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AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 CARGA HORÁRIA: 60 h (80 h/a) TURMA 4.8427.1M HORÁRIO: Aulas: 5M45 CA: TURMA 4.8427.1V CARGA HORÁRIA: 60 h (80 h/a) HORÁRIO: Aulas: 5T45 CA: OBJETIVOS Interpretar normas de Instrumentação e Controle; Conhecer os tipos de Processos Automatizados; Operar os Instrumentos dos Sistemas Automatizados; Monitorar Ambientes de Processos Automatizados; Aplicar as Normas de Automação (instrumentação) e Controle; Utilizar adequadamente os equipamentos e componentes do sistema automatizado; Utilizar e calibrar de forma adequada os instrumentos de controle de processo; Aplicar os Critérios e Técnicas de Segurança. Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) Objetivos da automação; Tipos e níveis de automação; Sistemas automáticos; Estruturas dos sistemas automáticos; Tecnologia dos automatismos; Domínios de emprego das várias tecnologias; Metodologia de escolha em automação; Controle de processo... Introdução aos Processos Industriais; Noções de Metrologia e Instrumentação; Identificação de Instrumentos; Telemetria; Comandos Eletromecânicos; Tecnologia Pneumática; AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 2013.1 4.8427.1M 4.8427.1V Professor: João Maria Parte 1 Introdução aos Processos Industriais 1. INTRODUÇÃO 1.1. CONCEITO: Automação é a operação de máquina ou de sistema automaticamente ou por controle remoto, com a mínima interferência do operador humano... Observação: Automático significa ter um mecanismo de atuação própria, que faça uma ação requerida em tempo determinado ou em resposta a certas condições. A mecanização consiste simplesmente no uso de máquinas para realizar um trabalho, substituindo assim o esforço físico do homem. Automático Mecanização Automação Automação é o controle de processos automáticos. AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 A substituição do ser humano em tarefas de alto risco e sujeitas a intoxicações, radiações, etc..; A substituição do ser humano em tarefas repetitivas e cansativas por longos períodos que levam à fadiga física e psicológica; A garantia da qualidade principalmente em operações complexas e de alta precisão; A fácil modificação das sequência de operações através da utilização de programa. 1. INTRODUÇÃO 1.2. OBJETIVOS DA AUTOMAÇÃO: AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 1. INTRODUÇÃO 1.3. PROCESSOS INDUSTRIAIS...: É o conjunto de equipamentos, escolhidos pelas suas funções específicas e interligados de modo a possibilitar a transformação de uma matéria-prima em um produto de interesse, de forma econômica, segura e em escala comercial. Os processos realizam operações químicas, físicas, biológicas, etc, em materiais ou objetivos (matéria prima), com ou sem adição de energia para a obtenção do produto. AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 1. INTRODUÇÃO 1.3.1. Processos Químicos...: Por definição, o processo químico é toda unidade de processamento (ou a combinação de várias unidades de processamento) usada para converter matéria-prima em produto acabado através de mudanças químicas, físicas, mecânicas ou térmicas, que leva à obtenção de produtos com valor industrial agregado. Indústria alimentícia; Indústria petroquímica; Indústria mineral; Indústria farmacêutica; Indústria sucroalcooleira; Indústria do biodiesel. Na Indústria Química, quando a matéria prima não sofre transformação química, para a obtenção de produtos, dizemos que ela foi submetida às OPERAÇÕES UNITÁRIAS; ao contrário, quando a matéria prima sofre transformação química, temos a chamada CONVERSÃO QUÍMICA ou PROCESSO UNITÁRIO. Este processamento industrial químico, em geral, envolve: AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 1. INTRODUÇÃO 1.3.2. Operações Unitárias: Tubulações industriais... Utilizada para a condução de fluidos (líquidos, gases ou outro fluidos) entre uma operação unitária e outra, ou através de uma unidade industrial e outra. AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 1. INTRODUÇÃO 1.3.2. Operações Unitárias: Bombas de fluxo... Utilizadas para movimentar fluidos líquidos ou pastosos através de tubulações. AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 1. INTRODUÇÃO 1.3.2. Operações Unitárias: Válvulas... Utilizadas para controlar o fluxo de fluidos nas tubulação. Válvulas Manuais AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 1. INTRODUÇÃO 1.3.2. Operações Unitárias: Válvulas... Válvulas Automáticas AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 1. INTRODUÇÃO 1.3.2. Operações Unitárias: Tanques industriais... Utilizados para armazenamento inicial, intermediário e/ou final de fluidos usados como matéria-prima e/ou produtos finais. AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 2. CONTROLE DE PROCESSOS Os processos industriais são variados, ou seja, englobam diversos tipos de produtos e exigem controle preciso dos produtos gerados. Em todos esses processos, é indispensável se controlar e manter constantes as principais variáveis, tais como pressão, nível, vazão, temperatura, pH, condutividade, velocidade, umidade, etc. Estas variáveis de um processo, no que diz respeito ao sistema de controle, podem ser classificadas segundo o fluxo de informação, como: Variáveis de entrada – são as variáveis que estimulam o sistema e podem induzir mudanças nas condições internas do processo. As variáveis de entrada podem ser ainda classificadas como: Variáveis Manipuladas – são aquelas que estão dispostas para serem manipuladas livremente. Variáveis Distúrbios – são aquelas que interferem as condições do sistema, mas não estão dispostas para serem manipuladas. Variáveis de Saída – são as variáveis pelas quais são obtidas informações sobre o estado interno do processo. Variáveis de Estado – conjunto mínimo de variáveis essenciais para descrever completamente a condição interna de um processo. Uma variável de saída pode ser a medida (informação) de uma única variável de estado (como por exemplo, temperatura ou pressão) ou a medida de uma combinação de variáveis de estado (como por exemplo, viscosidade). AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 2. CONTROLE DE PROCESSOS O sistema de controle de processos é a entidade que tem a responsabilidade de monitorar as variáveis de saída, fazer decisões sobre como melhor manipular as variáveis de entrada (do tipo manipuladas) para obter o comportamento de saída desejado e efetivamente implementar tais decisões no processo. A técnica de controle consiste em medir a variável que se deseja controlar, comparar o resultado da medição com valor desejado e agir sobre o sistema no sentido de reduzir a diferença entre elas. Observações: Controlar um processo representa controlar variáveis do processo de maneira a atingir um objetivo; As variáveis controladas devem ser medidas através da utilização de sensores; O valor desejado representa o comportamento a ser satisfeito pela variável controlada; A comparação entre o valor desejado e o valor medido (que é uma aproximação do valor real) indica que o valor desejado deve ser expresso em unidades da variável de saída; A ação de controle consiste em reduzir a distância entre o que se tem e o que se deseja; As perturbações externas modificam a variável controlada e a ação de controle deve ser capaz de compensar esses efeitos. AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 2. CONTROLE DE PROCESSOS Quando tais tarefas são realizadas por um operador, tem-se um sistema de controle manual. No entanto, quando tais tarefas são realizadas por uma máquina, tem-se um sistema de controle automático. No caso do sistema de controle automático, o mesmo e constituído pelos seguintes elementos: Sensores: são os dispositivos usados para adquirir informações das variáveis do processo, principalmente das variáveis de saída. Na maioria das aplicações de controle de processos os sensores são para medir pressão (transdutores de pressão), temperatura(termopares e termoresistências), nível (sensores de nível por pressão diferencial), vazão (fluxímetro, rotâmetros), composição (cromatografia, espectrofotometria, densimetria) etc. Controladores: são os dispositivos responsáveis pela tomada de decisão de quanto mudar as variáveis manipuladas. São geralmente equipamentos eletrônicos com rotinas de decisão implementadas. Podem ser computadores ou equipamentos similares com capacidade de processamento. Transmissores: são dispositivos que transmitem os sinais dos sensores e dos controladores. Podem ser eletrônicos (quando transmitem sinais padrões de 4 a 20 mA ou 1 a 5 Vcc) ou pneumáticos (quando o sinal transmitido é um fluxo de ar com pressão padrão de 3 a 15 psi). Elementos Finais de Controle: são os dispositivos com a tarefa de implementar no processo o comando de mudança enviado pelo controlador. Podem ser válvulas de controle, reles, bombas, ventiladores, resistências elétricas, alarmes, etc. AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 Pressostato Sensor de Temperatura Botoeiras Atuador Pneumático Sensor Óptico Conversor de Sinais Válvula Eletropneumática Contador Pneumático AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 SEMINÁRIOS TEMAS: Grupo 1: Medição de Pressão Grupo 2: Medição de Nível Grupo 3: Medição de Temperatura Grupo 4: Medição de Vazão Grupo 5: CLP – Controlador Lógico Programável Grupo 6: Sistemas de Controle AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 Recepção de cana Preparo de cana Moenda Difusor Tratamento de caldo Evaporação Flotação Fábrica de açúcar Cozedores à vácuo Cozedores contínuos Centrífugas Secagem de Açúcar Empacotamento Refinaria de Açúcar Fermentação Batelada Contínua Destilaria Tancagem de álcool Geração de vapor Geração de energia elétrica Automação – Usina Sincronismo de esteiras Nível de cana no 1° tempo Proteções do preparo de cana Velocidade das Turbinas Vazão de água de Embebição Temperatura da água de embebição Nível da caixa de caldo Divisão do caldo para fábrica e Destilaria Comando e Intertravamento de Motores Limpeza automática de moenda e Peneira Rotativa Flutuação do Rolo Superior dos Ternos de Moenda Temperatura dos mancais de acionamento Temperatura do vapor para as Turbinas Pressão do Vapor para as Turbinas Pressão do Óleo de Lubriifcação dos Acionamentos Rotação das Mesas Alimentadoras, Esteiras e Turbinas Umidade do Bagaço Controle de Torque – acionamento elétrico Controle de Torque – acionamento Hidráulico Intertravamento dos Rolos Sincronismo dos Rolos Controle de Nível e Temperatura dos Captadores Controle de recirculação do caldo Controle das roscas afofadoras Dosagem de produtos químicos Controle de pH Controle do Desaguador Controle da Secagem do Bagaço AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 Automação – Usina Qualidade; Redução dos Custos Operacionais; Maior desempenho de produção; Base para outros sistemas. IMPORTÂNCIA DO SCADA PARA A EMPRESA: AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 Automação – Usina Controlador CD 600 LD 301 Posicionador FY DT 301 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1 Automação – Usina AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Professor: João Maria 2013.1
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