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A massa específica varia de um ponto a outro do escoamento. Capítulo 12 – Brunetti Escoamento unidimensional (velocidade uniforme na seção) Regime permanente – propriedades em um ponto não variam com o tempo Fluido é um gás perfeito (ou ideal) – moléculas com tamanho desprezível; não existe interação entre as moléculas (são independentes). Condição obtida para altas temperaturas e baixas pressões. Específicas por unidade de massa Unidade: J/kg = Nm/kg = m2/s2 Energia cinética específica: Energia potencial específica: Energia de pressão específica: 2 2v gZ p g p . Energia interna específica: Entalpia específica: Entropia específica: m U u específicovolumev vpuh m H h . revT dq ds A) Equação de estado: p=pressão na escala absoluta ρ = massa específica T = temperatura absoluta (kelvin) Rgas = constante do gás (tabelado) TR p TRvp gasgas )( .. 314,8 mol g ou kmol kg molecularmassaM Kg J ou KKg kJ M R mol mol gas B) Energia interna e Entalpia são funções apenas da temperatura: U=f(T) H=g(T) C) Calor específico a volume constante (cv) e a pressão constante (cp ) são propriedades do gás. constante adiabática do gás ou razão de calores específicos: TchdT dh c Tcu dT du c p p p v v v . . v p c c k 1 e 1 k kR cc k R ccR pvvp Aparece na equação de estado para o gás perfeito que passa por um processo adiabático (Q=0): constante.. ou constante 2211 2 2 1 1 kk kk vPvP PP Dados: gás ideal O2 m=8kg ; p1=1,3bar (abs) T1=10º C p2=5bar T2=95º C k=1,393 cp=921,6 J/kg.K a) R=? b) cv=? c) ΔU=? d) ΔH=? e) ρ2=? KkgJKkgkJ M Ra mol ./260./26,0 32 314,8314,8 ) KkgJc c c kb v v p ./6,661 393,1 6,921 ) JTmcHd JTmcUc p v 627.) 450)283368.(6,661.8.) 3 5 22 2 2 /226,5 368.260 10.5 ) mkgRT p e Equação de estado Variação da entropia Equação da continuidade Equação da energia Equação da quantidade de movimento TR p gas p dp R T dT cds d R T dT cds p v 1 2 1 2 12 2 1 2 1 12 1 2 1 2 1212 lnln lnln 2 1 2 1 p p R T T css p dp R T dT css v v R T T css v dv R T dT css pp v v v T T v Ao longo de uma tubulação escoa vapor d’água,considerado gás ideal, com k=1,327 e cp=1872J/kg.K. Numa seção (1) mede-se: p1=0,4MPa e T1=300º C. Numa seção (2) mede-se: p2=0,4MPa e T2=150º C. Sendo Patm=100kPa ; qual é a variação da entropia específica? KkgJs s ppRTTcs p dp R T dT cds p p ./2,568 0))573ln()423(ln(1872 )ln(ln)ln(ln 1212 Entre duas seções quaisquer: 22211121 AvAvQQ mm Energia específica (J/kg): h v e Tc pv e u pv e v 2 2 2 2 2 2 Num gás a variação da Energia potencial pode ser desprezada, pois a massa específica é muito pequena. Sendo HM a carga da máquina e q o calor transferido: Adiabático e sem máquina: 2 2 2 1 2 1 2 2 2 2 2 1 1 1 2 1 22 22 h v qgHh v u pv qgHu pv M M 2 2 2 1 2 1 22 h v h v É a velocidade de propagação de uma perturbação da pressão causada num fluido. Em líquidos (incompressíveis): uma perturbação na pressão (Δp) se propaga imediatamente e com velocidade infinita a todos os pontos do fluido. Em gases (compressíveis): uma Δp que ocorre em uma seção é transmitida por expansões e compressões sucessivas e se propaga com velocidade finita da mesma forma que o som. A velocidade de propagação da perturbação da pressão é denominada “velocidade do som, c”. Grandeza representativa da compressibilidade do meio. Está relacionada à variação da massa específica causada pela perturbação da pressão: kRTcods cd d dp c : gases de coisoentrópi escoamento para 0 :ívelincompress fluido para 𝓜≤0,2 escoamento incompressível. 0,2<𝓜<1 escoamento subsônico. 𝓜=1 escoamento sônico. 𝓜>1,0 escoamento supersônico. c v Projétil desloca-se em ar com v=360km/h. Sendo: T=20º C k=1,4 R=286J/kgK Qual o tipo de escoamento? Resolução: Escoamento subsônico 29,0 /52,342 /100 /52,342 sm sm c v M smkRTc É o estado que se atinge numa seção do escoamento, ao parar um fluido sem perdas de energia por irreversibilidade ou transferências de calor (isto é, isoentropicamente ). Se não existir troca de energia na forma de calor (q=0) ou trabalho (HM) e o escoamento for reversível: Na seção de estagnação (índice 0) v0 = 0: 0 2 0 2 0 0 0 2 0 2 22 22 h v h v u pv u pv 0 2 2 hh v O estado de estagnação será atingido numa seção em que a energia cinética for convertida em energia de pressão e térmica: p0 e T0 valores máximos que poderiam ser atingidos numa seção do escoamento. h0 Energia máxima disponível para obtenção de Energia cinética 00 0 0 2 2 hTc p Tc pv vv Medidas de pressão (p0>p) e temperatura (T0>T) de estagnação: Manômetro 1 – mede p. Pressão estática. Manômetro 2 – mede p0 . Pressão estática somada à pressão cinética. Termômetro 1 – mede T – temperatura estática. Termômetro 2 – mede T0 . Temperatura estática somada à energia cinética convertida em térmica. 20 2 0 0 2 0 2 2 1 1 2 1 22 M k T T Tc v T T TcTc v hh v p pp Dividindo todos os termos por cpT 1 ... k kR c TRkv p Cálculo da pressão de estagnação (p0) Para gases em escoamento isoentrópico: 2 :sível)(incompres pequenos para 2 0 v ppM 1 20 2 1 1 k k M k p p k k p p T T 1 00 Cálculo da massa específica de estagnação (ρ0) Para gases em escoamento isoentrópico: 1 1 20 2 1 1 k M k k p p 1 00 Equação manométrica para o gás: (γ<<γm) hpp m0 p h p p p hp p p m m 10 0 Velocidade do gás: 11 1 2 1 k k m p h RT k k v 1 20 2 1 1 k k M k p p TRk v .. Na seção de escoamento de ar (k=1,4), o manômetro ligado a um tubo de Pitot indica 20kPa e um termômetro mergulhado no escoamento para indicar a temperatura de estagnação, mostra 50º C. Sabendo que o número de Mach nessa seção é 0,6 e que a pressão atmosférica local é 100kPa, determinar a temperatura , a pressão e a massa específica, e a velocidade do ar nessa seção. CKTM k T T o3,283,301 2 1 1 20 kPapkPapM k p p abs k k 91,508,94 2 1 1 1 20 3/088,1 3,301.287,0 08,94 mkgTR p ar smTRkv /2093,301.287.4,1.6,0... hpp m0 Venturi – conduto convergente / divergente. Usado para medida de vazão a partir da diferença de pressão entre as seções. 1 2 1 2 21222111 .. :)1( A A vvAvAvdeContinuida .. :(2) coisoentrópi Escoamento 1 2 1 1 2 21 1 1 2 1 2 A A p p vv p p kk (3) 1.2 - 2222 1 2 1 2 1 2 2 2 2 2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 T T -Tcvv Tc v Tc v h v h v p pp (4) 1 1 1 T R p (5) 1 k kR cp (6) 1 1 2 1 2 k k p p T T Substituindo eqs (2); (4), (5) e (6) na eq. (3): (7) .1 1 )1( 2 2 1 2 2 1 2 1 1 2 1 1 2 A A p p p pp k k v k k k Para gás compressível: (8) .1 1 )1( 2 A A 2 1 2 2 1 2 1 1 2 1 1 2 1 1 2 1 1 222 A A p p p pp k k p p RT p vQ k k k k mT Para gás tratado como incompressível: ρ1=ρ2: (9) 1 12 A 2 1 2 1 2 2 1 1' A A p p RT p Q mT Fornece o desvio entre as vazões ao se considerar gás compressível e incompressível: (10) 1.1 11 )1( 1 2 2 1 2 2 1 2 2 1 2 1 1 2 1 1 2 ' ' p p A A p p A A p p k k p p Q Q Q Q k k k k mT mT mT mT Caso especial em que a seção (1) é o ambiente A1=∞ (11) 1 1 )1( 1 2 1 1 2 1 1 2 ' p p p p k k p p Q Q k k k mT mT A vazão real é calculada utilizando-se o coeficiente de descarga do Venturi: 1 12 A.. .. 2 1 2 1 2 2 1 1 ' A A p p RT p CQ QCQCQ Q Q C Dm DmTDm mT m D mT Hélio (k=1,665; cp=5200J/kg.K) escoa em um Venturi que tem diâmetro de aproximação de 15cm e um diâmetro de garganta de 10cm. A pressão e temperatura na seção de aproximação são, respectivamente, 200kPa (abs) e 366K. Um manômetro diferencial ligado entre as duas seções registra um desnível de 5,1m, utilizando água como fluido manométrico (γágua = 10000N/m 3 ). Determinar a vazão em massa do hélio. Dado: CD=0,95. 0,8431 1..1 1.1 )1( )(10.9,14:) 1 2 2 1 2 2 1 2 2 1 2 1 1 2 1 1 2 4 221 p p A A p p A A p p k k p p absPaphppmanômetroa k k k k água skg A A p p RT p CQ Dm /15,1 1 12 A.. 2 1 2 1 2 2 1 1 Orifício de bordo delgado – forma-se veia contraída. AC – área contraída. vC – velocidade do jato na seção contraída. 0 0 2 0 2 0 2 1 222 T T Tc v TcTc v hh v C p C Cpp C C C C k C Dm v p p ACQ 1 0 00 Qm - Vazão mássica real: Qm=CDρCA0vC A0, T0 AC vC A0 Manipulando a equação para a velocidade: Considerando que o gás tenha comportamento incompressível: Considerando comportamento compressível: 0 0 0 0 2 1 1)( 2 p pp k ppv CCC )( 2 0 0 CC ppv Um recipiente de grandes dimensões contém hidrogênio a 1,5bar (abs) e 550K. Determinar a velocidade de descarga por um orifício de bordo delgado, para os seguintes casos: a) A massa específica do gás é considerada constante ao longo do escoamento. b) A massa específica do gás é variável ao longo do escoamento. Determine o erro que seria cometido ao se considerar o caso (a). Dados: k= 1,405; cp=14532 J/kg.K; patm=1bar; supor cv=1. a) Gás incompressível b) Gás compressível c) Erro: 4189 1 R k kR cp 0651,0 0 0 0 RT p smvppv CCC /1239)( 2 0 0 sm p pp k ppv CCC /1311 2 1 1)( 2 0 0 0 0 %5,5055,0 1311 12391311 erro Considerações: O sistema de referência está fixo no fluido será observado o movimento do ponto emissor em relação ao fluido. As ondas propagam-se com a velocidade do som (c). A propagação ocorre a partir de um único ponto emissor em todas as direções, formando frentes de onda esféricas. . 1º caso- ponto emissor em repouso ( ℳach=0) Considerando Δt o intervalo de tempo entre a emissão de uma frente de onda e a próxima, a distância entre uma frente de onda e o ponto emissor é c x tempo após emissão. Ponto emissor: é o centro comum a todas as esferas. No plano: tc tc 2 tc 3 2º caso- ponto emissor com movimento subsônico (ℳach<1) Ponto emissor tem velocidade (v) menor do que a onda de pressão (c) a onda emitida percorre distância maior do que o ponto emissor no mesmo intervalo de tempo. Dponto=v.t Donda=c.t . Eixo de deslocamento do ponto t1 t2 t32º caso- ponto emissor com movimento subsônico (ℳach<1) Efeito Doppler Provoca alteração na distribuição das propriedades p, T e ρ do fluido na zona perturbada. . Eixo de deslocamento do ponto t1 t2 t3 Aproximação das ondas Alargamento das ondas 3º caso- ponto emissor com movimento sônico (ℳ=1) Ponto emissor tem velocidade (v) igual à velocidade do som (c) a onda emitida percorre distância igual à do ponto emissor no mesmo intervalo de tempo. Dponto=Dondav.t=c.t . Eixo de deslocamento do ponto t1 t2 t3 . Eixo de deslocamento do ponto t1 tc 3 t2 tc 2t3 tc tv tv 2 tv 3 No sentido do movimento, todas as ondas se acumularão no próprio ponto Barreira do som. . Eixo de deslocamento do ponto t1 tc 3 t2 tc 2t3 tc tv tv 2 tv 3 . . . 4º caso- ponto emissor em movimento supersônico (ℳ>1) Ponto emissor tem velocidade (v) maior do que a onda de pressão (c) o ponto emissor se desloca a frente das ondas. . Eixo de deslocamento do ponto t1 tc 3 t2 tc 2t3 tc tv tv 2 tv 3 . . . 4º caso- ponto emissor em movimento supersônico (ℳ>1) Cone de Mach – as esferas propagadas na passagem do ponto apresentam um cone como superfície envolvente comum. Espaço fica dividido em: ◦ Zona perturbada (interna ao cone) ◦ Zone de silêncio (externa) Observador percebe a passagem do ponto quando está dentro do cone de Mach. β –semi-ângulo do cone . t1 tc 3 t2 t3 tv 3 . . . 1 3 3 v c tv tc sen Um avião é considerado um ponto que voa a uma altitude de 500m com Mach igual a 2. Quanto tempo levará para que um observador na Terra ouça a perturbação a partir do instante em que o avião passou verticalmente acima de sua cabeça? Dados para o ar: k=1,4; R=286J/kgK e T = 300K. osen tg h S kRT S c S v S t 305,0 1 . st mS tg h S 2,1 300.287.4,1.2 866 866 Avião S O Observador β 500m
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