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RESUMO + QUESTÕES - FISICO QUIMICA

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1 
Resumo 3ª área 
 
 
Sistemas dispersos são aqueles sistemas heterogêneos, termodinamicamente instáveis 
que abrangem os coloides e as denominadas dispersões grosseiras, especificamente 
suspensões e emulsões. Neste sistema é possível reconhecer macroscopicamente uma fase 
dispersa e outra dipersante. A diferenciação entre coloides, suspensões e emulsões baseia-se 
no estado de agregação de cada uma das fases, principalmente no tamanho das partículas da 
fase dispersa. 
 
 
O sistema coloide, suspensão e emulsão são usados em técnicas associadas a produção 
de medicamentos, dando origem à uma forma farmacêutica. 
COLOIDES 
A dimensão das partículas é responsável pela maioria das características físico-
químicas dos coloides. Assim, soluções coloidais apresentam o denominado efeito Tyndall de 
espalhamento, bem com peculiaridades na pressão osmótica e outras propriedades 
coligativas. 
Classificação dos coloides 
As diversas classificações são baseadas no fato do tamanho da partícula ser a 
característica mais importante na definição do sistema coloidal. 
o Coloides propriamente ditos: sistemas cujas partículas são macromoléculas 
individuais. Ex: Proteínas como albumina, polímeros sintéticos. 
o Coloides por associação: partículas coloidais formadas pela associação ou 
agregação das de moléculas ou íons de dimensões subcoloidais. 
 
 
 
2 
Porém, a classificação mais importante é a que diferencia as partículas coloidais e 
macromoléculas, segundo a sua afinidade com a fase dispersante: Coloides liofílicos e coloides 
liofóbicos. 
Coloides Liofílicos 
Coloides nos quais as partículas interagem com a fase dispersante. Dependendo da 
concentração e características próprias são diferenciados em gel e sol. 
o Gel: moléculas da fase dispersa se tocam, formando uma matriz coerente, um 
retículo macroscópico interconectado. 
o Sol: Nesse estado, as moléculas da fase dispersa permanecem no seu estado 
individual de dispersão, sem formar retículo. 
Resumindo: 
 
Isso significa que a mesma molécula, dependendo da sua concentração, pode formar 
sol ou gel em água. 
A obtenção de coloides liofílicos se dá pela dispersão simples da fase dispersante n 
fase dispersa, como por exemplo, gelatina, albumina, ou dióxido de silício coloidal em água, 
celuloide, ftalato de celulose em acetato de etila ou acetona. Para todos esses exemplos 
ocorre a solvatação espontânea. 
 
Coloides liofóbicos 
Caracterizam-se pela ausência de interação (solvatação) entre as fases dispersa e 
dispersante e diferem nitidamente dos coloides hidrofílicos. À diferença dos liofílicos, sistemas 
liofóbicos são muito sensíveis à presença de eletrólitos, os quais provocam coagulação do 
sistema e tem pouca influencia na viscosidade do sistema. 
Coloides por associação 
Forma miscelas quando adicionado tensoativos. Se o meio dispersante é óleo, há 
miscelas invertidas (região externa apolar). 
 
Propriedades dos coloides. 
 Massa molecular 
 
ni=número de moléculas 
xi= número de moléculas da fração em 
estudo 
 
 
 
3 
Corresponde a um valor médio, que representa a distribuição de massas moleculares e 
sua magnitude depende, inclusive, do método usado para analisá-lo. Coleção que 
aproximadamente REM uma distribuição normal da sua frequência de tamanho das partículas. 
Polidispersão (PD) é o quociente entre as duas medias calculadas (Mn e Mw) e mede o 
grau de heterogeneidade na distribuição das moléculas. 
o PD=1: monodispersos (moléculas de um único tamanho) 
o PD>1: moléculas de vários tamanhos. 
 
Aerossol: possuem tamanho de partícula aproximadamente de 2micras para mais. Em 
uso medicinal, tem uma faixa estreita de tamanho para que estes consigam se depositar nas 
vias pulmonares. Se muito grandes, depositam-se na boca, muito pequenas ultrapassam o 
tecido pulmonar. 
 
Propriedades cinéticas 
Movimento Browniano (é o movimento aleatório das partículas suspensas num fluido 
(líquido ou gás), resultante da sua colisão com átomos rápidos ou moléculas no gás ou líquido) 
e difusão. Sistemas coloidais hidrófilos podem ser altamente viscosos. 
 
Efeito Tyndall 
 Existe uma relação entre a intensidade da luz incidente e a concentração de uma 
dispersão coloidal. Para coloides não interessa quanta luz o sistema absorve, mas sim quanto 
reflete. 
Efeito Rayleigh: expressa o quociente entre as intensidades da luz incidente e da luz 
espalhada, valendo para partículas esféricas, isotrópicas e de tamanho muito inferior ao 
comprimento de onda, exclusivo para coloides. 
 
Pressão osmótica 
Uma das 4 propriedades coligativas para soluções. Principal característica da pressão 
osmótica PE o fato de ser determinada pelo número de partículas em solução. No caso das 
dispersões coloidais, esses também são capazes de provocar efeito osmótico sobre uma 
membrana seletivamente permeável. 
 
 
 
 
 
 
4 
Efeito Donnan 
Na figura estão representados dois compartimentos α e β, 
separados por uma membrana permeável a eletrólitos, mas não a 
macromoléculas. No momento inicial, o compartimento α contém um 
sal neutro, como NaCl, que se encontra dissolvido. No mesmo 
compartimento está presente uma substância coloidal carregada 
positivamente, indicada como M+. No repouso, tanto íons sódio 
quanto o cloreto terão difundido para o compartimento β, através da 
membrana ate atingir equilíbrio. A presença da espécie macromolecular (como por exemplo 
um polímero) origina uma condição de equilíbrio diferente, na qual a distribuição das espécies 
iônicas é desigual. A resultante desse fenômeno é o Efeito Donnan, em que haverá uma 
distribuição desigual de espécies iônicas, mesmo após o equilíbrio. 
A influência da substancia coloidal carregada sobre o equilíbrio será empurrar o íon de 
carga igual através da membrana. Se for M+, empurra cátions, se for M- empurra ânions. 
Consequência: eventual determinação errônea da pressão osmótica e alteração do 
coeficiente de difusão. 
 
Dupla Camada 
Principalmente em coloides liofóbicos, as 
partículas estão sujeitas a fenômenos de interface 
advindos da adsorção de íons. Como resultado dessa 
adsorção, surgem potenciais elétricos de magnitude 
variada, que podem levar à coagulação, ou à 
defloculação de um coloide. 
 
o Modelo de Helmholtz: pressupõe um sistema de dupla camada fixo, com 
estrutura similar à capacitor elétrico, onde uma cada é a própria superfície da 
partícula, e a segunda camada constituida por íons de carga oposta à carga dos 
íons de superfície. Sendo esse modelo fixo, não prevê efeitos térmicos e de 
agitação sobre a modalidade dos íons, por isso mesmo, somente descreve com 
maior precisão os sistemas em condições de concentração elevada. 
o Modelo de Gouy-Chapman: dupla camada difusa (móvel), sujeita a distúrbios 
térmicos, em que a distribuição estática apresenta, a partir da superfície da 
partícula, um decaimento exponencial do potencial elétrico. Desvantagem 
deste modelo é que trata íons como partículas pontuais, conduzindo a valores 
de densidade de carga superficial muito diferentes dos valores reais. 
o Modelo de Stern: Também conhecido como modelo da dupla camada difusa, 
mais aceito atualmente. Íons determinantes provocam um potencial de 
Nernst. Como resultado do desequilíbrio, observa-se um leve acúmulo de 
anions, caracterizado por uma camada de solvatação fortemente aderido à 
 
 
 
5 
superfície da partícula. Apresenta um plano de cisalhamento (b-b’) e potencial 
elétrico positivo. Sistema eletricamente neutro. 
Estabilidade dos coloides – Teoria DLVO 
Um sol liofóbico é um sistema tipicamente instável, que pode ser estabilizadopela 
adição de quantidades ínfimas, impurezas e até de um eletrólito, de modo a adquirir carga 
elétrica na sua superfície. Pela lei de faraday a força de repulsão entre as partículas é 
diretamente proporcional ao produto da magnitude das cargas elétricas e inversamente 
proporcional ao quadrado da distancia que separa as partículas. 
A “carga” da partícula coloidal na verdade é uma carga efetiva, determinada pelo 
balanço de íons e contra-íons, isto é, depende do potencial zeta. A neutralização dessas cargas 
ou a adição de eletrólito em excesso provoca a diminuição do potencial zeta,abaixo do 
denominado ponto crítico, o que tem por consequência a formação de agregados – coagulação 
do coloide. 
A capacidade de coagulação de um coloide está relacionada com o tipo e a Valencia 
do íon e, adicionalmente, é praticamente independente da natureza química. 
O poder de coagulação e de floculação aumenta rapidamente com a valência do íon. 
Por outro lado, a adição de um coloide liofílico pode prevenir esse efeito mediante 
formação de uma camada de proteção, que quando atuam dessa maneira são chamados de 
coloides protetores. 
A resultante das forças de atração e repulsão 
apresenta duas regiões mínimas de atração, uma primária e 
uma secundária. O mínimo secundário atrativo está 
diretamente relacionado com o potencial zeta e tem um 
significado importante em sistemas dispersos grosseiros, 
sobretudo com o fenômeno de floculação e defloculação em 
suspensões. 
Os coloides liofílicos e de associação são 
relativamente pouco afetados pela presença de eletrólitos, 
devido a sua elevada afinidade pelo solvente, o que não quer 
dizer que sejam totalmente insensíveis frente a eletrólitos 
em concentrações significativas. Ambos podem ser afetados 
por fenômenos de dessorção (dessolvatação), formação de 
pontes de hidrogênio e outros fatores que levam a sua floculação. 
 
Dispersões Grosseiras 
 Suspensões e emulsões. Sistemas heterogêneos, termodinamicamente instáveis que 
apresentam tamanho de partícula de 0,5 a 1 µm. Enquanto a suspensão é caracterizada por 
uma fase dispersa sólida, insolúvel na fase dispersante, a emulsão é composta por duas fases 
 
 
 
6 
líquidas imiscíveis, sendo uma delas a fase dispersa (também chamada de interna ou 
descontínua) e o outro líquido a fase dispersante (fase externa ou continua). 
 
 Sedimentação 
 Quando um sólido é incorporado em um líquido, no 
qual é insolúvel, o mesmo poderá sedimentar ou flutuar, 
dependendo da diferença entre as densidades do sólido e 
do líquido. Se a densidade do sólido for maior, ocorre a sedimentação, governado pela Lei de 
Stokes. 
 A velocidade de sedimentação depende exclusivamente da diferença de densidade, 
raio da partícula e viscosidade do meio dispersante. 
 
 Molhabilidade 
 Afinidade que o líquido dispersante tem pela superfície do sólido 
disperso, e está fortemente vinculado com a tensão superficial do 
sistema e é expressa como cosseno do ângulo de contato. 
 
 O ângulo interno, formado entre a superfície tratada com parafina (representando a 
fase sólida dispersante) e a gota de água ou de detergente PE a medida da molhabilidade. 
Quanto menor for o ângulo formado, maior será a afinidade na interface sólido-líquido. Forças 
de adesão predominam sobre as forças de coesão, implicando em tensão interfacial baixa. 
 
 Sistemas floculados e defloculados 
 A superfície de uma partícula suspensa pode passar a adquirir carga elétrica, por 
adsorção de eletrólitos presentes no meio dispersante, muitas vezes na forma de impurezas. 
 Se, a uma determinada distancia entre as partículas, a energia de repulsão for o 
suficientemente baixa, verificar-se um predomínio da energia de atracai (mínimo secundário 
de atração). Nessas condições, as partículas passam a formar agregados de baixa energia e o 
sistema é dito floculado. Suspensões floculadas são facilmente redispersíveis quando 
Lei de Stokes 
 
 
 
7 
submetidas à agitação moderada, e sendo sistemas agregados sedimento associadas, não 
podendo calcular-se a velocidade de sedimentação pelo método de Stokes. 
 Se a energia de repulsão nessa distancia ficar maior (efeito do potencial zeta) que a 
energia de atração, esse mínimo secundário de atração não ocorre e as partículas continuarão 
mostrando seu caráter individual – sistema defloculado. Isso quer dizer que a floculação 
depende da presença de eletrólitos capazes de reduzir o potencial zeta. 
 Sistemas floculados e defloculados podem ser diferenciados observando-se o padrão 
de sedimentação. 
o Floculados: formação do sedimento de cima para baixo, deixando para trás 
uma fase líquida límpida, livre de partículas. Velocidade de sedimentação 
depende do agregado e sedimento é facilmente redispersível 
o Defloculados: padrão de sedimentação de baixo para cima e turbidez 
permanente na fase líquida. Partículas sedimentam de forma individual, 
segundo sua densidade e volume. Quando em repouso sedimento sofre 
compactação progressiva – formação do caking, que requer alta energia de 
redispersão. 
 
 Emulsões 
Constituem dispersões grosseiras, composta de duas fases líquidas imiscíveis entre si. 
De acordo com a natureza lipofílica ou hidrofílica da fase externa, as emulsões são classificadas 
como sistemas água em óleo (A/O), ou óleo em água (O/A). 
 
Energia livre de superfície 
Em um sistema composto por duas fases 
imiscíveis, forma-se uma interface entre ambas. A 
composição dessa interface varia segundo um 
gradiente e não de forma abrupta. À medida que nos 
afastamos da fase aquosa em direção à fase oleosa, 
as propriedades da água vão desaparecendo e dando 
 
 
 
8 
lugar as propriedades do óleo. Quanto maior o grau de dispersão, maior será a participação 
nas propriedades de interface. 
 
Coalescência 
Sinônimo de separação de fases ou quebra de uma emulsão, indicativo da instabilidade 
do sistema. A estabilização de emulsões é feita através de tensoativos, para evitar a 
coalescência. 
 
Equilíbrio hidrófilo-lipófilo 
Um tensoativo terá maior afinidade por um meio hidrofílico ou lipofílico, dependendo 
na natureza e da quantidade de agrupamentos químicos polares e apolares presentes na 
molécula do tensoativo. 
 
POLÍMEROS 
 Macromoléculas resultantes da união repetida de unidades químicas mediante 
ligações covalentes no esqueleto principal (polimerização). 
 Podem ser naturais ou sintéticas, de elevada massa molecular que resultam da 
repetição de um monômero. 
 Com relação ao tipo de reação de polimerização podem ser classificados como 
polímeros de adição e de condensação: 
o Adição: Esse processo se inicia com um radical livre formado pela degradação térmica 
de um iniciador. O radical livre é introduzido em uma ligação dupla. Não há formação 
de subprodutos. Resulta em um polímero de 1 só monômero. 
o Condensação: são formados geralmente pela reação entre 2 monômeros iguais ou 
diferentes, com eliminação de moléculas pequenas, por exemplo, H2O. 
Terminologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
A finalidade de um monômero define se um determinado polímero é LINEAR 
(monofuncional), RAMIFICADO (bifuncional) ou RETICULADO (trifuncional). 
Muitos dos polímeros lineares são termoplásticos, ou seja, podem amolecer ou fundir com 
o calor e se dissolvem em solventes apropriados. 
Os cruzados tem uma rede tridimensional em que os monômeros são trifuncionais. Esses 
são geralmente termoestáveis e dão origem a polímeros termodurecíveis. 
Comportamento Mecânico 
o Elastômeros: São materiais moles, como borrachas ou látex. 
o Plásticos: Sólidos +/- rígidos, como PVC 
o Fibras: Grande resistência,como nylon e poliéster. 
Taticidade 
A forma de distribuição de grupamentos químicos ao longo de uma cadeia define a 
taticidade do polímero. Táticos: dispõe-se de maneira organizada 
Polímeros atáticos: apresentam os grupamentos 
periféricos distribuídos aleatoriamente pelas 
cadeias 
 
Polímeros isotáticos: apresentam grupamentos 
periféricos situados em apenas um lado da cadeia 
polimérica. 
 
Polímeros sindiotáticos: os grupamentos 
periféricos se dispõem alternadamente de um lado 
e do outro da cadeia. 
 
Massa molecular 
 As moléculas pequenas e muitos biopolímeros são monodispersos – todas as 
moléculas de um determinado composto tem o mesmo tamanho. Nas reações de 
polimerização, as macromoléculas são heterodispersas – possuem diferentes tamanhos de 
cadeias e faixas de massa molecular média. 
O índice de dispersão (IP) mede a amplitude 
de dispersão da massa molecular (mesma equação de 
sistemas dispersos). IP= Mw/Mn . 
 
 
 
10 
Lei de Hook 
A DEFORMAÇÃO (Ɛ) é diretamente proporcional à FORÇA ou PRESSÃO APLICADAS (σ). 
O MÓDULO DE YOUNG (E) é a inclinação da reta. Quanto maior, maior será a força necessária 
para causar uma deformação unitária. Quanto maior, indica maior resistência à deformação. 
 
 
 
 
Reogramas 
 
 
 
 
 
11 
 
 
Determinação da massa molecular pela viscosidade da solução 
A viscosidade reduzida é proporcional à sua massa molecular. A viscosidade reduzida é 
a viscosidade específica dividida pela concentração. 
 
 
 
 
12 
 
Físico Química – Questões da Área 3 
1. Em relação aos sistemas dispersos grosseiros é possível afirmar que: 
a. [ ] O termo A/O indica que a fase externa (dispersante) de uma emulsão é oleosa. 
b. [ ] O fenômeno da coalescência em suspensões depende da insolubilidade do óleo na 
água. 
c. [ ] Pela Lei de Stokes, a velocidade de sedimentação é diretamente proporcional à 
viscosidade da fase dispersante em uma suspensão. 
d. [ ] Em sistemas não floculados as partículas se comportam de modo associado e 
apresentam potencial Zeta baixo. 
e. [ ] Sistemas floculados obedecem a Lei de Stokes e tem elevado potencial Zeta. 
f. [ ] A concentração de solutos da fase externa em suspensões e emulsões tem efeito 
sobre a pressão osmótica. 
g. [ ] A floculação de uma suspensão só ocorre quando a barreira energética do mínimo 
secundário é vencida e as partículas se associam. 
h. [ ] Uma mistura de tensoativos com valor de EHL serve para estabilizar uma emulsão. 
 
 
 
 
2. Em relação aos sistemas coloidais é possível afirmar que: 
a. [ ] A adição de eletrólitos pode fazer com que coloides hidrofílicos coagulem 
facilmente. 
b. [ ] Colóide protetor é aquele que evita a coagulação de coloides liofílicos. 
c. [ ] Alguns coloides apresentam propriedades coligativas. 
d. [ ] O efeito Donnan explica a passagem de macromoléculas coloidais (polímeros) 
através de membranas semipermeáveis. 
e. [ ] O efeito Donnan explica a desigualdade de cargas elétricas dos sais em sistemas 
em equilíbrio, divididos por membranas semipermeáveis, onde um compartimento 
contém um coloide carregado. 
f. [ ] Colóides no estado de gel terão tendência a apresentar fluxo não newtoniano. 
g. [ ] Colóides no estado de gel terão tendência a apresentar fluxo plástico. 
 
A b c d e f g 
F F V F V V V 
 
 
 
3. Em relação aos coloides: 
a. [ ] Os coloides por apresentarem pressão-osmótica, podem apresentar outras 
propriedades coligativas. 
a b c d e f g h 
V F F F F V V V 
 
 
 
13 
b. [ ] Pode-se afirmar, sem restrições, que todos os coloides são polímeros, e vice-versa. 
c. [ ] Colóides não sedimentam por efeito da agitação térmica das moléculas 
(movimento browniano). 
d. [ ] Colóides liofílicos, à diferença dos liofóbicos, se solvatam e podem apresentar 
potencial Zeta. 
e. [ ] A floculação de um coloide é irreversível tendo as partículas atingido um mínimo 
secundário. 
f. [ ] A floculação de um coloide é irreversível tendo as partículas atingido um mínimo 
primário. 
g. [ ] A coalescência de coloides é própria de sistemas coloidais em fase interna sólida. 
h. [ ] Colóides por associação são aqueles formados por estruturas micelares de 
tensoativos. 
i. [ ] Nos coloides por associação, a tensão superficial do sistema só cessa quando cair 
em regiões acima do cmc. 
a b c d e f g h i 
V F F V F F F V V 
 
 
4. Em relação aos sistemas dispersos grosseiros: 
a. [ ] A conservação das suspensões depende da sua insolubilidade da fase oleosa na 
fase aquosa. 
b. [ ] A velocidade de sedimentação é diretamente proporcional à viscosidade da fase 
externa da suspensão. 
c. [ ] Os sistemas floculantes obedecem a Lei de Stokes e apresentam menor potencial 
Zeta. 
d. [ ] Emulsões cuja fase externa é aquosa são designados pelas letras A/O 
e. [ ] Valores de ângulos de contato elevados indicam afinidade escassa na interface 
sólido-líquido. 
f. [ ] Um sólido mais denso que o líquido, pode não sedimentar por ter um ângulo de 
contato elevado. 
a b c d e f 
F F F F V V 
 
 
5. Em relação aos polímeros: 
a. [ ] Taticidade é a medida da densidade de um polímero. 
b. [ ] Taticidade é a medida do grau de organização de polímeros com carbonos quirais. 
c. [ ] Polímeros isotáticos apresentam menor densidade, maior cristalinidade e menor 
permeação aos gases quando comparados com polímeros sindiotáticos e atáticos. 
d. [ ] Temperatura de transição vítrea (Tg) é aquela quando o polímero funde. 
e. [ ] temperatura de transição vítrea (Tg) é aquela na qual o polímero passa do estado 
vítreo para o estado borracha. 
f. [ ] Acima da Tg o polímero tem aspecto vítreo e ao ser dobrado quebra facilmente. 
 
 
 
14 
g. [ ] Acima da Tg as moléculas do polímero tem maior mobilidade, tornando-o flexível. 
a b c d e f g 
F V F F V F V 
 
6. Em relação a sistemas coloidais: 
a. [ ] A adição de eletrólitos pode fazer com que coloides hidrofílicos coagulem 
facilmente. 
b. [ ] Coloide protetor é aquele que evita a coagulação de coloides liofílicos. 
c. [ ] Alguns coloides apresentam propriedades coligativas. 
d. [ ] O efeito Donnan explica a desigualdade de cargas elétricas dos sais em sistemas 
em equilíbrio, divididos por membrana semipermeáveis, onde um compartimento 
contém um coloide carregado. 
e. [ ] O efeito Donnan explica a passagem de macromoléculas coloidais através de 
membrana semipermeável. 
f. [ ] Coloides no estado gel terão tendência a apresentar fluxo não-newtoniano. 
g. [ ] Coloides no estado gel terão tendência a apresentar fluxo plástico. 
a b c d e f g 
F F V V F V V 
 
 7. Em relação a polímeros: 
a. [ ] Taticidade é a medida de densidade de um polímero. 
b. [ ]Taticidade é a medida do grau de organização dos polímeros com carbonos quirais. 
c. [ ] Polímeros isotáticos apresentam menor densidade, maior cristalinidade e menos 
permeação ao gases quando comparados a polímeros sindeostáticos e atáticos. 
d. [ ] Tg é aquela na qual o polímero funde. 
e. [ ] Tg é aquela no qual o polímero passa do estado vítreo para o estado de borracha. 
f. [ ] Acima de TG o polímero tem aspecto vítreo e ao ser dobrado quebra facilmente. 
g. [ ] Acima da TG as moléculas do polímero tem maior mobilidade, tornando-o flexível. 
h. [ ]Pelo lei de Stokes a velocidade de sedimentação é diretamente proporcional à 
viscosidade na fase dispersante de uma suspensão. 
i. [ ] A concentração de solutos da fase externa em suspensões e emulsõestem efeito 
sobre a pressão osmótica. 
j. [ ] A floculação de uma suspensão só ocorre quando a barreira energética do mínimo 
secundário é vencida e as partículas se associam. 
k. [ ] Uma mistura de tensoativos com EHL seria para estabilizar uma emulsão. 
l. [ ] A adição de eletrólitos pode fazer com que coloides hidrofílicos coagulem 
facilmente. 
m. [ ] Coacervação das suspensões depende da sua insolubilidade da fase oleosa na fase 
aquosa. 
n. [ ] A velocidade de sedimentação é diretamente proporcional à viscosidade da fase 
externa de suspensões. 
 
 
 
15 
o. [ ] Emulsões cuja faze externa é aquosa são designadas pelas letras A/O. 
p. [ ] Um sólido mais denso que o líquido, pode sedimentar por ter ângulo de contato 
elevado. 
q. [ ] O termo A/O indica eu a fase externa (dispersante) de emulsão é oleosa. 
r. [ ] Em sistemas não floculados as partículas se comportam de modo associado e 
apresentam potencial zeta baixo. 
s. [ ] Sistemas floculados obedecem a Lei de Stokes e tem elevado potencial zeta. 
t. [ ] Coloide protetor é aquele que evita coagulação de coloides liofílicos. 
u. [ ] Alguns coloides apresentam propriedades coligativas. 
v. [ ] Sistemas floculados apresentam um mínimo primeiro e tem elevado potencial 
zeta. 
w. [ ] Valores de ângulo de contato elevados indicam afinidade escassa na interface sól-
sól. 
x. [ ] Um sólido mais denso que o líquido, pode sedimentar por ter ângulo de contato 
elevado. 
y. [ ] Os coloides por apresentarem pressão osmótica podem apresentar outras 
propriedades coligativas, 
z. [ ] Pode-se afirmar, sem restrições, que todos os coloides são polímeros e vice-versa. 
aa. [ ] Coloides não sedimentam por efeito da agitação térmica das moléculas 
(movimento Browniano). 
bb. [ ] Coloides liofílicos, à diferença dos liofóbicos, se solvatam e podem apresentar 
potencial zeta. 
cc. [ ] A floculação de um coloide é reversível, tendo as partículas atingido um mínimo 
primário. 
dd. [ ] A coalescência de coloides é própria de sistemas coloidais em fase interna sólida. 
ee. [ ] Coloides por associação são aqueles formados por estruturas micelares de 
tensoativos. 
ff. [ ] Nos coloides por associação, a tensão superficial do sistema só cessa de cair em 
regiões acima da CMC. 
a b c d e f g h i j k l m n o p 
F V F F V F V F F V V F F F F V 
 q r s t u v w x y z aa bb cc dd ee ff 
V F F F V F V V V F F V F F V V 
 
 
Prova 2015/2 
1. Em relação a coloides é possível afirmar que: Marque V ou F (0,1 cada ) 
a. [ ] Pode-se afirmar, sem restrições, que todos os coloides são polímeros e vice-
versa. 
b. [ ] Coloides que apresentam pressão osmótica podem ter outras propriedades 
coligativas. 
 
 
 
16 
c. [ ] O efeito Donnan é inerente a coloides iônicos atuando sobre uma membrana 
semipermeável, quando na presença de eletrólitos. 
d. [ ] Coloides não sedimentam devido ao movimento browniano de suas moléculas. 
e. [ ] Coloides liofóbicos não sofrem hidratação nem apresentam potencial zeta. 
f. [ ] Pela teoria DLVO, a floculação é irreversível e envolve interações com um 
mínimo de atração secundaria. 
g. [ ] Pela teoria DLVO, a floculação é reversível e envolve interações com uma 
máximo de atração secundaria. 
h. [ ] A coalescência de coloides é própria de sistemas coloides com fase interna 
sólida. 
a b c d e f g h 
F V V V F F F F 
 
2. Em relação a sistemas dispersos grosseiros é possível afirmar (F/V 0,1 cada) 
a. [ ] A coacervação das suspensões depende da solubilidade da fase sólida na fase 
aquosa. 
b. [ ] A velocidade de sedimentação é proporcional a viscosidade da fase externa. 
c. [ ] Sistemas defloculados obedecem a lei de Stokes e apresentam baixo potencial 
zeta. 
d. [ ] Sistemas floculados apresentam um mínimo de atração e baixo potencial zeta. 
e. [ ] Emulsões cuja fase externa é aquosa são indicadas pelas letras A/O. 
f. [ ] Um elevado ângulo de contato indica escassa afinidade na interface sólido-
liquido. 
a b c d e f 
F F F F F V 
 
3. Pela teoria do potencial zeta, quais afirmações são falsas e quais são verdadeiras 
(0,1 cada) 
a. [ ] A magnitude do potencial zeta (Z) depende do grau de hidratação do coloide. 
b. [ ] Partículas de uma suspensão com elevado valor de Z tendem à floculação. 
c. [ ] A adição de um coloide iônico altera o potencial zeta de um coloide não iônico. 
d. [ ] Mistura de coloides iônicos com Z diferentes poderá levar a coagulação destes. 
a b c d 
F F V V 
 
4. A escala de Griffin de EHL permite estabelecer o grau de um tensoativo com a água. 
Nesse sentido, é possível afirmar que (0,1 cada): 
a. [ ] Tensoativos com EHL >> 10 são hidrofóbicos e abaixam a tensão superficial da 
água. 
b. [ ] Tensoativos EHL >> 10 são lipofóbicos e abaixam a tensão superficial de óleos. 
c. [ ] O volume de uma gota de água será menor quanto maior for o EHL do 
tensoativo. 
d. [ ] Quanto maior o EHL do tensoativo, menor será a viscosidade desse. 
 
 
 
17 
a b c d 
V F V F 
 
 
5. Sejam dois polímeros, A e B, ambos hidrofílicos. Sabe-se que a dispersão em água 
de 1g do polímero A gera uma viscosidade de 50.000 cps, o dobro daquela do 
polímero B. Responda V ou F. 
 
 
6. Derivados da celulose apresentam a estrutura geral mostrada ao lado e possuem 
como principais características de diferenciação o tipo de substituinte R, o Índice de 
polimerização IP e o Índice de substituição IS. Considere dois tipos de metilcelulose, 
MCA e MCB, ambos lineares, disponibilizados no mercado com as seguintes 
propriedades: 
MCA: IP= 15.000 R= O-etila IS = 1,2 
MCB: IP= 12.000 R= O-etila IS =2,5 
Qual será o comportamento previsto para estes polímeros em termos de (0,2 cada), 
responda de modo sucinto: 
 
I) Viscosidade [MCA > MCB] 
II) Hidrofilia [MCA > MCB] 
III) Facilidade de formação de gel em água 
 [MCA < MCB] 
IV) Facilidade de formação de gel em etanol 
 [MCA > MCB] 
V) Afinidade pela mucosa bucal 
 [MCA < MCB] 
 
 
7. A deformação de sólidos, incluindo polímeros, é expressa pela lei de Hook e pelo 
Módulo de Young (E). A figura ao lado representa o comportamento de 3 polímeros ( 
A, B e C), cuja comparação permite inferir que ( Responda A/ B ou C no espaço 
reservado): (0,2 cada) 
a. O(s) mais apropriado(s) como material de 
acondicionamento duro e indeformável é (são): 
___________________________________________ 
 
b. O(s) mais apropriado(s) como material de 
acondicionamento elástico e maleável é (são): 
_____________________________________________ 
 
c. O(s) polímero(s) que apresenta(m) o 
fenômeno de fluxo frio mais acentuado é (são): 
___________________________________________ 
 
A 
B 
C 
 
 
 
18 
d. O(s) polímero(s) que aparenta(m) maior isotaticidade é (são) possivelmente: 
____________________________________ 
e. O(s) polímero(s) que aparenta(m) estar acima da Tg é(são): __________________ 
a b c d e 
A 
B e 
C 
B e 
C A 
B e 
C 
 
 
8. Em relação a polímeros, responda V ou F às seguintes afirmações (0,1 cada): 
a. [ ] Taticidade é a medida da densidade de um polímero. 
b. [ ] Taticidade é a medida do grau de organização de polímeros com carbonos quirais. 
c. [ ] Polímeros isotáticos apresentam menor densidade, maior cristalinidade e menor 
permeação aos gases, quando comparados a polímeros sindiotaticos e ataticos. 
d. [ ] Polímeros cruzados são insolúveis em água, mas podem inturnescernesta. 
e. [ ] Temperatura de transição vítrea (Tg) é aquela na qual o polímero funde. 
f. [ ] Acima da Tg, o polímero é quebradiço, duro e tem módulo de Young elevado. 
g. [ ] Abaixo da Tg, o polímero é rígido, vítreo e tem um módulo de Young baixo. 
h. [ ] Acima da Tg as moléculas dos polímeros tem maior mobilidade, tornando-o 
flexível. 
a b c d e f g h 
F V F V F F F V 
 
9. (11) Associe as letras da coluna da esquerda com os espaços em branco da coluna 
direita (0,2 cada): 
A- Efeito Donnan [ ] Fluidificação a frio de um polímero 
B- Módulo de Young [ ] Deformação reversível de um polímero 
C- Curva de histerese [ ] Baixo potencial zeta 
D- Floculação de suspensão [ ] Medida da resistência a deformação 
E- Lei de Fick [ ] Alta temperatura de transição vítrea 
F- Fluxo frio [ ] Equilíbrio elétrico em membrana 
G- Filme quebradiço a T normal [ ] Medida da deformação de um polímero 
H- Fenômeno de Caking [ ] Elevado potencial zeta 
Gabarito: F, E, D, B, G, A, C, H.

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