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MARIANA M. MANTOVANI DN2-C LVIII – o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; Quem já tem documentos de identificação, tais como, carteira de identidade, carteira de trabalho, carteira profissional, passaporte, carteira de identificação funcional, outro documento público que permita a identificação do indiciado, ou documentos de identificação militar só precisará apresentar identificação criminal nas hipóteses previstas pela lei 12.037/09 que regulamenta este inciso. No artigo 3º da referida lei observa-se que mesmo apresentado documentos de identificação citados anteriormente, a identificação criminal será necessária em alguns casos. Art. 3º Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando: I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação; II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado; III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si; IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa; V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações; VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais. Ainda de acordo com a Lei citada, é definido como identificação criminal o processo datiloscópico e o fotográfico, podendo também ser requerido a coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético, quando for essencial na investigação criminal. Essa lei garante também o não constrangimento do identificado na coleta da identificação criminal.
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