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* Sistema Nervoso Universidade do Vale do Rio dos Sinos Ciências da Saúde – Curso de Farmácia Disciplina de Fisiologia Humana Profa. Ana Rita Breier Profa. Carolina Didonet Pederzolli * * Sistema Nervoso Roteiro de Aula Função Integradora do Sistema Nervoso Organização do Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central Estruturas Cerebrais Sistemas Sensoriais Sistema Nervoso Periférico Sistema Nervoso Autônomo Ritmos Biológicos * * Função Integradora do Sistema Nervoso Frio: gera respostas fisiológicas ( circulação sanguínea periférica) e comportamentais (agasalhar-se) Sinapse neuronal = papel fundamental na transmissão da informação identificação decisão sensação memória reflexo programação efetuação RESPOSTA estímulos Fluxograma da Informação processamento * * Organização do Sistema Nervoso Periférico (SNP) Compreende Nervos espinhais e cranianos Gânglios Terminais sensitivos e motores Sistema Nervoso Autônomo (SNA) Central (SNC) Protegido por arcabouço ósseo Compreende Medula espinhal Encéfalo Cérebro Cerebelo Tronco encefálico * * Sistema Nervoso Central Medula Espinhal – estrutura alojada dentro da coluna vertebral Dela partem nervos espinhais aos pares Regiões cervical, torácica, lombar e coccígea * * Conduz informações da pele, articulações e músculos ao SNC, e vice-versa Lesão na medula perda de sensibilidade e paralisia muscular das regiões inervadas por nervos situados abaixo da lesão Músculos deixam de ser controlados pelo cérebro Apresenta substância branca e cinzenta Corpos de neurônios e fibras axonais sem mielina Feixes de axônios mielinizados * * Encéfalo – dentro do crânio Também apresenta substância branca e cinzenta Neuroglia – astrócitos, microglia e oligodendrócitos Cerebelo Controle da motricidade do corpo (movimento) Cérebro Responsável por funções conscientes e associativas complexas Formado por telencéfalo e diencéfalo ponte bulbo mesencéfalo cerebelo Tronco Encefálico Dá sustentação ao cérebro e cerebelo Responsável pela manutenção de funções vitais (batimentos cardíacos, respiração, pressão arterial) Formado por Mesencéfalo (movimento olhos) Ponte (coordenação da respiração) Bulbo (sono/vigília, tônus muscular, modulação da dor) * * Função das Estruturas cerebrais Bulbos olfatórios Sede central de elaboração das impressões olfativas Cheiro agradável emoções fortes (influência das conexões do sistema olfatório com o sistema límbico, responsável pelas emoções) Hipotálamo Integra sistema nervoso e endócrino Regula o metabolismo e outras funções autônomas Manutenção da homeostasia (regulação da temperatura corporal, sistema cardiovascular, atividade gastrointestinal, apetite, ciclo sono-vigília, balanço hidroeletrolítico) Principal centro de expressão emocional e do comportamento sexual = Sistema Límbico Controla comportamento instintivo, emocional e motivacional Controla expressão das emoções Via de recompensa – atividades geradoras de prazer * * Tálamo Centro de recebimento de informações sensoriais (exceto olfato) e de retransmissão das mesmas ao córtex cerebral Hipocampo Principal sede da memória e importante componente do sistema limbíco Lesões no hipocampo impedem construção de novas memórias Também relacionado com a navegação espacial Cerebelo Movimento, manutenção do equilíbrio e postura corporal Movimentos precisos e coordenados Lesões – descordenação, perda de equilíbrio, do tônus muscular * * Córtex cerebral Com circunvoluções (giros e sulcos), ricas em neurônios Local do processamento neuronal mais sofisticado e distinto Recebe, processa e integra informações dos órgãos sensoriais, respondendo com uma ordem de ação aos órgãos efetores Sede do entendimento, da razão Papel central em funções complexas do cérebro Memória Atenção Consciência Linguagem Percepção Pensamento (cognição) * * Sistema Nervoso Periférico Constituído por nervos Cordões esbranquiçados de fibras nervosas, reforçados por tecido conjuntivo * * Nervos espinhais – comunicação da medula com o corpo 31 pares de nervos que inervam tronco, membros e partes da cabeça Somáticos – inervam pele, músculos, tendões, articulações Viscerais ou autonômicos – inervam vísceras (musculatura lisa e cardíaca, glândulas) Podem formar plexos (entrelaçamento de fibras) Os nervos ramificam-se e atingem os respectivos campos de inervação sensorial ou motora Quando atingem o sítio de inervação, as fibras nervosas se ramificam em terminações nervosas * * Tipos de fibras nervosas Fibras aferentes (sensitivas) – ligadas a receptores sensoriais Terminações sensitivas que convertem qualquer tipo de estímulo físico ou químico em impulso nervoso Conduzem impulsos nervosos da periferia para a medula Fibras eferentes (motoras) Terminações nervosas que formam as junções neuromusculares Conduzem impulsos nervosos da medula para os órgãos efetores * * Nervos cranianos – comunicação do cérebro com o corpo 12 pares de nervos que inervam principalmente a cabeça * * Sistemas Sensoriais Porção do sistema nervoso responsável pela análise dos estímulos recebidos do meio externo ou interno Informações sensoriais são usadas para atender funções de Percepção e interpretação Controle do movimento Regulação de funções de órgãos internos Manutenção da consciência Estímulo (energia física) Receptor sensorial = transforma um sinal de energia (luminosa, sonora, térmica, química, mecânica) em outro tipo de energia (PA= energia elétrica) * * Informação sensorial Medula espinhal Vias ascendentes Encéfalo Informação sensorial Nervos cranianos Tronco encefálico Reflexos viscerais – integrada na medula ou tronco encefálico – não chega à percepção consciente Ex: controle da pressão sanguínea por centros do tronco encefálico * * CATEGORIA ORIGEM ORGANIZAÇÃO SENSIBILIDADE SISTEMA NERVOSO SENSORIAL Organização do Sistema Nervoso Sensorial * * Somestesia – sentido somático do corpo Tato = percepção das características dos objetos pelo toque Termorrecepção = percepção da temperatura dos objetos e do ar Nocicepção (dor) = percepção de estímulos dolorosos intensos que potencialmente causam lesão tecidual Propriocepção = percepção da posição estática e dinâmica do corpo Sentido Somestésico * * Receptores cutâneos = neurônios sensoriais Receptores táteis da pele = sensores de temperatura, pressão e dor Subtipos Terminação livre Encapsulado Epitélios sensoriais Células auditivas, gustativas, vestibulares e visuais Não são neurônios São células epiteliais modificadas capazes de realizar a transdução sensorial (células sensoriais secundárias) Tipos de receptores * * Receptores Sensoriais * * Sinapse neuronal química Célula sensorial olfatória Potencial Receptor * * Fotorreceptores Luz causa indiretamente a abertura de canais iônicos Mecanorreceptores Força mecânica causa abertura de canais iônicos Força mecânica * * Sistema Nervoso Autônomo Também chamado de Sistema Nervoso Visceral Percebe e ajusta as funções viscerais Manutenção da homeostasia Porção sensorial – detecta variações Porção efetora – realiza ajustes (músculos, glândulas) Controle automático, involuntário Sistema Nervoso Autônomo Simpático e Parassimpático Tem neurônio pré-ganglionar e pós-ganglionar Neurônio pré-ganglionar Neurônio pós-ganglionar gânglio SNC Órgãos e tecidos * * Quase todos os órgãos tem tanto inervação do sistema simpático quanto do sistema parassimpático Funções diferentes, mas nem sempre antagônicas AÇÃO ANABOLIZANTE Atua para manter a reserva de energia (armazenar!!!) AÇÃO CATABOLIZANTE Atua para gastar energia (mobilizar estoques!!!) Parassimpático Simpático * Simpático e Parassimpático Dois neurônios em série: * Neurônio pré-ganglionar – origem no SNC e projeta-se para gânglio autonômico * Neurônio pós-ganglionar – corpo celular no gânglio e axônio no tecido-alvo Gânglio: agrupamento de corpos de neurônios localizados fora do SNC Atuação: músculos liso e cardíaco, glândulas , tecido linfático e parte do tecido adiposo * * Sinapse Entre os neurônios pré- e pós-ganglionares = colinérgica, excitatória Entre o neurônio pós-ganglionar e o órgão = diferente em cada sistema Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático Ach liberada apenas na sinapse AÇÃO RESTRITA ao órgão que está sendo inervado Ach Ach gânglio Receptor nicotínico Receptor muscarínico Ach Receptor nicotínico gânglio Nor SNC SNC Sistema Nervoso Autônomo Simpático Ativado em grande quantidade desencadeia reação de estresse ou alarme Reação de Fuga ou Luta, desencadeada diante de uma ameaça = descarga massiva simpática para defesa e sobrevivência Ocorre também liberação de Adr no sangue AÇÃO GENERALIZADA Potencialização do efeito * * Ritmos Biológicos Natureza rítmica dos processos biológicos * * Alerta/sono Formação reticular (tronco encefálico) = formação da consciência Relacionada com o estado de alerta, integra informações externas com as informações de memória, impulsos ou emoções Ondas cerebrais (potenciais de ação) no ciclo sono-vigília Quanto maior o estado de alerta, mais dessincronizadas estarão as ondas cerebrais Estado (alfa) = ondas cerebrais sincronizadas; cérebro mais tranquilo, menos estimulado Estimulação da formação reticular ativação do estado de alerta (DESPERTAR) Alerta (awake) = tônus muscular, movimentos oculares, dessincronia de ondas cerebrais * * 2) Sono REM (Rapid Eye Movement = movimento rápido dos olhos) Sono mais superficial Olhos se movimentam rapidamente (movimento ocular máximo) Total relaxamento muscular Ondas cerebrais dessincronizadas FASES DO SONO 1) Sono Não-REM Primeiras fases do sono, que levam ao sono profundo Quatro momentos, com diferentes ondas cerebrais 1o. Estágio = parada completa de movimentos oculares, tônus mantido = sonolência 2o. Estágio = também não há movimentos oculares, mas há diminuição do tônus muscular e início de sincronismo das ondas cerebrais 3o. e 4o. Estágios = ocorrência de ondas = é o sono mais profundo, com músculos relaxados, movimento dos olhos e ondas cerebrais sincrônicas * * * * SILBERNAGL, S.; DESPOPOULOS, A. Fisiologia, texto e atlas. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11a. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Bibliografia * * * Nor inerva a gl suprarenal, estimulando-a a produzir Adr para aumentar o efeito para resposta de fuga ou luta
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