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5 CLIMA E RELEVO

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CLIMA E RELEVO
Adaptada de Moreira e Pires Neto in Oliveira e Brito (2009)
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CLIMA
O clima de uma região é o resultado de condições meteorológicas que são típicas, em uma série de anos. 
Os cinco principais fatores que determinam o clima de uma região são: latitude, vento, massas continentais, correntes marinhas e topografia.
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Dinâmica da Atmosfera na América do Sul
Os deslocamentos de ar na atmosfera, bem como o aquecimento da superfície terrestre e da atmosfera, é proveniente do sol.
Sistemas de Grande Escala ►Anticiclones: centros de alta pressão, com movimentos descendentes de ar seco, em geral sobre os oceanos, - Anticiclone do Atlântico Sul, nas ilhas de Sta. Helena - devido estabilidade da Temperatura da água; Ciclones: centros de baixa pressão, com deslocamentos de ar quente ascendente na atmosfera (movimento convectivo). Em geral, se localizam sobre os continentes – Baixa do Chaco, no Paraguai.
Sistemas Secundários: Sistemas Extratropicais chamados de Frentes Frias (deslocamentos de massas de ar polar para o Norte, via litoral ou continente), e os sistemas de mesoescala, como as linhas de instabilidade.
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El Niño
Denominação dada por pescadores peruanos ao aquecimento anormal das águas do Pacífico, próximo à costa do Peru, durante o mês de dezembro.
Normalmente ocorre a cada 2-7 anos e influencia o clima no Continente Sul Americano com muitas chuvas no Equador, NE Peru e Sul do Brasil, com seca no NE do Brasil.
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Mudanças Climáticas 
Ocorreram durante as eras geológicas, e sabe-se que atualmente o clima continua a mudar.
Análise de Paleosolo, Análise Polínica de Sedimentos Lacustres, Análise de Isótopos de O, presentes em testemunhos de geleiras, análise de organismos marinhos depositados nos sedimentos oceânicos e análise das variações de largura dos anéis de crescimento das árvores são usados para estudo da variação geológica das temperaturas e precipitações.
Variações da energia emitida pelo sol, pequenas variações na órbita terrestre, o efeito estufa e os aerossóis (partículas presentes na atmosfera) afetam o clima terrestre. Outros artificiais como desmatamentos, queima de combustíveis fósseis e o uso de CFCs também interferem no clima.
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Precipitação e Dinâmica Superficial
Quando as gotas de chuva atingem um solo desprotegido de vegetação, deslocam grãos ou agregados que podem ser carreados pela água de superfície, ou pelo vento.
A erosividade é medida pelo parâmetro da energia cinética que é a energia do número total de gotas de chuva de determinada intensidade.
Os processos que provocam a erosão superficial nas vertentes, em decorrência do impacto das gotas de chuva e do escoamento superficial, são relativamente bem compreendidos. Os movimentos de massa caracterizam-se por um conjunto de processos que deslocam solos e rochas pelas vertentes e podem ser contínuos, episódicos ou catastróficos.
A maior parte dos casos de grandes catástrofes estão associados ao estacionamento de Frentes Frias, com regime de chuva contínuo, porém de fraca intensidade, durante dois a quatro dias, alternada com chuvas ocasionais de alta intensidade.
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Relevo
O relevo da superfície da Terra é o resultado da interação entre litosfera, atmosfera e hidrosfera. Existe o relevo continental (cadeias de montanha, grandes planícies fluviais, e em pequena escala os talvegues – linha sinuosa de fundo de vale e interflúvios – espaço entre dois talvegues, constituído por duas encostas ou vertentes) e o relevo oceânico.
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Serra Geral formada por derrames de basaltos do Mesozóico e a
 Planície formada por Gnaisses do Pré-cambriano.
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Relevo
A análise do relevo permite avaliar o seu grau de energia e a sua vulnerabilidade à ocorrência de processos erosivos ou deposicionais e consequentemente, a possibilidade de urbanização, tipo e características do sistema viário, o tipo de manejo agrícola etc. 
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Formas de Relevo
A amplitude (altura do relevo) e declividade (inclinação, expressa em grau ou porcentagem) do perfil da encosta permitem diferenciar as formas de relevo.
Podem ser obtidos em campo ou através das cartas topográficas.
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Condicionantes Litoestruturais do Relevo
A influência das rochas no relevo é consequência da resistência diferencial perante os processos de alteração e erosão. Fatores intrínsecos como a composição mineralógica e a alterabilidade dos minerais, a textura, o arranjo estrutural (foliação, acamamento, sistemas de juntas, falhas, dobras), os quais influenciam na porosidade/permeabilidade e na coesão. 
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Condicionantes Litoestruturais do Relevo
As rochas sedimentares da Bacia do Paraná sustentam formas colinosas, enquanto no embasamento cristalino predominam morros e morrotes. 
A densidade de drenagem é diretamente influenciada pela permeabilidade das rochas/solo.
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É a relação entre o número de rios e a área da bacia hidrográfica.
Densidade de rios
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Observar a diferença da densidade de rios da planície com a serra.
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Coberturas Detríticas - São depósitos correlativos à evolução do relevo. 
No Brasil os processos de evolução do relevo estão associados a três tipos de processos: eluvial, fluvial e pluvial-gravitacional.
Os elúvios correspondem a capa de detritos, não transportados, resultantes da alteração e da pedogênese da rocha (cristalina ou sedimentar).
Os processos fluviais são responsáveis pela acumulação de detritos ao longo dos vales, onde formam barras, ilhas, planícies, terraços e, no sopé de áreas elevadas, onde originam cones de dejeção, também chamados de Leques Aluviais. Os depósitos fluviais, também chamados de aluviões, são constituídos por dois tipos: grosseiros (cascalho e areia) e finos (argila, silte e areia fina) que resulta da decantação das cheias sobre a 
 planície de inundação.
Os processos pluviais-gravitacionais formam depósitos do tipo rampa de colúvio ou coluviões nas encostas e reentrâncias das vertentes e corpos de tálus se depositam no sopé de escarpas ou vertentes muito íngremes. São constituídos por matacões, blocos e materiais finos, mal selecionados. Sua formação está associada a escorregamentos e queda de blocos. 
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Sedimentação fluvial: tipos de depósito
 Depósitos de piemont, cones de dejeção ou leques aluvionais.
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Planície de inundação de rio no Maranhão
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Tipos de Relevo e sua Distribuição no Território Brasileiro
Os principais compartimentos do relevo brasileiro são: Planaltos, Depressões e Planícies.
Os Planaltos são diferenciados em bacias sedimentares e em áreas do embasamento cristalino. No interior do Planalto o relevo é colinoso ou de chapada delimitada por escarpas nas regiões de rochas sedimentares. Nas áreas cristalinas existe relevo de morrote, morro, montanhas, serras, cristas e escarpas evidenciando sua constituição litoestrutural e a tectônica pós-cretáceo, como o caso do Vale do Rio Paraíba entre SP e RJ..
As Depressões estão deprimidas entre compartimentos vizinhos, formadas por rebaixamento de blocos tectônicos, ou como resultado da alternância de climas úmidos e secos.
As Planícies são áreas planas constituídas por bacias sedimentares meso-cenozóicas com sedimentação fluvial, lacustre e/ou marinha recentes.

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