Buscar

Aula 6 Curso Pacote Anticrime

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL PARA CONCURSOS 
| Módulo 5 – Prof. Paulo Cid 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
1 
 
OS: 0137/9/18-Gil 
CONCURSO: 
 
ASSUNTO: LEI DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA 
 
1 – LEI DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (Lei n.º 12.850/2013) 
Art. 1o Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre 
a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações 
penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado. 
§ 1o Considera-se organização criminosa a associação de 4 
(quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e 
caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, 
com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de 
qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas 
penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam 
de caráter transnacional. 
§ 2o Esta Lei se aplica também: 
I - às infrações penais previstas em tratado ou convenção 
internacional quando, iniciada a execução no País, o resultado 
tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; 
II - às organizações terroristas, entendidas como aquelas 
voltadas para a prática dos atos de terrorismo legalmente 
definidos. (Redação dada pela lei nº 13.260, de 2016) 
Art. 2o Promover, constituir, financiar ou integrar, 
pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa: 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem 
prejuízo das penas correspondentes às demais infrações penais 
praticadas. 
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de 
qualquer forma, embaraça a investigação de infração penal que 
envolva organização criminosa. 
§ 2o As penas aumentam-se até a metade se na atuação da 
organização criminosa houver emprego de arma de fogo. 
§ 3o A pena é agravada para quem exerce o comando, 
individual ou coletivo, da organização criminosa, ainda que não 
pratique pessoalmente atos de execução. 
§ 4o A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois 
terços): 
I - se há participação de criança ou adolescente; 
II - se há concurso de funcionário público, valendo-se a 
organização criminosa dessa condição para a prática de infração 
penal; 
III - se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, 
no todo ou em parte, ao exterior; 
IV - se a organização criminosa mantém conexão com 
outras organizações criminosas independentes; 
V - se as circunstâncias do fato evidenciarem a 
transnacionalidade da organização. 
§ 5o Se houver indícios suficientes de que o funcionário 
público integra organização criminosa, poderá o juiz determinar 
seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou função, sem 
prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à 
investigação ou instrução processual. 
§ 6o A condenação com trânsito em julgado acarretará ao 
funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou 
mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou 
cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao 
cumprimento da pena. 
§ 7o Se houver indícios de participação de policial nos 
crimes de que trata esta Lei, a Corregedoria de Polícia instaurará 
inquérito policial e comunicará ao Ministério Público, que 
designará membro para acompanhar o feito até a sua conclusão. 
CAPÍTULO II 
DA INVESTIGAÇÃO E DOS MEIOS DE OBTENÇÃO DA PROVA 
Art. 3o Em qualquer fase da persecução penal, serão 
permitidos, sem prejuízo de outros já previstos em lei, os 
seguintes meios de obtenção da prova: 
I - colaboração premiada; 
II - captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos 
ou acústicos; 
III - ação controlada; 
IV - acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, 
a dados cadastrais constantes de bancos de dados públicos ou 
privados e a informações eleitorais ou comerciais; 
V - interceptação de comunicações telefônicas e 
telemáticas, nos termos da legislação específica; 
VI - afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal, 
nos termos da legislação específica; 
VII - infiltração, por policiais, em atividade de investigação, 
na forma do art. 11; 
VIII - cooperação entre instituições e órgãos federais, 
distritais, estaduais e municipais na busca de provas e 
informações de interesse da investigação ou da instrução criminal. 
§ 1o Havendo necessidade justificada de manter sigilo 
sobre a capacidade investigatória, poderá ser dispensada licitação 
para contratação de serviços técnicos especializados, aquisição ou 
locação de equipamentos destinados à polícia judiciária para o 
rastreamento e obtenção de provas previstas nos incisos II e 
V. (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) 
§ 2o No caso do § 1o, fica dispensada a publicação de que 
trata o parágrafo único do art. 61 da Lei nº 8.666, de 21 de junho 
de 1993, devendo ser comunicado o órgão de controle interno da 
realização da contratação.(Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) 
Seção I 
Da Colaboração Premiada 
Art. 4o O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder 
o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa 
de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que 
tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e 
com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha 
um ou mais dos seguintes resultados: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13260.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13097.htm#art158
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8666cons.htm#art61
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8666cons.htm#art61
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13097.htm#art158
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL PARA CONCURSOS 
| Módulo 5 – Prof. Paulo Cid 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
2 
 
OS: 0137/9/18-Gil 
I - a identificação dos demais coautores e partícipes da 
organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas; 
II - a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de 
tarefas da organização criminosa; 
III - a prevenção de infrações penais decorrentes das 
atividades da organização criminosa; 
IV - a recuperação total ou parcial do produto ou do 
proveito das infrações penais praticadas pela organização 
criminosa; 
V - a localização de eventual vítima com a sua integridade 
física preservada. 
§ 1o Em qualquer caso, a concessão do benefício levará em 
conta a personalidade do colaborador, a natureza, as 
circunstâncias, a gravidade e a repercussão social do fato 
criminoso e a eficácia da colaboração. 
§ 2o Considerando a relevância da colaboração prestada, o 
Ministério Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos 
autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério 
Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão 
de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não 
tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que 
couber, o art. 28 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 
1941 (Código de Processo Penal). 
§ 3o O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, 
relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) 
meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas 
as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo 
prescricional. 
§ 4o Nas mesmas hipóteses do caput, o Ministério Público 
poderá deixar de oferecer denúncia se o colaborador: 
I - não for o líder da organização criminosa; 
II - for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos 
deste artigo. 
§ 5o Se a colaboração for posterior à sentença, a pena 
poderá ser reduzida até a metade ou será admitida a progressão 
de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos. 
§ 6o O juiz não participará das negociações realizadas entre 
as partes para aformalização do acordo de colaboração, que 
ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, 
com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, 
entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu 
defensor. 
§ 7o Realizado o acordo na forma do § 6o, o respectivo 
termo, acompanhado das declarações do colaborador e de cópia 
da investigação, será remetido ao juiz para homologação, o qual 
deverá verificar sua regularidade, legalidade e voluntariedade, 
podendo para este fim, sigilosamente, ouvir o colaborador, na 
presença de seu defensor. 
§ 8o O juiz poderá recusar homologação à proposta que 
não atender aos requisitos legais, ou adequá-la ao caso concreto. 
§ 9o Depois de homologado o acordo, o colaborador 
poderá, sempre acompanhado pelo seu defensor, ser ouvido pelo 
membro do Ministério Público ou pelo delegado de polícia 
responsável pelas investigações. 
§ 10. As partes podem retratar-se da proposta, caso em 
que as provas autoincriminatórias produzidas pelo colaborador 
não poderão ser utilizadas exclusivamente em seu desfavor. 
§ 11. A sentença apreciará os termos do acordo 
homologado e sua eficácia. 
§ 12. Ainda que beneficiado por perdão judicial ou não 
denunciado, o colaborador poderá ser ouvido em juízo a 
requerimento das partes ou por iniciativa da autoridade judicial. 
§ 13. Sempre que possível, o registro dos atos de 
colaboração será feito pelos meios ou recursos de gravação 
magnética, estenotipia, digital ou técnica similar, inclusive 
audiovisual, destinados a obter maior fidelidade das informações. 
§ 14. Nos depoimentos que prestar, o colaborador 
renunciará, na presença de seu defensor, ao direito ao silêncio e 
estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade. 
§ 15. Em todos os atos de negociação, confirmação e 
execução da colaboração, o colaborador deverá estar assistido por 
defensor. 
§ 16. Nenhuma sentença condenatória será proferida com 
fundamento apenas nas declarações de agente colaborador. 
Art. 5o São direitos do colaborador: 
I - usufruir das medidas de proteção previstas na legislação 
específica; 
II - ter nome, qualificação, imagem e demais informações 
pessoais preservados; 
III - ser conduzido, em juízo, separadamente dos demais 
coautores e partícipes; 
IV - participar das audiências sem contato visual com os 
outros acusados; 
V - não ter sua identidade revelada pelos meios de 
comunicação, nem ser fotografado ou filmado, sem sua prévia 
autorização por escrito; 
VI - cumprir pena em estabelecimento penal diverso dos 
demais corréus ou condenados. 
Art. 6o O termo de acordo da colaboração premiada deverá 
ser feito por escrito e conter: 
I - o relato da colaboração e seus possíveis resultados; 
II - as condições da proposta do Ministério Público ou do 
delegado de polícia; 
III - a declaração de aceitação do colaborador e de seu 
defensor; 
IV - as assinaturas do representante do Ministério Público 
ou do delegado de polícia, do colaborador e de seu defensor; 
V - a especificação das medidas de proteção ao 
colaborador e à sua família, quando necessário. 
Art. 7o O pedido de homologação do acordo será 
sigilosamente distribuído, contendo apenas informações que não 
possam identificar o colaborador e o seu objeto. 
§ 1o As informações pormenorizadas da colaboração serão 
dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que 
decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art28
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL PARA CONCURSOS 
| Módulo 5 – Prof. Paulo Cid 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
3 
 
OS: 0137/9/18-Gil 
§ 2o O acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério 
Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito 
das investigações, assegurando-se ao defensor, no interesse do 
representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam 
respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido 
de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em 
andamento. 
§ 3o O acordo de colaboração premiada deixa de ser 
sigiloso assim que recebida a denúncia, observado o disposto no 
art. 5o. 
Seção II 
Da Ação Controlada 
Art. 8o Consiste a ação controlada em retardar a 
intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por 
organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob 
observação e acompanhamento para que a medida legal se 
concretize no momento mais eficaz à formação de provas e 
obtenção de informações. 
§ 1o O retardamento da intervenção policial ou 
administrativa será previamente comunicado ao juiz competente 
que, se for o caso, estabelecerá os seus limites e comunicará ao 
Ministério Público. 
§ 2o A comunicação será sigilosamente distribuída de 
forma a não conter informações que possam indicar a operação a 
ser efetuada. 
§ 3o Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos 
será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de 
polícia, como forma de garantir o êxito das investigações. 
§ 4o Ao término da diligência, elaborar-se-á auto 
circunstanciado acerca da ação controlada. 
Art. 9o Se a ação controlada envolver transposição de 
fronteiras, o retardamento da intervenção policial ou 
administrativa somente poderá ocorrer com a cooperação das 
autoridades dos países que figurem como provável itinerário ou 
destino do investigado, de modo a reduzir os riscos de fuga e 
extravio do produto, objeto, instrumento ou proveito do crime. 
Seção III 
Da Infiltração de Agentes 
Art. 10. A infiltração de agentes de polícia em tarefas de 
investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida 
pelo Ministério Público, após manifestação técnica do delegado 
de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será 
precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização 
judicial, que estabelecerá seus limites. 
§ 1o Na hipótese de representação do delegado de polícia, 
o juiz competente, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público. 
§ 2o Será admitida a infiltração se houver indícios de 
infração penal de que trata o art. 1o e se a prova não puder ser 
produzida por outros meios disponíveis. 
§ 3o A infiltração será autorizada pelo prazo de até 6 (seis) 
meses, sem prejuízo de eventuais renovações, desde que 
comprovada sua necessidade. 
§ 4o Findo o prazo previsto no § 3o, o relatório 
circunstanciado será apresentado ao juiz competente, que 
imediatamente cientificará o Ministério Público. 
§ 5o No curso do inquérito policial, o delegado de polícia 
poderá determinar aos seus agentes, e o Ministério Público 
poderá requisitar, a qualquer tempo, relatório da atividade de 
infiltração. 
Art. 11. O requerimento do Ministério Público ou a 
representação do delegado de polícia para a infiltração de agentes 
conterão a demonstração da necessidade da medida, o alcance 
das tarefas dos agentes e, quando possível, os nomes ou apelidos 
das pessoas investigadas e o local da infiltração. 
Art. 12. O pedido de infiltração será sigilosamente 
distribuído, de forma a não conter informações que possam 
indicar a operação a ser efetivada ou identificar o agente que será 
infiltrado. 
§ 1o As informações quanto à necessidade da operação de 
infiltração serão dirigidas diretamente ao juiz competente, que 
decidirá no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, após manifestação 
do Ministério Público na hipótese de representação do delegado 
de polícia, devendo-se adotar as medidas necessárias para o êxito 
das investigações e a segurança do agente infiltrado. 
§ 2o Os autos contendo as informações da operação de 
infiltração acompanharão a denúncia do Ministério Público, 
quando serão disponibilizados à defesa, assegurando-se a 
preservação da identidade do agente. 
§ 3oHavendo indícios seguros de que o agente infiltrado 
sofre risco iminente, a operação será sustada mediante requisição 
do Ministério Público ou pelo delegado de polícia, dando-se 
imediata ciência ao Ministério Público e à autoridade judicial. 
Art. 13. O agente que não guardar, em sua atuação, a 
devida proporcionalidade com a finalidade da investigação, 
responderá pelos excessos praticados. 
Parágrafo único. Não é punível, no âmbito da infiltração, a 
prática de crime pelo agente infiltrado no curso da investigação, 
quando inexigível conduta diversa. 
Art. 14. São direitos do agente: 
I - recusar ou fazer cessar a atuação infiltrada; 
II - ter sua identidade alterada, aplicando-se, no que 
couber, o disposto no art. 9o da Lei no 9.807, de 13 de julho de 
1999, bem como usufruir das medidas de proteção a 
testemunhas; 
III - ter seu nome, sua qualificação, sua imagem, sua voz e 
demais informações pessoais preservadas durante a investigação 
e o processo criminal, salvo se houver decisão judicial em 
contrário; 
IV - não ter sua identidade revelada, nem ser fotografado 
ou filmado pelos meios de comunicação, sem sua prévia 
autorização por escrito. 
Seção IV 
Do Acesso a Registros, Dados Cadastrais, Documentos e 
Informações 
Art. 15. O delegado de polícia e o Ministério Público terão 
acesso, independentemente de autorização judicial, apenas aos 
dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a 
qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça 
Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, 
provedores de internet e administradoras de cartão de crédito. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9807.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9807.htm#art9
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL PARA CONCURSOS 
| Módulo 5 – Prof. Paulo Cid 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
4 
 
OS: 0137/9/18-Gil 
Art. 16. As empresas de transporte possibilitarão, pelo 
prazo de 5 (cinco) anos, acesso direto e permanente do juiz, do 
Ministério Público ou do delegado de polícia aos bancos de dados 
de reservas e registro de viagens. 
Art. 17. As concessionárias de telefonia fixa ou móvel 
manterão, pelo prazo de 5 (cinco) anos, à disposição das 
autoridades mencionadas no art. 15, registros de identificação dos 
números dos terminais de origem e de destino das ligações 
telefônicas internacionais, interurbanas e locais. 
Seção V 
Dos Crimes Ocorridos na Investigação e na Obtenção da Prova 
Art. 18. Revelar a identidade, fotografar ou filmar o 
colaborador, sem sua prévia autorização por escrito: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
Art. 19. Imputar falsamente, sob pretexto de colaboração 
com a Justiça, a prática de infração penal a pessoa que sabe ser 
inocente, ou revelar informações sobre a estrutura de organização 
criminosa que sabe inverídicas: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Art. 20. Descumprir determinação de sigilo das 
investigações que envolvam a ação controlada e a infiltração de 
agentes: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Art. 21. Recusar ou omitir dados cadastrais, registros, 
documentos e informações requisitadas pelo juiz, Ministério 
Público ou delegado de polícia, no curso de investigação ou do 
processo: 
Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem, de forma 
indevida, se apossa, propala, divulga ou faz uso dos dados 
cadastrais de que trata esta Lei. 
CAPÍTULO III 
DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 22. Os crimes previstos nesta Lei e as infrações penais 
conexas serão apurados mediante procedimento ordinário 
previsto no Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código 
de Processo Penal), observado o disposto no parágrafo único 
deste artigo. 
Parágrafo único. A instrução criminal deverá ser encerrada 
em prazo razoável, o qual não poderá exceder a 120 (cento e 
vinte) dias quando o réu estiver preso, prorrogáveis em até igual 
período, por decisão fundamentada, devidamente motivada pela 
complexidade da causa ou por fato procrastinatório atribuível ao 
réu. 
Art. 23. O sigilo da investigação poderá ser decretado pela 
autoridade judicial competente, para garantia da celeridade e da 
eficácia das diligências investigatórias, assegurando-se ao 
defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos 
elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de 
defesa, devidamente precedido de autorização judicial, 
ressalvados os referentes às diligências em andamento. 
Parágrafo único. Determinado o depoimento do 
investigado, seu defensor terá assegurada a prévia vista dos autos, 
ainda que classificados como sigilosos, no prazo mínimo de 3 
(três) dias que antecedem ao ato, podendo ser ampliado, a 
critério da autoridade responsável pela investigação. 
Art. 24. O art. 288 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 (Código Penal), passa a vigorar com a seguinte 
redação: 
“Associação Criminosa 
Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim 
específico de cometer crimes: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. 
Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação 
é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.” 
(NR) 
Art. 25. O art. 342 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 (Código Penal), passa a vigorar com a seguinte 
redação: 
“Art. 342. ............................................................................... 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
......................................................................................” (NR) 
Art. 26. Revoga-se a Lei no 9.034, de 3 de maio de 1995. 
Art. 27. Esta Lei entra em vigor após decorridos 45 
(quarenta e cinco) dias de sua publicação oficial. 
 
1.1 – OBJETO: CONCEITUA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA e define 
sobre: 
1. Investigação criminal; 
2. Os meios de obtenção da prova; 
3. As infrações penais correlatas; e 
4. O procedimento criminal a ser aplicado 
 
1.2 – IMPORTANTE. 
Além da utilização da LOC (nas técnicas de investigação) também é 
importante estudar: 
1. Causa de diminuição de pena (Art. 33, §4º, Lei 
11.343/06) 
(§ 4o Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste 
artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a 
dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de 
direitos (pode sim), desde que o agente seja primário, 
de bons antecedentes, não se dedique às atividades 
criminosas nem integre organização criminosa); 
2. Imposição do RDD (LEP, Lei 7210/84, Art. 52, §2º) 
(§2o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar 
diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o 
qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou 
participação, a qualquer título, em organizações 
criminosas, quadrilha ou bando); 
3. Formação de Colegiado (Lei 12.694/12, Art.1º) 
(Art. 1o Em processos ou procedimentos que tenham por 
objeto crimes praticados por organizações criminosas, o 
juiz poderá decidir pela formação de colegiado para a 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art288.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art342pena
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9034.htm
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL PARA CONCURSOS 
| Módulo 5 – Prof. Paulo Cid 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE– Fone: (85) 3208.2220 
5 
 
OS: 0137/9/18-Gil 
prática de qualquer ato processual, especialmente: 
I - decretação de prisão ou de medidas assecuratórias; 
II - concessão de liberdade provisória ou revogação de 
prisão; 
III - sentença; 
IV - progressão ou regressão de regime de cumprimento 
de pena; 
V - concessão de liberdade condicional; 
VI - transferência de preso para estabelecimento 
prisional de segurança máxima; e 
VII - inclusão do preso no regime disciplinar 
diferenciado); 
4. Determinação de competência de varas especializadas 
em crime organizado. 
 
1.3 – CONCEITO LEGAL. 
Art. 1o Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a 
investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações 
penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado. 
§ 1o Considera-se organização criminosa a associação de 4 
(quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e 
caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, 
com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de 
qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas 
penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam 
de caráter transnacional. 
 
1.3.1 – OBSERVAÇÃO N.º 1: 
Como não havia definição legal expressa do tipo penal 
“organização criminosa” até o ano pretérito de 2012 (Lei 
12.694/2012, Art. 2º); 
Utilizava-se, de maneira controversa, o conceito de ORCRIM 
trazido pela CONVENCÃO DE PALERMO (Decreto n. 5015/2004) 
 
1.3.2 – OBSERVAÇÃO N.º 2: 
O Art. 1º da LOC revoga tacitamente o conceito de ORCRIM 
prevista no Art. 2º da Lei 12.694/12: 
“Art. 2o Para os efeitos desta Lei, considera-se organização 
criminosa a associação, de 3 (três) ou mais pessoas, 
estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, 
ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou 
indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a 
prática de crimes cuja pena máxima seja igual ou superior a 4 
(quatro) anos ou que sejam de caráter transnacional.” 
 
1.3.3 – OBSERVAÇÃO N.º 3: 
A LOC manteve no ordenamento jurídico o Art. 288 do CP. 
Agora sob o “nomen juris” de ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA, que não 
é estruturada nem conta com divisão de tarefas. 
 
1.3.4 – ELEMENTOS DA CONCEITUAÇÃO LEGAL 
O conceito do Art. 1º da LOC exige... 
1. ASSOCIAÇÃO ESTRUTURALMENTE ORDENADA; 
2. PLURALIDADE DE AGENTES; 
3. DIVISÃO DE TAREFAS; 
4. FINALIDADE DE OBTENÇÃO DE VANTAGENS. 
5. PRÁTICA DE INFRAÇÕES PENAIS GRAVES OU 
TRANSNACIONAIS. 
 
1.3.4.1 – ASSOCIAÇÃO ESTRUTURALMENTE ORDENADA: 
União de pessoas com um objetivo ilícito; 
Deve haver algum grau de PERMANÊNCIA ou ESTABILIDADE. 
 
1.3.4.2 – PLURALIDADE DE AGENTES: 
Crime de concurso necessário. 
Mínimo de 4 pessoas. 
ATENÇÃO: Art. 288 do CP - (mínimo 3 pessoas) 
 
1.3.4.3 – DIVISÃO DE TAREFAS: 
Divisão de tarefas (com um organograma ou designações 
específicas para os membros); 
Ainda que INFORMALMENTE (sem organograma ou designações 
específicas para os membros). 
1.3.4.4 – FINALIDADE DE OBTENÇÃO DE VANTAGENS: 
Obtenção DIRETA ou INDIRETA de VANTAGEM DE QUALQUER 
NATUREZA. 
O escopo da ORCRIM não será necessariamente econômico. 
OBS. Sendo a finalidade terrorista → EXTENDE-SE A APLICAÇÃO 
DESTA LEI (art. 1º, §2º, II) e também aplicação da lei de combate 
ao terrorismo (L. 13.260/16) 
 
1.3.4.5 – PRÁTICA DE INFRAÇÕES PENAIS GRAVES OU 
TRANSNACIONAIS: 
Infrações penais com pena máxima SUPERIOR a 4 anos (“CRITÉRIO 
OBJETIVO”) – (Obs: não alcança grupos que explorem 
exclusivamente as contravenções de jogos de azar e jogo do 
bicho) 
OU 
Infrações de caráter transnacional (independe da pena prevista) 
Requisito ALTERNATIVO 
 
1.5 – EXTENSÃO DA APLICABILIDADE (ART. 1º, §2º) 
ART. 1º 
§ 2o Esta Lei se aplica também: 
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL PARA CONCURSOS 
| Módulo 5 – Prof. Paulo Cid 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
6 
 
OS: 0137/9/18-Gil 
I - às infrações penais previstas em tratado ou convenção 
internacional quando, iniciada a execução no País, o resultado 
tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; 
II - às organizações terroristas, entendidas como aquelas voltadas 
para a prática dos atos de terrorismo legalmente definidos. 
O efeito do inciso I do §2º é estender a aplicação deste Lei à 
criminalidade transnacional, ainda que não seja praticada por 
meio de organização criminosa. 
Aqui a exigência é dúplice, devendo concorrer a previsão em 
tratado ou convenção internacional, aliado ao fato de que o 
resultado tenha ou devesse ter ocorrido em país diverso 
 
1.6 – QUESTÕES. 
01 - (CONSULPLAN - 2018 - TJ-MG - Juiz de Direito Substituto) 
(ADAPTADA) Nos termos da Lei nº 12.850/2013, considera-se 
organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais 
pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão 
de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, 
direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, 
mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas 
sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter 
transnacional. 
 
1.7 – TIPOS PENAIS. 
 
1.7.1 – TIPO BÁSICO (ART. 2º, caput). 
Art. 2o Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou 
por interposta pessoa, organização criminosa: 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo 
das penas correspondentes às demais infrações penais praticadas. 
 O Art. 2º tipifica o delito de organização criminosa no BR; 
 Bem jurídico protegido → PAZ PÚBLICA. 
 Sujeito Ativo → CRIME COMUM. 
 Sujeito Passivo → COLETIVIDADE. 
 
TIPO OBJETIVO 
 Pune o comportamento de quem... 
1. PROMOVER (impulsionar, fomentar) 
2. CONSTITUIR (formar, estabelecer, organizar) 
3. FINANCIAR (custear, bancar) 
4. INTEGRAR (fazer parte, compor) 
 
TIPO SUBJETIVO 
 É O DOLO. 
 NÃO HÁ MODALIDADE CULPOSA. 
 
 
 
CONSUMAÇÃO 
 CRIME FORMAL (de consumação antecipada), e 
 CRIME DE CONDUTA MÚLTIPLA (consuma-se com a prática de 
qualquer verbo) 
 
CONCURSO DE CRIMES 
 Em caso de prática efetiva de crimes; 
 Concurso material obrigatório; 
 “...sem prejuízo das penas correspondentes às demais 
infrações penais praticadas”. 
 
1.7.2 – AGRAVANTES (ART. 2º, §3º). 
“§ 3º A pena é agravada para quem exerce o comando, individual 
ou coletivo, da organização criminosa, ainda que não pratique 
pessoalmente atos de execução” 
Dispositivo desnecessário pois já há esta previsão no Art. 62,I, CP. 
 
1.7.3 – MAJORANTES (ART. 2º, §§ 2º e 4º). 
§ 2º As penas aumentam-se até a metade se na atuação da 
organização criminosa houver emprego de arma de fogo. 
§ 4o A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços): 
I - se há participação de criança ou adolescente; 
II - se há concurso de funcionário público, valendo-se a 
organização criminosa dessa condição para a prática de infração 
penal; 
III - se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no 
todo ou em parte, ao exterior; 
IV - se a organização criminosa mantém conexão com outras 
organizações criminosas independentes; 
V - se as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade 
da organização. 
 
1.8 – EMBARAÇO NA INVESTIGAÇÃO (ART. 2º, §1º). 
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de qualquer 
forma, embaraça a investigação de infração penal que envolva 
organização criminosa. 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo 
das penas correspondentes às demais infrações penais praticadas. 
Quaisquer meios para evitar ou dificultar a produção de provas, p. 
Ex: 
1. Imposição da “lei do silêncio”; 
2. Cooptação; 
3. Pressão; 
4. Violência; 
 Contra testemunhas, membros da orcrim, peritos, policiais, 
promotores ou juízes. 
 
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL PARA CONCURSOS 
| Módulo 5 – Prof. Paulo Cid 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia,22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
7 
 
OS: 0137/9/18-Gil 
1.9 – REVELAÇÃO DA IDENTIDADE OU IMAGEM DO 
COLABORADOR (ART. 18) 
Art. 18. Revelar a identidade, fotografar ou filmar o colaborador, 
sem sua prévia autorização por escrito: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
 CRIME COMUM (sendo servidor → fica afastado o art. 
325, CP, pela especialidade); 
 Violação de sigilo funcional 
Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do 
cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-
lhe a revelação: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se 
o fato não constitui crime mais grave. 
 Ver direitos reconhecidos ao colaborador (Art. 5º, I, II e 
V); 
 Existindo autorização escrita do colaborador não há o 
crime. 
 
1.10 – FALSA COLABORAÇÃO (ART. 19) 
Art. 19. Imputar falsamente, sob pretexto de colaboração com a 
Justiça, a prática de infração penal a pessoa que sabe ser inocente, 
ou revelar informações sobre a estrutura de organização 
criminosa que sabe inverídicas: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 Na 1ª parte é tipo especial de CALÚNIA. 
 A imputação deve ser em relação a pessoa determinada. 
 Sujeito ATIVO → somente o RÉU COLABORADOR. 
 Elemento subjetivo → dolo direto. 
 Este crime absorve a calúnia do art. 138, CP. Todavia se 
progredir para denunciação caluniosa (339, CP) esta 
prevalecerá. 
Denunciação caluniosa 
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de 
processo judicial, instauração de investigação administrativa, 
inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra 
alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: 
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 
 
1.11 – VIOLAÇÃO DE SIGILO DE AÇÃO CONTROLADA OU 
INFILTRAÇÃO (ART. 20) 
Art. 20. Descumprir determinação de sigilo das investigações que 
envolvam a ação controlada e a infiltração de agentes: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 Sujeito Ativo → crime COMUM – qualquer pessoa que tenha 
acesso à informação sigilosa; 
 Consumação → crime FORMAL 
 Este crime absorve o delito do art. 325, CP (mesmo sendo 
praticado por servidor). 
 
1.11 – RECUSA OU OMISSÃO DE DADOS CADASTRAIS, etc (ART. 
21) 
Art. 21. Recusar ou omitir dados cadastrais, registros, 
documentos e informações requisitadas pelo juiz, Ministério 
Público ou delegado de polícia, no curso de investigação ou do 
processo: 
Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem, de forma 
indevida, se apossa, propala, divulga ou faz uso dos dados 
cadastrais de que trata esta Lei. 
É forma especial de DESOBEDIÊNCIA (absorve art. 330, CP). 
Sujeito Ativo → crime COMUM 
 DADOS CADASTRAIS → qualificação, filiação, endereço, nº 
telefônico, contas bancárias. 
 REGISTROS → anotações documentadas a respeito de atos 
jurídicos mantidos em repartições públicas ou privadas 
(bancos, SPC, etc) 
 DOCUMENTOS → papéis ou registros eletrônicos que 
contenham dados juridicamente relevantes. 
 INFORMAÇÕES → quaisquer outros dados úteis à investigação. 
 
Já o PARÁGRAFO ÚNICO: 
 É forma especial de VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL 
(absorve art. 325, CP). 
 Sujeito Ativo → crime COMUM 
 OBS: somente quando de FORMA INDEVIDA (elemento 
normativo do tipo) 
 
1.12 – INVESTIGAÇÃO E MEIOS DE OBTENÇÃO DE PROVA (ART. 
3º) 
Art. 3o Em qualquer fase da persecução penal, serão permitidos, 
sem prejuízo de outros já previstos em lei, os seguintes meios de 
obtenção da prova: 
I - colaboração premiada; 
II - captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou 
acústicos; 
III - ação controlada; 
IV - acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a 
dados cadastrais constantes de bancos de dados públicos ou 
privados e a informações eleitorais ou comerciais; 
V - interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas, nos 
termos da legislação específica; 
VI - afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal, nos 
termos da legislação específica; 
VII - infiltração, por policiais, em atividade de investigação, na 
forma do art. 11; 
VIII - cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais, 
estaduais e municipais na busca de provas e informações de 
interesse da investigação ou da instrução criminal. 
 
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL PARA CONCURSOS 
| Módulo 5 – Prof. Paulo Cid 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
8 
 
OS: 0137/9/18-Gil 
1.12.1 – COLABORAÇÃO PREMIADA (arts. 4º a 7º) 
 O instituto é uma espécie de “JUSTIÇA NEGOCIADA”. 
 Caráter negocial. 
 
1.12.1.1 - BENEFÍCIOS: 
O JUIZ PODERÁ CONCEDER: 
1. PERDÃO JUDICIAL; 
2. REDUÇÃO DE ATÉ 2/3 DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE; 
3. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA POR RESTRITIVA DE 
DIREITOS. 
 
1.12.1.2 - REQUISITOS (da colaboração premiada) 
1 - EFETIVIDADE DA COLABORAÇÃO 
 A Lei exige a EFETIVIDADE DA COLABORAÇÃO, devendo haver 
UM ou MAIS dos resultados do ART. 4º. 
 Informações devem ser relevantes (não podem ser vagas ou já 
conhecidas); 
 Necessário haver “elementos de confirmação” dos dados do 
colaborador (na falta destes não há direito à redução). 
 
2 – CONFISSÃO DO AGENTE 
 É inerente à ideia de colaboração a CONFISSÃO do agente 
(STJ, Resp.1.102.736, 5ª T, 04/03/2010) 
 Aquele que se limita a imputar a responsabilidade a terceiros, 
sem confissão, é considerado apenas informante ou 
testemunha. 
 Somente se beneficia o colaborador que tenha participado dos 
mesmos delitos (STJ, HC 123.380, Félix Fischer, 5ª Turma, 
24.03.2009); 
 Se não houve participação de outros agentes não há que se 
falar em colaboração premiada (STJ, HC 99.422, Napoleão 
Nunes, 5ª T, 12.08.2008) 
 
3 – MOMENTO 
 A lei não limita a Colaboração Premiada à fase investigativa. 
 Anterior à sentença → maior leque de benefícios (perdão 
judicial, diminuição, substituição por pena restr. direitos) 
 Posterior à sentença → (art. 4º, §5º) redução até ½ ou 
progressão regime. 
 
1.12.1.3 - LEGITIMADOS A REQUERER (a colaboração premiada) 
 O art. 4º fala que as PARTES podem requerer, ao Juiz, a 
concessão da colaboração premiada. 
 No §2º já se menciona a autorização ao Delegado de Polícia 
(pacificado pelo STF na ADI 5508). 
 No § 6o O juiz não participará das negociações realizadas entre 
as partes para a formalização do acordo de colaboração, que 
ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o 
defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, 
conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou 
acusado e seu defensor. 
 
ATENÇÃO: ADI 5508, STF 
 Por maioria o STF considerou constitucional a possibilidade de 
delegados de polícia realizarem acordos de colaboração 
premiada. 
 Não é obrigatória a presença do MP durante a elaboração dos 
acordos entre a Autoridade Policial e o colaborador. 
 O MP deve obrigatoriamente opinar. 
 O juiz homologa ou não o acordo, depois de avaliar a 
proposta e efetuar o controle das cláusulas eventualmente 
desproporcionais, abusivas ou ilegais. 
 
1.12.1.4 - SUSPENSÃO DE PRAZOS (com a colaboração premiada) 
Art. 4º... 
§3o O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, 
relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) 
meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas 
as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo 
prescricional. 
1.12.1.5 - MITIGAÇÃO DO PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DO 
OFERECIMENTO DA DENÚNCIA (com a colaboração premiada) 
§ 4o Nas mesmas hipóteses do caput, o Ministério Público poderá 
deixar de oferecer denúncia se o colaborador: 
I - não for o líder da organização criminosa; 
II - for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos desteartigo. 
 
ATENÇÃO: 
 A distribuição do termo de acordo deve ser feita de forma 
sigilosa, sem quaisquer informações que possam identificar o 
colaborador e o seu objeto; 
 Após a distribuição, as informações detalhadas sobre a 
colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz responsável, 
que deve decidir no prazo de 48h 
 O acordo permanece sigiloso, então, até o recebimento da 
denúncia; 
 Uma vez homologada a proposta pelo juiz, o colaborador 
poderá ser sempre ouvido pelo Delegado ou pelo MP; 
 A proposta não é imutável, e as partes podem retratar-se, 
caso em que as provas produzidas pelo colaborador contra ele 
mesmo não poderão ser utilizadas para prejudicá-lo. 
 
1.12.1.6 – DIREITOS DO COLABORADOR 
Art. 5o São direitos do colaborador: 
I - usufruir das medidas de proteção previstas na legislação 
específica; 
II - ter nome, qualificação, imagem e demais informações pessoais 
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL PARA CONCURSOS 
| Módulo 5 – Prof. Paulo Cid 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
9 
 
OS: 0137/9/18-Gil 
preservados; 
III - ser conduzido, em juízo, separadamente dos demais coautores 
e partícipes; 
IV - participar das audiências sem contato visual com os outros 
acusados; 
V - não ter sua identidade revelada pelos meios de comunicação, 
nem ser fotografado ou filmado, sem sua prévia autorização por 
escrito; 
VI - cumprir pena em estabelecimento penal diverso dos demais 
corréus ou condenados. 
As medidas de proteção prevista em Lei específica estão 
disciplinadas no art. 15 da Lei n.º9807/99, incluindo aquelas 
arroladas no art. 7º do mesmo diploma. 
Art. 15. Serão aplicadas em benefício do colaborador, na prisão ou 
fora dela, medidas especiais de segurança e proteção a sua 
integridade física, considerando ameaça ou coação eventual ou 
efetiva. 
§ 1o Estando sob prisão temporária, preventiva ou em decorrência 
de flagrante delito, o colaborador será custodiado em 
dependência separada dos demais presos. 
§ 2o Durante a instrução criminal, poderá o juiz competente 
determinar em favor do colaborador qualquer das medidas 
previstas no art. 8o desta Lei. (NA VERDADE É ART. 7º) 
§ 3o No caso de cumprimento da pena em regime fechado, poderá 
o juiz criminal determinar medidas especiais que proporcionem a 
segurança do colaborador em relação aos demais apenados. 
 
INCLUINDO OS BENEFÍCIOS DO ART. 7º 
Art. 7o Os programas compreendem, dentre outras, as seguintes 
medidas, aplicáveis isolada ou cumulativamente em benefício da 
pessoa protegida, segundo a gravidade e as circunstâncias de cada 
caso: 
I - segurança na residência, incluindo o controle de 
telecomunicações; 
II - escolta e segurança nos deslocamentos da residência, inclusive 
para fins de trabalho ou para a prestação de depoimentos; 
III - transferência de residência ou acomodação provisória em 
local compatível com a proteção; 
IV - preservação da identidade, imagem e dados pessoais; 
V - ajuda financeira mensal para prover as despesas necessárias à 
subsistência individual ou familiar, no caso de a pessoa protegida 
estar impossibilitada de desenvolver trabalho regular ou de 
inexistência de qualquer fonte de renda; 
VI - suspensão temporária das atividades funcionais, sem prejuízo 
dos respectivos vencimentos ou vantagens, quando servidor 
público ou militar; 
VII - apoio e assistência social, médica e psicológica; 
VIII - sigilo em relação aos atos praticados em virtude da proteção 
concedida; 
IX - apoio do órgão executor do programa para o cumprimento de 
obrigações civis e administrativas que exijam o comparecimento 
pessoal. 
Parágrafo único. A ajuda financeira mensal terá um teto fixado 
pelo conselho deliberativo no início de cada exercício financeiro. 
 
1.12.2 – AÇÃO CONTROLADA (arts. 8º e 9º) 
Art. 8o Consiste a ação controlada em retardar a intervenção 
policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização 
criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e 
acompanhamento para que a medida legal se concretize no 
momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de 
informações. 
§ 1o O retardamento da intervenção policial ou administrativa será 
previamente comunicado ao juiz competente que, se for o caso, 
estabelecerá os seus limites e comunicará ao Ministério Público. 
§ 2o A comunicação será sigilosamente distribuída de forma a não 
conter informações que possam indicar a operação a ser efetuada. 
§ 3o Até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será 
restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, 
como forma de garantir o êxito das investigações. 
§ 4o Ao término da diligência, elaborar-se-á auto circunstanciado 
acerca da ação controlada. 
Art. 9o Se a ação controlada envolver transposição de fronteiras, o 
retardamento da intervenção policial ou administrativa somente 
poderá ocorrer com a cooperação das autoridades dos países que 
figurem como provável itinerário ou destino do investigado, de 
modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto, 
instrumento ou proveito do crime. 
 É a autorização legal concedida ao policial para, diante da 
prática de infração penal, em vez de efetuar a prisão em 
flagrante delito, aguardar o momento mais adequado, de 
forma a permitir a produção de uma prova mais robusta. 
 É uma relativização do dever policial de ação imediata ante o 
flagrante delito, em nome da maior utilidade da investigação. 
 É o chamado FLAGRANTE RETARDADO. 
 O retardamento deve ser comunicado com antecedência ao 
juiz; 
 
1.12.3 – CAPTAÇÃO AMBIENTAL ou GRAVAÇÃO AMBIENTAL (art. 
3º, II) 
É possível a “captação ambiental de sinais eletromagnéticos, 
ópticos ou acústicos”, medida que pode ser adotada, então, para a 
investigação em casos de organização criminosa (STF, Inq. 2.424, 
Peluso, public. Em 26/11/2008, Operação Hurricane) 
 CAPTAÇÃO – é a filmagem ou gravação realizada pela própria 
autoridade policial; 
 INTERCEPTAÇÃO – é a obtenção dos sinais por meio de 
interferência em um sistema previamente instalado por 
terceiro para fins de filmagem ou gravação. 
 A proteção conferida pela Lei n. 9.296/1996 se restringe às 
interceptações de comunicações telefônicas 
 ESTA LEI NÃO PREVÊ A NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO 
JUDICIAL 
 
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL PARA CONCURSOS 
| Módulo 5 – Prof. Paulo Cid 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
10 
 
OS: 0137/9/18-Gil 
 CONTUDO SERÁ NECESSÁRIA SE A CAPTAÇÃO OCORRER EM 
VIOLAÇÃO AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DE PROTEÇÃO À 
VIDA PRIVADA, DA INTIMIDADE, OU DA INVIOLABILIDADE DO 
DOMICÍLIO (DEVENDO SER AVALIADA À LUZ DO PRINCÍPIO DA 
PROPORCIONALIDADE) 
 
1.12.4 – ACESSO A REGISTROS, DADOS CADASTRAIS, 
DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES (arts. 15 a 17) 
A obtenção, análise e cruzamento de dados é meio crucia da 
atividade investigativa nesses delitos 
Dados cadastrais – não há a necessidade de autorização judicial. 
Empresas de transporte – disponibilizarão (dever de 
manutenção), pelo prazo de 5 anos, os bancos de dados de 
reservas e registros de viagens. Não há a necessidade de 
autorização judicial. 
Relações de chamadas – as empresas de telefonia estão obrigadas 
a fornecer, independente de autorização judicial, as relações de 
chamadas dos últimos 05 anos (também há um dever de 
manutenção) 
 
1.12.5 – INTERCEPTAÇÃO DE COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS E 
TELEMÁTICAS 
Este tema é objeto da Lei n.º9296/96. 
Necessária autorização judicial para seu afastamento. 
 
1.12.6 – AFASTAMENTO DOS SIGILOS FINANCEIRO, BANCÁRIO E 
FISCAL 
O sigilo financeiro ou bancário é objeto da Lei Complementar 
n.º105/2001 
O sigilo fiscal é regulado pelo art. 198 do CTN 
Necessária autorização judicial para seus afastamentos.1.12.7 – INFILTRAÇÃO DE AGENTE (art. 10) 
Art. 10. A infiltração de agentes de polícia em tarefas de 
investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida 
pelo Ministério Público, após manifestação técnica do delegado 
de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será 
precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização 
judicial, que estabelecerá seus limites. 
§ 1o Na hipótese de representação do delegado de polícia, o juiz 
competente, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público. 
§ 2o Será admitida a infiltração se houver indícios de infração 
penal de que trata o art. 1o e se a prova não puder ser produzida 
por outros meios disponíveis. 
§ 3o A infiltração será autorizada pelo prazo de até 6 (seis) meses, 
sem prejuízo de eventuais renovações, desde que comprovada 
sua necessidade. 
§ 4o Findo o prazo previsto no § 3o, o relatório circunstanciado 
será apresentado ao juiz competente, que imediatamente 
cientificará o Ministério Público. 
§ 5o No curso do inquérito policial, o delegado de polícia poderá 
determinar aos seus agentes, e o Ministério Público poderá 
requisitar, a qualquer tempo, relatório da atividade de infiltração. 
 
1.13 – QUESTÕES: 
1 – (Prova UEG - 2018 - PC-GO - Delegado de Polícia) Nos termos 
da Lei n. 12.850/2013, a ação controlada consiste em 
retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à 
ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, 
desde que mantida sob observação e acompanhamento para 
que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à 
formação de provas e obtenção de informações. Acerca 
desse instituto, verifica-se que: 
a) no início da diligência, elaborar-se-á auto circunstanciado 
acerca da ação controlada. 
b) a comunicação será sigilosamente distribuída de forma a 
não conter informações que possam indicar a operação a ser 
efetuada. 
c) até o encerramento da diligência, o acesso aos autos será 
restrito ao juiz, ao Ministério Público e à defesa técnica, 
como forma de garantir o êxito das investigações. 
d) o retardamento da intervenção policial ou administrativa 
será previamente comunicado ao Ministério Público que, se 
for o caso, estabelecerá os seus limites e comunicará ao juiz 
competente. 
e) se envolver transposição de fronteiras, o retardamento da 
intervenção policial ou administrativa poderá ocorrer sem a 
cooperação das autoridades dos países que figurem como 
provável itinerário ou destino do investigado, de modo a 
reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto, 
instrumento ou proveito do crime. 
 
2 – (VUNESP - 2018 - PC-SP - Delegado de Polícia) No que 
concerne às disposições da Lei no 12.850/2013 (Lei de 
Combate às Organizações Criminosas), é correto afirmar 
que: 
a) na hipótese de colaboração premiada, o prazo para 
oferecimento de denúncia, relativo ao colaborador, poderá 
ser suspenso por até 6 (seis) meses, improrrogáveis, até que 
sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-
se o respectivo prazo prescricional 
b) na hipótese de colaboração premiada, o prazo para 
oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao 
colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, 
prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as 
medidas de colaboração, não sendo suspenso o respectivo 
prazo prescricional. 
c) o Delegado de Polícia terá acesso, independentemente de 
autorização judicial, apenas aos dados cadastrais do 
investigado que informem exclusivamente a qualificação 
pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça 
Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, 
provedores de internet e administradoras de cartão de 
crédito. 
d) nos crimes previstos na referida lei, observadas as 
disposições do Código de Processo Penal, a instrução 
criminal deverá ser encerrada no prazo de 120 (cento e 
vinte) dias quando o réu estiver preso, prorrogáveis em até 
igual período, por decisão fundamentada, somente na 
hipótese de fato procrastinatório atribuível ao réu. 
e) a infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação 
dependerá de representação do Delegado de Polícia, 
descrevendo indícios seguros na necessidade de obter as 
informações por meio desta operação, ao juiz competente 
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL PARA CONCURSOS 
| Módulo 5 – Prof. Paulo Cid 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
11 
 
OS: 0137/9/18-Gil 
que poderá autorizar, de forma circunstanciada, motivada e 
sigilosa, cientificando, posteriormente, o Ministério Público 
para o devido acompanhamento 
GABARITO: 01-B 02-C 
 
 
2 – IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL DO CIVILMENTE IDENTIFICADO 
(Lei n.º 12.037/2009) 
Art. 1º O civilmente identificado não será submetido a 
identificação criminal, salvo nos casos previstos nesta Lei. 
Art. 2º A identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes 
documentos: 
I – carteira de identidade; 
II – carteira de trabalho; 
III – carteira profissional; 
IV – passaporte; 
V – carteira de identificação funcional; 
VI – outro documento público que permita a identificação do 
indiciado. 
Parágrafo único. Para as finalidades desta Lei, equiparam-se aos 
documentos de identificação civis os documentos de identificação 
militares. 
Art. 3º Embora apresentado documento de identificação, poderá 
ocorrer identificação criminal quando: 
I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação; 
II – o documento apresentado for insuficiente para identificar 
cabalmente o indiciado; 
III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com 
informações conflitantes entre si; 
IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, 
segundo despacho da autoridade judiciária competente, que 
decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade 
policial, do Ministério Público ou da defesa; 
V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou 
diferentes qualificações; 
VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da 
localidade da expedição do documento apresentado impossibilite 
a completa identificação dos caracteres essenciais. 
Parágrafo único. As cópias dos documentos apresentados 
deverão ser juntadas aos autos do inquérito, ou outra forma de 
investigação, ainda que consideradas insuficientes para identificar 
o indiciado. 
Art. 4º Quando houver necessidade de identificação criminal, a 
autoridade encarregada tomará as providências necessárias para 
evitar o constrangimento do identificado. 
Art. 5º A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e 
o fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da 
prisão em flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de 
investigação. 
Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV do art. 3o, a identificação 
criminal poderá incluir a coleta de material biológico para a 
obtenção do perfil genético. (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012) 
Art. 5o-A. Os dados relacionados à coleta do perfil genético 
deverão ser armazenados em banco de dados de perfis genéticos, 
gerenciado por unidade oficial de perícia criminal. (Incluído pela 
Lei nº 12.654, de 2012) 
§ 1o As informações genéticas contidas nos bancos de dados de 
perfis genéticos não poderão revelar traços somáticos ou 
comportamentais das pessoas, exceto determinação genética de 
gênero, consoante as normas constitucionais e internacionais 
sobre direitos humanos, genoma humano e dados 
genéticos. (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012) 
§ 2o Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genéticos 
terão caráter sigiloso, respondendo civil, penal e 
administrativamente aquele que permitir ou promover sua 
utilização para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em decisão 
judicial. (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012) 
§ 3o As informações obtidas a partir da coincidência de perfis 
genéticos deverão ser consignadasem laudo pericial firmado por 
perito oficial devidamente habilitado. (Incluído pela Lei nº 12.654, 
de 2012) 
Art. 6º É vedado mencionar a identificação criminal do indiciado 
em atestados de antecedentes ou em informações não destinadas 
ao juízo criminal, antes do trânsito em julgado da sentença 
condenatória. 
Art. 7º No caso de não oferecimento da denúncia, ou sua rejeição, 
ou absolvição, é facultado ao indiciado ou ao réu, após o 
arquivamento definitivo do inquérito, ou trânsito em julgado da 
sentença, requerer a retirada da identificação fotográfica do 
inquérito ou processo, desde que apresente provas de sua 
identificação civil. 
Art. 7o-A. A exclusão dos perfis genéticos dos bancos de dados 
ocorrerá no término do prazo estabelecido em lei para a 
prescrição do delito. (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012) 
Art. 7o-B. A identificação do perfil genético será armazenada em 
banco de dados sigiloso, conforme regulamento a ser expedido 
pelo Poder Executivo. (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012) 
Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 9º Revoga-se a Lei nº 10.054, de 7 de dezembro de 2000. 
 
2.1 – O QUE É IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL 
Art. 5º A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e 
o fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da 
prisão em flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de 
investigação. 
Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV do art. 3o, a identificação 
criminal poderá incluir a coleta de material biológico para a 
obtenção do perfil genético. (Incluído pela lei n.º 12.654/2012) 
O art. 6º, VIII do CPP determina: 
Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a 
autoridade policial deverá: 
... 
VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo 
datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de 
antecedentes; 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12654.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12654.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12654.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12654.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12654.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12654.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12654.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12654.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12654.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10054.htm
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL PARA CONCURSOS 
| Módulo 5 – Prof. Paulo Cid 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
12 
 
OS: 0137/9/18-Gil 
Todavia a CF/88 em seu art. 5º, LVIII aduz: 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
... 
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação 
criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; 
(Regulamentada pela lei 12.037/2009); 
Art. 1º O civilmente identificado não será submetido a 
identificação criminal, salvo nos casos previstos nesta Lei. 
 
2.2 – QUEM É CIVILMENTE IDENTIFICADO? (Art. 2º, Lei 
12.037/2009) 
Art. 2º A identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes 
documentos: 
I – carteira de identidade; 
II – carteira de trabalho; 
III – carteira profissional; 
IV – passaporte; 
V – carteira de identificação funcional; 
VI – outro documento público que permita a identificação do 
indiciado. 
 
2.3 – QUANDO, MESMO CIVILMENTE IDENTIFICADO, PODE-SE 
FAZER A IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL? (Art. 3º, Lei 12.037/2009) 
Art. 3º Embora apresentado documento de identificação, poderá 
ocorrer identificação criminal quando: 
I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação; 
II – o documento apresentado for insuficiente para identificar 
cabalmente o indiciado; 
III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com 
informações conflitantes entre si; 
IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, 
segundo despacho da autoridade judiciária competente, que 
decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade 
policial, do Ministério Público ou da defesa; 
V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou 
diferentes qualificações; 
VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da 
localidade da expedição do documento apresentado impossibilite 
a completa identificação dos caracteres essenciais. 
 
2.4 – POSSIBILIDADE DE COLETA DE MATERIAL GENÉTICO COMO 
FORMA DE IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL (art. 5º, Lei 12.037/2009) 
Art. 5º (...) 
Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV do art. 3o, a 
identificação criminal poderá incluir a coleta de material biológico 
para a obtenção do perfil genético. (Lei 12654/12) 
Art. 5o-A. Os dados relacionados à coleta do perfil genético 
deverão ser armazenados em banco de dados de perfis genéticos, 
gerenciado por unidade oficial de perícia criminal. (Lei 12654/12) 
§ 1o As informações genéticas contidas nos bancos de dados de 
perfis genéticos não poderão revelar traços somáticos ou 
comportamentais das pessoas, exceto determinação genética de 
gênero, consoante as normas constitucionais e internacionais 
sobre direitos humanos, genoma humano e dados genéticos. (Lei 
12654/12) 
§ 2o Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genéticos 
terão caráter sigiloso, respondendo civil, penal e 
administrativamente aquele que permitir ou promover sua 
utilização para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em decisão 
judicial. (Lei 12654/12) 
§ 3o As informações obtidas a partir da coincidência de perfis 
genéticos deverão ser consignadas em laudo pericial firmado por 
perito oficial devidamente habilitado. 
 
2.5 - QUESTÕES: 
1 – (Prova FCC - 2015 - DPE-MA - Defensor Público) A 
Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso LVIII reza que 
“o civilmente identificado não será submetido a 
identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em 
lei”. A Lei no 12.037, de 1o de outubro de 2009, 
regulamentando o dispositivo constitucional, dentre outras 
previsões, admite: 
a) a identificação obrigatória sob o fundamento de ser o 
agente estrangeiro. 
b) a carteira de trabalho como documento de identificação 
civil, mas não a carteira de identidade funcional. 
c) a identificação criminal se o documento apresentado for 
insuficiente para identificar cabalmente o indiciado. 
d) a identificação criminal se essencial às investigações 
policiais, se houver despacho fundamentado da autoridade 
policial. 
e) a identificação datiloscópica, a fotográfica, mas não a coleta 
de material biológico. 
 
2 – (Prova VUNESP - 2018 - PC-SP) Segundo a Lei Federal no 
12.037/2009, em seu artigo 3º, embora apresentado 
documento de identificação, poderá ocorrer identificação 
criminal quando: 
a) o documento for emitido em Unidade da Federação 
diferente da que está sendo apresentada. 
b) a identificação civil for essencial às investigações policiais, 
segundo despacho da autoridade judiciária competente, que 
decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade 
policial, do Ministério Público ou da defesa. 
c) constar de registros policiais o uso de outros nomes ou 
diferentes qualificações. 
d) o indiciado portar documentos de identidade fornecendo 
sua qualificação. 
e) o documento apresentar data de emissão anterior à 
publicação da Lei Federal. 
 
GABARITO: 1-C; 2-C.

Outros materiais