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Política e Ciência Política

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  (FD/UFMT)	
  
Professor	
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  Alberto	
  Esteves	
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 “POLÍTICA E CIÊNCIA POLÍTICA” 
Aluno: Moacir José Outeiro Pinto 
Período: Direito – Turma 2012 - Noturno 
 
 
PARTE A – RESUMO DO TEXTO OU TEMA:
 
 
O próprio estudo da política torna-se per si em atividade política, enquanto que 
a atividade política procura cada vez mais tornar-se atividade teórica, cristalizando 
uma clara distinção entre atividade política e atividade essencialmente prática 
calçada na moral e no direito. 
 
Separando a política de valores tradicionais e da ética religiosa , vinculando-a a 
dinâmica laica dos interesses econômicos ( Conceito estabelecido por Kant ), vale 
por consequência sua abstração do mundo das idéias e prevalência na economia, 
cujos fatores econômicos invadiram de tal forma a política ( e o direito ), que 
configuram-no como mera “política de interesses”. 
 
Torna-se então dificil explicar os fenômenos puramente econômicos que 
movem a política e a explicação do fenômeno institucional do Estado, refletindo em 
um processo de empobrecimento da política e da obrigação política, em especial 
pelo declínio dos “valores públicos” e pela prevalência de lógicas de poder na 
competição política e pelas recorrentes “crises da democracia” ou mesmo pelas 
“crises do Estado” e da autoridade. 
 
Este processo de laicização acaba por determinar a ativação do mundo dos 
interesses e a emersão de uma massa de novos sujeitos, resultando em um 
profundo conflito entre a tradição de autoridade e o regime de massa, entre o Estado 
de direito e o Estado social, entre a excelência dos procedimentos e a supremacia 
dos interesses. 
 
A defração da política-competição e da política-interesses, pode reconectar a 
competição jurídica e os interesses das instiuições e procedimnetos jurídicos, assim 
como o quadro dos valores culturais a partir dos quais nasceram as liberdades 
modernas, procurando sua condição primária de efetividade na separação disciplinar 
da cultura ético-política e da cultura “juridica”, assim como a redução pragmática e 
economicista da política. 
 
 
Temos, pois, necessidade de manter a política diferenciada da tradição 
Ciência	
  Política	
  com	
  Teoria	
  Geral	
  do	
  Estado	
  (FD/UFMT)	
  
Professor	
  Luiz	
  Alberto	
  Esteves	
  Scaloppe	
  
	
  
	
  
doutrinária (dogmática) e também da tradição empirista (pragmática), considerando 
que toda política deve tornar-se direito quando se torna Estado e, por isso, também 
adquirir horizontes éticos, partindo do princípio que de haver dificuldade em uma 
democracia em sustentar-se sem se apoiar sobre uma vasta aceitação de massa, e 
portanto sem se enraizar em interesses difusos, o que por outro lado apenas um 
aumento da responsabilidade política e da cultura da massa pode tornar-se possível 
a atenuação de interesses bastante diversos, moderados e superados em relação 
ao reivindicacionismo. Também por estes motivos cresce na sociedade evoluída a 
necessidade de ciência social para fins especificamente politicos e cresce ao mesmo 
tempo, para o cidadão singular, a necessidade de integrar seus interesses numa 
mais rica consciência cívica, cultural e intelectual. 
 
Hoje, onde todos os agentes políticos encrustados no cerne comportamental e 
social do cidadão moderno, cujos indivíduos apresentam-se individualmente livres e 
pesarem sobre o destino comum da cidade, prevalece a idéia de que apenas um 
crescimento geral da cultura e da responsabilidade de cada um pode tornar mais 
rica a convivência de todos, seja no campo politico ou no campo jurídico do Direito. 
 
 
PARTE B – OPINIÃO DO ALUNO: 
 
 
Já é sabido, principalmente nas atividades acadêmicas que a palavra 
“política” tem sua raiz etimológica nos tempos em que os gregos estavam 
organizados em cidades-estado chamadas "polis", nome do qual se derivaram 
palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente 
aos cidadãos). O termo política então, derivado do grego antigo (politéia), indicava 
todos os procedimentos relativos à cidade-Estado, sem limitação em aplicar como 
sociedade, comunidade , coletividade e outras definições referentes à vida urbana. 
 
Tomando-se em tempos modernos variações hermenêuticas, a própria 
ciência política , observando o pragmatismo imperante na sociedade, se dividiu em 
tópicos elucidativos-científicos, tais como Política Econômica, Política Social, Política 
Partidária, Política Relacional, e por fim, Política de Direitos, no entanto , acredito, 
esta divisão pode ter ajudado na criação de tópicos para melhor assimilação da 
própria ciência política, no entanto difundiu uma divisão de pensamentos que no 
início de sua acepção (“polis”) se agrutinava tão somente em “Política”, ou seja 
(…em pró da praxis humana em sua vida social, com estreita ligação ao poder – 
John Locke). 
 
Estabelecer a tipificação da Política, criando uma ruptura com fins de 
Ciência	
  Política	
  com	
  Teoria	
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  Estado	
  (FD/UFMT)	
  
Professor	
  Luiz	
  Alberto	
  Esteves	
  Scaloppe	
  
	
  
	
  
interesses, fez prevalecer o ideário preeminente de vantagens à pequenas minorias, 
tendo como principal vertente o estudo e aplicação da Ciência Política Econômica e 
Partidária, justapondo o Direito e a Moral sob os mandos e desmandos etilistas, 
racionalistas e iluministas aristocráticos, diminuindo então a função de objeto social 
para política de interesses escusos de uma minoria. 
 
Não que o Estado de Direito Democrático não tenha a conecpção de poder, 
mas esses poderes são emanados do povo, pelo povo e para o povo, obtendo seu 
ápice de perfeição na soberania popular calçada na eleição direta de seus 
representantes, que no exercício da tão excelente e profunda Política, emanara 
soluções sociais , econômicas e de direitos, todas equilibridadas o suficiente para o 
estabelecimento da ordem social em um progresso fatídico de evolução humana, em 
seus fatos e ações sociais. 
 
Daí, podemos concluir que muito embora a divisão tipificada e ciêntifica da 
política e sua tendência em se qualificar na detenção e adminstração do poder , se 
afasta totalmente da ética, da moral e principalmente do Direito, promovendo um 
combate pseudopolítico entre as massas e seus próprios governantes eleitos, 
resultando em algo semelhante aquele ditado popular – “…Cria-se uma cobra para 
ser picado por ela mesmo…”. 
 
A solução, o entendimento e aplicação das decisões da “polis”, da política 
pura e simples, somente terá seu caráter preeminente com a formação política do 
cidadão, através de veios culturais, o que estabelecerá uma consciência política na 
própria acepção da palavra, o suficiente para que sejam sanados os combates 
politicos, e estabelecidos os consensos de obrigações civis, tão iminente no conceito 
polido da Política fundamentada na obrigação. 
 
Cuiabá, 24/10/2012 
 
 
 
MOACIR JOSÉ OUTEIRO PINTO 
RGA 201211211022

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