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Arbitragem: Solução de Conflitos

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Arbitragem
Trio de arbitragem:
Gizely Gomes
Tatiane Oliveira
William Ribeiro
Docente: Antônio Barros
Disciplina: Perícia Contábil
ARBITRAGEM
O que é arbitragem?
“(...) forma de solução de conflitos, prevista em lei, que pode ser utilizada quando estamos diante de um impasse decorrente de um contrato.”
CAESP – Conselho Arbitral do Estado de São Paulo
“(...) sistema extrajudicial de solução de controvérsias , referente a direitos patrimoniais disponíveis, em que as partes, de comum acordo, nomeiam um terceiro que irá solucionar o conflito.”
São Paulo Mediação e Arbitragem
ARBITRAGEM
Problemas solucionados pela arbitragem
DIREITOS PATRIMONIAIS DISPONÍVEIS
Possuem valor econômico;
Ainda podem ser transacionados;
Exemplos: De conflitos entre vizinhos a disputas societárias
Direito Tributário, Criminal, de Família e Sucessão
ARBITRAGEM
Quem pode se valer da arbitragem?
ARBITRAGEM
Princípios arbitrais
Igualdade das partes
Do contraditório
Do livre convencimento
Da imparcialidade do árbitro
Da representação e da Verdade Material
PROCEDIMENTOS ARBITRAIS
O que é uma cláusula compromissória?
Lei 9.307: “convenção através da qual as partes em um contrato comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir, relativamente a tal contrato”;
Neste caso, exclui-se a jurisdição do Poder Judiciário;
CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA
E se houver resistência das partes?
Referência: Lei 9.307/96, Art. 7º, § 1º a 7º
PROCEDIMENTOS ARBITRAIS
O que é o compromisso arbitral?
“convenção através da qual as partes submetem um litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser judicial ou extrajudicial. ”
Lei 9.307
Judicial
Extrajudicial
COMPROMISSO ARBITRAL
Check-list: quais elementos devem estar presentes num compromisso arbitral?
Descrição detalhada das partes (nome, profissão, domicílio);
Descrição detalhada dos árbitros;
Matéria abordada;
Foro da sentença arbitral;
Prazos
Legislação pertinente (se for o caso);
Honorários e despesas com arbitragem
O compromisso arbitral é excluído mediante as seguintes situações:
 x Manifestação própria do árbitro;
x Fator superveniente;
x Impedimento declarado das partes e desde que não aceitem outro árbitro;
x Não apresentação da sentença arbitral
ARBITRAGEM
Sobre os árbitros
ARBITRAGEM
Sobre os árbitros
A decisão proferida é aceita pela justiça sem necessidade de homologação.
Não podem ser árbitros àqueles que são impedidos por estarem ligados de algum modo com as partes envolvidas
ARBITRAGEM
Sentença Arbitral
É a decisão proferida pelo árbitro ou pelo comissão arbitral, por escrito. 
Estipulado no compromisso arbitral;
Regra geral: 6 meses
Decisão colegiada
Voto em separado
5 dias para correções ou esclarecimentos;
Pode ser anulada em até 90 dias, de acordo com o CPC
ARBITRAGEM
Novo CPC: O que há de novo?
Não revogou nenhum dispositivo da lei 9.307;
Consagra a arbitragem e outras ferramentas de solução judicial como a mediação;
Auxiliou na reforma da lei da Arbitragem; resultando na edição da Lei nº 13.129/2015
Ipsis litteris
Capítulo I – DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL
(...)
Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§ 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
ARBITRAGEM
Novo CPC: O que há de novo?
Interposição imediata de agravo de instrumento
(Art. 1.015,III)
Confidencialidade
(Art. 189,IV)
Nulidade da sentença arbitral
(Art. 1.061)
ARBITRAGEM
Alternativa mais rápida?
Sim! Duração média: 12 a 18 meses;
Justiça comum: Anos, décadas...
Situação processual no Brasil
99, 7 milhões de processos em tramitação;
6.130 processos por magistrado
Arbitragem = Menos processos na justiça
Fonte: Censo 2014 do Conselho Nacional de Justiça 
ARBITRAGEM
Panorama Brasil
Câmara
CAM-CCBC
CAM-CIESP/FIESP
CAMARB
AMCHAM
CAM-BOVESPA
Pódio
Causa
%
Causa
%
Causa
%
Causa
%
Causa
%
1º
Matérias societárias
38%
Contratos de bens e serviços
29%
Construção civil e energia
46%
Contratos de bens e serviços
66%
Matérias societárias
60%
2º
Contratos empresariais
36%
Matérias societárias
21%
Contratos empresariais
25%
Construção civil e energia
22%
Contratos empresariais
27%
3º
Contratos de construção civil
19%
Contratos internacionais
10%
Matérias societárias
19%
Matérias societárias
11%
 
 
Fonte: Selma Ferreira Lemes
Fonte: Selma Ferreira Lemes
58%
Fonte: Selma Ferreira Lemes
282,14%
ARBITRAGEM
Cases no Brasil: Por que a arbitragem se mostra como melhor opção?
36 meses
22 anos
AMADOR AGUIAR
ARBITRAGEM
Futuro da arbitragem no Brasil
1º
2º
3º
4º
Fonte: IG Negócios: “Brasil é o 4º no mundo em negócios feitos por Arbitragem”
Crescimento para contratos públicos;
PPI (Previsão na MP 727, de 12/05/2016)
Concessões 
Referências
http://www.caesp.org.br/arbitragem/<acesso em 19.Julho.2016>
 
http://www.precisao.eng.br/jornal/Arbitragem.pdf <acesso em 19.Julho.2016> 
http://www.saopauloarbitragem.com.br/arbitragem.asp
 BRASIL. Congresso. Senado. Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996. Dispõe Sobre A Arbitragem. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9307.htm>. Acesso em: 28 jul. 2016.
BRASIL. Lei nº 13.129, de 26 de maio de 2015. Altera a Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, e a Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, para ampliar o âmbito de aplicação da arbitragem e dispor sobre a escolha dos árbitros quando as partes recorrem a órgão arbitral, a interrupção da prescrição pela instituição da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e de urgência nos casos de arbitragem, a carta arbitral e a sentença arbitral, e revoga dispositivos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.. Reforma da Lei da Arbitragem (lei Nº 9.307): Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasília, DF, 27 maio 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13129.htm>. Acesso em: 30 jul. 2016.
CARTA CAPITAL. Não Identificado: Editora Confiança, 25 jan. 2016. Semanal. Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/revista/884/justica-a-jato>. Acesso em: 01 ago. 2016.
Códigos de processo civil comparados/ obra coletiva de auditoria da Editora Saraiva com a colaboração de Lívia Céspedes e Fabiana Dias da Rocha – 2. ed. – São Paulo: Saraiva,2016
Referências
 
CONSELHO ARBITRAL DO ESTADO DE SÃO PAULO (São Paulo) (Ed.). Arbitragem. Disponível em: <http://www.caesp.org.br/arbitragem/>. Acesso em: 29 jul. 2016.
 LEMES, Selma Ferreira. Arbitragem em Números e Valores. Não Identificado: Selma Maria Ferreira Lemes, 2016. 3 p. Disponível em: <http://selmalemes.adv.br/noticias/Análise da pesquisa arbitragens em números _2010 a 2015_-final-SelmaLemes.pdf>. Acesso em: 01 ago. 2016.
 PORTUGAL. Região Autônoma da Madeira. Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais. Princípios da Arbitragem. Elaborada em parceria com o Centro Arbitragem Conflitos de Consumo. Disponível em: <http://www.srrh.gov-madeira.pt/Início/Apresentação/PincípiosdaArbitragem/tabid/821/Default.aspx>. Acesso em: 29 jul. 2016.
ROQUE, André Vasconcelos. Arbitragem e o novo CPC: um jogo em dois tempos (e uma prorrogação). 2016. Disponível no blog Jota. Disponível em: <http://jota.uol.com.br/arbitragem-e-o-novo-cpc-um-jogo-em-dois-tempos-e-uma-prorrogacao>. Acesso em: 01 ago. 2016.
 SÃO PAULO MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM (São Paulo). ARBITRAGEM. Disponível em: <http://www.saopauloarbitragem.com.br/arbitragem.asp>. Acesso em: 29 jul. 2016.

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