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UFRN – CT – DCA Prof. Anderson Cavalcanti � Requisitos Demandados por aplicações Industriais; � Introdução aos Projetos de Padronização. � Devemos lembrar (aula anterior) que não uma rede única que poderia corresponder às necessidades de todas as classes ou níveis de atividade existentes em uma fábrica; � A solução é, portanto, a adoção de várias� A solução é, portanto, a adoção de várias redes interconectadas, cada uma servindo de suporte à comunicação no contexto de uma ou diversas atividades. � O modelo CIM (Computer Integrated Manufacturing) nos dá outra visão da pirâmide da automação industrial. � No ambiente industrial existem sub-redes locais adequadas aos requisitos de comunicação de cada nível; � Essas sub-redes são interligadas por “Gateways”, “Bridges” e “Routers” e forma que“Gateways”, “Bridges” e “Routers” e forma que todas as estações possam ser acessadas, formando um sistema coeso que atenda toda a fábrica. � A maioria das redes de comunicação do mercado foram “pensadas” para atender os requisitos de automação de escritórios; � A grande maioria delas são baseadas no protocolo CSMA/CD (Carrier Sense Multiprotocolo CSMA/CD (Carrier Sense Multi Access with Collision Detection), que foi o marco para as redes locais (LANs); � Dessa forma, estruturas tecnológicas pensadas dessa maneira não atendem aos requisitos demandados por aplicações industriais como será visto adiante. � Características: ◦ ambiente hostil (perturbações eletromagnéticas, elevadas temperaturas, sujeira etc); ◦ a troca de informações de dá, na maioria das vezes, entre equipamentos e não entre um operador humano e o equipamento;humano e o equipamento; ◦ os tempos de resposta e a segurança dos dados são críticos em diversas situações; ◦ uma grande quantidade de equipamentos pode estar conectada na rede, o que torna a questão de custos muito importante. � As redes de difusão apresentam características interessantes para aplicações industriais; � Gargalo das redes de difusão � acesso ao meio � Protocolos de acesso ao meio (MAC);meio � Protocolos de acesso ao meio (MAC); � Os protocolos de acesso ao meio tem papel fundamental no tempo de entrega de uma mensagem pela rede. � Um STR é um sistema para o qual é requerida uma reação a estímulos (físicos ou lógicos) oriundos do ambiente dentro de intervalos de tempo impostos pelo próprio ambiente; � Veja o exemplo:� Veja o exemplo: � Troca de Mensagens (restrições temporais): ◦ PeriódicasPeriódicasPeriódicasPeriódicas:::: devem ser enviadas em intervalos conhecidos e fixos (ex.: leitura da PV por um controlador PID); ◦ EsporádicasEsporádicasEsporádicasEsporádicas:::: mensagens sem período fixo, mas que tem intervalo de tempo mínimo entre duastem intervalo de tempo mínimo entre duas emissões consecutivas (ex.: solicitação do status de um bomba); ◦ AperiódicasAperiódicasAperiódicasAperiódicas:::: tem que ser enviadas a qualquer momento, sem período nem previsão. � Do ponto de vista da Programação Distribuída, o barramento é o recurso compartilhado. Tempo máximo para entregar a mensagem � Como organizar as filas locais de mensagens pendentes, de forma que a mais prioritária esteja na cabeça da fila? � Como definir concessão do direito de acesso ao meio de forma a garantir que a mensagemao meio de forma a garantir que a mensagem mais prioritária do conjunto de estações seja enviada primeiro e todas as mensagens sejam entregues antes do seu deadline? � O sistema deve ter comportamentocomportamentocomportamentocomportamento deterministadeterministadeterministadeterminista (tempo de reação conhecido) e escalonamentoescalonamentoescalonamentoescalonamento ótimoótimoótimoótimo globalglobalglobalglobal. � AlocaçãoAlocaçãoAlocaçãoAlocação FixaFixaFixaFixa:::: alocam o meio às estações por determinados intervalos de tempo (bandas) independente haver necessidade (ex.: TDMA); � AlocaçãoAlocaçãoAlocaçãoAlocação AleatóriaAleatóriaAleatóriaAleatória:::: permitem acesso aleatório das estações ao meio (ex.: CSMA);aleatório das estações ao meio (ex.: CSMA); � Alocação Controlada: cada estação tem direito de acesso apenas quando de posse de uma permissão entregue em uma seqüência predefinida (ex.:Token-Passing). � AlocaçãoAlocaçãoAlocaçãoAlocação porporporpor ReservaReservaReservaReserva:::: para poder usar o meio, as estações tem que reservar banda com antecedência, enviando pedidos a uma estação controladora durante um intervalo de tempo predestinado a este fim (ex.: CRMA –tempo predestinado a este fim (ex.: CRMA – Cyclic Reservation Multiple Access); � HíbridosHíbridosHíbridosHíbridos:::: consistem em duas ou mais categorias anteriores. � Quanto ao comportamento temporal podemos classificá-los como: ◦ DeterminísticosDeterminísticosDeterminísticosDeterminísticos:::: é definido um tempo limite para a entrega da mensagem (mesmo que somente em pior caso); ◦ NãoNãoNãoNão----DeterminísticosDeterminísticosDeterminísticosDeterminísticos:::: são freqüentemente caracterizados pela competição entre estações pelo direito de acessar o meio. � Protocolo Não-Determinístico A) Uma estação sempre ouve o meio antes de transmitir, e só transmite se o meio estiver desocupado. B) Durante a transmissão, a estação compara o que está transmitindo com o que está recebendo, se for diferente, então conclui que ocorreu uma colisão.então conclui que ocorreu uma colisão. C) Em caso de colisão, a estação para imediatamente de transmitir, espera um tempo randômico selecionado entre 0 e T (512 bit times), e tenta novamente. D) Se houver colisão, o intervalo de tempo randômico é dobrado novamente (0 a 2xT) F) Se houver novamente colisão, o passo D é repetido até 16 vezes. � Protocolo determinístico ◦ Apenas uma estação é a detentora do direito de transmissão (estação MestreMestreMestreMestre); ◦ O direito é distribuído por tempo limitado pela estação mestre às demais, que são denominadas estações EscravasEscravasEscravasEscravas;estações EscravasEscravasEscravasEscravas; ◦ Uma varredura cíclica é feita pelo mestre em cada um dos escravos solicitando dados ou verificando se elas dispõe de dados a enviar; ◦ Mesmo que não tenha nada a enviar, o escravo envia um quadro específico para o mestre; � Protocolo determinístico ◦ Este método garante um tempo definido entre transmissões consecutivas a qualquer estação da rede; ◦ Sendo conhecida a taxa de transmissão e o formato dos quadros usados pelo mestre para realizar ados quadros usados pelo mestre para realizar a varredura cíclica e pelos escravos para responder, pode-se determinar a duração de um ciclo de varredura completo (o pior caso de tempo de resposta de uma estação qualquer). � O direito de acesso ao meio nesse protocolo (posse do token) é transmitido ciclicamente entre as várias estações; � Mecanismo de controle mais complexo que o Mestre-Escravo:Mestre-Escravo: ◦ Perda do token; ◦ Entrada/Saída de uma estação da rede durante a operação. � Em ambientes industriais onde são transmitidas muitas mensagens de comando de atuadores ou leitura de medidores, um erro de um único bitbitbitbit pode ser desastroso; � Para aumentar a confiabilidade, normalmente� Para aumentar a confiabilidade, normalmente é usado um teste cíclico de redundância (CRC-Cyclical Redundance Check). � A escolha do meio de transmissão deve ser pautada na análise do ambiente que circunda o mesmo; � Os ambientes industriais são cercados de fontes de perturbações eletromagnéticasfontes de perturbações eletromagnéticas (estações de solda, conversores estáticos etc). � CaboCaboCaboCabo coaxialcoaxialcoaxialcoaxial:::: Boas características elétricas; Requer resistências terminais; Conectores BNC fáceis de abrir;� ParParParPar trançadotrançadotrançadotrançado:::: Usualmente usado com HUB/Switcher; Atualmente solução mais usadaHUB/Switcher; Atualmente solução mais usada para chão fábrica; UTP (Unshielded Twisted Pair) CAT-5 / STP (Shielded Twisted Pair). � FibraFibraFibraFibra óticaóticaóticaótica:::: Ótimo para rejeitar perturbações eletromagnéticas; Dificuldade de realizar topologia em barramento (bus): derivações ativas x passivas; Mais usado em topologias ponto a ponto: anel, estrela, árvore; Emulação de bus com HUB ou Switcher. � Para o chão de fábrica a melhor opção ainda é o cabo de par trançado. � Nos níveis superiores�pacotes de vários Kbytes o que requerem tempos de transmissão variando de alguns segundos até vários minutos; � Nos níveis mais baixos�Mensagens curtas� Nos níveis mais baixos�Mensagens curtas como: ◦ Comando para ligar/desligar uma unidade (1 bit); ◦ Comando para fazer a leitura de um sensor (ex.: 16 bits conforme resolução do conversor A/D). � Integração Flexível dos Sistemas de Automação; � O que existe na prática são diversas redes proprietárias desenvolvidas por grandes empresas para interligar seus próprios equipamentos;equipamentos; � O usuário fica na dependência de um único fornecedor; � Requisito: integrar sistemas heterogêneos de diferentes fabricantes, suportando tanto operações de chão de fábrica quanto funções de apoio à produção. � Projeto PROWAY (Process Data Highway); � Projeto IEEE 802 e ISO/IEC 8802; � Projeto MAP (Manufacturing Automation Protocol); � Projeto Fieldbus.� Projeto Fieldbus. � Proposta PROWAY (Process Data Highway) iniciada em 1975 pela IEC (International Electrotechnical Commission) para a normalização de redes de comunicação para controle de processos;para controle de processos; � Proway passou pelas fases A, B e C. � Proway A e B utilizavam o protocolo HDLC da ISO na camada de enlace, com acesso ao meio tipo Mestre / Escravos. � Proway C adotou a técnica de Token- Passing. � Arquitetura composta de 4 camadas do modelo OSI: ◦ "Line" (camada física),◦ "Line" (camada física), ◦ "Highway" (camada de enlace), ◦ "Network" (camada de rede) e ◦ "Application" (camada de aplicação) IEEE 802.1 - Aspectos Gerais e Gerenciamento de Rede IEEE 802.2 - Camada de Enlace Tipo 1 - sem conexão Tipo 2 - com conexão Sub-Camada LLC (Logical Link Control) Tipo 2 - com conexão Tipo 3 - com reconhecimento (Logical Link Control) IEEE 802.3 CSMA/CD (MAC) IEEE 802.4 Token Bus (MAC) IEEE 802.5 Token Ring (MAC) IEEE 802.12 DPA (MAC) Banda Larga (PHY) Banda Base (PHY) (PHY) Banda Larga (PHY) Banda Base (PHY) � Manufacturing Automation Protocol: iniciativa da GM (1980), com a finalidade de definir rede voltada para automação da manufatura (baseada no RM-OSI). � MAP bem adaptada para comunicação entre � MAP bem adaptada para comunicação entre equipamentos de chão de fábrica, tais como: Robôs, CNC, CLP, terminais de coleta de dados, Computadores, etc. � Para aplicações com tempos críticos foi definida a versão MAP/EPA (Enhanced Performance Architecture). � MAP/EPA apresenta duas pilhas de camadas: arquitetura MAP completa (7 camadas) e umaarquitetura MAP completa (7 camadas) e uma arquitetura simplificada (camadas 1, 2 e 7). � Versão mais simplificada: MINI-MAP implementa somente as camadas 1, 2 e 7 do RM-OSI. � Technical Office Protocol: desenvolvido pela BOEING a partir de 1983. � Redes para automação de áreas técnicas e administrativas. � Baseado no modelo OSI de 7 camadas.� Baseado no modelo OSI de 7 camadas. � Serviços: ◦ correio eletrônico; ◦ processamento de textos; ◦ acesso a base de dados distribuída; ◦ transferência de arquivos;◦ transferência de arquivos; ◦ CAD/CAM distribuído; ◦ troca de documentos; ◦ transações bancárias. � A partir de 1986: MAP e TOP reunidos (projeto MAP/TOP). � Fieldbus (Barramento de Campo): solução de comunicação para os níveis hierárquicos mais baixos dentro da hierarquia fabril. � Interconecta dispositivos primários de automação (Sensores, atuadores, chaves, etc.)automação (Sensores, atuadores, chaves, etc.) e os dispositivos de controle de nível imediatamente superior (CLP, CNC, RC, PC, etc.). � Ainda estão sendo definidos os padrões para o Fieldbus. � Principais grupos envolvidos nos trabalhos de padronização: ◦ Avaliadores: IEC, ISA, EUREKA, NEMA◦ Avaliadores: IEC, ISA, EUREKA, NEMA ◦ Proponentes: PROFIBUS, FIP, ISA-SP50. � Apostila de Sistemas Distribuídos e Redes de Computadores para Controle e Automação Industrial, Prof. Marcelo Ricardo Stemmer, UFSC, 2001; � Referências na Internet.� Referências na Internet.
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