Buscar

Óleo de Soja Finalizado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-
GRANDENSE – IFSUL 
CAMPUS BAGÉ 
CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA DE ALIMENTOS 
 
 
 
ALINE COSTA GOULART LOPES 
ELISANDRA DA SILVA PAZ RIBEIRO 
GISELE TEIXEIRA GARCIA 
HELENARA VALENTE VALERIO 
JOSUÉ GOIS LEAL 
LUCIANE DE BASTOS LUCAS 
 
 
 
 
 
ÓLEO DE SOJA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BAGÉ – RS 
2021 
 
 
 
ALINE COSTA GOULART LOPES 
ELISANDRA DA SILVA PAZ RIBEIRO 
GISELE TEIXEIRA GARCIA 
HELENARA VALENTE VALERIO 
JOSUÉ GOIS LEAL 
LUCIANE DE BASTOS LUCAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÓLEO DE SOJA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
 
Trabalho de revisão da disciplina de 
Tecnologia de Óleos e Gorduras, do Curso 
Superior em Tecnologia de Alimentos do 
Instituto Federal de Educação, Ciência e 
Tecnologia Sul-rio-grandense - Campus 
Bagé. 
Professor (a): Prof. Leandra Zafalon Jaekel 
 
 
 
 
 
 
 
 
BAGÉ – RS 
2021 
 
 
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES 
 
FIGURAS 
Figura 1: Triglicerídeo que representa o óleo de soja ................................................................ 7 
Figura 2: Processamento para obtenção do óleo de soja bruto ................................................. 12 
Figura 3: Equipamento Girdler de desodorização semi-contínua. .......................................... 17 
Figura 4: Processo de obtenção do óleo de soja refinado. ........................................................ 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 7 
2.1 Definição e Composição ........................................................................................... 7 
2.2 Óleo de soja bruto ..................................................................................................... 7 
2.3 Farelo de soja ............................................................................................................ 8 
2.4 Óleo de soja refinado ................................................................................................ 8 
2.5 Extração de Óleo Bruto ............................................................................................ 8 
2.5.1 Armazenamento do grão ....................................................................................... 9 
2.5.2 Preparação do grão ............................................................................................... 9 
2.5.2.1 Pré-limpeza ........................................................................................................... 9 
2.5.2.2 Descascamento ..................................................................................................... 9 
2.5.2.3 Trituração e laminação ....................................................................................... 10 
2.5.2.4 Condicionamento ................................................................................................ 10 
2.5.3 Extração ................................................................................................................ 11 
2.5.3.1 Prensagem Mecânica .......................................................................................... 11 
2.5.3.2 Extração por Solvente ......................................................................................... 11 
2.5.4 Dissolventização ................................................................................................... 12 
2. 6 Fluxograma de obtenção do óleo bruto ............................................................... 12 
2.7 Refinação do óleo bruto ......................................................................................... 13 
2.7.1 Degomagem .......................................................................................................... 13 
2.7.2 Neutralização ....................................................................................................... 14 
2.7.3 Branqueamento .................................................................................................... 14 
2.7.4 Deceramento......................................................................................................... 15 
2.7.4.1 Processo via seca ................................................................................................ 15 
2.7.4.2 Processos via úmida............................................................................................ 15 
 
 
2.7.5 Desodorização ...................................................................................................... 16 
2.8 Fluxograma de obtenção do óleo refinado ........................................................... 17 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 18 
4. REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 19 
6 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Uma das atividades econômicas com crescimento mais significativo dentro do 
agronegócio nacional e internacional é a produção de soja. Pode-se atribuir essa evolução a 
diversos fatores, tais como: desenvolvimento e estruturação de um mercado sólido 
internacional, a produção de diversificados produtos derivados da soja e a viabilização de 
exportação desta leguminosa para várias regiões do mundo (GOLDIN,2019). 
 No período de 1980 a 2005, a produção brasileira de soja passou de 15 milhões de 
toneladas para 51 milhões, período onde ocorreu a expansão da lavoura de soja para outras 
regiões. No Rio Grande do Sul apresentou grande crescimento no período de 1970 a 1980, onde 
o volume de produção passou de 976.807 toneladas para 5,737 milhões de toneladas, entre 1980 
e 2000, a produção manteve constante, chegando em 1998 a 6,400 milhões de toneladas. 
(GOLDIN,2019). 
 A soja (Glycine max L.) é considerada uma leguminosa granífera (SANTOS, 2015) 
pertencente à Família Fabaceae (GUPTA, 2008). O grão, farelo e o óleo são os produtos mais 
comercializados no mundo, provavelmente devido à variedade de formas de consumo, que se 
estendem desde alimentação humana e animal até a indústria farmacêutica e siderúrgica. Essa 
diversidade é possível porque as indústrias de processamento de soja produzem subprodutos, 
farelo e óleo, que se constituem em importante matéria-prima para diferentes setores industriais 
(FREITAS et al., 2001, p.2). 
 O processo de industrialização da soja, de maneira geral, divide-se em duas etapas 
principais: a produção de óleo bruto, tendo como resíduo o farelo, e o refino do óleo bruto 
produzido. O óleo de soja bruto é obtido na etapa de extração. Esta substância é líquida, 
insolúvel em água, e formada predominantemente por ésteres glicerídicos de ácidos graxos, 
também denominados triacilgliceróis, o farelo é um dos produtos provenientes da etapa de 
extração da semente. O óleo de soja bruto é submetido ao processo de refino para tornar-se 
apropriado para consumo humano. 
 
7 
 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
2.1 Definição e Composição 
 
Entende-se por óleo de soja, o produto obtido por prensagem mecânica e/ou extração 
por solvente, dos grãos de soja (Gluycine max. L Merril), isento de misturas de outros óleos, 
gorduras ou outras matérias estranhas ao produto (BRASIL, 2006). 
O óleo presente na semente é constituído de ésteres de glicerol (96%), denominados 
glicerídeos, e uma pequena fração não-glicerídica. Geralmente, os óleos vegetais também 
contêm fosfatídeos, esteróis (0,5%), hidrocarbonetos (0,014%), tocoferóis, ácidos graxos livres 
(0,3 – 0,7%), vitaminas A, D e E e traços de metais (CUSTÓDIO, 2003). Esta composição pode 
variar conforme as características genéticas, técnicas, culturais e ambientais de onde a soja é 
cultivada (CUSTÓDIO,2003). 
 
2.2 Óleo de soja bruto 
 
 O óleo bruto de soja é obtido na etapa de extração e geralmente utilizado na produção 
de ração animal, vernizes, tintas, plásticos, lubrificantes, biocombustíveis ou ainda como 
insumo para as indústrias de cosméticos, farmacêuticas e principalmente de alimentos (ROST, 
2013). Esta substância é líquida em temperatura ambiente, insolúvel em água, e formada 
predominantemente por ésteres glicerídicos de ácidos graxos, também denominados 
triacilgliceróis. Eles representam em média 96% da composição do óleo de soja (CUSTÓDIO, 
2003). Um triacilglicerol é o produto da condensação de uma molécula de glicerol com três 
moléculas de ácidos graxos, gerando três moléculas de água e uma molécula de triacilglicerol 
(CUSTÓDIO, 2003), conforme figura (1) abaixo. 
 
 
Figura 1: Triglicerídeo que representa o óleo de soja 
8 
 
2.3 Farelo de soja 
 
 O farelo de soja é um dos produtos originados da etapa de extração da semente de soja. 
Considerado a mais importante matéria-prima para alimentação animal, sendo responsável por 
65% do suprimento mundial de proteína. Em razão de seu alto teor de proteínas, ele é um dos 
principais ingredientes utilizados na formulação de rações para aves, ovinos, caprinos, suínos e 
bovinos (LOPES, 2008). 
 De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (2018), o farelo de soja 
está sendo usado também para o desenvolvimento de produtos não alimentares como cola de 
madeira, devido à sua quantidade abundante e baixo custo. 
 
2.4 Óleo de soja refinado 
 
 O processo de refino o qual o óleo de soja bruto é submetido serve para torna-lo 
apropriado para consumo humano. O refino tem como finalidade melhorar a aparência, odor e 
sabor do produto (ROST, 2013). O óleo vegetal comestível apresenta diversas vantagens ao 
organismo humano, além de ser uma fonte de gordura e ácidos graxos. Esta substância fornece 
energia ao corpo e auxilia a absorção de vitaminas lipossolúveis e de antioxidantes 
(INSTITUTE OF MEDICINE, 2005). 
 O consumo de óleo vegetal refinado no Brasil é liderado pelo óleo de soja, seguido do 
óleo de girassol, milho e canola (PIERGIOVANNI; LIMBO, 2010). Estes óleos estão sujeitos 
ao processo de deterioração, também denominado de rancificação, esta degradação resulta em 
mudanças sensoriais, formação de sabores e odores estranhos e perda do valor nutritivo do óleo. 
 Há dois tipos de rancidez: a hidrolítica e a oxidativa. A rancidez hidrolítica ocorre 
devido à ação das enzimas lipases presentes no grão, que são ativadas quando a temperatura de 
estocagem está entre de 45 a 60ºC e a umidade relativa alta. Já a oxidativa pode ocorrer por 
ação da enzima lipoxigenase ou por meio de oxigênio atmosférico ou dissolvido (VICARI, 
2013). 
 
2.5 Extração de Óleo Bruto 
 
O processo de industrialização da soja, de maneira geral, divide-se em duas etapas 
principais: a produção de óleo bruto, tendo como resíduo o farelo, e o refino do óleo bruto 
produzido. 
9 
 
A obtenção do óleo bruto e do farelo ocorre em três etapas respectivamente: 
armazenamento dos grãos, preparação dos grãos e extração do óleo bruto (EMBRAPA, 2015). 
 
 2.5.1 Armazenamento do grão 
 
 Antes do armazenamento do grão, dependendo da sua umidade, normalmente acima de 
12%, ele deverá passar pela etapa de secagem, onde os grãos serão expostos a uma corrente de 
ar quente, aquecida com fogo diretamente e com vapor indiretamente (MORETTO; FEET, 
1989). Já no período que antecede o processo da produção do óleo bruto e do farelo, deve-se 
salientar a importância das condições do armazenamento da soja, pois incidem diretamente no 
rendimento e na qualidade do produto final (EMBRAPA, 2015). Quando as sementes 
oleaginosas são armazenadas em más condições, podem ocorrer problemas, tais como: 
aquecimento da semente; aumento de acidez; escurecimento do óleo contido na semente, 
tornando difícil a refinação e a clarificação; alterações sensoriais, influindo no sabor e no aroma 
dos farelos e óleos produzidos, e modificações estruturais, como a diminuição do índice de iodo 
após armazenamento prolongado da semente de soja. 
 
2.5.2 Preparação do grão 
 As etapas que consistem na preparação da matéria-prima, têm por objetivo facilitar a 
extração do óleo contido dentro do grão, de forma que a sua superfície de contato seja reduzida. 
 
2.5.2.1 Pré-limpeza 
 
 Após a chegada do grão na indústria, eles são levados para a moega onde passam por 
um processo de pré-limpeza, realizada por máquinas especiais, dotadas de peneiras vibratórias 
ou de outro dispositivo nos quais conseguem separar boa parte das cascas e do pó (MORETTO; 
FEET, 1989), isso faz com que diminua os riscos de deterioração e reduz o uso indevido de 
espaço útil do silo. 
 
2.5.2.2 Descascamento 
 
 Os grãos limpos, dos quais se deseja separar as polpas das cascas, não devem sofrer 
compressão durante o descascamento, pois nesse caso, parte do óleo passaria para a casca e se 
10 
 
perderia, uma vez que as cascas, normalmente, são queimadas nas caldeiras (EMBRAPA, 
2015). Dessa forma, em um recipiente descascador são despejados os grãos, por um tanque 
cilíndrico, que através de um exaustor consegue recolher o material leve, as cascas, e o grão 
quebrado, sendo o material pesado, segue a linha do processo (ALGAR AGRO, 2014). 
 Esses recipientes descascadores costumam ser máquinas relativamente simples, onde as 
cascas são quebradas por batedores ou facas giratórias e são separadas dos cotilédones (polpas) 
por peneiras vibratórias e insuflação de ar. 
 
2.5.2.3 Trituração e laminação 
 
A extração de óleo dos grãos é facilitada pelo rompimento dos tecidos e das paredes das 
células. Com isso, a operação de trituração e laminação diminui a distância entre o centro do 
grão e sua superfície e, assim, a área de saída do óleo é aumentada. 
A trituração e a laminação são realizadas por meio de rolos de aço inoxidável horizontais 
ou oblíquos. A desintegração dos grãos ativa as enzimas celulares, especialmente a lipase e a 
peroxidase, o que tem um efeito negativo sobre a qualidade do óleo e da torta ou farelo. 
Portanto, a trituração dos cotilédones e a laminação das pequenas partículas obtidas devem ser 
efetuadas o mais rápido possível (EMBRAPA, 2015). 
 
2.5.2.4 Condicionamento 
 
 Mesmo com a trituração e a laminação, as sementes ainda necessitam de uma ruptura 
adicional, feita através da aplicação de calor úmido, por chaleiras com três a seis bandejas 
sobrepostas, aquecidas com vapor direto e indireto. Este aquecimento proporciona diversos 
efeitos tais como: diminuição da viscosidade e tensão superficial do óleo; coagulação e 
desnaturação parcial de substâncias proteicas; inativação de enzimas lipolíticas; aumento de 
permeabilidade das membranas celulares; e diminuição da afinidade do óleo com partículas 
sólidas da semente (SBRT, 2006). O aquecimento é feito por vapor indireto e o umedecimento 
por vapor direto. As bandejas superiores têm temperatura de 70 a 105°C dependendo da 
semente processada. Na última bandeja a semente é seca e depois processada nas prensas 
contínuas. 
 
11 
 
2.5.3 Extração 
 
 Durante esse processo, o óleo é parcialmente extraído por meio mecânico em prensas 
contínuas ou “expelers”, seguido de uma extração com solvente orgânico. O material que deixa 
a prensa é a torta, a qual é submetida à ação do solvente orgânico, que dissolve o óleo residual 
da torta, deixando-a praticamente sem óleo. O solvente é recuperado e o óleo separado do 
solvente é misturado ao óleo bruto que foi retirado na prensagem (EMBRAPA, 2015). 
Na sua maioria, as unidades de extração são contínuas, formadas por chuveiros de 
solvente na parte superior e coletores na parte inferior para a coleta da miscela (solução de óleo 
no solvente) (DORSA, 2004). 
 
2.5.3.1 Prensagem Mecânica 
 
 A prensagem mecânica é efetuada modernamente por prensas contínuas,que são usadas 
para uma parcial remoção de óleo, seguida por extração com o solvente, constituindo o processo 
misto. A prensagem mecânica sob alta pressão reduz o conteúdo de óleo na torta em até 5% 
(MORETTO; FEET, 1989). 
 O material acondicionado entra na prensa por um eixo alimentador. A prensa é 
constituída de um cesto de barras de aço retangulares, distanciadas por lâminas. O espaçamento 
das barras é regulado para permitir a saída do óleo e ao mesmo tempo filtrar os resíduos da 
prensagem. Dentro do cesto uma rosca movimenta e comprime o material simultaneamente, a 
pressão é controlada através de um cone de saída. O preparo do material depende do tipo de 
semente processado e destina-se a uma pré-prensagem ou ao tratamento de alta pressão. A soja 
é, via de regra, submetida à extração direta, sem pré-prensagem (SBRT, 2006). 
 
2.5.3.2 Extração por Solvente 
 
 Nesse tipo de extração, a obtenção da matéria oleosa é feita por meio de um solvente 
proveniente da mistura de hidrocarbonetos (hexano) com uma fração de petróleo (SBRT, 2006), 
pois esse composto cumpri as exigências apropriadas, tais como a diluição fácil do óleo sem 
reagir com outros componentes da matéria oleaginosa, pequena faixa de temperatura e ebulição 
(70°C), e imiscível em água, de modo que não forma azeótropos (MORETTO; FEET, 1989). 
12 
 
 Na extração contínua, como é comumente aplicada à soja, o sistema consiste em roscas 
colocadas em posição inclinada. A parte inicial da rosca é alargada, sendo a torta mergulhada 
em banho de solvente ou miscela, a qual é transferida pelo movimento do espiral para o extrator 
seguinte (EMBRAPA, 2015). A torta permanece em contato com a miscela por um período e a 
extração da massa é uniforme. O solvente e a miscela são respectivamente injetados na esteira 
superior e tela inferior, assegurando a extração completa. O material extraído é depois 
transportado aos secadores ou ao desolventizador (SBRT, 2006). 
 Após a extração, a miscela é destilada e o óleo é separado do solvente (DORSA, 2004). 
 
2.5.4 Dissolventização 
A miscela que sai do extrator é usualmente filtrada, para remover os finos, e transferida 
para um destilador contínuo, no qual o óleo é separado do solvente por aquecimento a vácuo, à 
temperatura de 70 ºC a 90 ºC. Nesse equipamento, o conteúdo de solvente no óleo pode ser 
reduzido até cerca de 5%. O hexano residual é destilado em um evaporador de filme, com 
insuflação de vapor direto (SBRT, 2006). 
 
2. 6 Fluxograma de obtenção do óleo bruto 
 
Para a obtenção do óleo de soja bruto, segue-se o seguinte fluxograma (Figura 2) 
(Adaptado de EMBRAPA, 2015). 
 
 
Figura 2: Processamento para obtenção do óleo de soja bruto 
 
13 
 
2.7 Refinação do óleo bruto 
 
 É submetida, a refinação a maioria dos óleos destinados ao consumo humano, com o 
objetivo de melhorar a aparência, odor e sabor pela remoção de óleo bruto dos seguintes 
componentes (MORETTO; FEET, 1989): ácidos graxos livres e seus sais, ácidos graxos 
oxidados, polímeros, lactonas e acetais; substâncias coloidais, fosfatídeos, proteínas e produtos 
de sua composição; substâncias voláteis tais como hidrocarbonetos, aldeídos, cetonas, álcoois 
e ésteres de baixo peso molecular; substâncias inorgânicas tais como, os sais de cálcio e de 
outros metais, fosfatos, silicatos e outros; e corantes tais como: xantofila, clorofila, carotenoides 
(SBRT, 2006). 
 As principais etapas do processo de refinação são: degomagem, neutralização, 
branqueamento, deceramento e desodorização (MORETTO; FEET, 1989). 
 
2.7.1 Degomagem 
 
 Esse processo tem o objetivo de remover o óleo bruto, proteínas, substâncias coloidais 
e fosfatídeos, chamados também de fosfalipídeos ou gomas. São excelentes agentes 
emulsificantes, mas aumentam as perdas durante o processo de refino (DORSA, 2004). 
 No óleo de soja o conteúdo de fosfalipídeos alcança às vezes 3%. As substâncias 
coloidais e as gomas na presença de água são facilmente hidratáveis e tornam-se insolúveis em 
óleo, permitindo a sua remoção (MORETTO; FEET, 1989). 
 Nesse processo de degomagem existem dois métodos que podem ser utilizados: 
degomagem aquosa e degomagem ácida. A degomagem aquosa consiste na adição de 1-3% de 
água ao óleo aquecido a 60-70ºC e agitação durante 20-30 minutos. Um precipitado é formado, 
onde é removido do óleo por centrifugação a 5000-6000 rpm. Cerca de 50% da umidade, 
contida nas gomas, são secas sob vácuo a uma temperatura de 70-80ºC (MORETTO; FEET, 
1989). 
 Já na degomagem ácida, utiliza-se 0,1-0,4% de ácido fosfórico a 85% misturado com 
óleo à temperatura de 60 a 65°C seguido pela adição de 1-3% de água e separação das gomas 
por centrifugação ou filtração. No tratamento com ácido fosfórico é de 90% a remoção de 
gomas presentes no óleo bruto (MORETTO; FEET, 1989). 
14 
 
2.7.2 Neutralização 
 
 A reação da soda cáustica com ácidos graxos livres, os quais são responsáveis pela 
acidez do óleo, consistem na neutralização. Existem dois métodos de neutralização: 
descontínuo e contínuo (MORETTO; FEET, 1989). 
 O método de neutralização descontínua, podemos também chamar de neutralização em 
tacho, consiste em depositar o óleo em um tacho com capacidade de 6-15 toneladas e equipado 
de agitador mecânico, vapor indireto ou camisa e chuveiro para solução alcalina com água. A 
neutralização contínua é a mais usada no Brasil, pois reduz a perda do processo e permite 
economia de tempo (MORETTO; FEET, 1989). 
 É bombeado para a refinaria, o óleo vindo da extração, sendo aquecido à temperatura de 
65-90ºC e recebe o ácido fosfórico, concentração de 85% em linha. A mistura passa por um 
misturador dinâmico antes de ir para o reator, com a finalidade de homogeneizar o ácido com 
óleo (MORETTO; FEET, 1989). 
 O óleo reagido é centrifugado, em seguida, a finalização das reações, separando o óleo 
neutro na fase leve e as impurezas na fase pesada. Logo após, que o óleo é neutralizado, ele é 
submetido a uma ou duas lavagens com 10-20% de água aquecida (70-90ºC) e mais uma vez 
centrifugado para remover o sabão residual (MORETTO; FEET, 1989). 
 
2.7.3 Branqueamento 
 
 O processo de degomagem e a neutralização com álcalis já removem certa quantidade 
de corantes do óleo, produzindo um efeito branqueador. Mas, atualmente são exigidos óleos e 
gorduras quase incolores, o que é possibilitado pela absorção dos corantes com terras 
clarificantes, naturais ou ativadas, às vezes, misturadas com carvão ativado na proporção de 
10:1 a 20:1, o qual consiste esse processo (SBRT, 2006). 
 A primeira etapa de branqueamento é a secagem, pois o óleo neutralizado, mesmo 
depois da centrifugação, ainda contém resquícios de umidade, e as terras clarificantes reagem 
melhor em meio anidro (MORETTO; FEET, 1989). Na segunda etapa, depois da secagem, 
acrescenta-se uma quantidade apropriada de terra clarificante (0,1% a 0,5%, em massa), 
geralmente por sucção, com o qual o óleo é agitado à temperatura de 80-95ºC durante 20-30 
min. Por fim, o óleo é resfriado a 60-70ºC e filtrado no filtro prensa (MORETTO; FEET, 1989). 
 O filtro prensa de placas é o mais utilizado filtro prensa, pois ele permite a obtenção de 
“bolo” de grande espessura (MORETTO; FEET, 1989). 
15 
 
2.7.4 Deceramento 
 
 É o processo de separação, conhecido também como “winterização”, que permite a 
remoção de componentes cristalizados (triglicéridos saturados ou ceras), de alto ponto de fusão, 
responsáveis pela turbidez de certos óleos vegetais sob refrigeração ou baixas temperaturas 
(DORSA, 2018). 
 A winterização é geralmente associada ao óleo de algodão, já no processamento do óleo 
de soja é pouco comum, embora ainda utilizada em determinados momentos, dependendo da 
matéria-prima. Alguns óleos como o de algodão, uva, girassol e milho, durante os meses de 
inverno em regiões mais frias apresentam uma turbidez decorrente da cristalização das ceras e 
estearina (DORSA,2018), diferente do óleo de soja. 
 O processo de winterização foi desenvolvido para evitar este inconveniente, através do 
resfriamento lento do óleo para cristalizar as ceras e estearina, removendo-as assim 
posteriormente (DORSA, 2018). 
 Esse processo pode ser feito através de via seca ou úmida. 
 
2.7.4.1 Processo via seca 
 
 A uma temperatura de cerca de 4⁰C, o óleo é resfriado lentamente em tanques. Nesta 
temperatura praticamente toda as ceras e estearina deverão ser cristalizadas e poderão ser 
removidas por filtração. Dependendo do tipo de óleo e teor de ceras, a cristalização gradual 
poderá levar de 4 horas a 2 – 3 dias e é feita com auxílio de terra filtrante/celulose, que funciona 
com o núcleo de cristalização. Uma pequena parte do óleo com o auxiliar filtrante é bombeado 
de um misturador ao cristalizador. O óleo é misturado lentamente e resfriado a 
aproximadamente 4⁰C, no cristalizador. Após é introduzido no misturador para o crescimento 
dos cristais, dependendo da capacidade da planta (DORSA, 2018). 
 
2.7.4.2 Processos via úmida 
 
 Na Europa no ano de 1979 foi introduzida a winterização úmida através do uso de 
centrífugas, integrada a planta de neutralização. A winterização pode ser efetuada sem a 
necessidade de mão de obra adicional, sendo possível utilizar equipamentos de frio existentes 
e as centrífugas, no caso de uma planta de refino convencional com duas etapas. As perdas são 
16 
 
menores e até às mesmas, que as registradas no processo convencional por filtragem (DORSA, 
2018) 
 As vantagens do processo descrito possibilitam efetuar sem dificuldade a winterização, 
independente do conteúdo de ceras do óleo, de forma eficiente e econômica (DORSA, 2018) 
 
2.7.5 Desodorização 
 
 Produtos indesejáveis como cetonas, aldeídos, álcoois e ácidos graxos livres de baixo 
peso molecular, também traços de pesticidas organoclorados utilizados durante o plantio da 
semente e solubilizados no óleo na etapa de extração, são removidos através do processo de 
desodorização (DORSA, 2004). 
 As substâncias odoríferas e de sabor desagradáveis são, em geral, pouco voláteis, mas 
sua pressão de vapor é bem superior àquela do ácido esteárico ou ácido oleico. Com isso, sob 
pressão absoluta de 2-8 mmHg e temperatura de 20-25ºC com insuflação do vapor direito, 
atinge-se não somente a completa desodorização, mas uma quase remoção dos ácidos graxos 
livres residuais. (MORETTO; FEET, 1989). 
 Existem três tipos de desodorizadores, são eles: descontínuos, contínuos e semi-
contínuos. O desodorizador descontínuo, usualmente um tacho vertical com capacidade de seis 
a 15 mil litros, é munido com uma serpentina para o vapor indireto e dispositivo para insuflação 
de vapor direto. Embora a pressão absoluta na superfície do óleo seja de poucos mm de Hg, a 
pressão aumenta gradualmente em direção ao fundo do equipamento, devido à crescente coluna 
de óleo e, portanto, o tempo de desodorização estende-se de seis horas a oito horas (EMBRAPA, 
2015). 
 No contínuo em função ao alto vácuo de 2-6 mm e temperatura 240-260ºC, o tempo de 
desodorização é reduzido a 1,5-2,5 horas. Visto os maiores riscos de misturas, esse aparelho 
não permite grande diversidade de produtos a serem desodorizados (MORETTO; FEET, 1989). 
 O semi-contínuo do tipo Girdler (Figura 3) é o mais usado dos desodorizadores, sendo 
usados em fábricas de grande e médio porte (MORETTO; FEET, 1989). Esse aparelho tem 
copo de aço comum, onde são postos cinco ou mais bandejas de aço inoxidável. O óleo é pré-
aquecido nas primeiras bandejas e aquecido à temperatura de 230-240ºC com insuflação de 
vapor direto e resfriado a 40-45ºC, nas intermediárias. Ao longo de, cerca de meia hora, o óleo 
permanece em cada bandeja, deslocando-se de uma para outra por controle automático. 
Proteção contra a oxidação e economia de aço inoxidável, são duas importantes vantagens 
oferecidas pelo emprego de bandejas (MORETTO; FEET, 1989). 
17 
 
 
Figura 3: Equipamento Girdler de desodorização semi-contínua. 
 
2.8 Fluxograma de obtenção do óleo refinado 
 
Para a obtenção do óleo de soja refinado, segue-se o seguinte fluxograma de processamento 
(Figura 4). 
 
 
Figura 4: Processo de obtenção do óleo de soja refinado. 
 
18 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Através dessa revisão bibliográfica, conclui-se que a produção de soja é uma das 
atividades econômicas que possui um crescimento significativo dentro do agronegócio nacional 
e internacional, dado por diversos fatores tais como a produção de diversificados produtos 
derivados da soja, incluindo, principalmente o óleo de soja, presente nas mais diversas receitas 
como um ingrediente importante para a sua elaboração. 
 O óleo de soja é usado diretamente na obtenção de óleo de cozinha e como matéria-
prima na preparação de temperos de saladas, produção de margarinas, gordura vegetal, 
maionese, entre outras. A vantagem do óleo de soja em relação a outros óleos deve-se ao seu 
baixo preço aliado à sua excelente qualidade. Além de ser muito utilizado na alimentação 
humana e na fabricação de produtos alimentícios, o óleo de soja tem várias aplicações dentre 
as quais pode-se citar: cosmética, farmacêutica, veterinária, ração animal, industrial (na 
produção de vernizes, tintas, plásticos, lubrificantes, etc.), entre outras. 
 A partir disso, de acordo com dados obtidos através das pesquisas do Serviço Brasileiro 
de Respostas Técnicas (2006), com aumento da demanda e das diversas utilizações do óleo de 
soja, as agroindústrias estão processando cada vez mais do que qualquer outro tipo de óleo e 
isso fará com que seu consumo no setor alimentício e técnico cresça e supere as projeções 
anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
4. REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ALGAR AGRO – ABC. Indústria e Comércio S/A, 2014. GERVÁZIO, Fernando, IT EXT 003- 
A Instrução de Operação da Extração, 2014. 
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n. 49, de 
22 de dezembro de 2006. Aprova o “Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade dos 
Óleos Vegetais Refinados; a Amostragem; os Procedimentos Complementares; e o 
Roteiro de Classificação de Óleos Vegetais Refinados”. Diário Oficial da União, Brasília, 
DF, 26 dez. 2006. Disponível em: <https://www.gov.br/agricultura/pt-
br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1/normativos-cgqv/pocs/instrucao-
normativa-no-49-de-22-de-dezembro-de-2006-oleos-vegetais-refinados-1/view>. Acesso em: 
08 de agosto de 2021.de agosto de 2021 
CUSTÓDIO, A. F. Modelagem e simulação do processo de separação de óleo de soja-
hexano por evaporação, 2003. 247 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) - 
Faculdade de Engenharia Química, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003. 
Disponível em: 
<http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/266512/1/Custodio_AlineFerrao_M.pdf > 
Acesso em: 15 de agosto de 2021. 
DORSA, R. Tecnologia de óleos vegetais. São Paulo: Westfalia Separator do Brasil, 2004. 
DORSA, R Deceramento de óleos vegetais, 2018. Disponível em: <http://dorsa-
caranti.com.br/2018/01/11/desceramento-de-oleos-vegetais/>. Acesso em: 15 de agosto de 
2021. 
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tecnologia para produção do 
óleo de soja: descrição das etapas, equipamentos, produtos e subprodutos, 2ª Edição, 2015. 
Disponível em: <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/126080/1/Doc171-
OL.pdf> Acesso em: 08 de agosto de 2021 
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. História da soja, 2015. Disponível 
em: <https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1/historia>. Acesso em: 15 de agosto de 2019. 
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Produção agropecuária, 2018. 
Disponível em: <https://www.embrapa.br/macrologistica/producao-agropecuaria>. Acesso em: 
13 de agosto de 2021. 
 
FREITAS, S. M.; MARGARIDO, M. A.; BARBOSA,M. Z.; FRANCA, T. J.F. Análise da 
dinâmica de transmissão de preços no mercado internacional de farelo de soja, 1990-99. 
Agricultura em São Paulo, 48(1); n.1, p. 1-20, 2001. 
 
GONDIN, P.H.R. INDUSTRIALIZAÇÃO DA SOJA NO BRASIL. Trabalho de Conclusão 
de Curso do curso de Engenharia Química. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA CURSO DE GRADUAÇÃO EM 
ENGENHARIA QUÍMICA. Disponível em: 
<https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/24266> Acesso em: 14 de agosto de 2021 
 
GUPTA, M. K. Practical Guide for Vegetable Oil Processing. Urbana, Ill.: AOCS Press, 
2008. 490 p. 
 
20 
 
INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary Reference Intakes for Energy, Carbohydrate, Fiber, 
Fat, Fatty Acids, Cholesterol, Protein, and Amino Acids. Washington, DC: The National 
Academies Press, 2005. 
 
LOPES, K. S. Avaliação da etapa de clarificação do óleo de soja através de planejamento 
composto central e investigação do potencial de melhoria energética no processamento da 
soja, 2008. 157 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Processos Térmicos e Químicos) - 
Curso de Pós-Graduação em Engenharias (PIPE), Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 
2008. Disponível em: <http://livros01.livrosgratis.com.br/cp097448.pdf>. Acesso em: 19 de 
agosto de 2021. 
 
MORETTO, Eliane; FETT, Roseane. Óleos e Gorduras Vegetais. Universidade Federal de 
Santa Catarina, Florianópolis, 2 ed. 1989. 
 
PIERGIOVANNI, L.; LIMBO, S. Packaging and shelf life of vegetable oils. In: Robertson 
GL (edn), Food Packaging and Shelf Life: a practical guide, Taylor & Francis. 17:318-334. 
2010 
 
ROST, P. T. Projetos empresariais projeto de viabilidade econômico-financeira de 
implantação de uma indústria para extração de óleo e farelo de soja, 2013. 99 f. Projeto de 
Conclusão de Curso de Pós-Graduação em Projetos Empresariais do Curso de Ciências 
Econômicas do Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 
2013. Disponível em: <https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/50064/R%20-
%20E%20-%20PATRICIA%20TRENTO%20ROST.pdf?sequence=1&isAllowed=y >. 
Acesso em: 15 de agosto de 2021. 
 
SANTOS, C. S. Processamento da soja (Glycine max (L.) Merrill): Um enfoque na 
qualidade de fabricação do óleo comestível, 2015. 16 f. Faculdade de Engenharia de 
Produção, Universidade de Rio Verde, Rio Verde, 2015. Disponível em: 
<https://www.unirv.edu.br/conteudos/fckfiles/files/CLEITON%20%20PROCESSAMENTO
%20DA%20SOJA%20(Glycine%20max%20(L)%20Merrill)%20Um%20enfoque%20na%20
qualidade%20de%20fabricacao%20do%20oleo%20comestIvel.pdf>. Acesso em: 14 de agosto 
de 2021. 
 
SBRT. Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas. Dossiê Técnico do Óleo de Soja, 2006. 
Disponível em: <http://www.sbrt.ibict.br/dossie-tecnico/downloadsDT/MzA2> Acesso em: 10 
de agosto de 2021 
 
VICARI, J. S. O. Qualidade de óleo de soja refinado embalado em PET (Polietileno 
Tereftalato) armazenado na presença e ausência de luz, 2013. 68 f. Dissertação (Mestrado 
em Biotecnologia) - Pós-Graduação em Biotecnologia, Universidade Católica Dom Bosco, 
Campo Grande, 2013. Disponível em: 
<https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/80913/1/dissertacao-jaice-final.pdf> . 
Acesso em: 12 de agosto de 2021.

Continue navegando

Outros materiais