como preparar uma apresentação - comunicacao e expressao

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE CRUZEIRO
PLANEJANDO UMA APRESENTACAO
Cruzeiro – SP
2016
SUMÁRIO
Introdução
Fases de uma apresentação
1. A Preparação
1.1 Definição do Assunto
1.2 Objetivo da apresentação
1.3 Público Alvo
1.4 Roteiro
1.5 Definição de Conteúdo - Pontos Chaves
1.6 Interação com o Público
1.7 Tempo e Atenção da Platéia
2. Recursos Disponíveis 
2.1 Equipamentos
2.2 Local
2.3 Material para distribuição
3. Exposição Oral
3.1 Postura
3.2 Voz
3.3 Cuidados com o Olhar
3.4 Movimentação do Apresentador
Resumo 
Conclusão
Referências
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Introdução
	Nos dias de hoje, com um elevado índice de competitividade, as apresentações veem alcançando um nível de excelência considerável. Assim sendo, quando nos deparamos com a necessidade de elaborar uma apresentação, precisamos entender que é imprescindível causar uma boa impressão com o que se vai expor. Para que isso aconteça e não sejamos surpreendidos por um fracasso no resultado, o primeiro passo é o planejamento do material. Ele é o princípio para o desenvolvimento de uma apresentação de bons resultados.
	O planejamento deve ser elaborado antes da apresentação começar a ser produzida. Ele resolve problemas, faz as perguntas certas e deixa a apresentação mais próxima do de um bom resultado. 
	Utilizando como suporte o texto “Comunicação Oral – Apresentação em Público” entendemos que existem algumas práticas fundamentais que contribuem para o processo da elaboração de uma boa apresentação.
	O objetivo deste trabalho é apresentar um roteiro básico para o planejamento de uma apresentação, sugerindo diversas técnicas apresentadas nas três fases que normalmente compõem este processo que são a preparação, a definição de recursos e a exposição oral.
	Com uma apresentação planejada e organizada utilizando técnicas específicas para tal, acreditamos atingir o publico presente com a mensagem base do conteúdo e desta forma, obter mais sucesso na mesma, com retorno extremamente favorável.
Fases de uma apresentação
	Antes de iniciarmos qualquer apresentação, seja ela de conteúdo simples ou mais complexo, é importantíssimo elaborar o planejamento, principalmente quando necessitamos “vender” uma ideia. Este planejamento ira auxiliar na elaboração da mesma, visando garantir uma apresentação bem sucedida. 
O planejamento de uma boa apresentação é dividido em três fases distintas.
	
1. A preparação
	Esta fase deve ser planejada com muito cuidado visto que nela se concentra o maior peso do sucesso da apresentação. Existem vários elementos que integram esta fase, a saber:
	1.1 Definição do Assunto
	Ao definir o assunto, estamos respondendo a seguinte pergunta: do que tratar? Quando definimos o assunto a ser tratado, também temos que ter clara a ideia de qual o motivo para apresentar o que será abordado, qual o conteúdo a ser explanado como também para quem será apresentado. Aqui também é necessário salientar os pontos mais importantes do tema a ser tratado
	O assunto/conteúdo a ser tratado também determina o ambiente, algo que influencia diretamente na arte que será usada na apresentação.
	1.2 Objetivo da apresentação
	É importante ter claro qual o objetivo da apresentação. O que se pretende ao explanar sobre o tema escolhido, se irá tratar do assunto de forma ampla ou especifica. 
	É importante neste caso responder à seguinte pergunta: “falar para que”?
	O objetivo é informar, entreter, mostrar habilidades, persuadir, ou demonstrar resultados? Ele será a bússola da apresentação.
	1.3 Público Alvo
	Neste caso a pergunta a ser respondida é “para quem” será a apresentação? Cabe avaliar o nível cultural da plateia pois este conhecimento ajudara a evitar qualquer tipo de constrangimento, seja de cunho religioso, politico, racial, profissional ou qualquer outro.
É importante identificar para quem fará a apresentação e adequar a linguagem ao público. Se utilizar uma linguagem técnica para um grupo de leigos, por exemplo, certamente a mensagem não chegará a eles
	Em caso de uma plateia que já conheça sobre o tema a ser apresentado, é imprescindível uma preparação de conteúdo coeso e atualizado, evitando dificuldades em responder alguma questão dos presentes. 
O importante é compreender que públicos diferentes exigem abordagens distintas
	1.4 Roteiro
	O roteiro tem como finalidade evitar que o apresentador se perca durante a apresentação, facilitando que a mesma tenha começo, meio e fim. É importante que no início do roteiro contenhas as informações sobre as etapas a serem desenvolvidas. Durante, procurar levantar questionamentos sobre o tema e evitar utilização de frases prontas e já desgastadas, os “chavões”. Revelar de forma discreta seu conhecimento e segurança no assunto. E, finalmente, elaborar um breve resumo e conclusão que deixam claro a importância do tema apresentado.
	1.5 Definição de Conteúdo - Pontos Chaves
	Neste tópico precisamos escolher dentro do assunto que será apresentado, quais são os pontos realmente importantes, principalmente se formos expor de um tema amplo, como por exemplo “Mercado de Trabalho”.
É necessário neste caso, principalmente considerando o tempo disponível para a explanação, delimitar de forma mais concisa possível, os pontos chaves, direcionando a escolha de acordo com os objetivos e a plateia.
	1.6 Interação com o Público
	O planejamento nesta etapa deve ser avaliado com relação à proposta da apresentação, definindo se pretendemos interagir com o público durante a palestra, ou se pretendemos abrir o espaço para a participação de todos, seja para esclarecimentos, questionamentos ou comentários, somente ao final da apresentação.
	Quando forem utilizados termos técnicos que não sejam do conhecimento de todos, podemos optar, explicitá-los automaticamente durante a apresentação, o que possibilitaria a participação no final, ou abrir o espaço durante a apresentação para que as dúvidas sejam sanadas no decorrer da explanação. 
	1.7 Tempo e Atenção da Plateia
	Durante uma boa apresentação o apresentador precisa estar atento ao tempo disponível e treinar razoavelmente para que não ocorra o encerramento antecipado da palestra, em especial se já foi dada uma previsão de tempo, ou alongar-se demais prolongando muito além do previsto o tempo da mesma.
	É importante também atentar-se para o interesse do público, suas reações, se estão realmente atentos, ou se já demonstram um certo grau de cansaço e desinteresse.
2. Recursos Disponíveis
	Para realização de uma boa apresentação e importante avaliar e fazer escolha antecipada dos recursos que serão utilizados.
	2.1 Equipamentos
	Definir quais os equipamentos que irá utilizar, se irá usar um computador desktop, ou um notebook, flipchart, Datashow, ponteiras, se haverá necessidade de acesso à internet durante a apresentação, etc.
	Conferir a compatibilidade entre eles, a conexão, se todos estão funcionando e se estarão disponíveis com antecedência para que estejam ligados e funcionando todos no dia da apresentação.
	2.2 Local
	Deverá ser realizada a escolha do local, com base no tamanho da plateia, observando as condições físicas do local escolhido, incluindo tomadas, cabos de internet, mesas suficientes para disposição dos recursos a serem utilizados. 
	2.3 Material para distribuição
Prever a distribuição do material didático sempre no final, a não ser que seja necessário o acompanhamento do mesmo.
A distribuição do material também está relacionada com o objetivo e, quando distribuído, demonstra uma preocupação do palestrante com sua plateia, fornecendo um conteúdo, mesmo que resumido para que possa servir de referências e apoio futuros.
3. Exposição Oral
	Nenhuma apresentação, por mais bem planejada e escrita fará sentido ou terá sucesso, se o apresentador não se preocupar na forma como irá se expor, desde sua vestimenta até a conclusão e finalização da apresentação.
	E importante que seja bem planejada a forma como irá se apresentar, usandovestimenta adequada, postura e linguagem coerentes com o conteúdo a ser apresentado e com a plateia. Não se pode esquecer que o corpo “fala” por si só. 
	Dentre os detalhes que devem ser observados quando se realiza uma apresentação podemos destacar aspectos relativos à postura, à voz, ao olhar e a movimentação diante da plateia.
	3.1 Postura
	Em qualquer tipo de explanação é importante que nossas ações gestos e posturas sejam naturais. Não existe técnica que possa ser mais importante que a naturalidade. Para isto, é preciso buscar o autoconhecimento, aprender a sentir o próprio corpo e descobrir suas possibilidades de expressão, verificar como ocorre o movimento dos braços, das mãos, das pernas, da cabeça, enfim, sentir como age e reage o próprio corpo e ai sim, gesticular bem.
	Não se deve colocar as mãos no bolso, ficar de braços cruzados, nem apoiar-se em mesa. Os gestos precisam ser expressivos sem exagero. 
	A postura é de grande importância em uma apresentação, pois ela e as atitudes antes de falar, poderão predispor o ânimo dos ouvintes de forma favorável ou contrária à apresentação.
	3.2 Voz
	Apesar de a comunicação ser uma manifestação diária, vital e permanente, precisamos aprimorá-la e adequá-la às diversas situações com que nos deparamos. 
	Quando realizamos uma apresentação o tom da voz representa trinta e oito por cento no processo da comunicação. Uma voz mais agradável com uma boa respiração vai impactar muito mais do que um discorrer continuo do apresentador. O ideal é utilizar tons diferentes para destacar as falas.
	Desenvolver essa competência implica muito mais do que apenas conhecer e dominar a norma: exige também percepção, dedicação e treinamento.
	3.3 Cuidados com o olhar
	Para não causar acanhamento em um grupo ou pessoa da plateia, o olhar não deve ser fixo em uma só direção. O apresentador precisa olhar para todos, em todas as direções. 
	O olhar em todas as direções passa a sensação de familiaridade com todos deixando de certo forma um clima mais leve na exposição.
	3.4 Movimentação do apresentador
	O bom apresentador procura movimentar-se de forma lenta pelo espaço que possível disponível a ele, e, se houver oportunidade, deve movimentar-se mais próximo a pateia criando uma empatia positiva com a mesma.
Resumo 
	Conforme vimos, para realização de uma apresentação é fundamental a elaboração do planejamento da mesma, que tem como objetivo direcionar e organizar o que e como deve ser explanado.
	O planejamento e composto de três fases importantes: a preparação, a escolha dos recursos a serem utilizados e a exposição oral. Na preparação é que definimos o tema, o objetivo, o publico, o roteiro a ser seguido, o tempo e a forma de interação com a plateia. 
	Na escolha dos recursos e importante definir os equipamentos, o local apropriado e o material a ser distribuído para o púbico presente.
	E na ultima fase do planejamento verificamos uma postura adequada para ministrar a palestra, aprendemos a utilizar a respiração e tons de voz de acordo com a importância de cada tópico, e ainda podemos ter orientação de como nos movimentar diante da plateia e como nos dirigir a ela.
	
Conclusão
	Ao elaborarmos esta atividade, tivemos a oportunidade de reconhecer que para realizar uma boa apresentação, que atinja o objetivo e desperte o interesse do publico é necessário estar atento a algumas técnicas que facilitam a execução desta tarefa.
	Entendemos que a aparente dificuldade de planejar e realizar uma apresentação podem ser sanadas seguindo a estrutura deste planejamento, obedecendo atentamente a cada passo do processo, sem deixar de lado nenhuma etapa, pois todas se tornam fundamentais para o êxito de uma apresentação.
	Algumas etapas chamaram um pouco mais a atenção, pois em nada envolvem o conhecimento do tema a ser trabalhado e sim, envolve o conhecimento do apresentador, dele mesmo, possibilitando que o mesmo já inicie uma apresentação atraindo a atenção do publico presente, simplesmente utilizando a chama função fática da linguagem, logo ao se apresentar.
	Fica perceptível que ao seguir pelo menos, uma boa parte das orientações e dicas aqui apresentadas, a probabilidade de sucesso é consideravelmente alta.
	
Referencias
	TERCIOTTI, Sandra Helena; MACARENCO, Isabel. Comunicação oral nas organizações. In: ______. Comunicação Empresarial na Prática. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. p 114 – 146.