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Fichamento coletivo- GERALDI, J. W. Linguagem e ensino: exercício de militância. Campinas: Mercado de Letras, 2009.

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FICHAMENTO COLETIVO – 6ª fase – noturno – Letras
GERALDI, J. W. Linguagem e ensino: exercício de militância. Campinas: Mercado de Letras, 2009.
Fichamento do primeiro capítulo do livro Linguagem e Ensino de J.W. Geraldi
Lilian Nunes, Ana Oliveira, Fernanda Gomes, Gracieli Lima, 
Leticia Rissi, Marilia Cardoso e Mayara Saugo
O ensino e as diferentes instâncias de uso da linguagem
O fenômeno social da interação verbal é o espaço próprio da realidade da língua, pois é nele que se são as enunciações enquanto trabalho dos sujeitos envolvidos nos processos de comunicação social, ou seja, é na oralidade que acontece de fato a comunicação e as interações sociais; 
A língua esta sempre em construção, nunca deve ser ensinada ou estudada como uma fórmula pronta ou um produto acabado, fechado em si mesmo; 
O texto chama atenção para as consequências de duas diferentes formas de interação verbal em função das instancias concretas com que se realizam as enunciações dos sujeitos falantes: as instâncias públicas e as instâncias privadas de uso da linguagem.
Linguagem e Poder
A aprendizagem da palavra que convence (oratória) atravessa séculos porque é uma necessidade de diferentes classes dominantes da história. Mas nem sempre o poder do discurso teve prestigio conforme 2000 a.c: “Sê um artista da palavra, para seres perene. A língua é a espada do homem [...] O discurso é mais forte do que qualquer arma.” 
“[...] querer ensinar uma língua estrangeira a quem não dominar ainda sua língua nacional é como querer ensinar equitação a quem não sabe ainda caminhar.”
O ensino instrumental da língua
Antes para o exercício do comando bastava o domínio da palavra falada, agora um sábio já não se faz sem sua bagagem de livros. 
Um saber que não deriva mais dos deuses, mas um saber que se funda na recolha do saberes registrados à que a leitura dá acesso.
Diferentes instâncias de aprendizagem
A variedade linguística que a criança domina foi aprendida nos processos interlocutivos que participou: interações na família, no seu grupo de amigos, em seu bairro e meios de comunicação. 
Uso da linguagem em instâncias privadas e instâncias públicas
A linguagem em instancia publica dificulta a interação e torna injusta a comunicação, por atingir objetivos de um sistema amplo. Enquanto a instancia privada possibilita maior dinamismo na medida em que o interlocutor se vale de sistemas de referência compartilhados como base da comunicação.
O processo de compreensão dos discursos, seja em instancia pública ou privada, é sempre particular, singular e orientado por duas fontes: fala do locutor, isto é, seus enunciados e as categorias prévias, historicamente incorporadas pelo interlocutor. 
Conclusão
As aprendizagens fundamentais na escola são a compreensão das diferentes instâncias e junto a elas a compreensão da produção histórica de diferentes sistemas de referências. 
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Capítulo 2.
ENSINO DA UNIDADE NA DIVERSIDADE LINGUÍSTICO-CULTURAL
Jackson Figueiró Pedroso
Jonathan Romario Roman
Sanura Mozele Freitag Ludvig
Vanessa Isabel Riffer
No processo de ensino da língua materna a aprendizagem se dá em maior parte através do discurso do que da língua escrita, tanto no âmbito privado quanto no social.
A língua possui uma estrutura lógica que é usada como moeda de troca/interação na sociedade, com isso se construiu algo internalizado e com isso procurou-se ligar a linguística com sues objetivos à realidade.
Herdamos do estruturalismo a língua como um sistema de signos, porém se construiu os fenômenos externos em que se relaciona com o ato de dizer e provocar uma ação, como também apontamentos relacionando o discurso no texto.
Não se trata de aprender uma língua, mas sim de usá-la.
As estruturas sociais mudam conforme a situação em que a pessoa está inserida. As vezes as escolas mostram somente a norma culta aos alunos não dando o devido valor a norma popular (a que o aluno fala em sua casa), com isso a grande deficiência no ensino de língua materna, pois é como se fosse uma nova língua. Algumas pesquisas são direcionadas a essas diferenças, mas ainda assim são poucas. Como a escola é o primeiro lugar onde o aluno se expõe e é exposto ele sente coagido, tudo isso pelo fato de se dar maior valor a norma culta pelo fato dela ser divulgado pela mídia. 
Com base nisso seria importante a escola adquirir novos meio de alfabetização, para que os alunos reflitam sobre essa língua em contato em sala de aula, pois será necessário para seu desenvolvimento crítico e analítico e com isso ter o poder de mudar o mundo.
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Fichamento da parte 3: Construção de um novo modo de ensinar/ aprender a língua portuguesa
Tailise Fruzeea, Daiane Zamoner, Ana Caroline Campagnolo, 
Estela Aparecida Damião, Eduarda Stefanski Tibola e Marina Mueller
A autora cita as diretrizes do MEC, que sugerem um ensino voltado à prática de leituras e produção de textos e de análise lingüística;
A reflexão deve deixar de ser mecânica e se tornar uma compreensão dos sentidos;
Concepção de linguagem = capacidade humana de construir sistemas simbólicos;
A linguagem como atividade constitutiva = processo de internalização (aquisição de linguagem);
Palavra = léxico, forma, sentido (construção de sentido);
Unidade comunicacional = texto (palavra/ texto/ obra completa);
A construção da produção textual deve ser baseada no conhecimento prévio do aluno em interação com novos recursos expressivos; 
Interlocução = interação comunicativa;
Transmissão x “interação”;
Telecurso = transmissão;
O material didático não substitui o mediador;

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