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Resenha UM TOQUE DE CLÁSSICOS 1

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RESENHA: Um Toque de Clássicos
In: QUINTANEIRO, Tania et ali. Um TOQUE DE CLÁSSICOS, Introdução (2ª e 3ª partes) Belo Horizonte, Editora UFMG, 2003
No livro Um toque de Clássicos é abordado como um de seus capítulos em tese os antecedentes intelectuais da sociologia, o que nada mais é do que a retratação de temas decorrentes da vida cotidiana no século XVIII que deu como inicio a sociologia. Houve diversos impactos que foram marcantes para se configurar as primeiras teorias sociais modernas, os processos se iniciaram de ordem socioeconômica e mudanças culturais que se substituiu por correntes de pensamento de base individualista. Mudanças no pensamento, no plano das ideias. Em meio a todas essas transformações e mudanças começa-se a tentar entender a sociedade, um meio de entender esse caos.
A sociologia aprofunda-se integralmente na vida humana. Principalmente na vida religiosa, gerando com isso críticas sobre a educação tradicional nas universidades religiosas. 
A Reforma Protestante foi um momento de muita importância ao contestar a autoridade e a intolerância da Igreja. A crença na razão, ou seja, acreditar no poder da razão, e na forma do pensar, trouxe a emancipação do indivíduo quanto à autoridade social e da igreja, trazendo a ele uma conquista de direitos e autonomia. Colocando o individuo como responsável de seu destino. Acredita-se que dessa forma a razão é capaz de mudar a lei natural das coisas, como os velhos princípios da igreja; Além desse impacto provoca-se a Revolução Industrial e a Revolução Francesa levando a humanidade a um grau alto de progresso. O homem com mais liberdade passa a conquistar seus direitos, levando consigo a pessoa da mulher que até então era o ser fraco e submisso, passando então a ter sua própria força e conquistando aos poucos seu espaço na sociedade.
Charles Louis de Secondat Barão de la Brede foi um dos filósofos políticos que conhecendo a fundo a ciência sociológica, segundo ele cabe ao intelecto humano descobrir que a lei geral é o principio da razão, tudo que leis politicas e civis geográficas, raças e costumes de cada povos, sejam harmônicas para uma ordem maior. Este é um dos pensamentos do legado de Montesquieu sobre a formação sociológica.
Já Jacques Rousseau modifica o chamado fato social, ao fazer surgir o poder da lei, legitimando a desigualdade ao resultado do processo histórico, com a formação das sociedades e das leis.
O ser humano ficou submetido ao trabalho, a escravidão, a miséria e a todos os males imagináveis. 
O movimento Iluminista depositou no humano a capacidade da razão da fé, e assim progredir.
A Revolução francesa tinha o seu ideal de liberdade, sua reação conservadora de modo retrógrado e no seio de um pensamento social e especialmente ao que diz respeito de uma sociedade individualista e suas mazelas da sociedade moderna.
Os grandes percursores, pensadores e conservadores da sociologia consideram que o caos e a imoralidade, solidariedade e sociedade nascidas de grandes guerras, geraram o enfraquecimento das instituições protetoras, como a igreja e a associações de ofícios que haviam garantido a estabilidade social anteriores.
O grande Saint-Simon acreditava no industrialismo no domínio da história humana, no trabalho material espiritual, que engloba os avanços da ciência. 
As características da sociedade moderna gera o processo das ciências naturais, físicas e a ciência de construção, chamou-se de filosofia social.
A base da sociedade é a produção material, divisão de trabalho, individualismo e engrenagem que contribuem para o progresso e civilidade.
Segundo Karl Marx, Émile Durkheim, e Max Weber a sociologia e seus fundamentos como ciência foram institucionalizados, e se consolidando como disciplina acadêmica e ciência. Dessa forma surgiu a sociologia para compreender as novas formas de sociedade, suas organizações e estruturas.
Essas mudanças estão relacionadas com o surgimento da sociologia segundo as constantes transformações sociais que vinham acontecendo e que trouxeram crises e desordens na organização da sociedade, o que levou alguns filósofos a refletir sobre as suas consequências, como o positivista Saint Simon, que concluiu que os fenômenos sociais estavam sujeitos às leis. Para Comte, a desordem não podia mais andar ao lado da sociedade industrial em expansão, necessitando superar o estado das coisas, baseado na razão.
Assim, a sociologia observa os fenômenos que se repetem nas relações sociais, bem como explica a importância que estes eventos têm na vida da sociedade e dos homens.
Levando em consideração os aspectos mencionados sobre a sociologia no século XVIII até os dias de hoje, vejo que muitos itens foram conservadores até então. A nossa sociedade ainda conserva pontos fundamentais no âmbito familiar, religioso e politico. Esses temas ainda são debatidos dentro das universidades católicas onde se conserva os bons costumes e regras espirituais dentro das famílias conservadoras. 
Sendo assim temos a sociologia como a ciência que estuda o comportamento humano, em função do meio em que vivemos e os processos que interligam os indivíduos em sociedade.

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