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Universidade Federal de Viçosa Campus de Rio Paranaíba CBI 250- Bioquímica Fundamental Segundo período – 2011 CBI 250- Bioquímica Fundamental Primeira Prova Professora Fabrícia Queiroz Mendes CARBOIDRATOS Estrutura, função e propriedades - Moléculas biológicas mais abundantes; - Contém carbono, hidrogênio e oxigênio combinados de acordo com a fórmula (CH2O)n, em que n ≥ 3; - São compostos aldeídos ou cetônicos com múltiplas hidroxilas. Funções: • Principal fonte de energia; • Reservas energéticas: amido e glicogênio; • Constituinte dos ácidos nucléicos: ribose e desoxirribose; • Constituinte do ATP (moeda energética); • Constituinte de coenzimas; • Elementos estruturais nas paredes celulares de bactérias e plantas e no exoesqueleto de insetos; • Reconhecimento (celular, organelas). Classificação quanto ao tamanho da cadeia: • Monossacarídeos • Dissacarídeos • Oligossacarídeos • Polissacarídeos Monossacarídeos - Açúcares simples: são sintetizados de precursores menores, originalmente derivados de CO2 e H2O pela fotossíntese. - Aldeídos ou cetonas derivados de poliidroxiálcoois de cadeia linear contendo pelo menos três átomos de carbono. Classificação: • Pela natureza química: aldose ou cetose; • Pelo número de carbonos: trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses, etc. Isomeria Gliceraldeído: um carbono assimétrico, portanto dois estereoisômeros: - Para monossacarídeos com mais de um átomo de carbono assimétrico, os símbolos D e L referem-se à composição absoluta do carbono assimétrico mais aldeído ou cetona: Epímeros - Os açúcares que se diferem apenas pela configuração de um carbono são denominados epímeros: D-glicose e D-manose são epímeros no carbono 2, D epímeros no carbono 4 Para monossacarídeos com mais de um átomo de carbono assimétrico, os símbolos D e L se à composição absoluta do carbono assimétrico mais distante do grupamento Os açúcares que se diferem apenas pela configuração de um carbono são denominados manose são epímeros no carbono 2, D-glicose e D Para monossacarídeos com mais de um átomo de carbono assimétrico, os símbolos D e L distante do grupamento Os açúcares que se diferem apenas pela configuração de um carbono são denominados glicose e D-galactose são Aldeído Álcool Cetona Álcool Ciclização - Álcoois reagem com grupos carbonila para formar hemiacetais ou hemicetais: - Da mesma forma, a hidroxila e aldeído ou cetona dos monossacarídeos podem reagir intramolecularmente Hemiacet al Acetal Hemiceta l Cetal Álcoois reagem com grupos carbonila para formar hemiacetais ou hemicetais: a hidroxila e aldeído ou cetona dos monossacarídeos podem reagir CICLIZAÇÃO Álcoois reagem com grupos carbonila para formar hemiacetais ou hemicetais: a hidroxila e aldeído ou cetona dos monossacarídeos podem reagir - Anômeros: quando um monossacarídeo se cicliza, o carbono da carbonila, denominado anomérico, se torna um centro quiral com duas configurações possíveis: anômero anômero β. Ciclizar os monossacarídeos: D - Mutarrotação: conversão dos anômeros soluções aquosas. - Em equilíbrio, a D-glicose é uma mistura do anômero geral, a forma linear está presente em quantidades mínimas. quando um monossacarídeo se cicliza, o carbono da carbonila, denominado , se torna um centro quiral com duas configurações possíveis: anômero Ciclizar os monossacarídeos: D-Manose e D-Galactose Mutarrotação: conversão dos anômeros α e β. Os anômeros se convertem livremente em glicose é uma mistura do anômero α (36,4%) e do anômero geral, a forma linear está presente em quantidades mínimas. quando um monossacarídeo se cicliza, o carbono da carbonila, denominado , se torna um centro quiral com duas configurações possíveis: anômero α e ômeros se convertem livremente em ômero β (63,6%). Em - O anel da piranose tende a assumir uma conformação de cadeira, na qual os constituintes de cada átomo estão organizados tetraedricamente. Pentoses de importância fisiológica Hexoses de importância fisiológica Açúcares redutores Monossacarídeos podem ser oxidados por agentes oxidantes suaves (Fe íons ferríco ou cúprico Açúcares redutores O anel da piranose tende a assumir uma conformação de cadeira, na qual os constituintes de estão organizados tetraedricamente. Pentoses de importância fisiológica Hexoses de importância fisiológica Monossacarídeos podem ser oxidados por agentes oxidantes suaves (Fe3+,Cu Açúcares redutores O anel da piranose tende a assumir uma conformação de cadeira, na qual os constituintes de ,Cu2+), reduzindo os Derivados das hexoses - Glicosamina, galactosamina e manosamina: a hidroxila do carbono 2 é substituída por um grupo amino. O grupo amino quase sempre está condensado com o grupo acetil acetilglicosamina. Este monossacarídio é parte de muitos polímeros estruturais, como a quitina, presente nos exoesqueletos de insetos - Desoxiacúcares: substituição do grupo hidroxila por um hidrogênio. grupo hidroxila por um hidrogênio em C L-ramnose, respectivamente; estes desoxiaçúcares são encontrados em polissacarídios de plantas e oligossacarídios complexos componentes de glicoproteínas e glicolipídios. - Ácidos Ácidos aldônicos e urônicos: oxidação até ácido carboxílico do aldeído (ácido aldônico) ou da outra extremidade Glicosamina, galactosamina e manosamina: a hidroxila do carbono 2 é substituída por um O grupo amino quase sempre está condensado com o grupo acetil acetilglicosamina. Este monossacarídio é parte de muitos polímeros estruturais, como a quitina, presente nos exoesqueletos de insetos Desoxiacúcares: substituição do grupo hidroxila por um hidrogênio. A substituição de um xila por um hidrogênio em C-6 da L-galactose ou da L-manose produz L ramnose, respectivamente; estes desoxiaçúcares são encontrados em polissacarídios de plantas e oligossacarídios complexos componentes de glicoproteínas e glicolipídios. Ácidos aldônicos e urônicos: oxidação até ácido carboxílico do aldeído (ácido aldônico) ou da outra extremidade Glicosamina, galactosamina e manosamina: a hidroxila do carbono 2 é substituída por um O grupo amino quase sempre está condensado com o grupo acetil, formando N- acetilglicosamina. Este monossacarídio é parte de muitos polímeros estruturais, como a A substituição de um manose produz L-fucose ou ramnose, respectivamente; estes desoxiaçúcares são encontrados em polissacarídios de plantas e oligossacarídios complexos componentes de glicoproteínas e glicolipídios. de cadeia carbônica – carbono 6 no caso da glicose (ácido urônico) - Ácido siálico (N-acetilneuramínico): derivado da N-acetilglicosamina, componente de glicoproteínas e glicolipídeos. -Derivados fosforilados: intermediários metabólicos - Poliidroxiálcoois acíclicos: ribitol, xilitol DISSACARÍDEOS - Dois monossacarídeos unidos por uma ligação - Ligação glicosídica: associação de duas hidroxilas com liberação de uma molécula de água. α-D-Glicose hidrólise carbono 6 no caso da glicose (ácido acetilneuramínico): acetilglicosamina, componente de glicoproteínas e Derivados fosforilados: intermediários Poliidroxiálcoois acíclicos: ribitol, xilitol Dois monossacarídeos unidos por uma ligação O-glicosídica. Ligação glicosídica: associação de duas hidroxilas com liberação de uma molécula de água. β-D-Glicose hidrólise condensação Ligação glicosídica: associação de duas hidroxilas com liberação de uma molécula de água. Carbono anomérico: carbono que na estrutura linear aberta do monossacarídeo possui o grupo carbonila (aldeído ou cetona) - A oxidação do carbono anomérico de um açúcar por um íon ferro ou cúprico (açúcar redutor) ocorre apenas com a forma linear que existe na solução em equilíbrio com as formas cíclicas. Quando o carbono anomérico está envolvido em uma ligação glicosídica, ele não pode assumir a forma linear e, portanto, torna-se um açúcar não-redutor. • Maltose: duas unidades de D-Glicose α-D-glicopiranosil (1 4) β-D-glicopiranose Glc (α 1 4) Glc • Lactose: D-galactose e D-glicose β-D-galactopiranosil (1 4) β-D-glicopiranose Gal (β 1 4) Glc • Sacarose: D-glicose e D-frutose α-D-glicopiranosil (1 2) β-D-frutofuranosídio Glc (α 1 2 β) Fru • Trealose: duas unidades de D-Glicose α-D-glicopiranosil (1 1) α-D-glicopiranose Glc (α 1 1 α) Glc Polissacarídeos A maioria dos carboidratos na natureza ocorre como polissacarídios Homopolissacarídios: única unidade monomérica Heteropolissacarídios: dois ou mais tipos diferentes de unidades monoméricas Amido - Polissacarídeo de reserva vegetal; - Dois polímeros: amilose e amilopectina. - Amilose (20 a 30 % do amido): • Cadeias longas, não ramificadas; • Unidas por ligações ( - Amilopectina: • Ramificada: uma ramificação a • Ligações (α 1 Glicogênio - Polissacarídeo de armazenamento em células animais; - Retículo endoplasmático liso de células hepáticas e musculares; - Polímero ramificado: uma ramificação a cada 8 a 12 unidades - Ligações (α 1 4) e (α 1 Polissacarídeo de reserva vegetal; Dois polímeros: amilose e amilopectina. (20 a 30 % do amido): Cadeias longas, não ramificadas; Unidas por ligações (α 1 4) : uma ramificação a cada 24 a 30 unidades; α 1 4) e (α 1 6) nos pontos de ramificação Polissacarídeo de armazenamento em células animais; Retículo endoplasmático liso de células hepáticas e musculares; : uma ramificação a cada 8 a 12 unidades; 4) e (α 1 6) nos pontos de ramificação Por que não estocar glicose na forma monomérica? • Osmolaridade; • Captação da glicose. Dextranas - Bactérias e fungos; - poli D-glicose; - Ligações (α 1 6) e nos pontos de ramificação ( ramificações (α 1 2)e (α 1 - Dextranas sintéticas: cromatografia de exclusão molecular. Agarose (Agar) - Algas marinhas; - poli D-galactose; - Ligações (β 1 4) ou (β 1 6). - Formam gel: uso em microbiologia, biologia molecular, entre outros Celulose - Fibrosa, resistente e insolúvel. - Parede celular dos vegetais. - Homopolissacarídeo de D-glicose; - Ligações (β 1 4), linear. Por que não estocar glicose na forma monomérica? Osmolaridade; Captação da glicose. 6) e nos pontos de ramificação (α 1 3) e alguns também possuem 2)e (α 1 4). cromatografia de exclusão molecular. 1 6). Formam gel: uso em microbiologia, biologia molecular, entre outros Fibrosa, resistente e insolúvel. arede celular dos vegetais. glicose; e alguns também possuem - A maior parte dos animais não possui β-amilases: não apresentam a capacidade de hidrolisar a celulose. - Ruminantes utilizam celulose como alimento: bactérias no rúmem que produzem β-amilases. Quitina - Componente do exoesqueleto de artrópodes. - Homopolissacarídeo de N-acetilglicosamina; - Ligações (β 1 4), linear. Heteropolissacarídeos: Peptídeo-glicano - Paredes celulares bacterianas - Heteropolímero de N-acetilglicosamina e ácido N-acetilmurâmico, unidos por ligações (β 1 4). São intercalados por peptídeos. Glicosaminoglicanos - Espaço extracelular nos tecidos animais - Heteropolímero composto por unidades dissacarídias: uma hexoamina (glicosamina ou galactosamina) o outro na maioria das vezes ácido hexurônico. Estão sulfatados. - Carregado negativamente. Principais Glicosaminoglicanos Galactosaminoglicanos Ácido hialurônico: componente do líquido sinovial das juntas, atuando como lubrificante. Também é o componente central da matriz extracelular da cartilagem e dos tendões, contribuindo para a sua força e elasticidade. Condroitim sulfato : se localizam em sítios de calcificação do osso, sendo também encontrados nas cartilagens. Estão presentes no interior de determinados neurônios, podendo proporcionar uma estrutura endoesquelética, o que auxilia na manutenção de suas formas. Dermatam sulfato: manutenção estrutural da matriz extracelular. Presente na córnea Queratam sulfato: presente na córnea Heparinóides - Ácido glicurônico ou idurônico + Glicosamina, que pode estar N acetilada ou N sulfatada - Heparam sulfato e heparina - Heparam sulfato: lâmina basal e membranas do endotélio vascular - Heparina: interior das células de defesa Proteinoglicanos - Proteína que contém uma ou mais cadeias de glicosaminoglicanos - Matriz extracelular - Podem atuar como malhas, restringindo a passagem de macromoléculas para a matriz extracelular, mas possibilitando difusão relativamente livre de moléculas pequenas Além de reserva de combustível e materiais estruturais, poli e oligossacarídeos também agem como portadores de informações: • endereçamento de algumas proteínas; • mediadores de interações entre a célula e matriz extracelular Exercícios Carboidratos 1- Conceituar carboidratos e descrever as suas funções. 2- Qual a diferença entre cetose e aldose? 3- O que é um carbono assimétrico? 4- O que é um carbono assimétrico? 5- Quais as duas formas cíclicas que são encontradas nos monossacarídeos comuns? 6- O que é um cabono anomérico? Quais os isômeros formadas a partir da ciclização dos monossacarídeos? 7- Como é chamado o fenômeno de interconversão entre as formas α e β? 8- Que tipo de ligação é formada entre dois monossacarídeos? 9- O que são açúcares redutores? 10- Tanto a sacarose como a lactose são dissacarídeos, porém uma existe em duas formas anoméricas, enquanto outra ainda não teve sua forma anomérica descrita. Diferencia-las e justificar a afirmativa. 11- A reação de Fheling propiciaa oxidação de açúcares redutores por agentes oxidantes relativamente fracos como os íons férrico (Fe3+) e cúprico (Cu2+). Uma amostra de lactose e outra de sacarose foram confundidas e deseja-se identificá-las. A reação destes dissacarídeos com o reagente de Fheling, sob aquecimento em ácido diluído, deu origem a um precipitado vermelho para um dos dissacarídeos. Para qual deles? Explicar com base nos princípios do método. 12- PPDê a estrutura dos seguintes trissacarídeos: a) O-α-D-glicopiranosil (1-4) β-D-galactopiranosil (1-6) β-D-frutofuranose; b) O-α-D-galactopiranosil (1-6) β-D-manopiranosil (1-1) α-D-galactopiranosídio. Ambos são redutores? Explicar. 13- Faça a estrutura e dê o nome de um trissacarídeo qualquer, redutor, que contém os seguintes monossacarídeos: α-D-glicopiranose, α-D-frutofuranose, β-D-galactopiranose, respectivamente. 14- Nos bulbos de orquídeas e pinheiros é encontrado um polissacarídeo formado por resíduos de α-D-manopiranose. A cadeia principal deste polímero apresenta ligações α(1-4) e ramificações aleatórias do tipo α(1-3) e α(1-6). Fazer uma possível estrutura deste polissacarídeo. 15- Sobre os polissacarídeos glicogênio, amido (amilose e amilopectina), quitina e celulose, discutir: a) monossacarídeos constituintes; b) tipos de ligações glicosídicas presentes; c) funções biológicas. 16- Sabemos que a amilose e a celulose são polissacarídeos formados por unidades de D- glicose unidas por ligações (1-4) e podem ser intensamente hidratadas. Apesar destas similaridades, uma pessoa em dieta consistindo predominantemente de amilose (amido) ganhará peso, enquanto que outra, em dieta predominantemente de celulose (madeira) passará fome. Por que? Um grupo de compostos que, apesar de serem quimicamente diferentes entre si, exibem sua insolubilidade em água como característica definidora e comum a todos. Não são polímeros. São moléculas relativamente pequenas que tendem a se associar por ligações não covalentes. Funções Membranas celulares (fosfolipídios e glicolipídios) Reserva energética (triacilgliceróis) Hormonal (esteróides) Impermebilizante (ceras) Lipídios de armazenamento Óleos e gorduras são compostos altamente reduzidos e derivados dos ácidos graxos Ácidos graxos são derivados dos hidrocarbonetos e seu estado d São ácidos carboxílicos de 4 a36 átomos de carbono Classificação Numeração dos carbonos a partir de C1 Numeração dos carbonos a partir do último Lipídios Um grupo de compostos que, apesar de serem quimicamente diferentes entre si, exibem sua insolubilidade em água como característica definidora e comum a todos. Não são polímeros. São moléculas relativamente pequenas que tendem a se associar por Membranas celulares (fosfolipídios e Reserva energética (triacilgliceróis) Anti-oxidante (Vitaminas A e E) Isolante térmico (triacilgliceróis) Digestiva (sais biliares) Pigmentos (Bixina) Cofatores enzimáticos, etc Óleos e gorduras são compostos altamente reduzidos e derivados dos ácidos graxos Ácidos graxos são derivados dos hidrocarbonetos e seu estado de oxidação é mínimo. São ácidos carboxílicos de 4 a36 átomos de carbono Numeração dos carbonos a partir de C1 Numeração dos carbonos a partir do último carbono Um grupo de compostos que, apesar de serem quimicamente diferentes entre si, exibem sua Não são polímeros. São moléculas relativamente pequenas que tendem a se associar por oxidante (Vitaminas A e E) Isolante térmico (triacilgliceróis) Cofatores enzimáticos, etc Óleos e gorduras são compostos altamente reduzidos e derivados dos ácidos graxos e oxidação é mínimo. Numeração dos carbonos a partir de C1 Numeração dos carbonos a partir do último Notação Simplificada Ácido palmítico: 16 carbonos, saturado Ácido esteárico: 18 carbonos, saturado Ácido oleico: 18 carbonos, insaturação no C 9 Ácido oleico: 18 carbonos, insaturações no C 9 e C 12 Nome sistemático Ácidos graxos de ocorrência mais frequente: • número par de átomos de carbono • cadeias não ramificadas • 12 a 24 carbonos • Polinsaturados: duplas separadas por grupos metila • Duplas ligações na configuração cis Ácido N° de Carbonos Láurico 12 Mirístico 14 Palmítico 16 Esteárico 18 Araquídico 20 Nome Comum Abreviatura Palmítico 16:0 Esteárico 18:0 Araquídico 20:0 Palmitoléico 16:1(9) Oléico 18:1(9) Linoléico 18:2(9,12) Linolênico 18:3(9,12, Araquidônico 20:4(5,811,14) Ácido palmítico: 16 carbonos, saturado Ácido esteárico: 18 carbonos, saturado Ácido oleico: 18 carbonos, insaturação no C 9 Ácido oleico: 18 carbonos, insaturações no C 9 e C 12 Ácidos graxos de ocorrência mais frequente: número par de átomos de carbono cadeias não ramificadas Polinsaturados: duplas separadas por grupos metila Duplas ligações na configuração cis Fórmula CH3(CH2)10CO2H CH3(CH2)12CO2H CH3(CH2)14CO2H CH3(CH2)16CO2H CH3(CH2)18CO2H Ácido N° de Carbonos Grau de Insaturação Palmitoléico 16 16:1(∆9) Oléico 18 18:1(∆9) Linoléico 18 18:2(∆9,12) Linolênico 18 18:3(∆9,12,15 Araquidônico 20 20:4(∆5,8,11,14 Abreviatura Nome Sistemático Hexadecanóico Octadecanóico Eicosanóico Hexadecenóico Octadecenóico 18:2(9,12) Octadecadienóico 18:3(9,12,15) Octadecatrienóico 20:4(5,811,14) Eicosatetraenóico Insaturação Fórmula CH3(CH2) 5CH=CH(CH2) 7CO2H CH3(CH2) 7CH=CH(CH2) 7CO2H CH3(CH2) 4CH=CH(CH2)CH=CH(CH2) 7CO2H 9,12,15) CH3(CH2CH=CH) 3(CH2) 7CO2H 5,8,11,14) CH3(CH2) 4(CH=CHCH2) 4(CH) 2 CO2H Ácidos graxos trans: • produzido por fermentação no rúmem de animais produtores de leite e obtidos através de derivados de leite e carne • produzidos durante a hidrogenação de óleos vegetais • relacionados a níveis aumentados de LDL e reduzidos de HDL Solubilidade em água Ponto de fusão e ebulição Nos compostos totalmente saturados, a livre rotação ao redor de cada ligação C grande flexibilidade á cadeia hidrocarbonada. A conformação mai estendida e, nela, a interferência estérica entre os átomos vizinhos é minimizada. Estas moléculas podem justapor-se de forma apertada em arranjos quase cristalinos, com interações de van der Waals ao longo de toda a cadeia. N no forma cis provoca uma dobradura na cadeia. Ácidos graxos com uma ou várias dessas dobraduras não podem justapor produzido por fermentação no rúmem de animais produtores de leite e obtidos através de derivados de leite e carne produzidos durante a hidrogenação de óleos vegetais a níveis aumentados de LDL e reduzidos de HDL Nos compostos totalmente saturados, a livre rotação ao redor de cada ligação C grande flexibilidade á cadeia hidrocarbonada. A conformação mais estável é aquela totalmente estendida e, nela, a interferência estérica entre os átomos vizinhos é minimizada. Estas se de forma apertada em arranjos quase cristalinos, com interações de van der Waals ao longo de toda a cadeia. Nos ácidos graxos insaturados, uma ligação dupla no forma cis provoca uma dobradura na cadeia. Ácidos graxos com uma ou várias dessas dobraduras não podem justapor-se tão estreitamente quanto aqueles saturados e as produzido por fermentação no rúmem de animais produtores de leite e obtidos Nos compostos totalmente saturados, a livre rotação aoredor de cada ligação C-C confere s estável é aquela totalmente estendida e, nela, a interferência estérica entre os átomos vizinhos é minimizada. Estas se de forma apertada em arranjos quase cristalinos, com interações os ácidos graxos insaturados, uma ligação dupla no forma cis provoca uma dobradura na cadeia. Ácidos graxos com uma ou várias dessas se tão estreitamente quanto aqueles saturados e as interações entre cadeias são mais fracas. energia térmica para desorganizar estes arranjos, eles exibem temperaturas de fusão menores. Triacilglicerois 3 moléculas de ácidos graxos unidas por ligação éster a uma única molécula de glicerol Estrutura do glicerol Classificação dos Triacilgliceróis • Triacilglicerois simples: Formado por 3 ácidos graxos iguais. Ex: tripalmitina (3 ácidos palmíticos) • Triacilglicerois mistos: Formado por 2 ou 3 ácidos graxos diferentes. Ex: 1,3-palmitoil, 2-oleil glicerol (2 palmitato + 1 oleato) Triacilglicerois são moléculas não polares, hidrofóbicas e essencialmente insolúveis em água. Grupos polares dos ácidos graxos estão envolvidos em ligações Armazenamento: Na maioria das células gotículas de óleo depósito de combustível metabólico interações entre cadeias são mais fracas. Devido a ser necessário menor quantidade de energia térmica para desorganizar estes arranjos, eles exibem temperaturas de fusão menores. 3 moléculas de ácidos graxos unidas por ligação éster a uma única molécula de glicerol Classificação dos Triacilgliceróis Triacilglicerois simples: Formado por 3 ácidos graxos iguais. Ex: tripalmitina (3 ácidos palmíticos) Triacilglicerois mistos: Formado por 2 ou 3 ácidos graxos diferentes. glicerol Triacilglicerois são moléculas não polares, hidrofóbicas e essencialmente insolúveis em água. Grupos polares dos ácidos graxos estão envolvidos em ligações Na maioria das células eucarióticas: gotículas de óleo depósito de combustível Nos vertebrados: células especializadas chamadas adipócitos Devido a ser necessário menor quantidade de energia térmica para desorganizar estes arranjos, eles exibem temperaturas de fusão menores. 3 moléculas de ácidos graxos unidas por ligação éster a uma única molécula de glicerol Triacilglicerois são moléculas não polares, hidrofóbicas e essencialmente insolúveis em água. Nos vertebrados: células especializadas Armazenamento de lipídios: Vantagens: • átomos de carbonos mais reduzidos oxidação libera mais en • são hidrofóbicos não necessita de peso extra de hidratação Além de reserva energética, em alguns animais os triacilglicerois servem também como isolantes térmicos. Reações dos triacilglicerois • Rancificação • Saponificação • Hidrogenação Ceras São ésteres de ácidos graxos de cadeia longa com alcoóis de cadeia longa. Funções: • Reserva metabólica do plancton • Repelente a água (pássaros marinhos) • Proteção de plantas evitando perda de água • Várias aplicações na indústria farmacêutica Lipídios estruturais de membrana São anfipáticos: Uma das extremidades é hidrofóbica e a outra hidrofílica Interações com a água: Organização em bicamadas Glicerofosfolipídios ou fosfoglicerídeos Derivados do ácido fosfatídico 2 ácidos graxos estão ligados por meio por meio de uma ligação éster ao primeiro e segundo átomos de carbono do glicerol e um grupo fortemente polar ou eletricamente carregado está ligado ao terceiro por uma ligação fosfodiéster Estrutura geral glicerofosfolipídio átomos de carbonos mais reduzidos oxidação libera mais energia são hidrofóbicos não necessita de peso extra de hidratação Além de reserva energética, em alguns animais os triacilglicerois servem também como São ésteres de ácidos graxos de cadeia longa com alcoóis de cadeia longa. Reserva metabólica do plancton Repelente a água (pássaros marinhos) Proteção de plantas evitando perda de água Várias aplicações na indústria farmacêutica Lipídios estruturais de membrana São anfipáticos: Uma das extremidades é hidrofóbica e a outra hidrofílica Interações com a água: Organização em bicamadas ou fosfoglicerídeos Derivados do ácido fosfatídico ácidos graxos estão ligados por meio por meio de uma ligação éster ao primeiro e segundo átomos de carbono do glicerol e um grupo fortemente polar ou eletricamente carregado está ligado ao terceiro por uma ligação fosfodiéster folipídio ergia Além de reserva energética, em alguns animais os triacilglicerois servem também como ácidos graxos estão ligados por meio por meio de uma ligação éster ao primeiro e segundo átomos de carbono do glicerol e um grupo fortemente polar ou eletricamente carregado está Lipídios tipo éter: Galactolipídios: Um ou mais resíduos de galactose estão conectados por uma ligação glicosídica ao C 3 de uma molécula de 1,2 diacilglicerol Lipídio de membrana de arqueobactéria: Ligações mais resistentes Um ou mais resíduos de galactose estão conectados por uma ligação glicosídica ao C 3 de uma molécula de 1,2 diacilglicerol Lipídio de membrana de arqueobactéria: Um ou mais resíduos de galactose estão conectados por uma ligação glicosídica ao C 3 de uma Esfingolipídios Uma esfingosina unida a um ácido graxo de cadeia longa e a um grupo cabeça polar que é,em alguns casos, unido por uma ligação glicosídica e , em outros, por uma ligação fosfodiéster Fosfomielinas: contém fosfocolina e fosfomielina como cabeça polar. São essencialmente importantes na mielina As porções carboidratos de certos esfingolipídios definem os grupos saguíneos humanos Esteróis Lipídios estruturais formado por um núcleo esteróide constituído por 4 anéis fundidos entre si, 3 deles com 6 átomos de carbono e um com cinco. O núcleo esteróide é quase plano e relativamente rígido Colesterol Além de serem constituintes de membrana, os esteróis são precursores de uma variedade de produtos com funções biológicas específicas, como os hormônios esteróides, que atuam na regulação da expressão gênica e sais biliares, que auxiliam na digestão de lipídios. Os Eicosanóides • Derivados do araquidonato • Compreendem as prostaglandinas, as tromboxanas e os leucotrienos. • Hormônios parácrinos: agem apenas sobre as células próximas Prostaglandinas: • Regulam a síntese de cAMP • Estimulam a contração do músculo liso do útero na menstruação e no parto • Afetam o fluxo sanguíneo a tecidos específicos • Afetam o ciclo sono-vigília • Elevam a temperatura do corpo, causam inflamação e dor Tromboxanos: • Formação de coágulos sanguíneos • Redução do fluxo de sangue ao sítio do coágulo Leucotrienos: • Induz a contração do músculo que reveste as vias aéreas que levam ao pulmão • A superprodução causa ataques de asma Isoprenóides: β caroteno, vitaminas lipossolúveis, ubiquinonas e plastoquinonas (transporte de elétrons), etc. Exercícios Lipídios 1) Conceitue lipídeos e dê suas principais funções. 2) Explique resumidamente: A. As vantagens dos triacilgliceróis sobre o glicogênio como reserva de energia em longo prazo. B. O fato de que os óleos vegetais são geralmente líquidos a temperatura ambiente e as gorduras animais tendem a ser sólidas apesar de ambos serem formados essencialmente por triacilgliceróis. C. Como a margarina, sólida, é produzida a partir de óleo vegetal, líquido. 3) Por que os triacilgliceróis não podem ser componentes significativos das bicamadas lipídicas?4) Classifique os lipídeos abaixo, faça o esquema geral de sua classe e dê a principal função de cada um. A. B. O CH2 O C CH2 CH CH CH2 CH3 O CH O C (CH2)22CH3 O CH2 O C (CH2)10CH3 C. HO CH CH CH (CH2)12CH3 H O CH N C (CH2)18CH3 O CH3 O P OCH2CH2 N(CH3)2 O- D O CH2 O C (CH2)14CH3 O CH O C CH2 CH CHCH2CH3 O CH2 O P OCH2CH2N +H3 O- 5) Escreva as fórmulas dos ácidos graxos abaixo e os organize em ordem crescente de ponto de fusão. Quais os aspectos estruturais desses ácidos graxos podem ser correlacionados com o ponto de fusão? A) 18:3 (∆9,12,15) B) 18:0 C) 12:0 D) 18:2(∆9,12) E) 18:1(∆9) 6) Montar um triacilglicerol contendo os ácidos graxos palmítico (C16:0), linoléico (C18:2∆9 ,12) e esteárico (C18:0) nos carbonos 1, 2 e 3, respectivamente. Espera-se que este triacilglicerol contribua para o estado físico líquido ou sólido de uma reserva lipídica? Justificar. 7) Alguns alimentos lipídios, como o azeite, se ”estragam” rapidamente após exposição ao ar à temperatura ambiente, enquanto outros, como a manteiga sólida, demoram um tempo maior para se apresentarem “estragadas”. Explicar a afirmativa, descrevendo bioquimicamente o que ocorre com estes alimentos. 8) Qual é a função biológica principal dos glicerofosfolipídios e esfingolipídios? São anfipáticos? Justificar. 9) Durante o preparo do molho “béarnaise”, gemas de ovos são incorporadas na manteiga fundida para estabilizar o molho e evitar a separação. O agente estabilizador existente na gema do ovo é a lecitina (fosfatidilcolina). Sugerir porque isto funciona (LEHNINGER et al,1995). 10) Quando bactérias crescendo a 20ºC forem aquecidas a 30ºC, elas sintetizarão lipídeos de membrana mais provavelmente com: A. ácidos graxos saturados ou insaturados? Explique. B. ácidos graxos de cadeia longa ou curta? Explique. AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS Proteínas • São as macromoléculas mais abundantes nas células vivas. • Grande diversidade de funções biológicas. • 20 aminoácidos ligados covalentemente em sequências lineares características. • Tem tamanhos e formas variados. Aminoácidos Um grupo carbonila e um grupo amino Os aminoácidos nas moléculas protéicas são sempre isômeros L Classificação dos aminoácidos: Polaridade dos grupos R Cadeias laterais apolares e alifáticas São as macromoléculas mais abundantes nas células vivas. Grande diversidade de funções biológicas. 20 aminoácidos ligados covalentemente em sequências lineares características. Tem tamanhos e formas variados. Um grupo carbonila e um grupo amino Os aminoácidos nas moléculas protéicas são sempre isômeros L Cadeias laterais apolares e alifáticas 20 aminoácidos ligados covalentemente em sequências lineares características. Cadeias laterais aromáticas Cadeias laterais polares não carregadas Cadeias laterais carregadas negativamente Cadeias laterais carregadas positivamente Aminoácidos “não padrão” • Aminoácidos derivados nas proteínas: hidroxilisina e hidroxiprolina (colágeno), N-metillisina (miosina), γ-carboxiglutamato (protrombina) • Aminoácidos biologicamente ativos: Mensageiros químicos: glicina, GABA (ác. Glutâmico descarboxilado), dopamina. Hormônios: Tiroxina - Intermediários em processos metabólicos: ornitina, citrulina (ciclo da uréia). Aminoácidos não essensiais ou dispens glicina, prolina, serina, tirosina e cisteína Aminoácidos essenciais ou indispensáveis: metionina, valina e fenilalanina e, condicion Aminoácidos podem atuar como ácidos ou bases Em água: íon dipolar ou zwitterion Podem atuar como ácido (doador de prótons) biologicamente ativos: Mensageiros químicos: glicina, GABA (ác. Glutâmico descarboxilado), dopamina. Intermediários em processos metabólicos: ornitina, citrulina (ciclo da uréia). Aminoácidos não essensiais ou dispensáveis: alanina, aspartato, glutamato, asparagina, glutamina, glicina, prolina, serina, tirosina e cisteína Aminoácidos essenciais ou indispensáveis: treonina, triptofano, histidina, lisina, leucina, isoleucina, metionina, valina e fenilalanina e, condicionalmente, arginina. Aminoácidos podem atuar como ácidos ou bases Em água: íon dipolar ou zwitterion Podem atuar como ácido (doador de prótons) Mensageiros químicos: glicina, GABA (ác. Glutâmico descarboxilado), dopamina. alanina, aspartato, glutamato, asparagina, glutamina, treonina, triptofano, histidina, lisina, leucina, isoleucina, Podem atuar como base (receptor de prótons) Titulação dos aminoácidos Titulação: adição ou remoção gradual de prótons. pKa : tendência a ceder prótons Equação de Handelson-Hasselback: calcular a proporção entre as espécies doadoras e receptoras de prótons Equação de Henderson-Hasselbach += −−=− = = +→ − + − + −+ −+ ]HA[ ]A[logpKpH A[ HA[logKlog]Hlog[ ]A[ ]HA[K]H[ ]HA[ ]A][H[K AHHA a a a Titulação da alanina Ponto Isoelétrico (pI): pH no qual a molécula não apresenta carga líquida. )pKpK( 2 1pI ji += Alanina Podem atuar como base (receptor de prótons) gradual de prótons. Hasselback: calcular a proporção entre as espécies doadoras e receptoras de Hasselbach − ]A ]HA (pI): pH no qual a molécula não Hasselback: calcular a proporção entre as espécies doadoras e receptoras de Titulação Aspartato Titulação Lisina PEPTÍDIOS Dipeptídio: dois aminoácidos unidos por uma ligação amida substituída LIGAÇÃOPEPTÍDICA Tripeptídios Tetrapeptídios Oligopeptídios Polipeptídios: peso molecular menor que 10.000 Proteína: pesos moleculares maiores Curva de titulação de peptídios Peptídios biologicamente ativos Hormônios: Ocitocina, fator de liberação da tirotropina, tirotropina Insulina e glucagon Venenos de cogumelos, como amanitina Analisador de aminoácidos Troca cátions (carregada negativamente) Polipeptídios: peso molecular menor que 10.000 Proteína: pesos moleculares maiores Curva de titulação de peptídios Peptídios biologicamente ativos Ocitocina, fator de liberação da tirotropina, tirotropina Venenos de cogumelos, como amanitina Troca cátions (carregada negativamente) Aspartato, treonina, serina, glutamato, prolina, glicina, alanina, cistina, valina, metionina, isoleucina, fenilalanina, tirosina, lisina, histidina, NH Identificação: reação com ninidrina cololímetro Determinação da estrutura primária de uma proteína I- Quais aminoácidos? Proteína n aminoácidos livres Problemas: Triptofano é destruído Gln e Asn Glu e Asp Hidrólise básica II- Qual é o aminoácido do terminal amino? Reações com dinitrofluorbenzeno ou cloreto de dansila ou Fenilisotiocianato Sequenciador de Consegue sequenciar até 20 aminoácidos III- Qual é o aminoácido do terminal carboxólico? Reações com LiBH4 ou com carboxipeptidase (parar a hidrólise num tempo muito rápido) IV- Quais são os aminoácidos intermediários Fragmentação enzimática: endopepeptidases • tripsina: após Arg e Lys • quimiotripsina: após Phe, Tyre Trp • termolisina: antes Leu, Ile, Val Fragmentação química: • brometo de cianogênio:após Met Sequenciamento de uma proteína: • A Aspartato, treonina, serina, glutamato, prolina, glicina, alanina, cistina, valina, metionina, isoleucina, tirosina, lisina, histidina, NH4 +, arginina Identificação: reação com ninidrina cololímetro Determinação da estrutura primária de uma proteína Proteína n aminoácidos livres Gln e Asn Glu e Asp Qual é o aminoácido do terminal amino? Reações com dinitrofluorbenzeno ou cloreto de dansila ou Fenilisotiocianato Sequenciador de Edman Consegue sequenciar até 20 aminoácidos Qual é o aminoácido do terminal carboxólico? ou com carboxipeptidase (parar a hidrólise num tempo muito rápido) Quais são os aminoácidos intermediários opepeptidases tripsina: após Arg e Lys quimiotripsina: após Phe, Tyr e Trp termolisina: antes Leu, Ile, Val brometo de cianogênio:após Met Sequenciamento de uma proteína: A U Aspartato, treonina, serina, glutamato, prolina, glicina, alanina, cistina, valina, metionina, isoleucina, ou com carboxipeptidase (parar a hidrólise num tempo muito rápido) • Tripsina: A-B-C-D-E-F G-H-I-J-K-L M-N-O-P-Q-R S-T-U • Quimiotripsina: R-S-T-U A-B-C-D E-F-G H-I-J-K-L-M-N-O-P-Q PROTEÍNAS Macromoléculas compostas de uma ou mais cadeias polipeptídicas, em que cada cadeia possui uma sequência característica de aminoácidos unidos por ligações peptídicas As proteínas possuem tamanhos variados: • Inibidor de proteinase III do melão possui 30 • O citocromo c humano possui 104 aminoácidos; RNA polimerase do bacteriófago T7 (vírus de bactéria) possui 883 aminoácidos • Titina humana, uma proteína que ajuda a arranjar as fibras musculares, contém 26.926 resíduos de aminoácidos. Funções biológicas: • Catálise(enzimas): tripsina, hexoquinase, ribonuclease; catalase, isocitrato liase • Transporte: hemoglobina, albumina sérica; • Proteção: Imunoglobulinas, trombina, venenos de cobra e insetos; • Armazenamento: Zeína, glicinina (soja), ovoalbumina; • Regulatórias: Insulina, glucagon; • Contráteis: Miosina, actina; • Estruturais: Colágeno, elastina, queratina; • Exóticas: adesivas (adesão celular), anticongelantes (peixes e alguns insetos) As proteínas podem ser: Monoméricas: uma cadeia polipeptídica Oligoméricas: mais de uma cadeia polipeptídica Simples: somente aminoácidos Conjugadas: presença de grupos prostéticos Grupo prostético Íon metálico (Cofator) ou componente orgânico que não aminoácido (Coenzima), que se liga covalentemente à proteína e é essencial para a sua atividade. Estrutura tridimensional das proteínas É a conformação assumida pela molécula proteica - Conformação nativa – Conformação: é o arranjo espacial dos átomos (alterações não envolvem quebras de ligações) A estrutura tridimensional: 1. É determinada pela sequência de aminoácidos; 2. É determinante da função da proteína; 3. É única (ou quase) para cada proteína; 4. As forças estabilizantes são interações não covalentes 5. Várias estruturas definidas podem ser identificadas em seu interior. Quatro níveis estruturais Estrutura primária: ligações covalentes unindo resíduos de aminoácidos em uma cadeia polipeptídica. Estrutura secundária: arranjos particularmente estáveis de resíduos de aminoácidos dando origem a padrões estruturais. Estrutura terciária: descreve todos os aspectos de enovelamento tridimensional de um polipeptídio. Estrutura quaternária: arranjo espacial de duas ou mais cadeias polipeptídicas. Estrutura primária Esqueleto covalente da molécula (ligações peptídicas e pontes dissulfeto). A sequência de aminoácidos de uma proteína está fortemente lig Proteínas Polimórficas: a sequência de aminoácidos pode variar de 20 a 30%, mantendo Ligação peptídica Os Cα dos resíduos de aminoácidos adjacentes são separados por três ligações covalentes: Cα – C – N – Cα. Diagrama de Ramachandran Representa os valores permitidos para os ângulos Φ - ligação N-Cα ψ - ligação C α-C Por convenção são definidos como 180o quando o polipeptídio estiver na sua conformação totalmente estendida e todos os grupos polipeptídios estejam no mesmo plano Esqueleto covalente da molécula (ligações peptídicas e pontes dissulfeto). A sequência de aminoácidos de uma proteína está fortemente ligada à sua função. Proteínas Polimórficas: a sequência de aminoácidos pode variar de 20 a 30%, mantendo dos resíduos de aminoácidos adjacentes são separados por três ligações covalentes: Representa os valores permitidos para os ângulos φ(phi) e ψ (psi) Por convenção são definidos como quando o polipeptídio estiver na sua conformação totalmente estendida e todos os grupos polipeptídios Alanina ada à sua função. Proteínas Polimórficas: a sequência de aminoácidos pode variar de 20 a 30%, mantendo-se a função. dos resíduos de aminoácidos adjacentes são separados por três ligações covalentes: Ponte dissulfeto A cisteína possui um átomo de enxofre na extremidade de seu grupamento R. Dois enxofres, quando se aproximam, podem formar uma ponte de enxofre ou ponte dissulfeto. Exemplo da importância da estrutura primária: Anemia falciforme: hemoglobina contém 287 aminoácidos. A única diferença entre hemoglobina de um indivíduo normal e de um anemia falciforme é a substituição de uma valina por um ácido glutâmico. Determinação da seqüência de aminoácidos: ● hidrólise em peptídeos menores; ● degradação de Edmam; ● ordenar os fragmentos. Uma sequência proteica pode ser deduzida a partir da sequência de nucleotídeo de seu gene no DNA Estrutura secundária: Arranjos regulares da sequência de aminoácidos da cadeia polipeptídica. Dois tipos comuns 1. α-hélice 2. Conformação β α-hélice Esqueleto peptídico enovelado ao redor de um eixo imaginário e os grupos R dos resíduos de aminoácidos projetando-se para fora. Cada passo da hélice: 3,6 resíduos de aminoácidos Torção da mão direita Estrutura predominante nas α-queratinas Estrutura estabilizada por ligações de hidrogênio: H ligado ao N de uma ligação peptídica e o O do quarto aminoácido do terminal amino daquela ligação peptídica Interações entre cadeias laterais de aminoácidos podem estabilizar ou desestabilizar as α-hélices. O volume e a forma de alguns aminoácidos também podem desestabilizar as α-hélices. Resíduo de prolina introduz torção nas α-hélices. Resíduos de glicina também são infrequentes em α- hélice por possuir maior flexibilidade Aminoácidos carregados negativamente são freqüentemente encontrados no terminal amino do segmento helicoidal. Folha β O esqueleto da cadeia polipeptídica é estendido em ziguezague. As cadeias podem ser arranjadas lado a lado (Folhas β). Ligações de hidrogênio entre segmentos adjacentes. Os grupos R de aminoácidos adjacentes projetam-se em direções opostas Podem ser paralelas ou antiparalelas. Duas ou mais folhas β assentadas juntas grupos R dos resíduos de aminoácidos nas superfícies que se tocam devem ser pequenos. Dobra β Elementos de conexão de dois segmentos adjacentes de uma folha β antiparalela. Dobra de 180º envolvendoquatro resíduos de aminoácidos. Glicina e Prolina freqüentemente ocorrem Estrutura terciária Arranjo tridimensional geral de todos os átomos em uma proteína. Interação de aminoácidos situados a longas distâncias na cadeia polipeptídica. Estruturas enoveladas e muito compactas, estabilizada por interações entre os grupos R: ●Interações fracas: -Interações hidrofóbicas -Ligações de hidrogênio -Interações iônicas -Interações de van der Waals ●Pontes dissulfeto As curvaturas na cadeia enovelada são definidas pelo número e localização de Pro, Thr, Ser e Gly. Cada proteína apresenta uma estrutura terciária que lhe é característica, ou seja, todas as mioglobinas da espécie humana, por exemplo, apresentam a mesma estrutura terciária. A estrutura terciária de uma proteína pode ser obtida pela utilização de dois métodos: difração de raio X e ressonância magnética nuclear. Cristalografia de Raio X Primeiramente é necessário obter o cristal desta proteína. Obtido o cristal, incide-se sobre ele radiação raio X. Os átomos da proteína recebem esta radiação, que se espalha produzindo o que se chama de padrão de difração de raio X. Com a ajuda de computadores e programas específicos estas impressões digitais são analisadas, chegando-se à estrutura final da proteína. Ressonância Magnética Nuclear Proteína em solução e não na forma cristalizada. A molécula é colocada sob um campo magnético muito forte, fazendo com que os núcleos dos átomos de H, C e N fiquem alinhados. Em seguida, são aplicados pulsos de radiofreqüência que são absorvidos pelos núcleos dos átomos presentes na molécula. Quando esses núcleos retornam ao seu estado basal, eles emitem radiofreqüências específicas que podem ser medidas. Estruturas supersecundárias ou motivos estruturais Associações de estruturas secundárias que se repetem no enovelamento das cadeias protéicas Mais comum é o motivo βαβ: Uma α-hélice entre duas folhas β paralelas. Motivo grampo β: Uma folha β antiparalela conectada por voltas relativamente firmes Motivo αα: duas α-hélices antipararelas e sucessivas acondicionando-se uma contra a outra Motivo chave-grega: um grampo β é dobrado sobre si para formar uma folha β antiparalela de quatro fitas Domínios estruturais Unidade estrutural distinta no interior de uma cadeia polipeptídica Unidades globulares estáveis em uma mesma cadeia polipeptídica Formados por associações de motivos e de estruturas secundárias adicionais. Grupos de motivos podem ser combinar para formar a estrutura terciária de um domínio, que é chamado de padrão de dobramento. O número de padrões de dobramento possíveis poderia parecer ilimitado, mas, ao se comparar as estruturas protéicas, a maioria possui padrões de dobramento que também ocorrem em proteínas não relacionadas. ●Domínios α: contém somente α-hélices. É o padrão de drobamento da globina ●Domínios β: Ex: barril β ●Domínios α/β: uma folha β central é ladeada por α-hélices. 10 % das estruturas de enzimas conhecidas contêm um barril α/β. Estrutura quaternária Arranjo espacial das subunidades polipeptídicas em uma proteína constituída por mais de cadeia polipeptídica. Uma proteína com multissubunidades pode ser constituída por cadeias polipeptídicas idênticas ou diferentes. É estabilizada pelas mesmas interações que aparecem na estrutura terciária, exceto pontes dissulfeto. Ex: Hemoglobina (quatro cadeias: duas cadeias α e duas cadeias β) Proteínas Fibrosas e Proteínas Globulares Proteínas fibrosas: são insolúveis e possuem cadeias polipeptídicas arranjadas em longas fitas ou folhas. Adaptadas para função estrutural: suporte, Proteínas globulares: solúveis e possuem cadeias polipeptídicas enoveladas em forma esférica ou globular. Frequentemente contêm vários tipos de estrutura secundária. Proteínas fibrosas -Função estrutural: suporte, forma e -Insolúveis em água; -Formam complexos supramoleculares, com cadeias arranjadas em filamentos ou folhas. α-queratina - Encontradas em mamíferos: cabelo, lã, unhas, penas, espinhos, chifres, casco e a maior parte da camada externa da pelo - α-hélice (sentido da mão direita); - duas hélices formam uma espiral supertorcida (sentido da mão esquerda); - Função de resistência e proteção; - Rica em aminoácidos hidrofóbicos: Ala, Val, Leu, Ile, Met, Phe; - Muitas espirais: filamento do cabelo; Arranjo espacial das subunidades polipeptídicas em uma proteína constituída por mais de Uma proteína com multissubunidades pode ser constituída por cadeias polipeptídicas idênticas ou É estabilizada pelas mesmas interações que aparecem na estrutura terciária, exceto pontes Hemoglobina (quatro cadeias: duas cadeias α e Proteínas Fibrosas e Proteínas Globulares Proteínas fibrosas: são insolúveis e possuem cadeias polipeptídicas arranjadas em longas fitas ou folhas. Adaptadas para função estrutural: suporte, forma e proteção externa. Proteínas globulares: solúveis e possuem cadeias polipeptídicas enoveladas em forma esférica ou globular. Frequentemente contêm vários tipos de estrutura secundária. Função estrutural: suporte, forma e proteção externa; Formam complexos supramoleculares, com cadeias arranjadas em filamentos ou folhas. Encontradas em mamíferos: cabelo, lã, unhas, penas, espinhos, chifres, casco e a maior parte da camada externa da pelo; hélice (sentido da mão direita); duas hélices formam uma espiral supertorcida Função de resistência e proteção; Rica em aminoácidos hidrofóbicos: Ala, Val, Muitas espirais: filamento do cabelo; Arranjo espacial das subunidades polipeptídicas em uma proteína constituída por mais de uma Uma proteína com multissubunidades pode ser constituída por cadeias polipeptídicas idênticas ou É estabilizada pelas mesmas interações que aparecem na estrutura terciária, exceto pontes Proteínas fibrosas: são insolúveis e possuem cadeias polipeptídicas arranjadas em longas fitas ou Proteínas globulares: solúveis e possuem cadeias polipeptídicas enoveladas em forma esférica ou Formam complexos supramoleculares, com cadeias arranjadas em filamentos ou folhas. - Pontes dissulfeto entre as cadeias: aumentam a resistência Colágeno: - Função de resistência à tensão - Tecido conjuntivo: tendões, cartilagens, matriz orgânica dos ossos, córnea do olho - Estrutura secundária: hélice de sentido da mão esquerda; - Três cadeias polipeptídicas formam uma espiral (sentido da mão direita); - Tipicamente contém: 35 % de Gly, 11 % de Ala e 21 % de Pro ou 4-hidroxiprolina; - Unidade tripeptídica repetida Gly- X- Y, na qual X é freqüentemente prolina e Y é 4-hidroxiprolina; - Ligações cruzadas não usuais envolvendo lisina, 5-hidroxilisina ou histidina; - Acúmulo de ligações cruzadas envelhecimento do tecido conjuntivo; - Gelatina: derivada do colágeno, baixo valor nutricional. Fibroína da seda - insetos e aranhas; - conformação β; - rica em resíduos de Ala e Gly; - não se estica, mas é flexível. Proteínas globulares - Solúveis e com cadeias peptídicas, no geral, com vários segmentos de estrutura secundária ( hélices, folhas β); - densidade de empacotamento semelhante a cristais moleculares; - Cadeias laterais dos aminoácidos distribuídos de acordo com a polaridade: ● resíduos apolares: interior das proteínas; ● resíduos polares carregados: na superfície da proteína, em sua maior parte. Quando no interior, geralmente estão associados a uma funçãoespecial, como ligação de íons metálicos; ● resíduos polares não carregados: superfície e interior (ligações de hidrog Solubilidade das proteínas Concentração de sal - pH: altera as cargas das proteínas - Ponto isoelétrico de uma proteína: carga líquida igual a zero. Interações com meio aquoso são minimizadas. Diminui a solubilidade. rica em resíduos de Ala e Gly; Solúveis e com cadeias peptídicas, no geral, com vários segmentos de estrutura secundária (α- densidade de empacotamento semelhante a cristais Cadeias laterais dos aminoácidos distribuídos de acordo com a polaridade: resíduos apolares: interior das proteínas; resíduos polares carregados: na superfície da proteína, em sua maior parte. Quando no interior, geralmente estão associados a uma função especial, como ligação de íons metálicos; resíduos polares não carregados: superfície e interior (ligações de hidrogênio entre eles) pH: altera as cargas das proteínas Ponto isoelétrico de uma proteína: carga líquida igual a zero. Interações com meio aquoso são minimizadas. Diminui a resíduos polares carregados: na superfície da proteína, em sua maior parte. Quando no interior, geralmente estão associados a uma função especial, como ligação de íons metálicos; ênio entre eles). Desnaturação e enovelamento - Função em ambientes celulares particulares. - Condições diferentes resultam em alterações estruturais da proteína. - Desnaturação: perda da estrutura tridimensional, suficiente para causar a perda de sua função. Exemplos de agentes desnaturantes: ● calor: afeta as interações fracas; ● alteração do pH: alteram carga líquida da proteína; ● solventes orgânicos; ● uréia; rompem interações hidrofóbicas ● detergentes. Renaturação A estrutura terciária é determinada pela sequência de aminoácidos. Certas proteínas desnaturadas recuperam sua estrutura nativa se retornadas às condições na qual a conformação nativa é estável (retirada das condições desnaturantes). Enovelamento de proteínas - Vários modelos possíveis: ● Processo hierárquico: estrutura secundária, estruturas supersecundárias, domínios e peptídeo inteiro enovelado. ● Colapso espontâneo, mediado por interações hidrofóbicas. Proteínas envolvidas no enovelamento de proteínas: - Chaperonas moleculares: ● Hsp 70: células estressadas por temperaturas elevadas; ● Chaperoninas: proteínas celulares que não se enovelam espontâneamente. - Proteína dissulfeto isomerase: troca interna das pontes dissulfeto. - Peptídeo prolil cis-trans isomerase: Interconversão dos isômeros cis e trans dos peptídeo com ligações prolina. Trabalhando com as proteínas As proteínas são separadas e purificadas beneficiando-se das diferenças nas suas propriedades. As proteínas podem ser eletivamente precipitadas pela adição de certos sais. Uma grande variedade de procedimentos cromatográficos faz uso das diferenças em tamanho, afinidade de ligação, cargas e outras propriedades. Essas incluem troca iônica, exclusão pelo tamanho, afinidade e cromatografia líquida de alto desempenho. Cromatografia Cromatografia de troca iônica Cromatografia de exclusão molecular Cromatografia de afinidade A eletroforese separa as proteínas na base da massa ou da carga. A eletroforese em gel de SDS e a focalização isoelétrica podem ser usadas separadamente Ou em combinação para maior resolução. Eletroforese Focalização isoelétrica Eletroforese bidimensional Todos os procedimentos de purificação requerem um método para quantificar ou ensaiar a proteína de interesse na presença de outras proteínas. A purificação pode ser monitorada ensaiando a atividade específica 1) Consultando a tabela de valores de pKa, responda: a) Qual é a estrutura predominante do pentapeptídeo Trp-Val-Glu-Gln em pH 7,00 ? b) Qual é o nome do peptídeo ? c) Qual é o nome do resíduo Carboxi Terminal (CT) e do Amino Terminal (NT) ? d) Classifique os grupos R quanto a polaridade em pH 7,00. e) Circule os grupos do peptídeo que podem ser protonados ou desprotonados e escreva os valores doa seus respectivos pKs. f) Esboce o gráfico da titulação (pH x nº de H+ liberados) do peptídeo, a partir do pH 1,00. g) Em que pH o grupo alfa-amino da metade das moléculas do peptídeo está ionizado? h) Em que pH o grupo alfa-carboxílico da metade das moléculas do peptídeo está ionizado? i) Em que pH o grupo R da metade das moléculas do peptídeo está ionizado? j) Em que pH o grupo alfa-carboxílico do peptídeo está completamente titulado ( primeiro ponto de equivalência)? k) Em que pH o grupo R do peptídeo está completamente titulado ( segundo ponto de equivalência)? l) Dê a carga líquida do peptídeo em pH : 1,00; 2,17; 4,25; 9,39. m) Qual é o valor do ponto Isoelétrico ( pI) do peptídeo ? O que esse valor significa? n) Quais são os valores de pHs que o peptídeo apresenta maior capacidade tamponante? 2 ) A proteína insulina consiste de dois polipeptídeos chamados de cadeia A e B. As insulinas de diferentes organismos já foram isoladas e sequenciadas. As insulinas dos seres humanos e dos patos têm a mesma seqüência de aminoácidos, com exceção de seis resíduos de aminoácidos, como mostrado a seguir. O pI da insulina humana é maior ou menor que o pI da insulina do pato? Resíduo de Aminoácidos A8 A9 A10 B1 B2 B27 Humano Tyr Ser Ile Phe Val Thr Pato Glu Asn Pro Ala Ala Ser 3) Quanto à estrutura tridimensional de proteínas: a) Diferenciar estruturas primária, secundária, terciária e quaternária; b) Quais as ligações e interações que as mantêm ? c) Quais os principais tipos de estruturas secundárias ? Diferenciá-las. d) Por que nem todos segmento peptídico pode se dobrar na forma de uma α-hélice estável ? e) Como são as estruturas do colágeno e da elastina ? f) Que diferenças existem entre proteínas fibrosas e globulares ? Exemplificar. 4) Você concorda com as seguintes afirmativas? Caso discorde, reescrevê-las justificando as mudanças: a) Nas proteínas, encontramos somente os elementos C, H, N e O. b) As proteínas são formadas por seqüências de aminoácidos ligados por ligações glicosídicas, que podem ser α (1→4) e α (1→6). c) Proteínas são macromoléculas formadas exclusivamente por aminoácidos. d) Cada proteína tem sua massa molecular definida, no geral superior a 10.000 Da. e) A estrutura terciária de uma mesma proteína pode apresentar vários segmentos em α-hélice, folhas β-pregueada e aleatórios, dependendo da estrutura primária. f) A curva-beta é um tipo de estrutura secundária de proteínas, que geralmente ocorre no interior da estrutura tridimensional das moléculas. g) Em cada tipo de proteína, a cadeia polipeptídica é enrolada em uma conformação tridimensional específica, o que é indispensável para sua função biológica específica ou atividade. h) As proteínas, apesar das inúmeras funções, não podem ser usadas para produção de energia. i) A desnaturação não afeta a atividade biológica das proteínas.
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