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Bens publicos privados teoria d. real1

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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo Diurno| Disciplina: Direito Civil| Data: 17.08.2016 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA DA AULA 
- BENS PÚBLICOS E BENS PRIVADOS (PARTICULARES) 
- TEORIA GERAL DOS DIREITOS REAIS SOBRE COISA ALHEIA 
- REGRAS GERAIS DOS DIREITOS REAIS DE GARANTIA 
 
GUIA DE ESTUDO 
 
1) BENS PÚBLICOS E BENS PRIVADOS (PARTICULARES) 
a) Classificação dos bens públicos e particulares 
Segundo Silvio Rodrigues, os bens são coisas úteis e raras suscetíveis de apropriação. 
Aquilo que não for suscetível de apropriação não é bem. 
O artigo 98 permite a divisão dos bens segundo o seu título. São bens públicos, aqueles que pertencem 
às pessoas jurídicas de direito público interno (União, Estado, Município, Distrito Federal, Autarquias, 
Fundações e Territórios). Todos os demais são bens particulares. É particular tudo aquilo que não for 
publico. 
Os bens públicos se dividem em 3 categorias: 
1°) Bem de uso comum do povo: são aqueles que estão afetados (destinados) a uma finalidade pública 
de uso geral (se opõe a especial). Ex. mares, rios, estradas, praças, ruas e etc. 
Atenção: Nada impede que haja restrições ao uso de bem público, em atenção a outros interesses 
públicos. Nada impede ainda que haja cobrança para utilização do bem de uso comum. Artigo 103, CC. 
2°) Bem de uso especial: são aqueles que estão destinados a uma finalidade pública específica. Por 
exemplo, repartições públicas, cemitérios municipais, mercados municipais e etc. 
OBS: Tanto o bem de uso comum como o bem de uso especial estão afetados, isto é destinado a uma 
finalidade pública e por isso sua alienação depende da chamada desafetação. Desafetar, portanto, é 
retirar a destinação pública. 
3°) Bens dominicais ou dominiais: São aqueles que não estão afetados a nenhuma finalidade pública, 
seja de uso geral, seja especial. Por isso podem ser alienados fazendo parte do patrimônio disponível da 
 
 
 
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EXAME DE ORDEM 
 
 
entidade a qual pertencem. Por exemplo, um terreno baldio, o que sobrou das chamadas escolas de 
lata. 
A CF e o CC proíbem a usucapião de bens públicos sem fazer qualquer distinção entre sua natureza (os 
bens públicos não serão adquiridos por usucapião). 
 
2) TEORIA GERAL DOS DIREITOS REAIS SOBRE COISA ALHEIA 
Os direitos reais dividem-se em dois grandes grupos: 
1°) direito real sobre coisa própria: o único que existe é a propriedade, todos os outros são direitos 
reais sobre coisa (sobre propriedade) alheia. 
Artigo 1228 (disciplina da propriedade). O proprietário tem a faculdade de usar, gozar (fluir= colher os 
frutos produzidos pela coisa), dispor (abrir mão, alienar, consumir), reaver as coisas das mãos de quem 
quer que a retenha. 
Todos os demais direitos reais nascem da propriedade. 
Ex. João é dono da propriedade, ele quer transferir para Maria o direito de usar e fluir (direito de 
usufruto). Ele transferiu o direito de usufruto. Ele perdeu, ele não pode usar/fluir, a Maria vai usar/fluir. 
João pode vender o bem, quem comprar não vai poder tirar de Maria o direito de usufruto. 
O proprietário tem as faculdades de usar, fluir/gozar, dispor e reaver. 
Quando o proprietário reúne todas estas faculdades, diz que a sua propriedade é plena (cheia de todos 
os poderes usar, fruir, dispor e reaver. 
É justamente do parcelamento da propriedade, isto é, da transmissão de suas faculdades para outrem 
que nascem os demais direitos reais. Por exemplo se o proprietário transfere a alguém os poderes de 
usar + fluir surge o direito real de usufruto. 
 
2°) direitos reais sobre coisa alheia: são todos aqueles que não a propriedade. O artigo 1225 os arrola. 
Esses podem ser divididos em 3 grupos: 
a) Direitos reais de gozo ou fruição: 
São eles: superfície, servidão, usufruto, uso, habitação, concessão do direito real de uso e 
concessão de uso especial para fins de moradia. 
Superfície – vou poder plantar e construir em terreno alheio. 
Servidão – vou poder passar pelo terreno. 
 
 
 
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EXAME DE ORDEM 
 
 
Usufruto – pode colher frutos necessários para minha sobrevivência. 
Habitação – direito real de morar gratuitamente em um imóvel alheio 
b) Direito real de aquisição: é o direito do promitente comprador do imóvel. É um direito real cuja 
fonte é um contrato chamado compromisso de compra e venda. 
c) Direitos reais de garantia: só são 3: hipoteca, penhor e garantia. 
 
3) REGRAS GERAIS DOS DIREITOS REAIS DE GARANTIA 
Artigos 1419 a 1430 
Pela gratificação real, uma coisa do devedor ou de um 3° fica atrelada ao pagamento de uma dívida. 
Em razão de os direitos reais contarem com o fator de publicidade, por exemplo o registro no 
cartório de registro de imóveis, o credor poderá buscar o bem das mãos de 3°, é o chamado direito 
de sequela. 
ATENÇÃO: se for executivo o penhor (executado o bem dado em penhor) ou executada a hipoteca e 
o valor não for suficiente para pagamento do devedor continuará obrigado, porém agora de 
maneira pessoal. 
O pagamento parcial da dívida, salvo expressa disposição em contrário não significa liberação 
proporcional da garantia. 
ATENÇÃO: a hipoteca pode recair sobre navios e aeronaves que não perde o caráter de coisas 
móveis. 
Anticrese é o direito real pelo qual entrega ao credor um imóvel para que ele explore, até ter 
satisfeito o seu crédito. Tem prazo máximo de 15 anos.

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