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Resumo D Trabalho 3º bimestre

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DIREITO DO TRABALHO - 3º BIMESTRE
AULA 01 e Aula 02 – 03 e 04/08/2015
FÉRIAS
Férias é uma interrupção do contrato trabalho, onde o empregado fica fora da empresa, não podendo durante esse período, prestar serviço para outra empresa. A não ser que ele tenha dois empregos. 
Princípios:
- Anualidade: Após período aquisitivo de um ano.
- Remunerabilidade: As férias são pagas pelo empregador, e a CF determina que pague o terço constitucional. As férias são pagas dois dias antes do gozo de férias.
- Continuidade: em regra, deve ser 30 dias de férias consecutivos, sem ser fracionado. Não pode começar em feriados e finais de semana.
- Irrenunciabilidade: o empregado não pode vender as férias, as férias é um direito irrenunciável. Se a pessoa vender as férias o empregador paga multa dobrada.
- Proporcionalidade:
Período aquisitivo (PA): é compreendido entre a admissão ou último vencimento das férias e os próximos 12 (doze) meses de relação contratual. Exemplo: 20/09/2001 à 19/09/2002.
O empregado conquista a cada decurso de 12 meses trabalhados para o mesmo empregador o direito a um período de férias. Este lapso temporal recebe o nome de período aquisitivo. Vale dizer, cada vez que completa 12 meses, sempre contados a partir do início da vigência do contrato de trabalho, ele conquista o direito a um período de férias.
A quantidade de dias de férias a que faz jus o trabalhador está condicionada a sua modalidade de contrato de trabalho, se de tempo integral (art. 58, CLT) ou de tempo parcial (art. 58-A, CLT), como também à quantidade de faltas injustificadas que ele teve durante o período aquisitivo, na seguinte proporção
Período concessivo (PC): O período de férias conquistado deve ser concedido nos 12 meses subsequentes ao período aquisitivo (art. 134, CLT).. A este período de 12 meses em que o empregador deve conceder férias ao empregado e que se seguem imediatamente após o período aquisitivo, dá-se o nome de período concessivo.
é o período que a empresa tem como fluência para conceder o gozo às férias. 
Exemplo: P.A - 20/09/2001 à 19/09/2002 – P.C - 20/10/2002 à 19/10/2003. 
Para o empregado ter direito às férias há necessidade de cumprir um período que é denominado “aquisitivo”, ou seja, o empregado adquirirá o direito de ter férias após trabalhar 12 (doze) meses na mesma empresa.
Art. 130 CLT - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
- 30 dias corridos, se contar até 5 faltas;
- 24 dias, se faltou de 6 a 14 dias;
- 18, se as faltas somam mais de 15 e menos de 23;
- 12, se foram entre 24 e 32 faltas. 
§ 1º – É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço.
§ 2º – O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.
Para facilitar memorização: Memorize a primeira linha, até 5 faltas permanece o direito a trinta dias de férias. A partir dai observe que cada intervalo de faltas tem ao todo 9 faltas. Ex. de 6 a 14 dias (9faltas), a cada intervalo de faltas diminui em 6 dias o Periodo de férias, ex. 30-6=24. Ex. 24-6=18 
Tanto a jurisprudência quanto a doutrina entendem que acima de 32 faltas o empregado perde o direito a férias.
- Se o empregado for demitido antes do prazo do período aquisitivo (12 meses), ele não perde o direito às férias. Ele apenas ganhará proporcional. Exemplo: o empregado trabalhou 9 meses na empresa, então ele ganhará 9/12 de férias. 
- IMPORTANTE: o empregador é obrigado a pagar ao empregado sempre 2 dias antes das férias. Então, se o empregado sair de férias dia 15 de Fevereiro, por exemplo, o empregador deverá pagá-lo no dia 13 de Fevereiro. 
O valor a ser pago é o mês anterior as férias que o empregado trabalhou (no caso do exemplo, em Janeiro) + o mês de Fevereiro (que são as férias) e + o terço (1/3) constitucional. 
Duração de férias sobre o regime em tempo parcial: São aqueles que não excede 25 hrs semanais.
Art. 130-A. Para aqueles que trabalham em jornada parcial, as férias são concedidas na seguinte proporção em virtude da duração semanal do trabalho:
- 18 dias, para aqueles que laboram entre 22 e 25 horas semanais;
- 16 dias, para semanas de 16 a 22 horas trabalhadas;
- 14 dias, entre 15 e 20 horas semanais;
- 12, entre 10 e 15 horas semanais;
- 10, entre 5 e 10 horas semanais;
- 8 dias, para jornadas semanais de até 5 horas.
O empregado em regime parcial que tiver mais de 7 faltas ao serviço terá seu período de férias reduzido pela metade (art. 130-A, parágrafo único, CLT).
Faltas Injustificadas
Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do empregado
I - nos casos referidos no art. 473;
Il - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela Previdência Social; 
III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art. 133; 
IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o desconto do correspondente salário;  
V - durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido; 
VI - nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do art. 133.
Faltas Justificadas
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; (IPC: tacitamente revogado pela CF, hoje é 5 dias). 
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva. 
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. 
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. 
Perde o direito a Férias: 
 Art. 133 CLT – Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:
Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias subseqüentes à sua saída.
Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários (recebendo salário), por mais de 30 dias.
Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa. 
Ex: uma máquina da empresa estraga e seu conserto é no exterior. Sem a máquina não há muito o que se fazer na empresa. Nesse caso, o empregador dispensa os empregados até que a máquina volte. Esses empregados perderão o direito à férias, pois já foram liberados no período em que a máquina estava estragada. 
Tiver percebido (recebido) da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos.
IPC - § 2º do artigo 133: “Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.” 
Concessão das férias:
Art. 134 CLT – As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período,nos 12 meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 
§ 1º Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 dias corridos.
§ 2º Aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.
Art 135 CLT – A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo 30 dias. Dessa participação o interessado dará recibo.
Art 136 CLT – A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.
§ 1º Os membros de uma família (marido e mulher, por exemplo) que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.
§ 2º O empregado estudante, menor de 18 anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
Art 137 CLT: Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o artigo 134 ( 12 meses subseqüentes ), o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. 
§ 1º Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época de gozo das mesmas.
§ 2º A sentença cominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário-mínimo da região, devida ao empregado até que seja cumprida.
§ 3º Cópia da decisão judicial transitada em julgado será remetida ao órgão local do Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da multa de caráter administrativo.
- Resumindo: se o empregador não conceder as férias, o empregado pode entrar com uma ação trabalhista contra o empregador e este terá como multa diária, (astreintes) que pagar 5% do salário mínimo da região + o pagamento em dobro das férias por ela não ter sido concedida dentro do período legal.
Art 138 CLT: Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele. 
AULA 03 – 10/08/2015
PRESCRIÇÃO – CONCEITO
Prescrição é a perda do direito de ação em conseqüência da falta do seu exercício, observado determinado lapso de tempo. A prescrição não extingue o direito em si, mas apenas o direito à ação que o protege.
Prescrição do direito de reclamar a concessão de férias
A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contada a partir do término do período concessivo ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho, observados os prazos que mencionamos a seguir.
Prescrição Bienal (2 anos): a prescrição bienal refere-se ao prazo em que o empregado pode ingressar com a reclamação trabalhista após a rescisão do contrato de trabalho. Assim, o empregado terá dois anos (bienal) para ingressar com ação, a contar da cessação do contrato de trabalho. Esse prazo não prorroga, pois é um prazo de direito material. 
EX: 10/08/2015 Cessou o contrato de trabalho. O empregado pode propor uma ação até 10/08/2017
Prescrição Quinquenal (5 anos):  a prescrição qüinqüenal refere-se ao prazo em que o empregado pode reclamar as verbas trabalhistas que fizeram parte do seu contrato de trabalho, a contar do ajuizamento da ação (protocolo da ação na Justiça do Trabalho). Assim, o empregado poderá reclamar os últimos cinco anos trabalhados (quinquenal), contados da propositura da demanda trabalhista. 
Ex: O empregado trabalhou de 2001 a 08/2015. 
30/09/2015 – data do protocolo na Justiça do Trabalho .... quer dizer que os 5 anos antes de 2015 (2014, 2013, 2012, 2011 e 2010) o empregado terá direito de receber. Os outros prescreveu.
- Pode-se reclamar qualquer direito na prescrição bienal e qüinqüenal. 
- A Constituição Federal prevê a prescrição no Direito do Trabalho em seu art. 7º, XXIX, da seguinte forma: “ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho”.
Deste panorama, extraímos as seguintes assertivas:
• A prescrição de 2 anos é a bienal ou total.
• A prescrição de 5 anos é a quinquenal ou parcial.
• A prescrição de 2 anos é o tempo que se tem para entrar com a ação.
• A prescrição de 5 anos é o que se pode reclamar do período trabalhado.
A contagem é feita da seguinte forma: dois para frente, cinco para trás.
São dois anos para entrar com a ação a partir da rescisão do contrato (regra geral), contando cinco anos para trás (o que pode ser reclamado) a partir do ajuizamento da ação.
Então, pense no prazo quinquenal como uma régua. Quanto mais esse prazo for projetado para a frente, dentro 2 anos possíveis para a ação ser ajuizada, ele descobrirá atrás e, consequentemente, menos poderá ser reclamado, desde que o empregado tenha um período trabalhado relevante, e obviamente desde que a prescrição seja arguida pelo reclamado ou declarada de ofício.
Explico:
Se o empregado trabalhou 6 anos, em princípio, só poderá reclamar os últimos 5, mas, isso se entrar imediatamente com a ação a partir da rescisão do contrato. Isto se dá porque, por exemplo, se este mesmo empregado esperar 1 ano para entrar com a ação (dos dois possíveis), só poderá reclamar 4 porque ao voltarmos os 5 para trás a partir do ajuizamento, vê-se que o último ano não foi aproveitado, pois o empregado não estava trabalhando. A lógica se repete: se esperar 1 ano e meio, só reclama 3 e meio; se esperar 2, apenas 3 anos.
Isto se dá porque a prescrição funciona como uma penalidade aos que demoram a exercer seus direitos.
Agora, se o empregado trabalhou apenas 2 anos, pode esperar os dois anos que não terá nada prescrito, já que quando aplicarmos os 5 anos para trás com o ajuizamento da ação (dentro dos 2 anos da prescrição bienal), mesmo que entre no último dia do prazo, sempre pegará o período todo.
De qualquer forma, os 5 anos são sempre contados para trás a partir do ajuizamento da ação. Isto é invariável. O que varia é o tempo desperdiçado dentro destes 2 anos que tem para entrar com a ação a partir da rescisão e é justamente este intervalo de tempo que poderá ser relevante na contagem da prescrição quinquenal, que pode ser diminuído a cada dia que o tempo passa. Um empregado que tenha 5 anos de trabalho, cada dia que ele deixar de entrar com a ação, é um dia que ele perde de reclamar (se levar 5 dias para entrar, só reclamará 4 anos e 360 dias e assim por diante), a não ser que o reclamado renuncie o direito de prescrição.
Por esta razão é que falamos em período trabalhado relevante, pois apenas se o empregado trabalhar por mais de 3 anos é que a prescrição pode "comer" período do contrato de trabalho, conforme a demora para ajuizar a ação.
IPC – Não prescreve o direito de reconhecimento de vínculo para fins previdenciários e de aposentadoria. 
- No momento em que se protocola a ação na Justiça do Trabalho, interrompe a prescrição. 
Prescrição Trintenária (30 anos) prazo da prescrição para o trabalhador reclamar o pagamento das parcelas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). ESTA SENDO QUESTIONADA.
Até 13/11/2014 o FGTS era trintenária. A partir de Junho de 2015 tem prescrição trintenal ou quinquenal, desde que obedecida a prescrição bienal, que são os dois anos após o termino do contrato.
SUMULA nº 362 do TST
FGTS. PRESCRIÇÃO  (nova redação) - Res. 198/2015, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015
I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato;
II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF).IPC: As férias só começa a prescrever após o fim do período concessivo. 5 anos após o fim do concessivo.
Exemplo, na hipótese de haver férias não gozadas em 1997 (fim do período concessivo), mas somente em 20.02.2005 é extinto o contrato de trabalho, sendo proposta a ação em 10.03.2006, com pedido de indenização das mencionadas férias, não se verifica a prescrição bienal, mas ocorreu a quinquenal quanto às referidas férias, pois foram ultrapassados os cinco anos contados na forma do artigo 149 , da CLT .
Art. 149 - A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contada do término do prazo mencionado no art. 134 ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho
AULA 04 – 17/08/2015
Questões: 
- João iniciou o contrato de trabalho com a empresa Americana LTDA em 01/02/2008, tendo perdurado até 31/12/2014. João propôs na Justiça do Trabalho uma RT em 01/08/2015. Ele alega que nunca gozou férias e, tampouco, recebeu décimo terceiro.
Há algum tipo de prescrição? Sim, a prescrição qüinqüenal.
Quais os períodos de férias que João tem direito a gozar?
Há férias a serem pagas de forma dobrada? Se sim, quais? Sim. 2008/2009 – 2009/2010 – 2012/2011 – 2011/2012 e 2012/2013.
Quais os períodos que João tem direito a receber o décimo terceiro? A partir de 2010 até 2014. 
- Gabriel ajuizou reclamação trabalhista em face da sua exempregadora no dia 10 de novembro de 2010. A Audiência UNA foi realizada no dia 8 de fevereiro de 2011 sendo que, a empresa foi intimada da respectiva reclamação trabalhista no dia 27 de janeiro de 2011. Neste caso, o prazo prescricional trabalhista de dois anos previsto na Constituição Federal brasileira foi:
Interrompido no dia 10 de Novembro de 2012.
- Douglas laborava na empresa X desde Janeiro de 2002 sendo que em Janeiro de 2008 foi dispensado com justa causa. Em Janeiro de 2009, Douglas ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora. Neste caso, em regra, não estarão prescritos direitos trabalhistas do ano de:
2004 em diante.
AULA 05 18/08/2015
Férias Coletivas:
- A norma celetista dispõe que as férias coletivas possam ser concedidas a todos os empregados de uma empresa, a um ou alguns estabelecimentos da organização de determinada região ou ainda, a determinados setores específicos. Nada impede, portanto, que uma empresa conceda férias coletivas somente ao setor de produção e mantenha os demais operando normalmente. É importante destacar neste caso, que todos os empregados do setor de produção saiam em férias coletivas. Se parte do setor ou apenas um grupo de empregados sair e outros permanecerem trabalhando, as férias serão consideradas inválidas, já que neste caso, considera-se que as férias está sendo concedida de forma individual e não coletiva.
Art. 139 - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa
§ 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos;
§ 2º - Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida. (Se não comunicar pode ser invalida)
§ 3º - Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará a afixação de aviso nos locais de trabalho
Outro requisito que a legislação estabelece como necessário para validar as férias coletivas é que poderão ser gozadas em até 2 (dois) períodos anuais distintos, desde que nenhum deles seja inferior a 10 dias corridos. Assim, também serão inválidas as férias gozadas em períodos inferiores a 10 dias ou se dividas em 3 (três) ou mais períodos distintos.
A diferença entre as férias individuais e coletivas, refere-se a possibilidade de fracionamento. Enquanto nas férias individuais o fracionamento é apenas excepcionalmente admitido, nas férias coletivas é expressamente autorizado. Nas férias individuais apenas um dos períodos não pode ser inferior a dez dias corridos, ao passo que nas férias coletivas, nenhum dos períodos podem ser inferior a dez dias. 
- Por outro lado, as férias poderão ser concedidas parte como coletivas e parte individual, ou seja, havendo escassez de produção a empresa poderá conceder 10 (dez) dias de férias coletivas a seus empregados e os 20 (vinte) dias restantes, poderão ser administrados individualmente no decorrer do ano - conforme a programação anual - desde que este saldo seja quitado de uma única vez.
- A concessão das férias coletivas é uma prerrogativa do empregador, podendo determinar a data de início e término, bem como se serão de uma única vez ou divididas em dois períodos.
IPC: As férias nem sempre serão de 30 dias. Ele pode vender 1/3 das férias. E caso haja faltas injusticadas não será de 30 dias.
Férias coletivas proporcionais. 
Art. 140 - Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo.
O professor foi contratado de Maio a Dezembro/2015, e entrou de férias no período 02/01/2016 a 31/01/2016. Ele terá direito a 18 dias de férias, pois é o proporcional ao tempo trabalhado. O empregador terá duas opções, ou ceder as férias integrais ao empregado sem descontar nada, ou concede os 18 dias. Quando ele voltar de suas férias inicia o novo Período Aquisitivo PA.
Cessação do contrato de trabalho:
- férias integrais
- férias proporcionais
- justa causa
- fração superior a 14 dias
 O empregado que romper o contrato de trabalho tem direito de receber férias proporcionais, a não ser que ele tenha sido demitido por justa causa.
 Se o empregado romper o contrato de trabalho faltando 10 dias para terminar o mês, por exemplo, ele receberá as férias do mês inteiro, pois entende-se que ele trabalhou mais do que a metade do mês. Porém, em relação ao salário, o empregado receberá proporcional aos dias trabalhados. (Fração superior a 14 dias) 
Paralisação do contrato de trabalho: 
- A paralisação do contrato ocorre quando todas ou algumas de suas cláusulas deixam de surtir efeito, temporariamente. A paralisação pode ser total (suspensão) ou parcial (interrupção). Quando ocorre a paralisação total do contrato, o empregador não paga salários e o empregado não presta serviços, nem tampouco é computado com tempo de serviço, mas seu posto de trabalho fica reservado durante determinado período de tempo.
Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.
- Interrupção: ocorre a interrupção contratual com a cessação temporária da prestação de serviços pelo empregado, mantendo-se, entretanto, as obrigações patronais. Ex. Férias.
- Suspensão: é a cessação temporária dos principais efeitos do contrato de trabalho. O vínculo empregatício se mantém, porém as partes (empregado/empregador) não se submetem às principais obrigações contratuais enquanto dure a suspensão. 
Ex. O empregado sofre um acidente de moto. (quem paga é o INSS), ele pega um atestado de 3 meses. Se ele não recolhe INSS, quem paga é o empregador.
Ex. Se o empregado for preso, o vínculo empregatício permanece, porem o contrato é suspenso.
IPC: Se o empregado ficar seis meses com o contrato suspenso ele perde o direito a férias.
São casos de suspensão do contrato de trabalho:
faltas injustificadas;
período de suspensão disciplinar (art. 474 da CLT);(é o famoso gancho, é de no máximo 30 dias, somente após três advertência)
suspensão do empregado estável, em virtude de ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave, desde que a Justiça não determine volta ao serviço por não ter ficado comprovada, pericialmente,referida falta; (so instaura inquérito quem tem estabilidade, é uma garantia p/ n perder o emprego)
Afastamento para participação em curso de qualificação profissional. Art 476-A.
Afastamento para exercício de cargo de dirigente sindical. Art 543 §2º.
Afastamento de empregado eleito diretor de S/A
Afastamento por motivo de doença, a partir do 16° dia (auxílio-doença) 
No afastamento por doença, os primeiros 15 dias são pagos pelo empregador (Interrupção). A partir do 16º dia quem paga é a Previdência Social.(Suspensão)
Afastamento por acidente de Trabalho.
Em acidente de trabalho o afastamento, tem que recolher FGTS, e computa o tempo de serviço. Os primeiros 15 dias é Interrupção. E a partir do 16º Suspensao.
Greve (quando não houver pagamento dos dias parados).
Se a Greve for legal, é interrupção e o empregador paga os dias parados. Se a greve for ilegal é suspensao.
Licenças Não Remuneradas: 
Aposentadoria por invalidez; 
Prisão Provisória do empregado;
Na prisão provisória o contrato é suspenso, onde o empregador não esta autorizado ao rompimento por justa causa. O empregador só poderá mandar embora por justa causa após a condenação criminal transitada em julgado.
Afastamento Serviço Militar Obrigatório
11 meses a 13 meses, o contrato fica suspenso. O Empregador é obrigado a recolher FGTS, conta tempo de serviço para aposentadoria. Passado 01 ano do cumprimento do serviço militar, o empregado tem 90 dias após a baixa, para voltar e receber as férias.
AULA 06 31/08/2015
Art. 476-A.  O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação
Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais
§ 2º - Considera-se de licença não remunerada, salvo assentimento da emprêsa ou cláusula contratual, o tempo em que o empregado se ausentar do trabalho no desempenho das funções a que se refere este artigo.
Efeitos Jurídicos da Suspensão Contratual
Garante-se ao empregado o retorno, cessada a causa de suspensão, ao cargo anteriormente ocupado, conforme artigo 471 da CLT. Se ao voltar não puder exercer a mesma função, o empregador realoca-o em outra função.
Garante-se ao empregado a percepção de todas as vantagens que em sua ausência, tenha sido atribuída a categoria. Mesmo ausente ele tem direito a todas as vantagens;
O empregador não pode rescindir o contrato de trabalho durante a suspensão, exceto por justa causa.
 Situações especiais: Afastamentos para prestação de serviço militar obrigatório e por acidente do trabalho.
Determina o artigo 4º, parágrafo único da CLT que: “Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho.”
 
Portanto, as hipóteses de acidente do trabalho e prestação de serviço militar obrigatório prevalece a tese que passa pela suspensão do contrato (há contagem de tempo de serviço para fins de indenização o que implica na obrigatoriedade de que se efetuem os depósitos do FGTS durante o período).
São casos de interrupção do contrato de trabalho:
Ausências legais: são computadas como tempo de serviço efetivo, sendo devidos, também, os salários respectivos (art. 473);
Férias: o período é computado como de serviço efetivo, devendo ser pagos os salários correspondentes;
Feriados: Os feriados também constituem hipótese de interrupção, pois não há prestação de serviço, mas há salario;
Repouso semanal: computa-se o tempo de serviço, devendo ser paga a remuneração correspondente;
Os primeiros 15 dias de afastamento por doença ou acidente de trabalho;
Licenças remuneradas;
Atuação do empregado como conciliador em Comissão de Conciliação Prévia – CCP (Art 625-B § 2 da CLT)
Lockout: É a paralisação do empregador. É proibido no Brasil, Tenta desmobilizar o empregado.
Participação em eleições em virtude de convocação da justiça eleitoral
Participação como Jurado no Tribunal do Júri
Aborto: se o aborto não for criminoso, a empregada terá direito a duas semanas de descanso (art. 395 da CLT);
Aviso Prévio dado pelo empregador (art.488 CLT) Se exigir que ele trabalhe, reduzira 2 horas no dia de sua jornada, ou 7 dias no fim do mês, trabalhando somente 21 dias.
Licença Maternidade: É o empregador que paga, e depois desconta o percentual do INSS
Efeitos Jurídicos da Interrupção Contratual
Garante-se ao empregado o retorno, cessada a causa de suspensão, ao cargo anteriormente ocupado. Art 471 CLT
Garante-se ao empregado a percepção de todas as vantagens que em sua ausência, tenha sido atribuída a categoria. Mesmo ausente ele tem direito a todas as vantagens; Art 471 CLT
O empregador não pode rescindir o contrato de trabalho durante a interrupção, exceto por justa causa.
IPC: Durante a Interrupção do Contrato de Trabalho o tempo de afastamento do trabalhador é considerado na contagem do tempo de serviço.
Aula 07 - 01/09/2015
FGTS – FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO
Definição: O FGTS é uma poupança aberta pela empresa em nome do trabalhador que funciona como uma garantia para protegê-lo em caso de demissão sem justa causa. Que só poderá ser sacada nas hipóteses previstas em Lei, principalmente quando dispensado sem justa causa.
Regulamentado pela Lei 8.036/90
Quem está obrigado ou tem direito? Todos os trabalhadores com Carteira de Trabalho assinada têm direito ao FGTS, inclusive domésticas. (Vinculo regido pela CLT)
Regra Geral o empregado privado não tem estabilidade;
Objetivo do FGTS: Dar garantia ao empregado, saneamento básico, infraestrutura, moradia, caixa econômica. 
O empregador paga 1 multa ao rescindir o Contrato, Se o empregado tem um saldo de 20 mil reais FGTS, o empregador paga 40% para remuneração e 10% para Governo (Total 50%). 
Se o empregado pedir demissão não há multa, o art.478 CLT foi revogado tacitamente.
Depósitos Aliquotas:  
Até o dia 7 de cada mês o empregador deposita 8% a titulo de FGTS, Se o salário é 1000 reais, 8% = 80 reais.
Se for aprendizagem 2%. 
Se for Empregada Domestica 11,20% ----- 8% + 3,20%=11,20%. Os 3,20% é da multa dos 40%, ai no fim do contrato não paga a multa.
O FGTS mensal é devido, em regra à razão de 8% da remuneração mensal do empregado (art. 15 Caput, lei n. 8036/90) .
Art. 15.  Todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT, a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965, e o valor da compensação pecuniária a ser paga no âmbito do Programa de Proteção ao Emprego – PPE
Para os aprendizes, a alíquota é de 2% sobre a remuneração mensal (art. 15 § 7), salvo previsão mais benéfica em clausula contratual.
§ 7o Os contratos de aprendizagem terão a alíquota a que se refere o caput deste artigo reduzida para dois por cento
Quanto a multa compensatória devida no caso de dispensa sem justa causa, a alíquota aplicável é de 40% sobre os montantes dos depósitos mensais devidos (art 18, §1º)
 § 1º Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do montante de todosos depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros.
Se a recisao ocorrer por culpa reciproca ou forca maior, a alíquota da multa compensatória é de apenas 20%. (art 18 §2º)
§ 2º Quando ocorrer despedida por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, o percentual de que trata o § 1º será de 20 (vinte) por cento.
É obrigado a recolher FGTS por serviço militar Obrigatório e Acidente de Trabalho.
Extinção:
Se a extinção se deu sem justa causa o empregador terá de pagar uma multa recisória de 50%. Ex.
Contrato 1: Trabalhou de 1999 á 2010 ------ 50 mil reais.
Contrato 2: Trabalhou de 2011 á 2015 ------ 5 mil reais
O ultimo contrato, o empregador demitiu sem justa causa, o empregador terá de pagar multa rescisória de 50% de multa, dando 7 mil . Os 50 mil do contrato 1 fica parado.
Prescrição: Sumula 362 TST
Anteriores a 2014 30 anos, após 2014 5 anos.
Súmula nº 362 do TST
FGTS. PRESCRIÇÃO  (nova redação) - Res. 198/2015, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015 
I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato; 
II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF).
Hipóteses para Sacar 
- Na demissão sem justa causa;
- No término do contrato por prazo determinado;
- Na rescisão do contrato por extinção total da empresa; supressão de parte de suas atividades; fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências; falecimento do empregador individual ou decretação de nulidade do contrato de trabalho - inciso II do art. 37 da Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário;
- Na rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior;
- Na aposentadoria;
- No caso de necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastre natural causado por chuvas ou inundações que tenham atingido a área de residência do trabalhador, quando a situação de emergência ou o estado de calamidade pública for assim reconhecido, por meio de portaria do Governo Federal;
- No falecimento do trabalhador;
- Quando o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70 anos;
- Quando o trabalhador ou seu dependente for portador do vírus HIV;
- Quando o trabalhador ou seu dependente estiver acometido de neoplasia maligna - câncer;
- Quando o trabalhador ou seu dependente estiver em estágio terminal, em razão de doença grave;
- Para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional. 
Aula 08 – 08/09/2015
AVISO PRÉVIO
Conceito: É a comunicação que uma parte do contrato deve fazer a outra de que pretende rescindir o referido pacto sem justa causa, de acordo com o prazo previsto em lei, sob pena de pagar uma indenização substitutiva.
Finalidade: Empregado para que arrume outro emprego, e empregador para que o substitua.
Hipótese de Cabimento:
Dispensa sem justa causa;
Extinção da empresa/Falência – Sumula 44 TST
Fechamento da empresa por forca maior (Factum principis – por uma ordem do governo fecha a empresa.)
Rescisão Indireta ( culpa do empregador )
Pedido de demissão do empregado
Termino antecipado do contrato a termo com clausula assecuratória.
Não Cabe aviso Prévio
Falecimento do empregado
Justa causa do empregado
Aposentadoria Espontânea
Termino normal do contrato com prazo determinado
Duração
Art. 487 CLT
Art 7 XXI CF/88
Lei 12 506/2011 ( hoje o que vale é a lei ) Prazo máximo aviso prévio é 90 dias. 
Regra Geral 30 dias.
A cada ano trabalhando aumenta 3 dias de aviso prévio.
0 --- 30 dias	4 --- 42 dias	8 -- 54 dias	12 – 66 dias 	16 – 78 dias
1 --- 33 dias 	5 --- 45 dias	9 -- 57 dias	13 – 69 dias 17 – 81 dias
2 --- 36 dias	6 --- 48 dias	10 – 60 dias	14 – 72 dias 18 – 84 dias
3 --- 39 dias	7 --- 51 dias	11 – 63 dias 	15 – 75 dias 19 – 87 dias	20 –90 dias
Ele cumpre 30 dias e o resto é indenizado.
PRAZO DE DURAÇÃO - A duração do aviso prévio era, até outubro/2011, de 30 dias, independentemente do tempo de serviço do empregado na empresa. Com a publicação da Lei 12.506/2011, a partir de 13/10/2011 a duração passou a ser considerada de acordo com o tempo de serviço do empregado, podendo chegar até a 90 (noventa) dias.
Rescisão Promovida pelo empregador
- 2 horas
- 7 dias
Quando o empregador da o aviso prévio para o empregado, ele tem que descontar ou duas horas da jornada de trabalho, passando o empregado a trabalhar 6 horas por dia durante os 30 dias, ou também, trabalhar as 8 horas por dia e dar 7 dias, passando o empregado a trabalhar 21 dias somente. Isso quando a iniciativa parte do empregador
Tipos de aviso Prévio:
INDENIZADO
TRABALHO 
 EM CASA (NÃO EXISTE)
Aviso Indenizado
A modalidade indenizada se dá pelo empregador ou pelo empregado. Se pelo empregador, ele indenizará um mês de remuneração. Se pelo empregado, o aviso será descontado ao equivalente a um mês de salário fixo. Devemos considerar o aviso indenizado em algumas situações especiais, não sendo admitido em qualquer ocorrência. Assim destacamos: 
a) Dispensa sem justa causa (quando o desligamento é imediato);
b) Rescisão por dispensa indireta (quando solicitado pelo empregado em juízo);
Aviso Trabalhado
A modalidade trabalhada também se dá pelo empregador ou empregado, a qual fixa a data do término para a rescisão. Quando uma das partes comunica sua decisão em rescindir o contrato, ela define o rompimento do contrato no prazo de 30 dias (para mensalistas ou quinzenalistas). Essa formalidade é tida como aviso prévio trabalhado, podendo ocorrer em certas situações: 
a) Pedido de demissão;
b) Dispensa sem justa causa;
Efeito Projeção: O aviso prévio sempre terá uma projeção se for indenizado. Trabalhou 20 anos na empresa, 90 dias de aviso prévio. 
Recebeu o Aviso prévio em 08/09/2015 – 07/10/2015 (90 dias de aviso prévio pois trabalhou 20 anos)
Tem até 18 de dezembro para receber. (prazo 10 dias)
Importante! Se o empregado pede demissão não existe motivo para reduzir o período do aviso, em virtude dele assumir o ônus da sua decisão. Não há amparo legal para a empresa reduzir o aviso trabalhado. 
O período de aviso prévio é interpretado pela jurisprudência como prazo determinado. Desta interpretação decorrem algumas consequências, pois caso o empregado sofra suspensão ou interrupção no período do aviso prévio, a contagem poderá ser interrompida.
Exemplo: período do aviso prévio: 01/03/03 a 30/03/03 – a) se o empregado sofre interrupção nesse período e o prazo é suficiente para completar os 30 dias, o contrato é rescindido na data do término do aviso; b) se o empregado sofre suspensão nesse período a contagem é interrompida e iniciada quando do retorno (ex. auxílio doença) Súmula n.º 371 do TST.
Gravidez durante aviso prévio dá direito a estabilidade
Empregada que engravida durante aviso prévio trabalhado tem direito a estabilidade provisória. “O aviso prévio trabalhado integra o contrato e, ao contrário da hipótese de aviso prévio indenizado, não tem efeitos apenas financeiros”, 
Entre várias decisões no mesmo sentido, o relator entendeu que “a estabilidade provisória prevista na Constituição tem a finalidade não só de proteger a gestante contra a dispensa arbitrária, por estar grávida, mas principalmente a tutela do nascituro”.
As empresas têm utilizado o momento do aviso prévio para afastar o empregado das suas funções, mas não o indenizam, criando uma situação, não prevista em lei, de deixar o período de 30 dias para ser cumprido em casa. É importante ressaltar que a modalidade avisoprévio cumprido em casa, não tem sustentação legal, podendo ser considerado nulo. O que temos na prática é um desvirtuamento da natureza jurídica do instituto, o que permite considerar que a empresa que saldar a rescisão no prazo de 30 dias do aviso prévio cumprido em casa, tem na verdade o pagamento em atraso, o qual deveria ser quitado em 10 dias, gerando então o pagamento de um salário por atraso no pagamento da rescisão.

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