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Relatório Dosagem Concreto

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL 
DISCIPLINA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II 
Prof. Dr. Enio Pazini Figueiredo 
Turma “A” 
 
 
 
LUCAS ROCHA SANTOS SILVA 
 
 
 
CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia 
2016 
1 
 
SUMÁRIO 
 RESUMO ........................................................................................... 2 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................. 3 
2 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................. 4 
2.1 APARELHAGEM ............................................................................... 4 
2.2 EXECUÇÃO ....................................................................................... 4 
3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ................ 9 
4 CONCLUSÕES ................................................................................ 11 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................... 12 
2 
 
RESUMO 
Neste relatório serão apresentados os resultados dos ensaios de dosagem do concreto e de 
resistência à compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Para a realização dos ensaios de 
dosagem foi utilizado o método IPT/EPUSP além das seguintes normas: NBR 5738 
(ABNT, 2003) e NBR 5739 (ABNT, 2007) para o ensaio de resistência à compressão. 
Com base no método e nas normas listadas serão explicitados os procedimentos 
envolvidos nos ensaios, materiais utilizados e os resultados obtidos, juntamente com sua 
análise e conclusões obtidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
O método denominado IPT/EPUSP constitui-se numa atualização e generalização feita 
na Escola Politécnica da USP a partir do método desenvolvido inicialmente no IPT - 
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Este método parte da 
resistência característica do concreto aos 28 dias (fck), do diâmetro máximo dos agregados 
e da consistência do concreto para se obter as proporções de areia e pedra britada para 
cada unidade de cimento, além da obtenção do fator água/cimento (a/c). 
Esse relatório terá por objetivos apresentar os resultados do ensaio de dosagem do concreto 
pelo método IPT/EPUSP e de resistência à compressão; além de especificar cada processo 
utilizado nos ensaios desses materiais com bases nas normas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
2.1 APARELHAGEM 
Foram utilizados os seguintes materiais na realização do ensaio de dosagem do concreto: 
* Agregado miúdo; 
* Agregado graúdo; 
* Cimento Portland CP II-Z-32; 
* Proveta com precisão de 1 mililitro; 
* Balança com precisão de 1 grama; 
* Betoneira; 
* Câmara úmida (temperatura do ar ambiente no intervalo de (20 ± 2) °C e a 
umidade relativa do ar não menor que 90 %); 
* Prensa hidráulica; 
* Cronômetro com resolução de 1 segundo. 
2.2 EXECUÇÃO 
A dosagem do concreto foi realizada com base no método IPT/EPUSP. Para a 
compreensão do método deve-se estabelecer algumas definições utilizadas na análise. 
Define-se que a proporção de cimento, em massa na dosagem, é igual a um (c = 1) 
e a partir desse valor deve-se encontrar a proporção em massa dos agregados e da água. 
Para fins didáticos estabelece-se que a letra “a” representa a massa de areia, a letra “b” 
representa a massa de brita e a letra “m” representa a soma da massa dos agregados. Este 
último muito importante, pois, está intimamente relacionado com a qualidade do traço 
que se deseja dosar, representado como 1 : m, onde 1 é a massa de cimento. 
Outra definição importante é o teor ótimo de argamassa (α), que é definido como a relação 
a seguir: 
𝛼𝛼 = 1 + a1 + 𝑚𝑚 
No ensaio de dosagem foi utilizado um α = 0,54 ou 54%, definido pela experiência dos 
laboratoristas. 
Além do teor de argamassa a relação água/cimento (a/c) é outro aspecto que se deve 
considerar numa dosagem, ela é definida como o cociente da massa de água pela massa 
Equação 1 
5 
 
de cimento, em quilogramas. Dentre os vários fatores envolvidos, a relação água/cimento 
é o mais importante, pois está diretamente ligada à resistência à compressão e a 
trabalhabilidade do concreto. A quantidade de água adicionada no concreto deve ser 
muito bem medida pois, se essa quantidade for acima do necessário pode-se reduzir 
drasticamente a resistência do concreto produzido. E se for abaixo não atinge a 
trabalhabilidade desejada, que é medida pelo “Slump Test”, ou ensaio de abatimento do 
tronco de cone, precisando obter um abatimento de (100 ± 2) mm. 
O ensaio iniciou-se com a definição do teor de argamassa (α = 0,54) que seria usado na 
dosagem, e a partir desse valor foi calculado, pela Equação 1, a proporção em massa de 
areia e brita para cada um dos traços. Foram dosados três traços, o primeiro denominado 
intermediário ou básico possuía uma relação 1 : m igual 1 : 5,0; o segundo, denominado 
pobre, possuía uma relação igual a 1 : 6,5; o terceiro, denominado rico, possuía uma 
relação igual a 1 : 3,5. 
Para o traço básico, a massa de cimento e agregado foi obtida seguindo os seguintes 
passos: 
𝛼𝛼 = 1 + a1 + 𝑚𝑚 .⇒ 0,54 = 1 + a1 + 5 .⇒ 𝑎𝑎 = 2,24 | 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 = 5 .⇒ 𝑏𝑏 = 2,76 
Com as proporções dos constituintes do concreto, estabeleceu-se a massa de cimento 
utilizada, diferindo-se do método IPT/EPUSP que aconselha fixar a massa de material 
britado. A massa de cimento foi fixada em 5,0 kg pelo laboratorista, baseado na 
experiência de ensaios anteriores. A massa de areia foi de 11,2 kg e de material britado 
foi de 13,8 kg todos pesados em laboratório numa balança com precisão de 1 grama. 
Para o traço pobre, a massa de cimento e agregado foi obtida seguindo os seguintes 
passos: 
𝛼𝛼 = 1 + a1 + 𝑚𝑚 .⇒ 0,54 = 1 + a1 + 6,5 .⇒ 𝑎𝑎 = 3,05 | 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 = 5 .⇒ 𝑏𝑏 = 3,45 
Com as proporções dos constituintes do concreto, estabeleceu-se a massa de cimento 
utilizada. A massa de cimento foi fixada em 4,0 kg, a massa de areia 12,2 kg e de material 
britado 13,8 kg. 
 
 
 
6 
 
Para o traço rico a massa de cimento e agregado foi obtida seguindo os seguintes passos: 
𝛼𝛼 = 1 + a1 + 𝑚𝑚 .⇒ 0,54 = 1 + a1 + 3,5 .⇒ 𝑎𝑎 = 1,43 | 𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 = 5 .⇒ 𝑏𝑏 = 2,07 
Com as proporções dos constituintes do concreto, estabeleceu-se a massa de cimento 
utilizada. A massa de cimento foi fixada em 6,3 kg e a massa de areia 9,0 kg e de material 
britado 13,0 kg. 
Após a determinação dos traços deu-se a mistura dos materiais na betoneira. Foi 
adicionada na betoneira uma quantidade inicial de água para umidificação da superfície 
e evitar a perda de água pelo concreto. Feito isso, foi inserido toda a massa de agregados 
miúdo e graúdo e uma quantidade de água para umedecer os agregados, logo após foi 
adicionado todo o cimento e o restante da água pesada inicialmente. Rapidamente ligou-
se a betoneira e os materiais foram misturados por 1 minuto observando a aparência da 
mistura, se necessitava da adição de água. Adicionou-se água à mistura até que se fez 
necessário e o concreto foi retirado da betoneira para a realização do teste de abatimento 
do tronco de cone – “slump test”. Os mesmos procedimentos foram realizados para todos 
os traços. 
Para o traço básico adicionou-se uma quantidade inicial de água igual a 2,80 kg e 
gradualmente mais 0,65 kg, somando 3,45 kg de água e resultando numa relação 
𝑎𝑎/𝑐𝑐 = 3,45
5,0 = 0,69. O slump desta betonagemfoi de 100 mm, o que indica um resultado 
dentro dos 100 ± 20 mm estabelecidos. 
Para o traço pobre adicionou-se uma quantidade inicial de água também de 2,80 kg e 
gradualmente mais 0,70 kg, somando 3,50 kg de água e resultando numa relação 
𝑎𝑎/𝑐𝑐 = 3,50
4,0 = 0,88. O slump desta betonagem foi de 90 mm, o que indica um resultado 
dentro do limite aceitável. 
Para o traço rico adicionou-se uma quantidade inicial de água de 2,50 kg e gradualmente 
mais 0,70 kg, somando 3,20 kg de água e resultando numa relação 𝑎𝑎/𝑐𝑐 = 3,20
6,3 = 0,51. O 
slump desta betonagem foi de 110 mm, o que indica um resultado dentro do limite 
aceitável. 
 
 
7 
 
 
Figura 1 – (a) cimento utilizado nos ensaios, CP II-Z-32; (b) mistura dos materiais na 
betoneira. 
Com os traços prontos e liberados, a próxima etapa foi a moldagem dos corpos-de-prova. 
Os moldes são cilíndricos, possuem 200 mm de altura e 100 mm de diâmetro e todos 
foram lubrificados antes da moldagem. Adicionou-se o concreto no molde em duas 
camadas com a aplicação de 12 golpes com uma haste metálica após cada camada, para 
o adensamento do concreto. 
Foram moldados quatro corpos-de-prova de cada traço para a realização o ensaio de 
resistência a compressão, sendo rompidos dois corpos-de-prova de cada traço aos 7 dias 
após a moldagem e dois aos 28 dias, somando seis rompimentos aos 7 dias e seis aos 28 
dias. Entre a moldagem e o rompimento, todos os corpos de prova foram armazenados 
numa câmara úmida para sofrerem o processo de cura. 
8 
 
 
Figura 2 – (a) “slump test”, ou teste do decaimento do tronco de cone; (b) moldagem dos 
corpos-de-prova. 
 
Figura 3 – (a) ensaio de resistência à compressão na prensa hidráulica; (b) corpos-de-
prova rompidos após o ensaio. 
 
9 
 
3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 
Inicialmente serão apresentados os resultados obtidos para o cálculo da quantidade de 
materiais utilizados para cada um dos traços como também será apresentado seus 
respectivos valores para o “slump test” e suas relações água/cimento. 
Tabela 1 – Compilação dos resultados obtidos na dosagem. 
Tabela 2 – Resultados do ensaio de resistência à compressão. 
C.P. 
No 
Traço Data do 
Rompimento 
Idade 
(dias) 
Carga de 
Ruptura (Kgf) 
Área 
(mm²) 
Resistência 
(MPa) 
Resistência 
Média (MPa) 
1 Rico 23/06/2016 7 17000 7853,96 21,65 21,0 
2 Rico 23/06/2016 7 16000 7853,96 20,37 
3 Básico 23/06/2016 7 9800 7853,96 12,48 12,5 
4 Básico 23/06/2016 7 9800 7853,96 12,48 
5 Pobre 23/06/2016 7 4800 7853,96 6,11 6,2 
6 Pobre 23/06/2016 7 5000 7853,96 6,37 
7 Rico 14/07/2016 28 21300 7853,96 27,12 27,2 
8 Rico 14/07/2016 28 21400 7853,96 27,25 
9 Básico 14/07/2016 28 12500 7853,96 15,92 16,2 
10 Básico 14/07/2016 28 13000 7853,96 16,55 
11 Pobre 14/07/2016 28 8500 7853,96 10,82 10,9 
12 Pobre 14/07/2016 28 8600 7853,96 10,95 
Com os resultados do ensaio de resistência à compressão para cada idade e da relação 
água/cimento de cada dosagem é possível construir o diagrama da Lei de Abrams, que 
relaciona a resistência à compressão como uma função da relação água/cimento: 
𝑓𝑓𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑘𝑘1
𝑘𝑘2
𝑎𝑎/𝑐𝑐 
 
 
 
 
 
Traço 
Rico Básico Pobre 
Cimento Areia Brita Cimento Areia Brita Cimento Areia Brita 
Proporção 1 1,43 2,07 1 2,24 2,76 1 3,05 3,45 
Massa de 
material (kg) 
6,3 9,0 13,0 5,0 11,2 13,8 4,0 12,2 13,8 
Massa de 
água (kg) 
3,20 3,50 3,45 
a/c 0,51 0,69 0,88 
Slump (mm) 110 95 95 
Equação 2 
10 
 
Onde: 
* fcj = resistência à compressão axial em MPa, à idade j (dias); 
* a/c = relação água/cimento, em massa (kg/kg); 
* ki = depende exclusivamente dos materiais empregados. 
 
Figura 4 - Gráfico da relação água/cimento (kg/kg) pela resistência à compressão média 
aos 7 e 28 dias, em MPa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Re
sis
tê
nc
ia
 à
 c
om
pr
es
sã
o 
(M
Pa
)
Relação água/cimento
Gráfico da relação água/cimento pela resistência à 
compressão média aos 7 e 28 dias
Idade 7 dias
Idade 28 dias
Exponencial (Idade 7 dias)
Exponencial (Idade 28 dias)
11 
 
4 CONCLUSÕES 
Esse relatório se propôs a evidenciar de forma clara e objetiva a importância de 
quantificar a dosagem do concreto e averiguar as características físicas e mecânicas do 
concreto produzido. Todos os ensaios realizados seguiram os procedimentos exigidos 
pelas normas, e tiveram como objetivos assegurar a qualidade dos materiais fornecidos e 
consequentemente minimizar futuros custos com manutenções e diminuir riscos de 
acidentes causados pela baixa qualidade dos materiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5738: Concreto - 
Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova. Rio de Janeiro, 2003. 
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739: Concreto – 
Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 2007. 
3. HELENE, P., TEEZIAN, P. Manual de Dosagem e Controle do Concreto. Ed. Pini, 
1992.

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