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DESENHO DA CONSTRUÇÃO CIVIL Profª. Thaíris de Sena Granzotto Arquiteta e Urbanista 1920 – Expansão no Brasil de indústrias de bens de produção, que produziam aço e contribuíram para verticalização; 20 a 40 – edificações voltadas para locação e são ótimas opções de investimento; Cômodos amplos semelhantes aos das residências. Grandes espaços. Esta lógica foi mudando com o passar dos anos e os espaços foram diminuindo. A partir de 42 com a Lei do Inquilinato, os aluguéis deixam de ser algo rentável e inicia o processo para venda destas unidades. Surgimento dos condomínios. Após a 2ª guerra mundial a produção do aço se restringiu, mas aqui no Brasil tínhamos o concreto armado a nosso favor. Tínhamos ótimos laboratórios de tecnologia civil e eram comparados aos melhores do mundo. Década de 50- surgimento das kitinetes e ótima aceitação no mercado, sendo uma revolução na habitação para classe média baixa. Indústrias a todo vapor, multinacionais se instalando. Década muito próspera. 1958 a 63 economia entra em recessão com o país numa taxa crescente de urbanização e inflação. Não havia incentivo às construtoras, que não tinham vantagens e nem lucro. Estava armado um caos na habitação. O Congresso Nacional em 64, sensibilizado pelos problemas urbanos brasileiros, criou o Banco Nacional da Habitação BNH, com um sistema financeiro cujo objetivo era promover a aquisição e a construção da casa própria, principalmente as famílias de baixa renda. Introduziu também nos planos habitacionais o mecanismo da correção monetária. Explosão imobiliária, com incentivos de recursos financeiros onde gerou um novo perfil nas cidades: a verticalização. Nova classe média urbana que teve acesso à moradia, especialmente aos apartamentos; Década de 80 – esgotamento de recursos para investimentos, havendo nova recessão. Mesmo assim foi uma década de forte expansão vertical em todas as cidades brasileiras. Diferentemente do restante do mundo, o Brasil no tocante à verticalização deu-se quase que exclusivamente à habitação. EDIFICAÇÕES MULTIFAMILIARES VERTICAIS Para o desenvolvimento do Projeto Arquitetônico de Edifício, devem ser observados os seguintes parâmetros: Qualidade arquitetônica no sentido mais amplo: INTEGRAÇÃO Ênfase na qualidade estética, beleza, valores culturais e significados simbólicos. FORMA FUNÇÃO TÉCNICA ESPAÇO Relações espaciais de uso. Qualidade técnica nas Estruturas e serviços. Subdivisões e Modelagem do espaço. 2. ELEMENTOS PROJETUAIS - Residencial, comercial ou misto; - Edifício popular, médio ou alto padrão; - Número total de unidades; 2.1 PERFIL DO CLIENTE: - Condicionantes climáticas; - Área de implantação. - Características físicas; - Legislações pertinentes 2.2 ESTUDO DA ÁREA - Leis municipais (Plano diretor e Código de Obras) - Lei 10.098 – Acessibilidade em Edifícios Públicos; - Normas técnicas pertinentes: - NSCI/SC – Normas de Segurança Contra Incêndio (Bombeiros); - NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios; - NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos; 2.3 LEGISLAÇÃO: - Programa de necessidades - Pré-dimensionamento - Conceito - Estudo de manchas. - Partido arquitetônico 2.4 ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS: - Forças externas (ventos) - Sistema de estrutura (fundações, vigas, pilares, lajes. 2.5 ELEMENTOS ESTRUTURAIS: 3. ESTUDOS DE CASO 3.1 PARA QUE SERVE? Antes de se projetar uma edificação, deve-se tomar por base as edificações que já existem, para se analisar as relações com o espaço e extrair-se os melhores elementos projetuais. Serve para responder os questionamentos os quais o pesquisador não tem conhecimento suficiente. É uma ferramenta utilizada para entendermos a forma e os motivos que levaram a determinada decisão. 3.2 OBJETO DE ESTUDO Antes de se começar o estudo de caso, deve-se eleger o objeto a ser estudado. Deve-se escolher um objeto idêntico ao objeto que irá se projetar (Edifícios Multifamiliares Verticais). É necessário fazer o levantamento dos dados da obra como: - Local de implantação; - Escritório ou Arquiteto responsável pelo projeto; - Ano de construção; 3.3 DADOS DA OBRA 3.4 O QUE DEVE-SE ANALISAR? 3.4.1 Análise do Partido: - Base Geométrica (Radial, linear, aglomerada, em malha, etc.); - Implantação (como está organizada); - Relação interior x exterior - Interação; - Foco e orientação (visual). - Relação interior x interior - Repetitivo e singular; - Hierarquia; - Simetria e Equilíbrio; - Circulações/Espaço-uso. 3.4.2 Análise funcional: - Zoneamento; - Programa; - Fluxos PLANTAS! 3.4.3 Análise Formal: - Análise concreta: - Base, corpo e coroamento; - Entrada; - Massa; - Ritmo; - Transformação da forma (dimensional, substrativa e aditiva). - Simetria e Equilíbrio; - Repetitivo e Singular. - Análise subjetiva: - Conceito. 3.4.4 Análise do sistema estrutural e materiais construtivos: - Análise do papel dos elementos de arquitetura na composição geral; - Estrutura; - Fechamentos opacos; - Fechamentos transparentes; - Cobertura. 3.4.5 Análise Bioclimática: - Insolação; - Posição de planta; - Iluminação Natural. - Climatização Natural; - Climatização Artificial. Escolher um edifício residencial para Estudo de Caso - Data da escolha: 01/08/2016 - Data da entrega e apresentação: 08/08/2016 - Formato: Pranchas A1 Rígidas. - Peso: 4,0 - Execução: trabalho INDIVIDUAL. - Deverão ser observados todos os aspectos mencionados anteriormente.
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