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Produção de Oleo Vegetal

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINARIA
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E FITOSSANIDADE
TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL
 Prof. Dr. : Nicolau 
Acadêmicos: 
Diego Mastela
Igor Vendas
Raphael Joanucci
Rogério Andrade
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OLEO VEGETAL
É uma gordura extraída de plantas formada por triglicerídeo. Os óleos vegetais são ésteres de glicerina e uma mistura de ácidos gordos e são insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos. 
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OLEO VEGETAL
 Apesar de, em princípio, outras partes da planta poderem ser utilizadas na extração de óleo, na prática este é extraído na sua maioria (quase exclusivamente) das sementes. 
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PRINCIPAIS FONTES
Óleos à base de sementes:
caju
semente do rícino (mamona) — óleo de rícino
Semente da linhaça — óleo de linhaça
semente da uva — óleo de uva
semente de cânhamo — óleo de cânhamo
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PRINCIPAIS FONTES
Óleos à base de sementes:
mostarda
semente da papoila — óleo de papoila
colza — azeite de colza
semente de sésamo — óleo de sésamo
girassol — óleo de girassol
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PRINCIPAIS FONTES
Outros óleos:
amêndoa
alperce
abacate
milho — óleo de milho
algodão
coco — óleo de coco
avelã
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PRINCIPAIS FONTES
neem
azeitona — azeite
palma — óleo de palma
amendoim — óleo de amendoim
abóbora
soja — óleo de soja
noz 
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PRINCIPAIS FONTES
Além das sementes, os óleos e gorduras vegetais estão localizados na polpa de certos frutos como a palma e a azeitona, mas também se encontram nas raízes, galhos, ramas, folhas e troncos das plantas;
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PRINCIPAIS FONTES
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UTILIDADES
Os óleos vegetais são utilizados como óleo de cozinha, pintura, lubrificante, cosméticos, farmacêutico, iluminação, combustível (biodiesel ou puro) e para usos industriais. 
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UTILIDADES
Alguns tipos de óleos, tais como o óleo de colza, algodão ou rícino são impróprios para consumo humano sem o devido processamento prévio.
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PRODUÇÃO E CONSUMO 
DE OLEO VEGETAL
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PRODUÇÃO E CONSUMO 
DE OLEO VEGETAL
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PRODUÇÃO E CONSUMO 
DE OLEO VEGETAL
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MÉTODOS DE EXTRAÇÃO 
DE OLEOS VEGETAL
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EXTRAÇÃO MECÂNICA
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EXTRAÇÃO POR SOLVENTES
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REFINAÇÃO OU PURIFICAÇÃO
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ETAPAS DO PROCESSO 
DE EXTRAÇÃO
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ETAPAS DO PROCESSO 
DE EXTRAÇÃO
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RECEPÇÃO
Verificação das características do material:
Quantidade
Qualidade
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RECEPÇÃO E ESTOCAGEM
Pré- Limpeza: 
Eliminação de materiais estranhos, como: areia, insetos, roedores e outros.
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RECEPÇÃO E ESTOCAGEM
Pré- Limpeza: 
É realizada em máquinas especiais dotadas de peneiras vibratórias. Essa pré-limpeza é importante, pois diminui o risco de deterioração e o uso indevido de espaço útil do silo.
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RECEPÇÃO E ESTOCAGEM
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ESTOCAGEM
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ESTOCAGEM
Silo Vertical
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ESTOCAGEM
 Controle temperatura e umidade ;
 Manter qualidade da matéria-prima: retardar e evitar reações enzimáticas, como hidrólise por lípases e reações oxidativas, que podem diminuir a qualidade do produto;
 Facilita o descascamento; 
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FLUXOGRAMA DE EXTRAÇÃO
 DO OLEO CRU DA SOJA.
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EXTRAÇÃO DO OLEO CRU
Limpeza:
Para eliminação de impurezas vegetais, minerais e metálicas, mediante peneiramento, aspiração, separação magnética.
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EXTRAÇÃO DO OLEO CRU
Trituração: 
Desprendimento e separação das cascas; 
Quebra do grão (redução de 1/6- 1/8 do seu tamanho. 
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EXTRAÇÃO DO OLEO CRU
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EXTRAÇÃO DO OLEO CRU
Aquecimento ou Acondicionamento :
Transforma o grão duro e quebradiço em um material mais plástico e fácil de ser laminado; 
 
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EXTRAÇÃO DO OLEO CRU
Por prensagem: 
 Temperatura: 115 ºC; 
 Tempo: 60 minutos. 
Por solvente: 
 Temperatura: 70-75 ºC; 
 Tempo: 20 a 30 minutos.
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EXTRAÇÃO DO OLEO CRU
Laminação: 
Facilita a extração por solvente; 
Ruptura das células e maior superfície de contato do solvente; 
Lâminas (flakes) de 0,2 a 0,3 mm. 
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EXTRAÇÃO DO OLEO CRU
Expansão:
Injeção de vapor (umedece e aquece as lâminas); 
Torna-as mais porosas e permeável ao solvente; 
Liberação do óleo, coagulação de proteínas.
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EXTRAÇÃO POR PRENSAGEM
A prensagem mecânica é efetuada modernamente por prensas contínuas, que são usadas para uma parcial remoção de óleo, seguida por extração com o solvente, constituindo o processo misto. 
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EXTRAÇÃO POR PRENSAGEM
O material acondicionado entra na prensa por um eixo alimentador. A prensa é constituída de um cesto de barras de aço retangulares, distanciadas por lâminas.
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EXTRAÇÃO POR PRENSAGEM
Prensador mecânico contínuo
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EXTRAÇÃO POR PRENSAGEM
O espaçamento das barras é regulado para permitir a saída do óleo e ao mesmo tempo filtrar os resíduos da prensagem. Dentro do cesto uma rosca movimenta e comprime o material simultaneamente, a pressão é controlada através de um cone de saída. A soja é submetida à extração direta
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EXTRAÇÃO POR SOLVENTE
Nesse tipo de extração, a obtenção da matéria oleosa é feita por meio de um solvente proveniente da mistura de hidrocarbonetos (hexano) com uma fração de petróleo, com ponto de ebulição de 70°C. 
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EXTRAÇÃO POR SOLVENTE
Para facilitar a penetração do solvente no interior das sementes, o material a ser extraído é triturado e laminado. 
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EXTRAÇÃO POR SOLVENTE
O óleo aparece no material com duas formas de extração:
a) forma de camada, ao redor das partículas das sementes trituradas e laminadas, que são recuperadas por simples dissolução;
b) contido em células intactas, que são removidas do interior destas por difusão.
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EXTRAÇÃO POR SOLVENTE
A extração consiste em dois processos: dissolução e difusão. Durante a extração, a velocidade do desengorduramento da semente é de início, muito rápido, porém a velocidade decresce com o decorrer do processo. 
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EXTRAÇÃO POR SOLVENTE
A solução de óleo no solvente é chamada miscela, e o fator que define a velocidade da extração é a obtenção do equilíbrio no sistema óleo-miscela-solvente.
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EXTRAÇÃO POR SOLVENTE
A espessura dos flocos resultantes da laminação a temperatura próxima da ebulição do solvente e a apropriada umidade são fatores que facilitam o processo de difusão. 
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EXTRAÇÃO POR SOLVENTE
Características do hexano:
dissolve facilmente o óleo sem agir sobre outros componentes; 
possui estreita faixa de temperatura de ebulição; 
 imiscível com água.
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EXTRAÇÃO POR SOLVENTE
Desvantagem do hexano:
alta inflamabilidade 
alto custo
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REFINAÇÃO DO OLEO
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EXTRAÇÃO POR SOLVENTE
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