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GEO 7- 4

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Prévia do material em texto

LIVRO DO PROFESSOR
GEOGRAFIA
7.° ANO - LIVRO 4
ENSINO FUNDAMENTAL
SAE DIGITAL S/A
Curitiba
2021
SAE DIGITAL S/A
PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 1PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 1 20/04/2021 11:16:0320/04/2021 11:16:03
Gerência de conteúdo educacional Rita Egashira Vanzela
Gerência editorial Tassiane Aparecida Sauerbier
Coordenação editorial Lúcia Chueire
Executivos de produto Cristiane Sliva, Jardiel Loretto Filho
Edição Caroline Schlegel, Emanoelle Almeida, Igor Carvalho, Jean Buture Carneiro
Supervisão de Revisão Fabiana Teixeira Lima
Revisão Ana Paula Gurski Ferraz, Brunno Freire, Everson de Lara Caetano, Igor Spisila, Juliana Basichetti Martins, 
Ludmilla Borinelli, Marilene Wojslaw Pereira Dias, Pamela de Fátima Leal, Priscila Sousa, Thainara Gabardo
Cotejo Anna Karolina de Souza, Rafaella Ravedutti, Wagner Revoredo
Qualidade Mariana Chaves
Projeto gráfico Evandro Pissaia, Fernanda Angeli Andreazzi, Gustavo Ribeiro Vieira
Arte da capa Carlos Morevi, Deny Machado
Iconografia Jhennyfer Pertille
Ilustrações Carlos Morevi, Deny Machado, Scarllet Anderson, Wagner Ramari
Cartografia Julio Manoel França da Silva
Diagramação André Lima, Bruna Aparecida de Andrade, Bruno Gogolla, Fernanda Wolf, Flávia Sousa Gonçalves, Gustavo 
Ribeiro Vieira, Luana Santos, Luciana Nesello Künzel, Luisa Piechnik Souza, Mariana Oliveira, Nadiny Silva, 
Ralph Glauber Barbosa, Raphaela Candido, Silvia Santos, Tarliny Silva, Thaísa Werner, Thiago Figueiredo 
Venâncio
Coordenação de processos Janaina Alves
Processos Luana Rosa de Souza, Raul Jungles, Vitor Ribeiro
Colaboração externa Amyr Borhot Hamud (Revisão), Áurea Romeiro de Faria (Revisão), Fernanda Tanaka (Análise de Linguagem), 
Karin Schellmann (Edição), Letícia Ueno Bonomo (Análise de Linguagem)
Autoria Eliane Regina Ferretti
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
SAE DIGITAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Catalogação elaborada na Fonte pela Bibliotecária 
Letícia Helena Melo- CRB6-2953 
F415g Ferretti, Eliane Regina. 
 Geografia: 7º ano volume 4 / Eliane Regina Ferreti. 
ilustrado por Carlos Morevi, Deny Machado, Scarllet Anderson, 
Wagner Ramari. - Curitiba: SAE DIGITAL, 2021. 
 56 p.; il. color. 4 v. (Serie 7º ano) 
 
 ISBN: 978-65-5593-186-0 (Livro do professor) 
 
 1. Livro didático. 2. Geografia. 3. Ensino 
Fundamental II. 4. Ferretti, Eliane Regina. I. Título. 
 
 CDD 372.891 
© 2021 – SAE DIGITAL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor 
dos direitos autorais.
Todos os direitos reservados.
SAE DIGITAL S/A. 
R. João Domachoski, 5. CEP: 81200-150 
Mossunguê – Curitiba – PR 
0800 725 9797 | Site: sae.digital 
PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 2PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 2 20/04/2021 11:16:0320/04/2021 11:16:03
GEOGRAFIA III
Programação anual de conteúdos – Geografia – 7.º ano
Unidades Capítulos Conteúdos Habilidades Aulas
Li
vr
o 
1
1. Brasil e seu 
espaço
1. Brasil
 • Localização do Brasil no mundo e na América Latina 
 • Dimensão do território brasileiro 
 • Formação do território brasileiro 
 • Soberania nacional
EF07GE01
EF07GE02
EF07GE09
5
2. Regionalização 
do Brasil
 • Conceito de regionalização
 • Regionalizações do Brasil
 • Fusos horários 
EF07GE01
EF07GE02
EF07GE09
10
2. Brasil e sua 
população
1. População 
brasileira
 • Diversidade populacional 
 • Características e estrutura da população 
 • Distribuição espacial da população 
 • População e trabalho
EF07GE02
EF07GE03
EF07GE04
EF07GE08
EF07GE10
8
2. Mobilidade da 
população
 • Fluxos migratórios internos 
 • Fluxos migratórios externos 
 • Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 
 • Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) 
 • Coeficiente de Gini
EF07GE02
EF07GE03
EF07GE04
EF07GE08
EF07GE10
7
Li
vr
o 
2
3. Espaço rural 
brasileiro
1. Os diferentes usos 
do espaço rural
 • Políticas do espaço rural: estrutura fundiária
 • Relações de trabalho no meio rural
 • Questões ambientais
EF07GE06
EF07GE09
EF07GE10
6
2. Produção do 
espaço rural
 • Produção agrícola 
 • Pecuária
 • Produção extrativista 
 • Agronegócio
EF07GE06
EF07GE09
EF07GE10
6
4. Espaço 
urbano 
brasileiro
1. Processo de 
urbanização
 • Formação e organização das cidades 
 • Metropolização 
 • Rede e hierarquia urbana 
 • Setor Terciário 
 • Questões socioambientais
EF07GE05
EF07GE06
EF07GE08
EF07GE09
EF07GE10
8
2. Processo de 
industrialização
 • Processo de industrialização 
 • Etapas da industrialização no Brasil 
 • Distribuição espacial das indústrias
EF07GE06
EF07GE08 8
Li
vr
o 
3
5. Espaço das 
redes no Brasil
1. Rede de 
transporte
 • Transporte rodoviário
 • Transporte ferroviário
 • Transporte aquaviário
 • Transporte aeroviário
 • Transporte dutoviário
EF07GE07 8
2. Redes de 
comunicação e 
de informação
 • Sistema de comunicação
 • Sistema de informação
EF07GE07 7
6. Espaço 
energético 
brasileiro
1. Recursos 
energéticos
 • Recursos energéticos renováveis no território brasileiro 
 • Recursos energéticos não renováveis 
no território brasileiro
EF07GE09
EF07GE10 8
2. Matriz energética 
brasileira
 • Matriz energética brasileira 
 • Produção de energia no Brasil
 • Consumo de energia no Brasil
EF07GE09
EF07GE10 7
Li
vr
o 
4
7. Geologia e 
hidrografia 
do Brasil
1. Estrutura 
geológica, 
relevo e solos
 • Estrutura geológica brasileira 
 • Características das formas de relevo 
 • Formação e uso dos solos 
 • Questões ambientais
EF07GE01
EF07GE11
EF07GE12
6
2. Recursos hídricos
 • Regiões hidrográficas 
 • Aquíferos 
 • Transposição do Rio São Francisco
EF07GE01
EF07GE11
EF07GE12
8
8. Clima e 
biomas do 
Brasil
1. Estrutura 
climática
 • Tipos de climas que ocorrem no Brasil 
 • Características dos tipos climáticos 
 • Massas de ar 
 • Questões climáticas ambientais
EF07GE01
EF07GE11
EF07GE12
8
2. Biomas brasileiros
 • Principais biomas brasileiros 
 • Domínios morfoclimáticos 
 • Sistema Nacional de Unidades de Conservação 
 • Questões ambientais
EF07GE01
EF07GE11
EF07GE12
8
PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 3PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 3 20/04/2021 11:16:0320/04/2021 11:16:03
GEOGRAFIAIV
Conheça as seções, os boxes e os ícones do seu livro
É um espaço que apresenta relações entre o conteúdo que você 
está estudando e as tecnologias referentes a ele. 
GEOGRAFIA E TECNOLOGIA¬
N
ATIVIDADES
Geralmente esta seção está no � nal de cada 
capítulo. Seu objetivo é levá -lo a rever os con-
teúdos estudados. 
PARA SABER MAIS
Indica o momento de aprofundar ou ampliar 
algum aspecto do conteúdo que você está 
estudando no capítulo.
CONEXÃO
Este é um espaço que apresenta texto e 
atividades que fazem a articulação entre 
diversos conteúdos.
INTERAÇÃO
Quando aparecer esta seção, será proposto um 
trabalho em grupo, como debate, pesquisa e 
elaboração de painel.
PARA IR ALÉM
Aqui você encontra dicas de leituras, músicas 
ou vídeos para aprofundar seu conhecimento.
COLOCANDO EM PRÁTICA
É um espaço que apresenta exercícios resolvidos 
para você compreender a sua sistematização.
TER ATITUDE
Esta seção apresenta uma proposta para um 
trabalho prático.
DESENVOLVER E APLICAR
Esta seção propõe atividades investigativas e 
motivadoras para você resolver individualmente. 
Este ícone indica que há uma Realidade 
aumentada que pode ser acessada com 
o celular ou tablet.
Quando aparecer este ícone, será a hora 
de exercitar a oralidade com os colegas 
de turma.
DE OLHO NA PROVA
É uma seção exclusiva para o 9.º ano e apre-
senta questões de provas para auxiliar você a 
ingressar no Ensino Médio.
EM TEMPO
É o momento de recordar uma ideia já 
estudada. Podeapresentar, também, a 
explicação ou o signi� cado de um termo ou de 
um conteúdo apresentado no texto.
Esta seção aparece quando há necessi-
dade de explicar os procedimentos para 
realização de uma atividade.realização de uma atividade.COMO
FA
ZE
R
Este ícone indica o 
desenvolvimento 
da educação para o 
consumo consciente.
PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 4PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 4 20/04/2021 11:16:0420/04/2021 11:16:04
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Geografia
Unidade 7 | Geologia e hidrografia do Brasil
Capítulo 1 | Estrutura geológica, relevo e solos ........................................ 180
Capítulo 2 | Recursos hídricos .............................................................................. 193
Unidade 8 | Clima e biomas do Brasil
Capítulo 1 | Estrutura climática ............................................................................ 204
Capítulo 2 | Biomas brasileiros ............................................................................ 215
PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 179PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 179 20/04/2021 11:16:0420/04/2021 11:16:04
180 GEOGRAFIA
ma3d/Shutt
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un
idade
180
Morro 
Testemunho, em 
Lençóis, Bahia.
Vista parcial do
 
Cânion Fortale
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Nacional da Se
rra Geral), 
em Cambará d
o Sul, 
Rio Grande do
 Sul.
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1. Estrutura geológica, relevo e solos
As imagens de abertura do capítulo retratam algumas características do relevo brasileiro: as elevações 
não são tão altas e os cânions não são tão frequentes. O que define a forma de relevo? Quais as outras for-
mas de relevo existentes no Brasil? Qual é a relação entre estrutura geológica (rochas e minerais), formas 
de relevo e tipos de solo? Quais são as formas de relevo existentes no município onde você reside? Quais 
são os tipos de rochas e minerais existentes no seu município?
7
• Estrutura geológica brasileira
• Características das formas de relevo
• Formação e uso dos solos 
• Questões ambientais
Geologia e hidrografi ado Brasil
Escola Digital
181GEOGRAFIA
ma3d/Shutt
erstock
EF
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01
Estrutura geológica
Estrutura geológica ou província geológica refere-se às características estruturais da litosfera 
que, por sua vez, compreende a parte externa e sólida de nosso planeta. Essa estrutura compreende 
formações rochosas que influenciam as formas do relevo local e informam a sua idade aproximada e 
características mineralógicas.
O Brasil está localizado na Placa Tectônica Sul-Americana e sua estrutura geológica é formada por 
bacias sedimentares, escudos cristalinos (crátons) e dobramentos antigos. Observe o mapa a seguir.
OCEANO 
PACÍFICO
OCEANO 
ATLÂNTICO
15º
30º
75º 60º 45º
0º Equador
30º
0 390 780 km
Escala aproximada
Projeção Policônica
1:39 000 000
BRASIL – ESTRUTURA GEOLÓGICA
®
N
S
LO
Bacias sedimentares
1 – Amazônica
2 – do Maranhão
3 – do Paraná
Dobramentos antigos
4 – Brasília
5 – Paraguai-Araguaia
6 – Atlântico
Coberturas sedimentares
correlativas ao Brasiliano
Crátons
7 – Amazônico
8 – São Francisco
9 – Sul-rio-grandense
1
2
3
4
5
5 6
6
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23º27'30" Tró
pico de Capr
icórnio
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Escala aproximada 
Projeção Policônica
1:39 000 000
0 390 780 km
ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. 6. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2011. p. 47. Adaptado. 
As bacias sedimentares predominam no território brasileiro (abrangendo cerca de 64%) e foram 
formadas por sucessivos depósitos, tanto de origem marinha quanto continental. Os sedimentos depo-
sitados foram transportados de áreas vizinhas com maior altitude. O Brasil é composto de três grandes 
bacias: do Paraná, Amazônica e do Maranhão (ou Parnaíba).
Os sedimentos depositados contam a história geológica daquele momento. Por exemplo, a Bacia 
do Paraná (a mais antiga) é formada por camadas de arenitos (rocha sedimentar) que caracterizam o 
início da sedimentação continental. Posteriormente, parte da sua área foi coberta por basaltos (rocha 
magmática) devido a sucessivos derrames de lava. Já na Bacia Amazônica, os sedimentos são oriundos 
de grande parte da América do Sul e, segundo especialistas, ela ainda está se formando.
Objetivos do capítulo
 • Reconhecer as dimensões 
de tempo e espaço na análise 
geográfica do espaço brasileiro.
 • Compreender o espaço 
geográfico brasileiro com base 
nas múltiplas interações entre 
a sociedade e a natureza.
 • Analisar o espaço geográfico 
brasileiro considerando a 
influência dos eventos da 
natureza e da sociedade.
 • Verificar a inter-relação dos 
processos sociais e naturais na 
produção e organização do 
espaço geográfico brasileiro 
em suas diversas escalas.
 • Dominar linguagens próprias 
à análise geográfica do espaço 
brasileiro quanto aos seus 
aspectos naturais.
 • Reconhecer variadas 
formas de representação do 
espaço brasileiro: cartográfica 
e tratamentos gráficos, 
matemáticos, estatísticos e 
iconográficos.
 • Compreender os fenômenos 
locais e regionais expressos 
por suas territorialidades, 
considerando as dimensões de 
espaço e tempo.
Realidade aumentada
 • Agentes modeladores 
do relevo
 • Os relevos do Brasil
Encaminhamento 
metodológico
O conteúdo trabalhado 
neste capítulo envolve temas 
descritos nas seguintes habilida-
des da BNCC:
 • EF07GE01, pois os conteúdos 
possibilitam avaliar as 
características das paisagens 
do território brasileiro.
 • EF07GE11, por meio da 
caracterização das dinâmicas 
dos elementos físicos e naturais 
presentes no nosso território.
 • EF07GE12, que envolve 
as ações praticadas pelos 
órgãos governamentais para 
a conservação dos elementos 
naturais existentes no Brasil.
Explore as mudanças nas paisagens como resultado da ação de elementos, como 
rochas, formas de relevo e solos. 
Na sequência, destaque as características das paisagens retratadas nas duas ima-
gens. Morro Testemunho caracteriza-se por uma elevação, geralmente com topo mais 
plano, mantido em função das resistências das rochas que o compõem.
O Cânion Fortaleza (800 m de altitude, 5,8 km de comprimento e 2 km de largura) 
está localizado no Parque Nacional da Serra Geral, no município de Cambará do Sul. 
Comente com os alunos que a parte superior do cânion está localizada no Rio Grande 
do Sul e os paredões e o fundo do vale, em Santa Catarina. Explique a eles que o cânion 
presente na imagem foi formado há aproximadamente 130 milhões de anos, predomi-
nantemente por 13 derrames vulcânicos com espessuras que variam entre 15 e 55 m.
PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 180PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 180 20/04/2021 11:16:2120/04/2021 11:16:21
181GEOGRAFIA
ma3d/Shutt
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Morro 
Testemunho, em 
Lençóis, Bahia.
Vista parcial do
 
Cânion Fortale
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Nacional da Se
rra Geral), 
em Cambará d
o Sul, 
Rio Grande do
 Sul.
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ons
1. Estrutura geológica, relevo e solos
As imagens de abertura do capítulo retratam algumas características do relevo brasileiro: as elevações 
não são tão altas e os cânions não são tão frequentes. O que define a forma de relevo? Quais as outras for-
mas de relevo existentes no Brasil? Qual é a relação entre estrutura geológica (rochas e minerais), formas 
de relevo e tipos de solo? Quais são as formas de relevo existentes no município onde você reside? Quais 
são os tipos de rochas e minerais existentes no seu município?
7
• Estrutura geológica brasileira
• Características das formas de relevo
• Formação e uso dos solos 
• Questões ambientais
Geologia e hidrografi ado Brasil
Escola Digital
181GEOGRAFIA
ma3d/Shutt
erstock
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21
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7_
01
Estrutura geológica
Estrutura geológica ou província geológica refere-se às característicasestruturais da litosfera 
que, por sua vez, compreende a parte externa e sólida de nosso planeta. Essa estrutura compreende 
formações rochosas que influenciam as formas do relevo local e informam a sua idade aproximada e 
características mineralógicas.
O Brasil está localizado na Placa Tectônica Sul-Americana e sua estrutura geológica é formada por 
bacias sedimentares, escudos cristalinos (crátons) e dobramentos antigos. Observe o mapa a seguir.
OCEANO 
PACÍFICO
OCEANO 
ATLÂNTICO
15º
30º
75º 60º 45º
0º Equador
30º
0 390 780 km
Escala aproximada
Projeção Policônica
1:39 000 000
BRASIL – ESTRUTURA GEOLÓGICA
®
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Bacias sedimentares
1 – Amazônica
2 – do Maranhão
3 – do Paraná
Dobramentos antigos
4 – Brasília
5 – Paraguai-Araguaia
6 – Atlântico
Coberturas sedimentares
correlativas ao Brasiliano
Crátons
7 – Amazônico
8 – São Francisco
9 – Sul-rio-grandense
1
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pico de Capr
icórnio
SA
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Escala aproximada 
Projeção Policônica
1:39 000 000
0 390 780 km
ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. 6. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2011. p. 47. Adaptado. 
As bacias sedimentares predominam no território brasileiro (abrangendo cerca de 64%) e foram 
formadas por sucessivos depósitos, tanto de origem marinha quanto continental. Os sedimentos depo-
sitados foram transportados de áreas vizinhas com maior altitude. O Brasil é composto de três grandes 
bacias: do Paraná, Amazônica e do Maranhão (ou Parnaíba).
Os sedimentos depositados contam a história geológica daquele momento. Por exemplo, a Bacia 
do Paraná (a mais antiga) é formada por camadas de arenitos (rocha sedimentar) que caracterizam o 
início da sedimentação continental. Posteriormente, parte da sua área foi coberta por basaltos (rocha 
magmática) devido a sucessivos derrames de lava. Já na Bacia Amazônica, os sedimentos são oriundos 
de grande parte da América do Sul e, segundo especialistas, ela ainda está se formando.
Encaminhamento metodológico
Explique aos alunos que estrutura geológica é a base da superfície terrestre. Ela foi 
formada ao longo da evolução geológica da Terra. Os processos geológicos que a forma-
ram envolvem ações endógenas (com origem no interior da Terra) e exógenas (oriundas 
da estrutura externa), que ocorrem em ciclos contínuos atuando sobre as rochas. 
Observe o esquema a seguir, que simplifica os processos geológicos endógenos:
Orogenia: movimentos 
horizontais da crosta; formam as 
cadeias montanhosas.
Envolve processos que provocam a 
ascensão do magma do interior da 
Terra para a superfície.
Epirogenia: movimentos 
verticais da crosta (muito lentos).
Processos endógenos
Tectonismo Vulcanismo
Os processos exógenos 
englobam a atuação da tempe-
ratura, do vento e da água sobre 
rochas e minerais expostos na 
superfície terrestre.
O conhecimento da es-
trutura geológica do Brasil é de 
fundamental importância para 
definição das formas do seu re-
levo, bem como para identificar 
os possíveis recursos minerais 
existentes em seu território.
Explique aos alunos que, 
em cada uma das diferentes 
estruturas, há características 
próprias que lhes dão identi-
dade, resultando em desigual 
distribuição na superfície da 
Terra, tanto de rochas quanto 
de minerais, visto que a distri-
buição de minérios depende da 
ação das forças internas que por 
sua vez têm atuado, no decorrer 
do tempo geológico, sobre as 
camadas da superfície terrestre.
Acompanhe os alunos 
durante a leitura do mapa. 
Explique a eles que o Brasil ocu-
pa aproximadamente 75% da 
Placa Tectônica Sul-Americana. 
Essa placa tem cerca de 60% de 
seu embasamento coberto por 
sedimentos formadores das ba-
cias sedimentares fanerozoicas 
(que têm mais de 542 milhões 
de anos), com destaque para 
as bacias do Paraná, Parnaíba 
e Amazonas.
A classificação adotada 
é de Jurandyr Ross. Porém, há 
outras classificações desse autor 
que detalham o relevo e não 
necessariamente a estrutura 
geológica do Brasil. Os alunos 
observarão essa classificação de 
relevo nas páginas seguintes.
Orientação para RA
Com base na Realidade 
aumentada, explore os princi-
pais agentes modeladores do 
relevo e sua dinâmica. Solicite 
aos alunos que anotem os prin-
cipais e busquem exemplos na 
natureza de áreas esculpidas de 
diferentes formas.
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182 GEOGRAFIA
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Os escudos cristalinos ou crátons correspondem às formações rochosas mais antigas, com-
postas principalmente de granito e gnaisse. Os principais são os escudos Amazônico, Sul-Amazônico 
e do São Francisco.
Essas áreas foram desgastadas por sucessivos processos erosivos, 
os quais forneceram os sedimentos para a formação das bacias sedi-
mentares. Mesmo sendo áreas antigas, aquelas formadas principal-
mente por rochas metamórficas apresentam significativa riqueza 
mineral, como ouro, ferro, prata, chumbo, diamante entre outros, como 
os encontrados na Serra dos Carajás, no Pará. Nas mais antigas, a riqueza 
mineral é bem menos expressiva. 
Os dobramentos foram resultantes da tectônica de 
placas e da deriva continental. Podem ser 
classificados como antigos e modernos. No Brasil predominam os do-
bramentos antigos, que originaram formas de relevo mais suaves e ar-
redondadas. Os dobramentos de Brasília, Paraguai-Araguaia e Atlântico 
são exemplos de dobramentos antigos e arredondados pelo tempo. 
As serras Negra, da Canastra, da Mesa e as chapadas dos Veadeiros 
e Cristalina fazem parte do dobramento de Brasília. Já as serras 
da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço compõem o dobramento 
Atlântico. Algumas se originaram por falhamento, como a Serra do Mar.
Extração mineral na Serra 
dos Carajás por meio do 
Projeto Grande Carajás, Pará. 
IsabeleC/W.Commons
Serra da Canastra, 
Minas Gerais.
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No link a seguir há a reportagem ...E a América do Sul se fez, de Carlos Fioravanti, expondo a 
relação da estrutura geológica da América do Sul com a do Brasil.
 • http://revistapesquisa.fapesp.br/2011/10/21/e-a-america-do-sul-se-fez.
PARA IR ALÉM
Recursos minerais no território brasileiro
Os minerais são importantes recursos naturais não renováveis que subsidiam muitas atividades 
econômicas, pois são matérias-primas utilizadas na construção civil e em diversas atividades industriais. 
Os minerais são classificados em metálicos (apresentam metal em sua formação) e não metálicos. 
A extração mineral no território é predominante em minerais metálicos, correspondendo a 77% 
da extração. Observe o gráfico a seguir.
Extração mineral brasileira em 2016
Não metálicos: 
23%
Metálicos: 
77%
Ferro: 63,4%
Ouro: 16,2%
Cobre: 7,6%
Alumínio: 4,8%
Níquel: 3,5%
Manganês: 1%
Estanho: 1,3%
Nióbio: 0,8%
Outros: 1,4%
BRASIL. Departamento Nacional de Produção Mineral. Anuário mineral brasileiro 2017. Principais substâncias 
metálicas. p. 1. Disponível em: http://www.anm.gov.br/dnpm/publicacoes/serie-estatisticas-e-economia-mineral/
anuario-mineral/anuario-mineral-brasileiro/amb_metalicos2017. Acesso em: 13 abr. 2019. Adaptado. 
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Vista aérea das salinas do 
Rio Grande do Norte.
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O Brasil é autossuficiente em relação a muitos minerais e se destaca no cenário mundial por ter 
importantes reservas. Observe o gráfico a seguir.
Exportação e importação de recursos minerais brasileiros em 2016 (US$)
Exportação Importação Saldo
31 329 496 696
5 178 832 406
26 150 664 290
35 000 000 000
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BRASIL. Departamento Nacional de Produção Mineral. Anuário mineral brasileiro 2017. Principais substâncias 
metálicas. p. 16. Disponível em: http://www.anm.gov.br/dnpm/publicacoes/serie-estatisticas-e-economia-mineral/anuario-mineral/anuario-mineral-brasileiro/amb_metalicos2017. Acesso em: 13 abr. 2019. 
Os principais países parceiros para os quais o Brasil vendeu seus recursos minerais em 2016 foram 
China, EUA, Japão, Holanda e Canadá. Já os países dos quais o Brasil comprou recursos minerais em 
2016 foram Chile, China, Peru, Rússia e EUA.
O Brasil se destaca mundialmente na extração mineral por suas importantes reservas, principal-
mente de:
 • Bauxita: matéria-prima do alumínio. As principais reservas estão localizadas no vale do Rio 
Trombetas (afluente do Rio Amazonas), próximo a Oriximiná, no Pará.
 • Ferro e manganês: localizadas na Serra dos Carajás (Pará), no Quadrilátero Ferrífero (Minas 
Gerais) e no Maciço de Urucum (Mato Grosso do Sul). 
 • Nióbio: com importantes reservas no município de Araxá, em Minas Gerais.
 • Calcário: encontrado na Bahia, no Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais.
 • Sal: encontrado no Ceará, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.
Encaminhamento 
metodológico
Explique aos alunos que os 
dobramentos antigos foram for-
mados nas eras Pré- Cambriana e 
Paleozoica e que foram desgas-
tados por processos erosivos su-
cessivos. Como o território bra-
sileiro ocupa a área central da 
Placa Tectônica Sul-Americana, 
isto é, está distante das áreas de 
contato dessa placa com as pla-
cas Africana e de Nazca (princi-
palmente), não há dobramentos 
modernos que apresentam altas 
altitudes, como a Cordilheira 
dos Andes.
Incentive a leitura da 
reportagem indicada na seção 
Para ir além. Se possível, orga-
nize a leitura em sala de aula e 
auxilie na leitura das ilustrações 
que retratam o supercontinen-
te de Rodínia, há 900 milhões 
de anos. Estudos geológicos 
expõem que Rodínia se frag-
mentou e formou os continen-
tes atuais. Explique aos alunos 
que essas afirmações são uma 
teoria e por isso estudos são 
realizados em uma tentativa de 
comprová-la.
Retome os conceitos de 
minerais e relembre as teorias 
da Tectônica de Placas e da 
Deriva Continental. Explique aos 
alunos que os minerais, por não 
serem renováveis, devem ser 
extraídos de forma equilibrada e 
devem ser reciclados, apesar de 
isso envolver elevado custo. 
Há minérios que podem 
ser explorados ainda por muito 
tempo por existirem em abun-
dância (silício e cal, por exem-
plo). Entretanto, também há 
aqueles que devem ser usados 
de forma mais contida para não 
serem extintos em pouco tem-
po, como é o caso do minério 
de ferro, que se continuar sendo 
usado no ritmo atual poderá ter 
suas reservas esgotadas em até 
200 anos. O mesmo pode acon-
tecer com o níquel e a bauxita, 
que poderão terminar em até 
100 anos, ou mercúrio, cobre, 
zinco e chumbo, que poderão 
esgotar em aproximadamente 
50 anos.
Dica para ampliar o trabalho
O texto Deriva continental, publicado no site a seguir, apresenta as principais evi-
dências da Teoria da Deriva Continental.
 • http://ufrr.br/lapa/index.php?option=com_content&view=article&id=%2093
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Os escudos cristalinos ou crátons correspondem às formações rochosas mais antigas, com-
postas principalmente de granito e gnaisse. Os principais são os escudos Amazônico, Sul-Amazônico 
e do São Francisco.
Essas áreas foram desgastadas por sucessivos processos erosivos, 
os quais forneceram os sedimentos para a formação das bacias sedi-
mentares. Mesmo sendo áreas antigas, aquelas formadas principal-
mente por rochas metamórficas apresentam significativa riqueza 
mineral, como ouro, ferro, prata, chumbo, diamante entre outros, como 
os encontrados na Serra dos Carajás, no Pará. Nas mais antigas, a riqueza 
mineral é bem menos expressiva. 
Os dobramentos foram resultantes da tectônica de 
placas e da deriva continental. Podem ser 
classificados como antigos e modernos. No Brasil predominam os do-
bramentos antigos, que originaram formas de relevo mais suaves e ar-
redondadas. Os dobramentos de Brasília, Paraguai-Araguaia e Atlântico 
são exemplos de dobramentos antigos e arredondados pelo tempo. 
As serras Negra, da Canastra, da Mesa e as chapadas dos Veadeiros 
e Cristalina fazem parte do dobramento de Brasília. Já as serras 
da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço compõem o dobramento 
Atlântico. Algumas se originaram por falhamento, como a Serra do Mar.
Extração mineral na Serra 
dos Carajás por meio do 
Projeto Grande Carajás, Pará. 
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Serra da Canastra, 
Minas Gerais.
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No link a seguir há a reportagem ...E a América do Sul se fez, de Carlos Fioravanti, expondo a 
relação da estrutura geológica da América do Sul com a do Brasil.
 • http://revistapesquisa.fapesp.br/2011/10/21/e-a-america-do-sul-se-fez.
PARA IR ALÉM
Recursos minerais no território brasileiro
Os minerais são importantes recursos naturais não renováveis que subsidiam muitas atividades 
econômicas, pois são matérias-primas utilizadas na construção civil e em diversas atividades industriais. 
Os minerais são classificados em metálicos (apresentam metal em sua formação) e não metálicos. 
A extração mineral no território é predominante em minerais metálicos, correspondendo a 77% 
da extração. Observe o gráfico a seguir.
Extração mineral brasileira em 2016
Não metálicos: 
23%
Metálicos: 
77%
Ferro: 63,4%
Ouro: 16,2%
Cobre: 7,6%
Alumínio: 4,8%
Níquel: 3,5%
Manganês: 1%
Estanho: 1,3%
Nióbio: 0,8%
Outros: 1,4%
BRASIL. Departamento Nacional de Produção Mineral. Anuário mineral brasileiro 2017. Principais substâncias 
metálicas. p. 1. Disponível em: http://www.anm.gov.br/dnpm/publicacoes/serie-estatisticas-e-economia-mineral/
anuario-mineral/anuario-mineral-brasileiro/amb_metalicos2017. Acesso em: 13 abr. 2019. Adaptado. 
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O Brasil é autossuficiente em relação a muitos minerais e se destaca no cenário mundial por ter 
importantes reservas. Observe o gráfico a seguir.
Exportação e importação de recursos minerais brasileiros em 2016 (US$)
Exportação Importação Saldo
31 329 496 696
5 178 832 406
26 150 664 290
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BRASIL. Departamento Nacional de Produção Mineral. Anuário mineral brasileiro 2017. Principais substâncias 
metálicas. p. 16. Disponível em: http://www.anm.gov.br/dnpm/publicacoes/serie-estatisticas-e-economia-
mineral/anuario-mineral/anuario-mineral-brasileiro/amb_metalicos2017. Acesso em: 13 abr. 2019. 
Os principais países parceiros para os quais o Brasil vendeu seus recursos minerais em 2016 foram 
China, EUA, Japão, Holanda e Canadá. Já os países dos quais o Brasil comprou recursos minerais em 
2016 foram Chile, China, Peru, Rússia e EUA.
O Brasil se destaca mundialmente na extração mineral por suas importantes reservas, principal-
mente de:
 • Bauxita: matéria-prima do alumínio. As principais reservas estão localizadas no vale do Rio 
Trombetas (afluente do Rio Amazonas), próximo a Oriximiná, no Pará.
 • Ferro e manganês: localizadas na Serra dos Carajás (Pará), no Quadrilátero Ferrífero (Minas 
Gerais) e no Maciço de Urucum (Mato Grosso do Sul). 
 • Nióbio: com importantes reservas no município de Araxá, em Minas Gerais.
 • Calcário: encontrado na Bahia, no Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais.
 • Sal: encontrado no Ceará, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.
Encaminhamento metodológico
Explique aos alunos que os valores indicados no gráfico se referem aos oito prin-
cipais minerais metálicos: alumínio (bauxita), cobre, estanho, ferro, manganês, nióbio, 
níquel e ouro. Além dos citados, o Brasil exporta também: grafite natural, tântalo, cau-
lim, magnésio, cromo e chumbo. Os principais minerais que o Brasil importasão: zinco, 
zircônio, potássio, carvão mineral e enxofre.
Comente com os alunos que o Brasil é autossuficiente em titânio, feldspato, lítio, 
talco, cimento e calcário (rocha). Enfatize que o fato de um país ser rico em reservas mi-
nerais não significa, necessariamente, que seja desenvolvido, pois o valor dos minérios 
geralmente é mais baixo que o dos produtos gerados. 
É importante comentar com os alunos que se o país fornecedor de matéria-prima 
mineral (a maioria dos países não desenvolvidos) apresenta um setor industrial inex-
pressivo, ele será dependente economicamente dos países para os quais exporta a 
matéria-prima e dos quais importa produtos industrializados. 
Mencione que isso aconte-
ce porque os países produtores 
normalmente não têm mão de 
obra especializada e tecnologias 
apropriadas para aproveita-
mento da produção mineral na 
fabricação de produtos sofisti-
cados e equipamentos de alta 
tecnologia. Assim, obrigam-se 
a comprar esses produtos de 
países desenvolvidos, que os 
fabricam usando matéria-prima 
importada de países produtores. 
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Vulcanismo e terremotos no Brasil
O Brasil está localizado na porção central da Placa Tectônica Sul-Americana. Essa posição caracteriza 
certa estabilidade geológica, tanto em relação aos terremotos quanto ao vulcanismo.
Em relação ao vulcanismo, derra-
mes de lava ocorreram no território 
brasileiro, principalmente em Santa 
Catarina (Lajes e Anitápoles), São 
Paulo (Jacupiranga) e Minas Gerais 
(Serra Negra e Poços de Caldas), 
na Era Mesozoica. Já as ilhas de 
Fernando de Noronha, Abrolhos, 
Trindade, São Pedro e São Paulo 
são formações vulcânicas que da-
tam da Era Cenozoica. As atividades 
vulcânicas que ocorreram foram 
fissurais, isto é, sem a formação do 
cone vulcânico, e resultaram de 8 a 
13 derrames de lava que encobriram 
grande parte da Região Sul do Brasil. 
Os terremotos (abalos sísmicos) que afetam o Brasil são de baixa magnitude, abaixo de 4,5 graus 
na escala Richter, devido à inexistência de falhas geológicas ativas. Os que ocorrem resultam da mo-
vimentação de pequenas falhas na crosta terrestre ou são reflexos de terremotos fortes ocorridos em 
áreas próximas, como na Cordilheira dos Andes.
Segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (OBSIS), em 27 de outubro de 
2018 ocorreu um terremoto de 3,2 graus de magnitude em Amargosa, Bahia, às 6 horas e 36 minutos. 
Em setembro de 2018 ocorreram 9 terremotos que afetaram Pará, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia e 
São Paulo.
Poços de Caldas, Minas Gerais, 
cidade localizada sobre uma 
antiga cratera vulcânica extinta 
há mais de 90 milhões de anos.
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No link a seguir você encontra a reportagem Observatório Sismológico é referência nacional na 
detecção de terremotos, de Serena Veloso.
 • https://noticias.unb.br/publicacoes/117-pesquisa/650-observatorio-
sismologico-e-referencia-na-deteccao-de-terremotos
PARA IR ALÉM
Diferentes formas de relevo
As formas de relevo são decorrentes da interação da estrutura geológica com os tipos climáticos 
predominantes. Cerca de 59% do território brasileiro se caracteriza por planaltos, que são áreas elevadas 
em relação às vizinhas, com altitudes superiores a 200 metros. As elevações correspondem a 3%, com 
mais de 900 metros de altitude, sendo o Pico da Neblina (Serra do Imeri, no Amazonas) o ponto mais 
alto, com 2 995,30 metros. 
A classificação mais utilizada é a do geógrafo Jurandyr Ross, que classificou o relevo do Brasil com 
base nas informações obtidas durante o Projeto RADAMBRASIL. O relevo brasileiro está estruturado em 
11 planaltos, 11 depressões e 6 planícies, que foram identificados por meio das feições geomorfológicas 
e de análises que integravam os meios físico e biótico.
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Observe o mapa a seguir.
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BRASIL – RELEVO (CLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR ROSS)
23º27'30" Trópico de Capricórnio
OCEANO
ATLÂNTICO
0º Equador
15º
30º
60º 45º
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2
3
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 1 - Planalto da Amazônia Oriental
 2 - Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba
 3 - Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná
 4 - Planalto e Chapada dos Parecis
 5 - Planaltos Residuais Norte-Amazônicos
 6 - Planaltos Residuais Sul-Amazônicos
 7 - Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste
 8 - Planaltos e Serras de Goiás-Minas
 9 - Serras Residuais do Alto Paraguai
10 - Planalto da Borborema
11 - Planalto Sul-Rio-Grandense
12 - Depressão da Amazônia Ocidental
13 - Depressão Marginal Norte-Amazônica
14 - Depressão Marginal Sul-Amazônica
15 - Depressão do Araguaia
16 - Depressão Cuiabana
17 - Depressão do Alto Paraguai-Guaporé
18 - Depressão do Miranda
19 - Depressão Sertaneja e do São Francisco
20 - Depressão do Tocantins
21 - Depressão Periférica da Bacia do Paraná
22 - Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense
23 - Planície do Rio Amazonas
24 - Planície do Rio Araguaia
25 - Planície e Pantanal do Rio Guaporé
26 - Planície e Pantanal Mato-Grossense
27 - Planície da Lagoa dos Patos e Mirim
28 - Planícies e Tabuleiros Litorâneos
Planaltos
Depressões
Planícies
¬
N
S
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0 340 680 km
Escala aproximada
Projeção Policônica
1:34 000 000
0 477 954 km
1:47 700 000
ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008. p. 53. Adaptado. 
 
1. Observe o perfil de relevo a seguir.
3000
(m)
2000
1000
0
A
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NO
A
B
B
•
SE
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Perfil da Região Amazônica: noroeste-sudeste
Planaltos residuais 
norte-amazônicos
Depressão marginal 
norte-amazônica
Planalto da Amazônia oriental
Planície Amazônica
Depressão marginal 
sul-amazônica
Rio Amazonas
Planaltos residuais 
sul-amazônicos
Descreva as principais formas de relevo presentes no perfil da Região Amazônica.
DESENVOLVER E APLICAR
Encaminhamento 
metodológico
Providencie um mapa-
-múndi físico e trabalhe com 
ele sobre a mesa ou no chão, 
direcionando a parte superior 
para o lado norte e tendo a 
sala de aula como referência. 
Localize a América do Sul, o 
Brasil, a área que caracteriza o 
Círculo (ou Anel) de Fogo do 
Pacífico e a Dorsal Mesoceânica 
do Atlântico Sul, bem como a 
Fossa Peru-Chile. 
Explique aos alunos que a 
dorsal e a fossa são os limites da 
Placa Tectônica Sul-Americana. 
Localize novamente o Brasil 
e destaque o fato de o nosso 
território estar longe do Anel de 
Fogo do Pacífico, o que contri-
bui para a estabilidade geoló-
gica, com poucos movimentos 
e mudanças da crosta terrestre 
em nosso território.
Comente com os alunos 
que o Observatório Sismológico 
da Universidade de Brasília 
conta com cerca de 80 esta-
ções espalhadas pelo Brasil. A 
implantação data da década 
de 1960, quando profissio-
nais britânicos analisaram a 
viabilidade de implantação de 
um sistema sismográfico no 
Distrito Federal. Essa equipe 
montou antes um aparato em 
torres de madeira, na porção 
norte de Taguatinga (cidade-
-satélite), com o qual foram 
gravadas as primeiras medições 
sísmicas oriundas de sensores 
que estavam a quilômetros de 
distância. Após essa pesquisa, 
realizada por profissionais brasi-
leiros e britânicos, foi implan-
tado um sofisticado sistema 
sismográfico em todas as 
regiões brasileiras. Esse sistema 
conta com 80 estações, 30 sob 
a responsabilidade da UnB, 
localizadas nas regiões Centro-
-Oeste e Norte, conectadas por 
satélites.
Providencie um mapa polí-
tico e um físico do Brasil. Trabalhe 
com os alunos sobre a mesa ou 
no chão, posicionando a parte su-
perior para o lado norte e tendo a 
sala de aula como referência. 
Relembre as formas de 
relevo (elevações, planaltos, 
planícies e depressões) e mostrenos mapas a distribuição dessas 
formas no território brasileiro. 
O relevo tem relação direta com a estrutura geológica. Enfatize que somente 3% 
do nosso território tem altitude acima de 900 m sob a forma de planaltos e algumas 
elevações. 
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Vulcanismo e terremotos no Brasil
O Brasil está localizado na porção central da Placa Tectônica Sul-Americana. Essa posição caracteriza 
certa estabilidade geológica, tanto em relação aos terremotos quanto ao vulcanismo.
Em relação ao vulcanismo, derra-
mes de lava ocorreram no território 
brasileiro, principalmente em Santa 
Catarina (Lajes e Anitápoles), São 
Paulo (Jacupiranga) e Minas Gerais 
(Serra Negra e Poços de Caldas), 
na Era Mesozoica. Já as ilhas de 
Fernando de Noronha, Abrolhos, 
Trindade, São Pedro e São Paulo 
são formações vulcânicas que da-
tam da Era Cenozoica. As atividades 
vulcânicas que ocorreram foram 
fissurais, isto é, sem a formação do 
cone vulcânico, e resultaram de 8 a 
13 derrames de lava que encobriram 
grande parte da Região Sul do Brasil. 
Os terremotos (abalos sísmicos) que afetam o Brasil são de baixa magnitude, abaixo de 4,5 graus 
na escala Richter, devido à inexistência de falhas geológicas ativas. Os que ocorrem resultam da mo-
vimentação de pequenas falhas na crosta terrestre ou são reflexos de terremotos fortes ocorridos em 
áreas próximas, como na Cordilheira dos Andes.
Segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (OBSIS), em 27 de outubro de 
2018 ocorreu um terremoto de 3,2 graus de magnitude em Amargosa, Bahia, às 6 horas e 36 minutos. 
Em setembro de 2018 ocorreram 9 terremotos que afetaram Pará, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia e 
São Paulo.
Poços de Caldas, Minas Gerais, 
cidade localizada sobre uma 
antiga cratera vulcânica extinta 
há mais de 90 milhões de anos.
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No link a seguir você encontra a reportagem Observatório Sismológico é referência nacional na 
detecção de terremotos, de Serena Veloso.
 • https://noticias.unb.br/publicacoes/117-pesquisa/650-observatorio-
sismologico-e-referencia-na-deteccao-de-terremotos
PARA IR ALÉM
Diferentes formas de relevo
As formas de relevo são decorrentes da interação da estrutura geológica com os tipos climáticos 
predominantes. Cerca de 59% do território brasileiro se caracteriza por planaltos, que são áreas elevadas 
em relação às vizinhas, com altitudes superiores a 200 metros. As elevações correspondem a 3%, com 
mais de 900 metros de altitude, sendo o Pico da Neblina (Serra do Imeri, no Amazonas) o ponto mais 
alto, com 2 995,30 metros. 
A classificação mais utilizada é a do geógrafo Jurandyr Ross, que classificou o relevo do Brasil com 
base nas informações obtidas durante o Projeto RADAMBRASIL. O relevo brasileiro está estruturado em 
11 planaltos, 11 depressões e 6 planícies, que foram identificados por meio das feições geomorfológicas 
e de análises que integravam os meios físico e biótico.
185GEOGRAFIA
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Observe o mapa a seguir.
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BRASIL – RELEVO (CLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR ROSS)
23º27'30" Trópico de Capricórnio
OCEANO
ATLÂNTICO
0º Equador
15º
30º
60º 45º
1
1
2
3
4
5
6
6
6
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28
28
25
9
2
2
5 5
 1 - Planalto da Amazônia Oriental
 2 - Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba
 3 - Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná
 4 - Planalto e Chapada dos Parecis
 5 - Planaltos Residuais Norte-Amazônicos
 6 - Planaltos Residuais Sul-Amazônicos
 7 - Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste
 8 - Planaltos e Serras de Goiás-Minas
 9 - Serras Residuais do Alto Paraguai
10 - Planalto da Borborema
11 - Planalto Sul-Rio-Grandense
12 - Depressão da Amazônia Ocidental
13 - Depressão Marginal Norte-Amazônica
14 - Depressão Marginal Sul-Amazônica
15 - Depressão do Araguaia
16 - Depressão Cuiabana
17 - Depressão do Alto Paraguai-Guaporé
18 - Depressão do Miranda
19 - Depressão Sertaneja e do São Francisco
20 - Depressão do Tocantins
21 - Depressão Periférica da Bacia do Paraná
22 - Depressão Periférica Sul-Rio-Grandense
23 - Planície do Rio Amazonas
24 - Planície do Rio Araguaia
25 - Planície e Pantanal do Rio Guaporé
26 - Planície e Pantanal Mato-Grossense
27 - Planície da Lagoa dos Patos e Mirim
28 - Planícies e Tabuleiros Litorâneos
Planaltos
Depressões
Planícies
¬
N
S
O L
0 340 680 km
Escala aproximada
Projeção Policônica
1:34 000 000
0 477 954 km
1:47 700 000
ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008. p. 53. Adaptado. 
 
1. Observe o perfil de relevo a seguir.
3000
(m)
2000
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NO
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Perfil da Região Amazônica: noroeste-sudeste
Planaltos residuais 
norte-amazônicos
Depressão marginal 
norte-amazônica
Planalto da Amazônia oriental
Planície Amazônica
Depressão marginal 
sul-amazônica
Rio Amazonas
Planaltos residuais 
sul-amazônicos
Descreva as principais formas de relevo presentes no perfil da Região Amazônica.
DESENVOLVER E APLICAR
Encaminhamento metodológico
Acompanhe os alunos durante a leitura do mapa. Explique a eles que a pro-
posta do prof.º Jurandyr Ross foi desenvolvida depois de sua participação no Projeto 
RADAMBRASIL, a pedido do governo brasileiro e em parceria com a NASA (EUA), entre 
1970 e 1980. Esse projeto tinha como objetivo realizar estudos do território brasileiro 
por meio de imagens de radar captadas por avião. Com os resultados dessa pesquisa, 
o prof.° Jurandyr atualizou as classificações já existentes do relevo brasileiro. As clas-
sificações anteriores eram do prof.° Aroldo de Azevedo, de 1949, que apresentavam 
sete unidades com quatro planaltos (Central, das Guianas, Atlântico e Meridional) e três 
planícies (Pantanal, Costeira e Amazônica), e do prof.° Aziz Ab’Saber, que indicava dez 
unidades, sendo seis planaltos (das Guianas, Central, do Maranhão-Piauí, Nordestino, 
Meridional e Uruguaio-Sul-Rio-Grandense), três planícies (Terras Baixas Amazônicas, 
do Pantanal e Terras Baixas Costeiras) e Serras e Planaltos do Leste e Sudeste (também 
chamadas de Mares de Morros).
Comente com os alu-
nos que na Serra do Imeri, no 
Amazonas, estão localizados 
os pontos mais altos do Brasil, 
como o Pico da Neblina (2 
995,30 metros de altitude) e 
o Pico 31 de Março (2 974,18 
metros de altitude).
Resposta
1. Espera-se que o aluno 
responda que nesse perfil 
ocorre o predomínio de áreas 
de depressão, como a Marginal 
Norte-Amazônica e a Marginal 
Sul-Amazônica, com planaltos 
de altitudes variadas, e a 
Planície Amazônica.
Orientação para RA
Esta Realidade aumentada 
tem por objetivo testar análise e 
compreensão dos alunos sobre 
a classificação dos relevos do 
Brasil, segundo Jurandyr Ross. 
Os alunos serão direcionados 
para um mapa físico do Brasil 
no qual encontrarão algumas 
perguntas sobre o relevo pre-
dominante no local. Aproveite 
o momento e observe se os alu-
nos apresentam dificuldade ao 
resolver o exercício interativo.
PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 185PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 185 20/04/2021 11:16:3920/04/2021 11:16:39
186 GEOGRAFIA
186 GEOGRAFIA
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 2. Observe os perfis de relevo a seguir.
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(m)
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NO
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Perfil das regiões Centro-Oeste e Sudeste: noroeste-sudeste
Pantanal 
Mato-Grossense
Planaltos e chapadas da bacia do Paraná
Depressão periférica
Rio Paraná Oceano
Planaltos e serras 
do leste-sudeste
3000
(m)
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1000
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A B
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•
NO
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•
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Perfil da Região Nordeste: leste-oeste
Planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba
Depressão sertaneja
Rio Parnaíba
Oceano
Planaltoda 
Borborema
Tabuleiros 
litorâneos
a) Descreva as principais formas de relevo presentes no perfil das regiões Centro-Oeste e 
Sudeste.
b) Descreva as principais formas de relevo presentes no perfil da Região Nordeste.
3. Quais são as semelhanças e as diferenças entre as formas de relevo nesses três perfis?
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Solos
Solos são compostos de elementos naturais como 
água, ar e minerais (oriundos da decomposição das rochas), 
matéria orgânica (restos de vegetais e animais) e micror-
ganismos. Suas características são decorrentes da ação do 
clima e do relevo, principalmente sobre esses elementos, 
por meio do tempo geológico. Devido à extensão do 
território brasileiro, de sua estrutura geológica, dos tipos 
climáticos, da vegetação e do relevo, há uma significativa 
diversidade de tipos de solo. 
Solos típicos de áreas tropicais, os latossolos predo-
minam no Brasil, pois o clima é quente e úmido. São de 
baixa fertilidade, mas podem ser utilizados na agricultura se 
forem preparados e adubados adequadamente. Apesar de 
apresentarem essas características, os latossolos presentes 
na Região Sul do Brasil (terra roxa, como são chamados) são 
férteis, pois resultam da decomposição do basalto (rocha 
magmática).
Já os solos argilosos (massapê), que predominam no 
Nordeste, são oriundos principalmente da decomposição do gra-
nito (rocha magmática), apresentando de média a alta fertilidade. 
Os solos que predominam na Região Centro-Oeste são de baixa 
fertilidade, mas quando adubados corretamente são utilizados para agricultura e pecuária (pastagem). 
Já os encontrados na Região Sudeste, devido ao relevo (predomínio de planaltos e serras) e ao clima 
quente (mais ameno nas áreas altas), são bem desenvolvidos e grande parte com baixa fertilidade.
Latossolo.
Sandra A. Dunlap/Shutterstock
 
No link a seguir, o portal da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), você 
encontra mais informações sobre solos, tanto em texto quanto em vídeo.
 • https://www.embrapa.br/contando-ciencia/solos
PARA IR ALÉM
O quadro a seguir apresenta características dos principais tipos de solo que ocorrem no Brasil.
Região Algumas características Potencial de uso
Norte Baixa fertilidade Requer técnicas e manejo especiais para a prática agrícola.
Sudeste Baixa fertilidade Requer técnicas e manejo especiais para a prática agrícola.
Nordeste Média e alta fertilidade Prática agrícola difi cultada pela falta de água em algumas áreas.
Sul Alta fertilidade Alto potencial agrossilvipastoril.
Centro-Oeste Baixa fertilidade Potencial agrícola e pecuário.
Resposta
2. 
a) Espera-se que o aluno 
responda que no perfil ocorre 
o predomínio de planaltos, 
tanto os associados com 
chapadas da Bacia do Paraná, 
quanto os associados às serras 
do leste-sudeste. Além dos 
planaltos, ocorrem a depressão 
periférica e o Pantanal 
Mato-Grossense.
b) Espera-se que o aluno 
responda que ocorre o 
predomínio de planaltos, como 
o da Borborema, associados 
com chapadas como na Bacia 
do Parnaíba, além da depressão 
sertaneja e dos Tabuleiros 
Litorâneos.
3. Espera-se que o aluno 
responda que os planaltos 
predominam, mas com altitudes 
diferenciadas nas três regiões. 
As semelhanças são as formas 
de relevo e as diferenças são 
as altitudes. Os planaltos 
com maiores altitudes estão 
próximos ao ponto A no perfil 
da Região Amazônica. As áreas 
de depressão também são de 
altitudes diferentes e a mais 
alta ocorre no perfil das regiões 
Centro-Oeste e Sudeste.
PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 186PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 186 20/04/2021 11:16:4020/04/2021 11:16:40
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 2. Observe os perfis de relevo a seguir.
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Perfil das regiões Centro-Oeste e Sudeste: noroeste-sudeste
Pantanal 
Mato-Grossense
Planaltos e chapadas da bacia do Paraná
Depressão periférica
Rio Paraná Oceano
Planaltos e serras 
do leste-sudeste
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Perfil da Região Nordeste: leste-oeste
Planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba
Depressão sertaneja
Rio Parnaíba
Oceano
Planalto da 
Borborema
Tabuleiros 
litorâneos
a) Descreva as principais formas de relevo presentes no perfil das regiões Centro-Oeste e 
Sudeste.
b) Descreva as principais formas de relevo presentes no perfil da Região Nordeste.
3. Quais são as semelhanças e as diferenças entre as formas de relevo nesses três perfis?
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Solos
Solos são compostos de elementos naturais como 
água, ar e minerais (oriundos da decomposição das rochas), 
matéria orgânica (restos de vegetais e animais) e micror-
ganismos. Suas características são decorrentes da ação do 
clima e do relevo, principalmente sobre esses elementos, 
por meio do tempo geológico. Devido à extensão do 
território brasileiro, de sua estrutura geológica, dos tipos 
climáticos, da vegetação e do relevo, há uma significativa 
diversidade de tipos de solo. 
Solos típicos de áreas tropicais, os latossolos predo-
minam no Brasil, pois o clima é quente e úmido. São de 
baixa fertilidade, mas podem ser utilizados na agricultura se 
forem preparados e adubados adequadamente. Apesar de 
apresentarem essas características, os latossolos presentes 
na Região Sul do Brasil (terra roxa, como são chamados) são 
férteis, pois resultam da decomposição do basalto (rocha 
magmática).
Já os solos argilosos (massapê), que predominam no 
Nordeste, são oriundos principalmente da decomposição do gra-
nito (rocha magmática), apresentando de média a alta fertilidade. 
Os solos que predominam na Região Centro-Oeste são de baixa 
fertilidade, mas quando adubados corretamente são utilizados para agricultura e pecuária (pastagem). 
Já os encontrados na Região Sudeste, devido ao relevo (predomínio de planaltos e serras) e ao clima 
quente (mais ameno nas áreas altas), são bem desenvolvidos e grande parte com baixa fertilidade.
Latossolo.
Sandra A. Dunlap/Shutterstock
 
No link a seguir, o portal da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), você 
encontra mais informações sobre solos, tanto em texto quanto em vídeo.
 • https://www.embrapa.br/contando-ciencia/solos
PARA IR ALÉM
O quadro a seguir apresenta características dos principais tipos de solo que ocorrem no Brasil.
Região Algumas características Potencial de uso
Norte Baixa fertilidade Requer técnicas e manejo especiais para a prática agrícola.
Sudeste Baixa fertilidade Requer técnicas e manejo especiais para a prática agrícola.
Nordeste Média e alta fertilidade Prática agrícola difi cultada pela falta de água em algumas áreas.
Sul Alta fertilidade Alto potencial agrossilvipastoril.
Centro-Oeste Baixa fertilidade Potencial agrícola e pecuário.
Encaminhamento metodológico
Explique aos alunos que solo é um conjunto de elementos naturais composto de 
materiais orgânicos (resíduos vegetais e de animais) e minerais (provenientes da intem-
perização das rochas), além de água e ar.
Comente com os alunos que as características do solo se originam durante o pro-
cesso de sua formação devido à atuação de fatores que se inter-relacionam, tais como 
material de origem (rocha mãe), formas de relevo, tipos climáticos, microrganismos, 
bem como do tempo geológico.
Devido a aspectos como tamanho de seu território, estrutura litológica, formas de 
relevo, vegetação e climas, ocorre no Brasil uma significativa diversidade de tipos de 
solo, o que dificulta a elaboração de um mapa, pois o produto gerado passa a conter 
inúmeras informações. Se possível, projete o mapa de solos que está no primeiro link 
indicado na seção Dica para ampliar o trabalho. 
Explique aos alunos que 
as diferenciações regionais em 
relação à variedade de solos 
estão diretamente ligadas às 
condições climáticas e geomor-
fológicas, o que interfere no 
potencial agrícola e na diver-
sidade de suaspaisagens. Isso 
resulta também em diferentes 
usos do solo que refletem no 
desenvolvimento diferenciado 
das regiões.
Dica para ampliar 
o trabalho
1. No link a seguir há a classifi-
cação de solos adotada para o 
Brasil.
 • https://www.embrapa.br/
tema-solos-brasileiros/
solos-do-brasil
2. No link a seguir você en-
contra informações sobre a 
classificação dos solos.
 • http://ainfo.cnptia.
embrapa.br/digital/
bitstream/item/19350/1/
Jacomine.pdf
PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 187PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 187 20/04/2021 11:16:4120/04/2021 11:16:41
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Voçoroca no município 
de Avaré, São Paulo. 
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Questões ambientais
As questões ambientais relacionadas às estruturas física e ambiental do espaço geográfico envolvem 
tanto as ações da sociedade quanto as naturais. As ações da natureza envolvem atividades vulcânicas, 
sísmicas, chuvas intensas, deslizamentos de encostas entre outras.
As ações da sociedade estão relacionadas a atividades como extração mineral, retirada da cober-
tura vegetal, poluição e contaminação da água e do solo e processos erosivos, principalmente os que 
envolvem os solos.
Os processos erosivos referem-se ao desgaste do solo e das rochas, bem como ao transporte e à 
sedimentação. Intemperismo é o conjunto de processos químicos, físicos e biológicos que proporciona 
esse desgaste. Essa etapa envolve a desintegração física, que desagrega os solos e as rochas por meio 
da ação principalmente do clima, e a decomposição química, que é a ação da água sobre os elementos 
minerais. 
O transporte é realizado principalmente por meio de vento e água, conforme o tamanho dos sedi-
mentos. Os mais pesados são depositados mais perto do local e os mais leves, em áreas mais distantes. 
A sedimentação envolve a deposição dos sedimentos que irão formar as rochas sedimentares. 
Durante esse processo, podem ser depositados outros materiais, como restos de vegetais e animais. 
Os processos erosivos podem ocorrer lentamente (erosão geológica) ou rapidamente (erosão ace-
lerada), decorrentes das ações das sociedades. 
Em relação à intensidade dos processos erosivos, pode ser erosão laminar, quando a camada su-
perficial de sedimentos é retirada por chuva ou vento, ocorrendo a formação de caminhos deixados 
pela água, chamados de sulcos erosivos; havendo a formação de buracos (ravinas) ocorre o ravinamento; 
quando ocorre o aumento do tamanho das ravinas, são identificadas voçorocas, que podem atingir o 
lençol freático. É muito difícil e envolve alto custo implantar medidas para conter ou reverter as voço-
rocas, pois ocorre inviabilidade de uso da área. Observe a imagem a seguir.
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Quanto ao tipo de processo erosivo, pode ser pluvial (águas das chuvas), fluvial (águas dos rios), 
marinho (águas do mar), eólico (ação dos ventos), glacial (congelamento de rochas e solos e movimen-
tação em blocos) e gravitacional (encostas das elevações com alta declividade).
Esses processos erosivos são a principal preocupação no Brasil, tanto nas áreas rurais quanto 
urbanas. De forma geral, a degradação e a perda de solos agricultáveis é o tema principal de projetos 
que objetivam a recuperação e, consequentemente, o aumento da produtividade da agropecuária. 
O vento e a água são os agentes naturais de degradação e perda de solos. Já as ações das socieda-
des envolvem desmatamento, práticas de mineração e da agropecuária de forma intensa e inadequada, 
uso de sistemas de irrigação impróprios, entre outras.
Os solos são transportados principalmente pelas águas das chuvas e depositados nos rios (áreas 
mais baixas), o que contribui para seu assoreamento, diminui sua vazão e, caso ocorra o aumento das 
chuvas, provoca inundações, pois a profundidade e a capacidade de escoamento de água diminuem.
Caso os processos erosivos não sejam minimizados ou contidos, pode ocorrer potencialização 
do processo de arenização em áreas onde predominam solos arenosos, terrenos com declives, má 
utilização do solo e chuvas intensas. Quando a cobertura vegetal é retirada e o cultivo é realizado 
sem preocupação com manejo correto, o solo fica exposto e, com as chuvas constantes, as partículas 
são transportadas, formando areais. Esse processo ocorre no Rio Grande do Sul, principalmente nos 
municípios de São Francisco de Assis, Rosário do Sul e Alegrete. Observe na ilustração como ocorre o 
processo de arenização.
Antes Depois
Relevo
Ação humana
Consequência
deposição de 
sedimentos
bancos de
areia
Chuvas e vento
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Outras consequências dos processos erosivos são os deslizamentos de encostas ou movimentos 
de massa, que ocorrem em função do alto índice de chuvas, declividade da encosta, desmatamento e 
uso do espaço de forma inadequada.
Encaminhamento 
metodológico
Explique aos alunos que 
intemperismo é um processo 
erosivo que ocorre constan-
temente e age sobre rochas e 
solos expostos na superfície ter-
restre. Utilizando a rocha como 
exemplo, comente com eles que 
quando ela está na superfície 
as mudanças de temperatura 
agem sobre sua estrutura, isto 
é, a temperatura do ar mais alta 
faz com que a estrutura da ro-
cha se dilate um pouco; quando 
a temperatura diminui, a estru-
tura se contrai. Esse movimento 
constante por milhares de anos 
origina rachaduras na estrutura. 
Quando ocorre a chuva, a água 
se infiltra nessas rachaduras e 
reage com os minerais que com-
põem a rocha. Assim, a rocha vai 
se desintegrando, pois é trans-
formada em sedimentos. Parte 
desses sedimentos é transpor-
tada pelo vento ou água. Esses 
sedimentos serão depositados 
em áreas mais baixas e, com o 
tempo geológico, irão originar 
as rochas sedimentares. Os se-
dimentos que permanecem no 
local vão originar, com o tempo 
geológico, os solos.
Esclareça que o processo 
de voçorocamento é causado 
pelo escoamento das águas das 
chuvas em áreas desmatadas 
e que as atividades humanas 
podem acelerar substancial-
mente esse processo ao alterar a 
cobertura vegetal dos lugares.
Enfatize que a erosão, 
além do empobrecimento 
dos solos, pode contribuir 
para sua contaminação e, em 
situações mais sérias, para a 
desertificação.
Dica para ampliar 
o trabalho
Técnica recupera voçoroca, 
de Fernando Yoneya.
 • https://www.estadao.com.
br/noticias/geral,tecnica-
recupera-vocoroca,157441
PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 188PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 188 20/04/2021 11:16:4620/04/2021 11:16:46
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Voçoroca no município 
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Questões ambientais
As questões ambientais relacionadas às estruturas física e ambiental do espaço geográfico envolvem 
tanto as ações da sociedade quanto as naturais. As ações da natureza envolvem atividades vulcânicas, 
sísmicas, chuvas intensas, deslizamentos de encostas entre outras.
As ações da sociedade estão relacionadas a atividades como extração mineral, retirada da cober-
tura vegetal, poluição e contaminação da água e do solo e processos erosivos, principalmente os que 
envolvem os solos.
Os processos erosivos referem-se ao desgaste do solo e das rochas, bem como ao transporte e à 
sedimentação. Intemperismo é o conjunto de processos químicos, físicos e biológicos que proporciona 
esse desgaste. Essa etapa envolve a desintegração física, que desagrega os solos e as rochas por meio 
da ação principalmente do clima, e a decomposição química, que é a ação da água sobre os elementos 
minerais. 
O transporte é realizado principalmente por meio de vento e água, conforme o tamanho dos sedi-
mentos. Os mais pesados são depositados mais perto do local e os mais leves, em áreas mais distantes. 
A sedimentação envolve a deposição dos sedimentos que irão formar as rochas sedimentares. 
Duranteesse processo, podem ser depositados outros materiais, como restos de vegetais e animais. 
Os processos erosivos podem ocorrer lentamente (erosão geológica) ou rapidamente (erosão ace-
lerada), decorrentes das ações das sociedades. 
Em relação à intensidade dos processos erosivos, pode ser erosão laminar, quando a camada su-
perficial de sedimentos é retirada por chuva ou vento, ocorrendo a formação de caminhos deixados 
pela água, chamados de sulcos erosivos; havendo a formação de buracos (ravinas) ocorre o ravinamento; 
quando ocorre o aumento do tamanho das ravinas, são identificadas voçorocas, que podem atingir o 
lençol freático. É muito difícil e envolve alto custo implantar medidas para conter ou reverter as voço-
rocas, pois ocorre inviabilidade de uso da área. Observe a imagem a seguir.
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Quanto ao tipo de processo erosivo, pode ser pluvial (águas das chuvas), fluvial (águas dos rios), 
marinho (águas do mar), eólico (ação dos ventos), glacial (congelamento de rochas e solos e movimen-
tação em blocos) e gravitacional (encostas das elevações com alta declividade).
Esses processos erosivos são a principal preocupação no Brasil, tanto nas áreas rurais quanto 
urbanas. De forma geral, a degradação e a perda de solos agricultáveis é o tema principal de projetos 
que objetivam a recuperação e, consequentemente, o aumento da produtividade da agropecuária. 
O vento e a água são os agentes naturais de degradação e perda de solos. Já as ações das socieda-
des envolvem desmatamento, práticas de mineração e da agropecuária de forma intensa e inadequada, 
uso de sistemas de irrigação impróprios, entre outras.
Os solos são transportados principalmente pelas águas das chuvas e depositados nos rios (áreas 
mais baixas), o que contribui para seu assoreamento, diminui sua vazão e, caso ocorra o aumento das 
chuvas, provoca inundações, pois a profundidade e a capacidade de escoamento de água diminuem.
Caso os processos erosivos não sejam minimizados ou contidos, pode ocorrer potencialização 
do processo de arenização em áreas onde predominam solos arenosos, terrenos com declives, má 
utilização do solo e chuvas intensas. Quando a cobertura vegetal é retirada e o cultivo é realizado 
sem preocupação com manejo correto, o solo fica exposto e, com as chuvas constantes, as partículas 
são transportadas, formando areais. Esse processo ocorre no Rio Grande do Sul, principalmente nos 
municípios de São Francisco de Assis, Rosário do Sul e Alegrete. Observe na ilustração como ocorre o 
processo de arenização.
Antes Depois
Relevo
Ação humana
Consequência
deposição de 
sedimentos
bancos de
areia
Chuvas e vento
SA
E 
D
IG
IT
A
L 
S/
A
Outras consequências dos processos erosivos são os deslizamentos de encostas ou movimentos 
de massa, que ocorrem em função do alto índice de chuvas, declividade da encosta, desmatamento e 
uso do espaço de forma inadequada.
Encaminhamento metodológico
Explique aos alunos que as regiões tropicais são mais afetadas pelos processos 
erosivos do solo, pois é onde predominam temperatura alta do ar e significativo 
volume de chuvas. Comente com eles que a perda de solos ocorre também de forma 
natural. Em seguida, esclareça que a arenização é o processo de degradação de solos 
em áreas onde predominam climas úmidos. Já a desertificação é a degradação do 
solo em áreas onde predominam os climas árido, semiárido e subúmido.
Dica para ampliar o trabalho
Arenização no RS: um problema que cresce. Entrevista especial com Dirce 
Suertegaray.
 • http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/29691-arenizacao-no-rs-um-problema-que-
cresce-entrevista-especial-com-dirce-suertegaray 
PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 189PG21LP274SDG0_MIOLO_EF21_7_GEO_L4.indb 189 20/04/2021 11:16:4920/04/2021 11:16:49
190 GEOGRAFIA
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No Brasil, os deslizamentos ocorrem com maior frequência em áreas 
onde o relevo apresenta serras e planaltos, principalmente nas áreas dos 
Mares de Morros, devido ao predomínio, também, de clima úmido. As 
áreas mais afetadas estão localizadas em Minas Gerais e no 
Rio de Janeiro, principalmente nos meses de verão, 
pois há maior incidência de chuvas. Observe a 
imagem ao lado.
Se os processos erosivos ocorrem em áreas 
rurais, a rotação de cultivos é uma das práticas 
mais utilizadas para minimizar as consequências. 
Outra prática é o cultivo tendo as curvas de nível 
como base, o que reduz o escoamento da água 
das chuvas e as taxas de erosão.
Deslizamento no bairro Júlia Kubitschek, 
em Coronel Fabriciano, Minas Gerais.
HVL/W
.Com
m
ons
 
1. Explique a relação da estrutura geológica com o clima e as diferentes formas do relevo. 
2. Pesquise e identifique qual estrutura geológica está relacionada com a concentração de mi-
nérios no Brasil e com os combustíveis fósseis. Explique.
3. Escolha alguns objetos que você e seus familiares utilizam no dia a dia. Pesquise e registre nas 
linhas abaixo os nomes dos objetos e os minerais que fazem parte de sua composição.
ATIVIDADES
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 4. Classifique cada afirmativa a seguir como verdadeira (V) ou falsa (F).
 ) ( O território brasileiro está localizado praticamente no centro da Placa Sul-Americana, 
portanto não há ocorrência de terremotos.
 ) ( Na Região Amazônica predominam os movimentos de massa em função do clima chuvoso.
 ) ( Relevo com inclinação acentuada, quando localizado em áreas de clima chuvoso e que 
foram desmatadas, é mais suscetível aos movimentos de massa.
 ) ( No Brasil ocorreram atividades vulcânicas em eras geológicas passadas, mas todas estão 
extintas. 
5. Justifique as afirmativas que estão erradas.
6. Tendo como base o mapa Brasil – Relevo (Classificação de Jurandyr Ross), que está na página 
187, identifique as principais formas de relevo que ocorrem no estado onde você mora.
7. Pesquise os principais problemas ambientais que ocorrem no município onde você mora. 
Escolha dois e elabore um texto apresentando as características, a localização e as ações da 
prefeitura em relação a esses problemas. 
Encaminhamento 
metodológico
Comente com os alunos 
que os maiores números de 
deslizamentos de terra ocorrem 
em Minas Gerais e no Rio de 
Janeiro, onde se localizam os 
chamados Mares de Morros, de-
nominação dada pelo geógrafo 
Aziz Ab’Saber na classificação 
dos domínios morfoclimáticos 
brasileiros.
Os Mares de Morros são, 
então, o domínio mais vulne-
rável a deslizamentos de terra 
no Brasil, já que apresentam 
uma combinação de relevo e 
clima muito suscetível a essa 
ocorrência. 
Explique aos alunos que 
chove bastante nessas áreas, 
principalmente no verão, e o 
relevo inclinado, ocupado de 
forma irregular, possibilita ao 
intemperismo químico que atue 
sobre as rochas, deixando-as 
mais frágeis e favorecendo sua 
fragmentação.
Esclareça que os desliza-
mentos de encostas são classi-
ficados como movimentos de 
massa e podem ser de pequena 
ou de grande proporção, tor-
nando-se capazes de transpor-
tar solo e material rochoso. 
Há diferentes tipos de 
movimento de massa e isso 
envolve, principalmente, o tipo 
de material transportado.
Enfatize que o uso ade-
quado é o primeiro passo para 
a preservação do solo, mas para 
isso é fundamental considerar 
sua aptidão, além de sua capaci-
dade de produtividade econô-
mica e de sustentação. 
A diversidade socioeconô-
mica e ambiental do território 
brasileiro, bem como sua ex-
tensão, determinam diferentes 
formas de pressão ao uso do 
solo, o que por sua vez pode 
desencadear processos erosivos.
O termo deslizamento en-
volve situações mais específicas, 
pois rochas e solo se soltam em 
uma encosta estável ao longo 
de uma zona com diferente 
fraqueza. Quando essa fraqueza 
é rompida, rochas e sedimentos 
se separam e deslizam encosta 
abaixo. 
Já desmoronamento é um movimento lento dos sedimentos encosta abaixo. Podedemorar vários anos para ocorrer, principalmente em áreas com declividade suave. 
No escorregamento os sedimentos se soltam em bloco único, pois a base não 
suporta mais o peso do topo. Geralmente os sedimentos estão úmidos, portanto a água 
é o fator do início desse movimento. 
Os fluxos resultam da mistura de água e sedimento, formando principalmente 
uma massa muito úmida de rochas, solo e água. As avalanches e o fluxo de lama são 
exemplos.
Resposta 
1. A resposta está no Livro do aluno.
2. A resposta está no Livro do aluno.
3. A resposta está no Livro do aluno.
As diferentes formas de relevo são influenciadas pela estrutura geológica e 
pelo clima. A estrutura geológica é o conjunto de rochas que fazem parte de uma 
determinada área. Conforme as características dessas rochas, o clima age de formas 
diferentes, isto é, rochas mais resistentes demoram mais para serem desgastadas 
e rochas menos resistentes são desgastadas mais rapidamente. Assim, diferentes 
formas de relevo são formadas, considerando-se o tempo geológico.
Na estrutura geológica dos escudos cristalinos brasileiros concentram-se os 
minérios. Já os combustíveis fósseis estão concentrados nas bacias sedimentares.
Resposta pessoal.
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No Brasil, os deslizamentos ocorrem com maior frequência em áreas 
onde o relevo apresenta serras e planaltos, principalmente nas áreas dos 
Mares de Morros, devido ao predomínio, também, de clima úmido. As 
áreas mais afetadas estão localizadas em Minas Gerais e no 
Rio de Janeiro, principalmente nos meses de verão, 
pois há maior incidência de chuvas. Observe a 
imagem ao lado.
Se os processos erosivos ocorrem em áreas 
rurais, a rotação de cultivos é uma das práticas 
mais utilizadas para minimizar as consequências. 
Outra prática é o cultivo tendo as curvas de nível 
como base, o que reduz o escoamento da água 
das chuvas e as taxas de erosão.
Deslizamento no bairro Júlia Kubitschek, 
em Coronel Fabriciano, Minas Gerais.
HVL/W
.Com
m
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1. Explique a relação da estrutura geológica com o clima e as diferentes formas do relevo. 
2. Pesquise e identifique qual estrutura geológica está relacionada com a concentração de mi-
nérios no Brasil e com os combustíveis fósseis. Explique.
3. Escolha alguns objetos que você e seus familiares utilizam no dia a dia. Pesquise e registre nas 
linhas abaixo os nomes dos objetos e os minerais que fazem parte de sua composição.
ATIVIDADES
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 4. Classifique cada afirmativa a seguir como verdadeira (V) ou falsa (F).
 ) ( O território brasileiro está localizado praticamente no centro da Placa Sul-Americana, 
portanto não há ocorrência de terremotos.
 ) ( Na Região Amazônica predominam os movimentos de massa em função do clima chuvoso.
 ) ( Relevo com inclinação acentuada, quando localizado em áreas de clima chuvoso e que 
foram desmatadas, é mais suscetível aos movimentos de massa.
 ) ( No Brasil ocorreram atividades vulcânicas em eras geológicas passadas, mas todas estão 
extintas. 
5. Justifique as afirmativas que estão erradas.
6. Tendo como base o mapa Brasil – Relevo (Classificação de Jurandyr Ross), que está na página 
187, identifique as principais formas de relevo que ocorrem no estado onde você mora.
7. Pesquise os principais problemas ambientais que ocorrem no município onde você mora. 
Escolha dois e elabore um texto apresentando as características, a localização e as ações da 
prefeitura em relação a esses problemas. 
Resposta 
4. As respostas estão no Livro do aluno.
5. Há dois itens errados:
 • Apesar de o território brasileiro estar localizado no centro da Placa Sul-Americana, 
há ocorrência de terremotos de baixa magnitude e os geólogos não descartam a 
possibilidade de ocorrência de terremotos de grande magnitude devido aos sistemas 
de falhas existentes.
 • Na Região Amazônica predomina clima chuvoso, mas o relevo plano não favorece o 
movimento de massa. 
6. Resposta pessoal. 
7. Resposta pessoal.
F
F
V
V
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192 GEOGRAFIA
 
192 GEOGRAFIA
Estrutura geológica, relevo e solos - Relacionando conceitos
 
depósitos 
continentais
depósitos 
m
arinhos
gnaisses
planaltos
depressões
ravinas
que com
preendem
 os
escudos 
cristalinos
com
postos de
erosão 
lam
inar
sulcos 
erosivos
solo
estrutura geológica
que se classifica em
relevo
form
ado por
TERRITÓ
RIO
 BRASILEIRO
pode ser com
preendido com
 base no(a)
com
o
sujeito a
 
 
 
bacias 
sedim
entares
granitos
planícies
voçorocas
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193GEOGRAFIA
Ines Sacram
ento/Shu
tterstoc
k
un
idade
193
Rio São Francisco, Cânion 
do Xingó, em Sergipe.
2. Recursos hídricos
O estudo dos recursos hídricos envolve águas superficiais (rios, lagos e lagoas), águas subterrâneas 
(lençol freático e aquíferos) e águas oceânicas (oceanos e mares) e seus respectivos usos, tanto em relação 
às necessidades da população quanto a questões econômicas e geração de energia.
Quais são os recursos hídricos disponíveis no município onde você reside? Qual rio abastece sua cidade? 
Qual a origem da energia elétrica consumida?
7
• Regiões hidrográficas
• Aquíferos
• Transposição do Rio São Francisco
Geologia e hidrografi a 
do Brasil
Escola Digital
Objetivos do capítulo
 • Compreender a relação dos recursos hídricos com os demais recursos naturais.
 • Conceituar recursos hídricos.
 • Identificar as regiões hidrográficas brasileiras.
 • Diferenciar regiões hidrográficas de bacias hidrográficas. 
 • Compreender a formação das águas subterrâneas.
 • Identificar a importância dos aquíferos.
 • Compreender o projeto da transposição do Rio São Francisco.
Realidade aumentada
 • As regiões hidrográficas brasileiras 
 • Como surgiram os maiores aquíferos do Brasil
Encaminhamento 
metodológico
O conteúdo trabalhado 
neste capítulo envolve temas 
descritos nas seguintes habilida-
des da BNCC:
 • EF07GE01, pois os conteúdos 
possibilitam avaliar as 
características das paisagens 
do território brasileiro.
 • EF07GE11, por meio da 
caracterização das dinâmicas 
dos elementos físicos e naturais 
presentes no nosso território.
 • EF07GE12, que envolve 
as ações praticadas pelos 
órgãos governamentais para 
a conservação dos elementos 
naturais existentes no Brasil.
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02
Devido à presença da Floresta Amazônica e ao predomínio de clima com significativo volume de 
chuvas, o que dificulta a abertura e manutenção de rodovias, os rios são utilizados para navegação, 
transportando mercadorias e pessoas. 
As principais bacias hidrográficas que compõem essa região são as dos rios Negro, Trombetas, Jari, 
Japurá, Paru, Tapajós, Xingu, Madeira e Purus.
Apesar de os rios de planícies predominarem nessa região, há em torno de dez usinas hidrelétricas 
(UH) em funcionamento, sendo duas no Amazonas, nas bacias dos rios Uatumã (UH de Balbina) e Pitinga 
(UH Pitinga); quatro em Rondônia, nas bacias dos rios Madeira (UH Jirau e UH Santo Antônio), Jamari 
(UH Samuel) e Comemoração (UH Rondon II); duas no Mato Grosso nos rios Guaporé (UH Guaporé) e 
Aripuanã (UH Dardanelos); uma no Pará e outra no Amapá. 
Porém, por serem rios de planície, a produção de 
energia não é expressiva e a área que forma o lago da 
usina é bem maior, o que causa transtornos para o 
equilíbrio ambiental da região. Isso ocorre devido 
ao baixo gradiente (diferença entre as altitudes 
das nascentes e da

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