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Documento de Posição (modelo I)
País: Reino Unido
Comitê de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento
Tópico: Biossegurança
A palavra biossegurança é uma designação genérica da segurança das atividades que envolvem organismos vivos (bio [= vida] + segurança). É uma junção da expressão "segurança biológica", voltada para o controle e para a minimização de riscos advindos da exposição, da manipulação e do uso de organismos vivos que podem causar efeitos adversos ao homem, a animais e ao meio ambiente.
Ao adotarmos procedimentos específicos para evitar ou minimizar os riscos de atividades potencialmente perigosas que envolvem organismos vivos, estamos aplicando a biossegurança. O cerne da questão da biossegurança é a implementação de medidas que previnam os riscos. A segurança de biotecnologias deve ser também encarada como tal, ou seja, se existem os riscos, pode-se considerar a possibilidade de minimizá-los ou manejá-los. Não existe risco zero. Podem-se minimizar os riscos e chegar próximo a zero. Se não for possível fazer o manejo do risco, a precaução é o caminho indicado, isto é, deve-se optar por não corrê-lo. No desenvolvimento de pesquisas que envolvem a engenharia genética, a análise de riscos deve ser feita passo a passo.
Quando se trata do tema transgênicos, surge a frase: “Transgênicos: na falta de lei, ninguém é responsável.” Cuidadosamente já estamos realizando, em conjunto com a União Européia, plantações de tomate (1995), canola (1995), soja (1996), milho (1997), batata (1998), algodão (1998) e outros. Para manter a população protegida e informada, o Reúno Unido mantém o Departamento para Meio Ambiente, Comida & Assuntos Rurais e derivados como o Heath & Safety Executive (HSE) e Food Standards Agency.
O Reino Unido se sensibiliza e conclama os países da União Européia e os demais para que não utilizem os organismos geneticamente modificados sem um balanço efetivo do risco-benefício. É preciso que estudos efetivos sejam feitos e, para tanto, nosso país está mantendo grande investimento no setor de pesquisas. A comunidade internacional deve estar unida quanto ao tema dos transgênicos. A liberação de plantas geneticamente modificadas no ambiente, os estudos de impacto ambiental devem ser feitos em cada local, pois as plantas respondem, de forma diferente, às variações ambientais. Ela lembra que toda planta é espécie de seu meio e, portanto, a manifestação do genoma depende organicamente do ambiente em que ela vive. Por causa das diferenças existentes entre os ecossistemas, os testes feitos em outros países não são validos para a realidade biológica nacional.
A rotulagem (informação sobre os ingredientes contidos nos alimentos) não deve se restringir apenas aos produtos com ingredientes geneticamente modificados, mas deve constar, de forma detalhada, em todos os produtos, para que a população possa saber o que está comendo. Para os consumidores, os benefícios dessa tecnologia não estão claros. Muitas pessoas suspeitam que não há benefício algum, mas sim prejuízos. Portanto, o Protocolo de Cartagena, assinado pelo Reino Unido e que se baseia no princípio da precaução, consagrado na Convenção da Biodiversidade, firmada no Rio em 1992, da qual o Protocolo de Biossegurança é um prolongamento, é de extrema importância. É necessário que todos os países assinem para darmos continuidade científica e legislativa da biossegurança

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