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Anato aula 11

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28/10/2013
1
Disciplina: Anatomia HumanaDisciplina: Anatomia Humana
Aula 11Aula 11
Sistema Sistema 
DigestórioDigestório
INTRODUÇÃO
Alimentos - fonte de matéria e energia 
Organismos heterótrofos - obtém alimentos de forma 
pronta (ex:bactérias, protozoários e animais).
Digestão: conjunto de processos que promove a
quebra dos nutrientes em partículas e moléculas
menores para que o organismo possa absorvê-los.
Organismos autótrofos - produzem o próprio alimento
(ex: bactérias, cianobactérias, algas e plantas).
Composição química dos alimentos
H2O
Sais minerais
Vitaminas
absorvidos 
diretamente
Proteínas
Polissacarídeos
Lipídios
Ácidos Nucléicos
devem ser quebrados
em suas unidades
estruturais
Celulose – não digerida, nem absorvida pelo organismo humano
Proteínas aminoácidos
Unidades estruturais dos nutrientes 
Polissacarídeos monossacarídeos
Lipídios ácidos graxos e glicerol
Ácidos Nucléicos nucleotídeos
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Processos da digestão
físicos
mastigação
deglutição
movimentos peristálticos
químicos
emulsificação de gorduras
hidrólise enzimática
Tipos de digestão
Intracelular: ocorre no interior da célula (formação
de vacúolos digestivos) não é o tipo de digestão que iremos tratar aqui.
Ex: protozoários, poríferos, cnidários e
platelmintes
Extracelular: ocorre no interior de uma cavidade 
digestiva.
Ex: cnidários, platelmintes, nematelmintes,
anelídeos, moluscos, artrópodas, equinodermas
e cordados 
Tipos de sistema digestório
Incompleto: com boca e sem ânus
Ex: cnidários e platelmintes
Completo: com boca e com ânus
Ex: nematelmintes, anelídeos, moluscos,
artrópodas, equinodermas e cordados
Este é o nosso tipo!!!
Divisão do sistema 
digestório
Canal alimentar 
Orgãos 
anexos
Cavidade bucal
Faringe
Esôfago
Estômago
Intestinos (delgado e grosso)
Reto
ânus
Glândulas salivares
Fígado – vesícula biliar
Pâncreas
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Boca
Funções:
Paladar (língua)
Mastigação
Insalivação
Deglutição
Início da digestão de amido
Boca e cavidade bucal
A boca é formada pelas bochechas, pelos palatos duro e mole 
e pela língua e os dentes.
Dentes:
Homem adulto
32 dentes
8 incisivos
4 caninos
8 pré-molares
12 molares
Primeira dentição- dentição de leite
20 dentes aparecem a 
partir dos 6 meses de 
idade
8 incisivos
4 caninos
8 molares
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Partes de um dente típico
Coroa
Colo
Raiz Esôfago
Conduz o alimento até 
o estômago através de
movimentos peristálticos
Faringe
Auxilia na deglutição (contração muscular)
Estômago
Produz e secreta o suco 
gástrico (em seu próprio
interior)
Local de digestão de 
proteínas em pH ácido
Formação do quimo 
(quimificação) – massa 
de alimentos em fase de 
digestão
As quatro partes do estômago são a 
cárdia, o fundo, o corpo e a parte 
pilórica 
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ESTÔMAGO
� Órgão exócrino e endócrino que digere os alimentos e secreta 
hormônios;
� É uma dilatação do tubo digestivo onde o bolo alimentar é 
processado até formar um fluido viscoso – quimo;
� Digestão do alimento envolve Suco gástrico (água, HCl, pepsina,
lipase gástrica e muco protetor) e produção de hormônios
(gastrina, grelina, etc.);
� Glândulas gástricas – 2 a 3 litros de suco gástrico por dia;
Intestino delgado
Dividido em duodeno, 
jejuno e íleo
Recebe o suco 
pancreático e a bile 
(duodeno), e produz 
o suco entérico
Digestão de amido, proteínas, 
lipídios, ácidos nucléicos, peptídeos,
dissacarídeos
Formação do quilo (quilificação)
Absorção dos nutrientes (vilosidades)
Intestino grosso
Absorção de H2O e 
formação das fezes
Produção de vitamina K 
e B12 (bactérias)
Reto
Produz o Reflexo da defecação
Ânus
Glândulas Anexas
Salivares
Produção da saliva
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Secreções do Sistema Digestório
Saliva
Umidificação dos alimentos
Contém a enzima amilase 
salivar ou ptialina
amido maltose
ptialina
pH 7,0
Suco gástrico
Contém HCl (ação antimicrobiana e ativação de
enzimas) e enzimas digestivas.
proteínas peptídeos
pepsinogênio
pepsina
HCl
pH 2,0
PRODUÇÃO DE HCl PELAS CÉLULAS PARIETAIS
Estímulos para secreção do HCl:
� Cefálico (pensamento, cheiro, visão)
Impulsos parassimpáticos – acetilcolina – célula parietal
�Gástrico (presença de alimento no estômago)
Gastrina e histamina – célula parietal
� Intestinal (presença de alimento no intestino delgado)
Gastrina – células parietais
A ligação de qualquer destes sinalizadores nos receptores
da célula parietal inicia a síntese e liberação de HCl para
os canalículos da célula.
Fígado
Funções: Produção da bile, armazenamento de 
glicogênio, produção de uréia, destruição de 
hemáceas mortas, desintoxicação do organismo, 
etc..
Um lóbulo consiste em
fileiras de hepatócitos
(células) que segregam
bile que, através de
canais hepáticos, vai
acumular-se na
vesícula biliar.
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Bile
Promove neutralização do pH (sais biliares) e
emulsificação de gorduras Bile – líquido viscoso, de cor amarelo-esverdeada, desinfectante. É
segregado no fígado, armazenado na vesícula biliar e libertado no
duodeno, durante as refeições. A bile não tem enzimas sendo a sua
função digestiva essencialmente física - neutraliza a acidez do quimo e
atua sobre os lípidos, emulsionando-os (função semelhante à do
sabão), isto é, dividindo-os em gotículas de pequenas dimensões –
emulsão dos lípidos – e permitindo, assim, uma melhor atuação das
lipases de outros sucos digestivos. A bile é ainda um bom lubrificante
intestinal.
Vesícula Biliar
Estrutura em forma de saco localizada por baixo 
do fígado. A vesícula biliar armazena a bile que é 
continuamente segregada pelo fígado. Na vesícula 
a bile é concentrada e após cada refeição a 
vesícula contrai-se lançando grandes quantidades 
de bile no intestino delgado.
Pâncreas
Glândula anfícrina ou mista
Função exócrina – produção do suco pancreático
Função endócrina – produção de hormônios
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Pâncreas
Está localizado por baixo do estômago, mede entre 10 a
20cm de comprimento;
É uma glândula mista. Possui dois tipos de células:
- ilhotas pancreáticas ou de Langerhans: função endócrina
e produz os hormônios glucagon e insulina que lança no
sangue.
- na função exócrina segrega uma mistura de enzimas
digestivas denominado suco pancreático, conduzido
através de um canal excretor – canal pancreático – ao
intestino delgado (duodeno).
Suco pancreático
Contém íons bicarbonato (neutralização do pH) e 
diversas enzimas digestivas (atuam em pH 8,0):
- Tripsina
- Amilase pancreática
- Lipase
- Nuclease
Suco pancreático
Ações das enzimas:
proteínas peptídeostripsina
amido maltose
amilase pancreática
lipídios ác. graxo e glicerol
lipase
ác. nucléicos nucleotídeosnucleases
Suco entérico
Produzido pelo próprio intestino delgado. 
Contém enzimas digestivas:
- Peptidases
- Maltases
- Sacarases
- Lactases
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Suco entérico
Ações das enzimas:
peptídeos aminoácidos
peptidases
maltose 2 moléculas de
glicose
maltase
sacarose Glicose + frutose
sacarase
lactose glicose + galactoselactase
Controle hormonal da digestão
Gastrina: produzida pelo estômago, estimula a
secreção do suco gástrico
Secretina: produzida no intestino delgado, estimula
a secreção de bicarbonato
Colecistocinina: produzida pelo intestino delgado,
estimula a liberação da bile e enzimas digestivas
do pâncreas
Enterogastrona: produzida pelo intestino delgado,
inibe peristaltismo estomacal
Controle hormonal da digestão
Grelina: produzida pelo estômago, dá sensação de 
fome
Glucagon: produzida no pâncreas, função é aumentar a 
glicemia (nível de glicose no sangue),contrapondo-se aos 
efeitos da insulina. O glucagon influencia a glicogenólise, 
com imediata produção e libertação de glicose pelo fígado.
Insulina: produzida pelo pâncreas é responsável 
pela redução da glicemia (taxa de glicose no 
sangue), ao promover o ingresso de glicose nas 
células.
A Digestão na boca e deglutição
A digestão inicia-se na boca. Aí os alimentos experimentam a ação de
um processo mecânico e de outro químico que conduzem à formação
do bolo alimentar.
Ação mecânica – através de movimentos contínuos da língua,
bochechas, lábios e dentes, os alimentos são cortados, rasgados e
triturados, ficando reduzidos a pequenas fracções – mastigação.
Posteriormente, são ensalivados e formam uma massa macia mais ou
menos homogênea o bolo alimentar.
Ação química – a saliva, além de amolecer e lubrificar os alimentos,
possui a amilase (enzima) que catalisa a transformação química do
amido. O amido é transformado em moléculas menores de maltose.
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A Digestão na boca e deglutição
Formado o bolo alimentar, surge a necessidade de ser deglutido
passando para a faringe. O esôfago é o órgão através do qual o bolo
alimentar prossegue o seu trajeto. É a deglutição.
No esôfago o bolo alimentar prossegue até ao estômago devido a
movimentos involuntários dos músculos da parede daquele órgão que
produzem ondas de contração, os movimentos peristálticos.
Durante este percurso, a amilase salivar continua a atuar sobre o
amido. O bolo alimentar entra no estômago pela cárdia.
No estômago o bolo alimentar vai ser transformado numa pasta homogênea
designada quimo. Esta transformação ocorre devido a dois tipos de ação:
Ação mecânica – devido à ação dos músculos da parede do estômago, a
massa alimentar fica sujeita a movimentos de deslocamento em sentidos
alternados: do cárdia para o piloro, roçando pelas paredes do estômago, e
do piloro para o cárdia pela zona central. Tais movimentos provocam uma
dilaceração mecânica dos alimentos, facilitam a mistura dos alimentos com
as enzimas e suco gástrico e permitem a sua progressão até atingirem o
duodeno.
Ação química – esta ocorre devido, essencialmente, à ação do suco
gástrico, que é segregado, não de forma contínua, mas pela presença de
alimentos na boca e/ou no estômago.
A Digestão no estômago
Após a ação no estômago, o bolo alimentar transforma-se numa pasta
semi-líquida esbranquiçada chamada quimo.
O quimo é lançado para o duodeno, em jatos intermitentes, cada vez que o
esfíncter pilórico se abre. Este processo é muito lento, podendo a digestão
estomacal demorar duas a três horas, se a refeição tiver sido abundante.
A Digestão no estômago A Digestão no Intestino Delgado
À semelhança do estômago, também no intestino delgado a digestão
ocorre por ação de dois processos:
Ação mecânica – o quimo entra no intestino delgado e, através de
movimentos peristálticos, vai progredindo até ao intestino grosso.
Durante este percurso são misturados os sucos digestivos que atuam
no intestino, que transformam a massa num líquido denso e de aspecto
leitoso, o quilo.
Ação química – os sucos pancreático e intestinal contêm várias
enzimas que vão atuar sobre as moléculas complexas que ainda estão
intactas e sobre aquelas que resultaram já da digestão parcial
experimentada na boca ou no estômago. Assim, dá-se, no intestino
delgado, a completa digestão de todo o tipo de nutrientes
passíveis de transformação.
Depois deste conjunto de transformações obtém-se um líquido leitoso, o quilo,
razão pela qual a digestão intestinal também se designa por quilificação.
28/10/2013
11
A Digestão no Intestino Delgado
Depois de transformados em unidades base, moléculas de pequenas
dimensões que resultaram da digestão, os nutrientes estão aptos a
passar para o nosso meio interno – absorção.
A absorção ocorre em qualquer órgão do tubo digestivo logo que o
tamanho das moléculas e o tipo de células que forma a parede o
permita. Mas é essencialmente o intestino delgado que, pela sua
configuração interna, constitui uma superfície eficaz de absorção dos
nutrientes para o meio interno.
A parede interna do intestino
delgado apresenta pregas, que
possuem numerosas saliências, as
vilosidades intestinais. Estas, por
sua vez, estão cobertas de
microvilosidades. A existência
destas estruturas torna a
superfície interna do intestino
extraordinariamente maior do que
as suas dimensões, permitindo um
melhor contato entre os nutrientes
e a parede intestinal, o que facilita
a passagem para o meio interno
das moléculas simples, resultantes
da digestão, absorção intestinal.
•Depois da absorção no intestino delgado ficam alguns constituintes
alimentares: algumas proteínas e lípidos não digeridos, água, sais
minerais e celulose, que se dirigem para o intestino grosso, passando
pela válvula ileocecal.
Na parede deste intestino ocorre alguma absorção de água e sais
minerais. Este órgão é como um “armazém” de substâncias não
digeridas, nem digeríveis. Os restos alimentares, enquanto se encontram
no intestino grosso, passam por uma série de transformações em
consequência da atuação da flora microbiana. Esta desenvolve-se à
custa dos resíduos alimentares, das secreções intestinais e da própria
escamação das paredes intestinais.
As fezes, restos alimentares, mais ou menos sólidos, cujo aspecto
depende da quantidade de água que não foi absorvida e da bile, são
eliminadas para o exterior, pelo ânus, com a contração voluntária dos
músculos de recto e do abdómen. A este último ato digestivo dá-se o
nome de defecação.

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