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Resumo Amor Líquido ME Direito de Família

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Amor Líquido
 Charles Baudilaire apresentou Le Spleen Paris a seus leitores como um quebra- cabeça de seus devaneios e pensamentos, a cidade tem pedacinhos que cada lugar tem vida própria, a família de pensamentos estar repleta de anões.
 Pensando bem talvez o tempo que disponho parecia certo demais não por minha idade avançada, mas porque, quanto mais velho você é, mais sabe que os pensamentos, embora possam parecer grandiosos, jamais serão grandes o suficiente para abarcar a generosa prodigalidade da experiência humana, muito menos para explica-la.
 O que sabemos o que desejamos saber, o que lutamos para saber, o que devemos tentar saber sobre o amor ou rejeição, estar só ou acompanhado e morrer acompanhado ou só. O amor e a morte dois personagens principais na historia da humanidade nem o amor nem a morte pode penetrar duas vezes, não se aprende a amar como também não se aprende a morrer.
 Não se tem a mínima ideia quando isso pode acontecer com você um dois pode pegar você desprevenido porem permanece o fato que só morremos uma vez não há como aprendermos a melhorar assim também com o nascemos só uma vez, a família dos pensamentos está repleta de anões. É por isso a lógica e o método foram inventados depois descobertos, adotados pelos pensadores de ideias.
 Pensado bem o tempo, talvez de que disponho pareça curto demais não por minha idade avançada, mas porque, quanto mais velho você é, mais sabe que os pensamentos, embora possam parecer grandiosos, jamais serão grandes o suficiente para abarcar a generosa prodigalidade da experiência humana, muito menos explica-la.
 O que sabemos, o que desejamos saber, o que lutamos para saber, o que devemos tentar saber sobre o amor ou rejeição, estar só ou acompanhado e morrer acompanhado ou só será que tudo isso poderia ser alinhado, ordenado, adequado aos padrões de coerência, coesão e completude estabelecidos por assuntos de menor grandeza.
 Para Ivan Klima poucas coisas se parecem tanto com a morte quanto o amor realizado. Cada chegada de um dos dois é sempre única, mas também definitiva: não suporta repetição, não permite recurso nem promete prorrogação. São sustentados por si só cada nasce e renasce no próprio momento em que surge, tem grau de afinidade parentesco o amor e a morte.
 Elos causais são traços da individualidade ou de convívio humanos, o amor e a morte não tem história própria, são eventos que ocorrem no tempo humano eventos distintos, não conectados com eventos similares a não ser na visão de instituições avidas por identificar introspectivamente essas conexões e compreender o incompreensível. 
 O fato de que a morte, assim como o nascimento, só ocorre uma vez não há como aprender a fazer certo na próxima oportunidade com um vento jamais voltaremos a vivenciar. O amor uma condição recorrente, passível de repetição, que inclusive nos convida a seguidas tentativas. Pressionados a maioria de nós poderia enumerar momentos em que nos sentimos apaixonados.
 O amor como episódios intensos, curtos e impactantes, desencadeados pela consciência a priori de sua fragilidade e curta duração. As habilidades assim adquiridas são as de terminar rapidamente e começar do inicio das segundo Sorem Kierkegaard, o Don Giovanni de Mozart era o virtuoso arquetípico.
 Exercitada incapacidade para amar os seres humanos, com sua notória tendência a quebrar a rotina e derrubar a distinção entre o regular e o contingente. Em outras palavras, não é ansiando por coisas prontas, completas e concluídas que o amor encontra o seu significado, mãos no estimulo a participar da gênese das coisas.
 O amor é uma hipotética baseada num futuro incerto e inescrutável poder ser e frequentemente é tão atemorizante quanto a morte. Só que ele encobre essa verdade com a comoção do desejo e do excitamento. Desejo e amor:
 O desejo é o ímpeto de vingar a afronta e evitar a humilhação, movido pela compulsão a preencher a lacuna que separa da alteridade, na medida em que esta acena e repete, em que seduz com promessa do inexplorado e irrita por sua obstinada e evasiva diferença. Desejo e amor encontra-se em campos opostos. O amor é uma rede lançada sobre a eternidade, o desejo é um estratagema para livrar-se da faina de tecer redes.
 É fácil perceber que esse papel do sexo não foi acidental das muitas tendências, inclinações e propensões, a relação intima entre as pessoas a comunhão amorosa entra em discordância quando a valoração do sexo.
 Homens e mulheres procuram ardentemente em seu desespero para escapar da solidão que já sofrem ou teme estar por vir. Ilusão deixa os estranhos tão distantes um do outro como estavam antes, nesse papel, o orgasmo sexual assume uma função que o torna como um vicio assim como o alcoolismo e as drogas.
 Outro sentimento que causa desconforto e ao mesmo tempo revigorante é a ansiedade no inicio gera expectativas emoções calorosas estimulantes, no fim gera incerteza que só pode ser temporariamente apaziguada, jamais totalmente extinta contamina qualquer condição escolhida atingida com dúvidas persistentes a respeito de sua propriedade e sabedoria.
 Os sentimentos as relações acontecem com a mesma intensidade com as pessoas tanto homem com mulher e também com homo sexual, é uma condição permanente e imutável, mas um processo, cheio de tentativas e erros, viagens exploratórias arriscadas e descobertas ocasionais, intercaladas por numerosos tropeços arrependimentos por oportunidades perdidas e alegrias por prazeres.
 As pessoas sentem dificuldade de amar ao próximo, sempre colocam interesses em toda situação só fazem algo se tiverem em troca sempre com vantagens esquecem do amor, coloca o amor-próprio como um dado indiscutível como algo que sempre esteve ali. O amor próprio é uma questão de sobrevivência.
 A sobrevivência pode viver sem o amor próprio, os caminhos dos instintos de sobrevivência e do amor próprio podem correr paralelamente e também em direção opostas podendo nos levar a uma vida sem estimulo egoísta sem valer a pena.
 O compromisso com outra pessoa ou com outras pessoas, em particular o compromisso incondicional e certamente aquele do tipo que a morte os separe. Contudo quando as pessoas confiam umas nas outras mais o mundo cada vez mais parece estar conspirando contra a confiança.
 Em nossa sociedade supostamente adepta da reflexão, não é provável que se reforce muito confiança. Uma exame ponderado dos dados fornecidos pelas evidencias da vida aponta na direção oposta, revelando repetidamente a perpetua inconstância das regras e fragilidades dos laços entre o convívio com a s pessoas.
 Trazendo assim um convívio destruído, pessoas desgastadas e mortalmente fatigadas em consequência de testes de adequação eternamente inclusos, assustadas ate a alma pela misteriosa e inexplicável precariedade de seus destinos e pelas nevoas globais que ocultam suas esperanças, buscam desesperadamente os culpados por seus problemas e tribulações.
 Contudo trazendo insegurança nos seus relacionamentos o amor cada vez mais ficando mais frios as pessoas se distanciando uma das outras valorizando mais os aspectos sócias, econômicos os meios intervindo cada vez mais nas relações criando uma sociedade fria e distinta.
 Família se tornando na construção da Sociedade base e referencia mais na pratica as pessoas não conseguem atingir suas expectativas e seus objetivos tornando frustrante seus relacionamentos se tornando solitárias com títulos em sua vida permitindo a destruição.
 As pessoas humilhando umas as outras: a humilhação é uma arma poderosa mas do tipo bumerangue, pode ser usada para demonstrar ou provar a desigualdade fundamental e irreconciliável entre quem humilha e quem é humilhado. Mas contrariandoessa intenção, ela de fato autentica, verifica a simetria, a semelhança a paridade de ambos.
 Segundo Kant, a dependência mutua e de vulnerabilidade reciprocamente assegurada. O continuado descontrole da rede já global os meio de comunicação interagindo cada vez mais entre as pessoas significa a dependência que as pessoas tem umas com as outras e a busca intensa pela relação humana. 
 
 
 
 
 
Referencia Bibliográfica
BAUMAN: Zygm Ziygmunt; Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Ed, 2004

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