B Aula II Ações do Vento em Edificações

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AÇÕES DO 
VENTO 
Prof.: Eng. Civil Ricardo Paganin 
E-mail: engpaganin@gmail.com 
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Conceitos Básicos 
• Definição: O vento é um fenômeno meteorológico, 
produzido por diferenças de temperatura entre massa de 
ar na atmosfera, este tipo de fenômeno é observado 
geralmente quando há precipitações. 
 
 
 
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Conceitos Básicos 
• O vento é dividido em dois: 
• Barlavento: É definida como sendo a região da edificação 
onde sopra o vento, ou seja, onde o vento incide 
diretamente. 
• Sotavento: É definida como a região oposta ao 
barlavento, ou seja, a região oposta àquela de onde o 
vento incide diretamente. 
 
 
 
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Importância 
• O vento incidente principalmente nas coberturas de 
edificações, suas reações são muito importantes e devem 
ser consideradas para fins de resistência no cálculo de 
um projeto. Assim como a ação do vento em edifícios de 
grande altura, pois a força do vento gera um grande 
momento de tombamento no edifício. 
 
• Dada a grande importância existe, uma norma para 
definição de padrões e procedimentos para definição das 
forças devidas ao vento em edificações, a NBR 6123 de 
1988. 
 
 
 
 
 
 
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Importância 
 
 
 
 
 
 
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18/01/2015 
Importância 
 
 
 
 
 
 
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21/01/2015 
Influência 
• O vento tem grande influência em construções leves, e 
principalmente em edificações que possuem grandes 
vãos livres, assim neste tipo de edificação que são 
registrados grandes índices de acidentes. 
 
• A influência do vento pode ser dividida entre dois tipos: 
 
• Vento de sucção: Atua de baixo para cima. 
 
• Vento de pressão ou sobrepressão: Atua de cima para 
baixo. 
 
 
 
 
 
 
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Atuação 
 
• Vento de sucção: Este tipo de vento incide em geral em 
coberturas com grau de inclinação entre 8° e 12°. Este 
modelo de cobertura é largamente utilizado no ramo 
construtivo. 
 
 
• Vento de pressão ou sobrepressão: Ocorre geralmente 
em edificação que possuam coberturas com grau de 
inclinação superiores a 45°. 
 
 
 
 
 
 
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Acidentes 
• A atuação do vento em edificação pode gerar grandes 
prejuízos e acidentes, dentre as principais falhas que causam 
danos temos: 
 
• Ineficiência ou falta de ancoragem das terças; 
• Ineficiência ou falta de contraventamento em estruturas de 
cobertura; 
• Fundações inadequadas; 
• Paredes inadequadas; 
• Deformações excessivas nas edificações também são causas 
de acidentes; 
• Não consideração das ações do vento em cálculos estruturais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cálculo das Ações do Vento 
 
 
• Vento Básico: É o vento que corresponde a velocidade 
básica, 𝑉0 , de acordo com a região da edificação. A 
norma NBR 6123 (ABNT, 1988) trás um mapa 
característico do vento básico (Isopletas) incidente em 
cada região do Brasil, com unidade em m/s. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vento Básico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• É a velocidade básica do vento multiplicada por fatores 
que levam em conta as características da região onde 
será executada a edificação e as próprias características 
da edificação: 
 
𝑉𝑘 = 𝑉0 ∗ 𝑆1 ∗ 𝑆2 ∗ 𝑆3 
 
• Fator 𝑆1: Considera as variações da topografia do terreno; 
• Fator 𝑆2: Associa a influência da rugosidade do terreno, 
as dimensões e a altura da edificação sobre o terreno; 
• Fator 𝑆3 : Através de conceitos, considera o grau de 
segurança e a vida útil da estrutura. 
 
 
 
 
 
 
 
Velocidade Característica do Vento 
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Fator 𝑆1 
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• Os valores do fator topográfico 𝑆1 , levam em 
consideração as variações do relevo do terreno e podem 
tomar os seguintes valores: 
 
• a) Terreno Plano ou Quase Plano: 𝑆1 = 1,0; 
• b) Taludes e Morros: Exige um cálculo específico 
conforme demonstra da norma NBR 6123 (ABNT, 1988), 
levando em consideração a altura média considerada, 
diferença de nível entre a base do talude e topo e a 
inclinação média do talude ou morro; 
• c) Vales profundos protegidos de ventos: 𝑆1 = 0,9. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fator 𝑆2 
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• Este fator 𝑆2 leva em consideração a rugosidade do 
terreno e as dimensões da edificação, ele é obtido 
através de uma Tabela que consta na norma NBR 6123 
(ABNT, 1988), que leva em consideração a classificação 
quanto a rugosidade do terreno e a classificação quanto 
as dimensões da edificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fator 𝑆2 
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• Classificação Rugosidade do Terreno: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fator 𝑆2 
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• Classificação dimensões da Edificação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fator 𝑆2 
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Fator 𝑆3 
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Pressão Dinâmica do Vento 
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• Após a determinação da velocidade característica do 
vento, é possível determinar a pressão dinâmica do vento 
na edificação, através da equação: 
 
𝑞 = 0,613 ∗ 𝑉𝑘
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• Onde q é a pressão dinâmica do vento em N/m². 
 
• 𝑉𝑘 é a velocidade característica do vento em m/s. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coeficientes de Pressão Interna 
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• Este coeficiente leva em consideração várias quanto as 
características de permeabilidade das edificação: 
 
• a) Duas faces opostas igualmente permeáveis e as 
outras faces impermeáveis: 
 
1 – Vento perpendicular a uma face permeável: 𝐶𝑝𝑖 = +0,2 
 
2 – Vento perpendicular a uma face impermeável: 
𝐶𝑝𝑖 = −0,3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coeficientes de Pressão Interna 
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• b) Quatro faces igualmente permeáveis: 𝐶𝑝𝑖 = −0,3 ou 
𝐶𝑝𝑖 = 0, para ambos os sentidos do vento, considerando 
o valor mais nocivo. 
 
• c) Refere-se a abertura dominante em uma face e as 
demais com igual permeabilidade. Os critérios para 
adoção dos valores de pressão interna estão dispostos 
na norma NBR 6123 (ABNT, 1988). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coeficientes de Forma, Externo para 
Paredes 
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• São definidos pela Tabela 4 da norma NBR 6123 de 
1988. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coeficientes de Forma, Externo para 
Telhados 
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• São definidos pela Tabela 5 da norma NBR 6123 de 
1988.