes. Desde seu primeiro emprego no Brasil, esta solução tem sido adotada por vários projetistas e construtores, já se contando com uma razoável experiência em obras executadas. 
A evolução dos métodos de análise e a experiência na execução e nos bons resultados permitem otimizar o projeto, reduzindo-se o comprimento total de grampos em relação aos projetos elaborados nas décadas de 70-80. 
O grampeamento do solo consiste em um reforço obtido através da inclusão de elementos resistentes à flexão composta, denominados grampos, que podem ser barras de aço, barras sintéticas de seção cilíndrica ou retangular, microestacas ou, em casos especiais, estacas. Os grampos são instalados suborizontalmente, de forma a introduzir esforços resistentes de tração e cisalhamento.
Muros de solo grampeado têm sido empregados tanto em taludes naturais ou previamente escavados, nos quais as condições de estabilidade não são satisfatórias, quanto em escavações. Neste caso, o grampeamento é feito na massa de solo à medida que a escavação é executada em etapas, em geral com 1 a 2m de profundidade, obtendo-se uma zona de solo reforçado que funcionará como suporte do material posterior sem reforço. 
Este processo pode ser aplicado praticamente em qualquer tipo de solo, desde que apresente uma resistência aparente não drenada ao cisalhamento mínima de 10kPa, do contrário não se poderá executar esta escavação. Somente em areias secas e sem nenhuma cimentação entre grãos, ou em solos argilosos muito moles, este processo dificilmente terá sucesso. 
 
ESTABILIDADE DE TALUDES
São obras civis que têm como finalidade prover a estabilidade contra a ruptura de maciços de solo ou rocha. São estruturas que fornecem suporte a estes maciços e evitam o escorregamento causado pelo seu peso próprio ou esforços atuantes sobre ele. Embora a geometria, o processo executivo e os materiais utilizados nas estruturas de contenção sejam muito diferentes entre si, todas elas são construídas para conter a possível ruptura do solo, suportando os esforços laterais (empuxos) exercidos sobre ela. Consiste na introdução de elementos resistentes à tração, aumentando a resistência do solo e diminuindo a deformabilidade do maciço, melhorando seu comportamento global à custa da transferência dos esforços para os elementos resistentes (reforços).
Tipo de estruturas em solo reforçado:
-Talude: TERRAMESH® VERDE e SOLO ENVELOPADO – GEOGRELHAS
-Muro: TERRAMESH® SYSTEM TERRAMESHGRID®
Elementos Terramesh, vantagens:
•PARAMENTO FRONTAL DRENANTE • ESTRUTURA FLEXÍVEL • MAIOR RIGIDEZ DA FACE • SIMPLICIDADE DE INSTALAÇÃO E EXECUÇÃO • PROCESSO CONTÍNUO DE EXECUÇÃO SEM NECESSIDADE DE TRATAMENTO DE FACE POSTERIOR • POSSIBILIDADE DA REDUÇÃO DE CAMADAS DE REFORÇO • ELIMINAÇÃO DE FORMAS E GABARITOS OU ESCORAS • ÁREA À FRENTE DO MURO LIVRE PARA USO • GRANDE PRODUTIVIDADE • FÁCIL ADAPTAÇÃO GEOMÉTRICA E

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