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Cap 4 2012

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Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.1 
4. ORIGEM DOS PROBLEMAS PATOLÓGICOS 
O processo de construção e uso pode ser dividido em cinco grandes etapas: 
 
1. PROJETO 
2. EXECUÇÃO 
3. FABRICAÇÃO DOS MATERIAIS 
4. USO (MANUTENÇÃO) 
5. OUTROS (p. ex. incêndios, acidentes  sinistros) 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.2 
4.1. PATOLOGIAS DEVIDAS AO PROJETO 
Várias são as falhas que podem ocorrer durante a etapa de concepção da estrutura. 
Exemplos 
a) Má Avaliação de Cargas 
 Erro na estimativa das cargas ou não consideração de cargas (vento, temperatura, empuxo d’água...) 
 Não consideração de cargas que surgem em função do processo executivo; 
 Não consideração de efeitos dinâmicos e de impacto, etc. 
 
 
 Vento Temperatura 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.3 
 
 Erro na combinação de cargas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.4 
b) Erros no Modelo Estrutural adotado no cálculo 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.5 
c) Erros na definição da Rigidez das Peças 
 pouca rigidez de lajes de grandes vãos ⇒ torção das vigas de apoio; 
 pouca rigidez de vigas ⇒ flechas excessivas e trincas em paredes; 
 pouca rigidez dos parâmentos dos arrimos ⇒ flechas excessivas e desconforto psicológico 
dos usuários; 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.6 
d) Falta de Drenagem (Retenção ou Falta de Desvio das Águas) 
 Retenção de águas ⇒ aumento do carregamento; 
 Falta de desvio das águas ⇒ manchas e predisposição para patologias; 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.7 
e) Penetração d’Água ou Materiais Sólidos 
 Penetração de água ou materiais sólidos nas juntas ⇒ predisposição para patologias em 
locais de difícil reparo ou mau funcionamento das juntas; 
 
 Ausência de impermeabilização ⇒ predisposição para patologias (vazamento, corrosão e 
eflorescência) 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.8 
f) Deficiências de Detalhamento 
 Empuxo ao vazio ⇒ ruptura do concreto pela retificação da armadura; 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.9 
 Consolos curtos - Erro na introdução da carga ⇒ quebra da borda; 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.10 
 Consolos curtos - Erro no sistema de apoio ⇒ quebra da borda devida à flexão da viga; 
 
Falta do neoprene! 
 
 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.11 
 Falta ou má distribuição de estribos em pilares ⇒ flambagem da armadura longitudinal; 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.12 
 Inversão das posições das armaduras ⇒ fissuração excessiva ou ruptura; 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.13 
 Falta de armadura suplementar em arrimos ⇒ fissuras por diferença de temperatura ou por 
funcionamento como parede estrutural; 
 
(Os modelos de cálculo são simplificados  usar armaduras complementares para 
“sanar” os problemas causados pelas simplificações adotadas!) 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.14 
 Má distribuição da armadura (congestionamento) ⇒ más condições de lançamento e 
adensamento do concreto; 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.15 
 Falta de armadura para combater momentos volventes ou tensões devidas a entalhes; 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.16 
 Mau dimensionamento da espessura das juntas; 
 
 
 
 
 (muito perto) (muito longe) 
 
 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.17 
4.2. PATOLOGIAS DEVIDAS À EXECUÇÃO 
 
a) Erros na locação dos pilares, com adaptações (?!) das ferragens de vigas e lajes na própria 
obra  deficiências de detalhamento; 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.18 
b) Deficiências no dimensionamento e/ou Instalação das Formas e Escoramentos  fissuras 
por assentamento plástico do concreto e mudança de geometria; 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.19 
c) Erros no traço ou amassamento do concreto ⇒ queda nas resistências e no módulo de 
elasticidade ⇒ fissuras, esmagamentos, flechas excessivas; 
 
 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.20 
d) Lançamento e adensamento incorretos do concreto ⇒ segregação, exsudação, ninhos; 
 
 
 
e) Contaminações no concreto (desmoldante e outros) ⇒ queda nas resistências, fissuras; 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.21 
f) Cura deficiente do concreto ⇒ retração, dessecação superficial, permeabilidade; 
 
 Tempo de cura (estimado!): 
 cimento Portland....................07 a 10 dias; 
 cimento de Alto Forno............10 a 15 dias; 
 cimento Pozolâmico................20 a 30 dias. 
 
g) Erros na instalação dos aparelhos de apoio e na execução de juntas de dilatação  mau 
funcionamento, trincas, corrosões (concreto e armaduras); 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.22 
h) Não tratamento das juntas de concretagem : fissuras, percolação d’água, alterações no 
comportamento estrutural (principalmente de reforços); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.23 
i) Não utilização de espaçadores ⇒ cobrimento insuficiente, ⇒ corrosão das armaduras; 
 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.24 
j) Posicionamento incorreto das armaduras ⇒ trincas, segregações, ruptura; 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.25 
k) Desforma ou descimbramento precoces ou incorretos ⇒ deformações e deslocamentos 
excessivos, fissuras, ruptura; 
 
l) Não consideração dos esforços oriundos do método ou seqüência de execução ⇒ deformações 
e deslocamentos excessivos, fissuras,ruptura; 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.26 
4.3. PATOLOGIAS DEVIDAS AO MATERIAL 
 Ocorre quando se utiliza materiais inadequados ou de má qualidade devido ao 
desconhecimento técnico e, às vezes, por economia (seja ela inescrupulosa ou não), como no 
caso da utilização da sobra de um material em funções para as quais seu desempenho é 
desconhecido ou deficiente. 
 
 Alguns dos casos mais comuns de utilização incorreta de materiais de construção: 
 
o uso de concreto com fck inferior ao especificado, quer seja por encomenda errada ou 
erro no fornecimento do concreto (seja ele usinado ou virado na própria obra); 
o uso de aço com características diferentes das especificadas; 
o uso de agregados reativos  possibilidade de gerar reações expansivas no concreto, e 
potencializar os quadros de desagregação e fissuração do mesmo; 
o uso inadequado de aditivos, alterando as características do concreto, em particular as 
relacionadas com resistência e durabilidade; 
o dosagem inadequada do concreto, seja por erro no cálculo da mesma, seja pela 
utilização incorreta de agregados, do tipo de cimento ou de água. 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.27 
4.4. PATOLOGIAS DEVIDAS AO USO INADEQUADO DA ESTRUTURA 
 
São resultados da atuação do homem (proprietários e usuários) que nem sempre têm consciência dos 
danos que estão causando às construções por considerarem que as intervenções a fazer são banais, e 
dispensam a consulta a técnicos especializados. 
 
a- Alterações estruturais: 
 
 Supressão de paredes portantes (alvenaria estrutural) ou de outras peças estruturais (vigas ou pilares); 
 Aumento do número de andares do edifício sem a devida análise dos pilares e das fundações, e 
mesmo da estrutura como um todo, diante das novas condições da construção, no que se refere a 
cargas verticais, efeitos de 2ª. ordem e a forças horizontais; 
 Transformação de apoios de terceiro e segundo grau em apoios de segundo e primeiro grau, 
respectivamente (caso de demolições); 
 Abertura de furos em vigas ou lajes sem a avaliação da implicação dos mesmos, em termos de 
posição e dimensões, no conjunto estrutural, ou da compatibilidade das armaduras existentes com a 
nova distribuição de esforços ou ainda do processo de microfissuração porventura introduzido. 
 
 
PROVAVEL CAUSA DA QUEDA DO EDIFÍCIO NO RIO NO INÍCIO DE 2012 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.28 
b- Sobrecargas exageradas devido alteração do uso da estrutura: 
 
São particularmente comuns em depósitos e instalações de novos equipamentos para ampliação da 
indústria ou substituição de máquinas obsoletas, ou nos casos de mudança de uso de edifícios. 
 
PROVAVEL CAUSA DA QUEDA DE SACADAS EM SÃO PAULO 
 
 
c- Alteração das condições do terreno de fundação: 
 
Casos de interação não cuidada entre construções existentes e novas, e, particularmente, das 
alterações das condições de estabilidade e compressibilidade do terreno de fundação, como 
resultado das novas escavações, ou da alteração do nível do lençol freático, sendo comum a 
conseqüente redução da capacidade de coesão do solo e a fuga de finos, por exemplo, questões que 
freqüentemente resultam em recalque das fundações. 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.29 
d- Ações mecânicas: 
 
Choques de veículos automotores contra pilares e guarda-rodas de viadutos e o contínuo roçar, ou 
choque, de embarcações contra as faces expostas de pilares de pontes e estacas de cais são típicos 
exemplos de ações mecânicas, com geram desde o desgaste da camada mais superficial de 
concreto até a destruição de algumas peças estruturais, sempre que não existir proteção adequada. 
 
e- manutenção imprópria: 
 
 Limpeza com uso de produtos agressivos ao concreto armado; 
 
(PALESTRA PROF. PAULO HELENE  Corrosão de cabos de protensão externos em 
um edifício em Brasília) 
 
 Ausência de limpeza (depósitos de fuligem, fungos, empoçamentos d’água, 
derramamentos acidentais de produtos agressivos, etc); 
 Não execução de manutenção de conhecimento geral (pinturas e impermeabilizações); 
 Ausência de inspeções periódicas para a detecção de sintomas patológicos; 
 
 
 
Disciplina: Reabilitação de Estruturas de Concreto Armado - CMEC - Profa. Andréa Prado Abreu Reis Liserre 4.30 
 
4.5. OUTROS  SINISTROS OU CAUSAS FORTUITAS 
 
Efeitos negativos nas estruturas gerados por: 
 enchentes, 
 incêndios, 
 acidentes com veículos, 
 terremotos, 
 furacões 
 outros. 
 
À excessão dos incêndios, os danos nos demais sinistros ocorrem basicamente em 
função do aumento das solicitações da estrutura. 
 
Nos incêndios, os danos na estrutura são devidos a: 
 
♦ dilatação das peças durante sua ocorrência; 
♦ retração das mesmas após o seu término; 
♦ dilatação das armaduras (a altas temperaturas bem diferente da do concreto); 
♦ efeitos sobre o concreto (redução da resistência e do módulo de elasticidade); 
♦ efeitos sobre o aço (redução da resistência, principalmente nos encruados a frio - tipo B antigo).

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