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toxico pulici

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TOXICOLOGIA
Dr. Guilherme Augusto Pulici
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Um termo muito usado na área de farmacologia para definir qualquer substância estranha ao organismo é o agente xenobiótico.
Obs. “ Não há substância que não seja venenosa ” (Paracelso, 1491-1541)
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	O oxigênio, que é essencial para manter a vida de qualquer organismo aeróbio, puro na atmosfera é danoso para qualquer mamífero, já que se consome rapidamente o ácido aminobutírico, moderador da transmissão nervosa cerebral, e como conseqüência, se produzem graves alterações nervosas que levam a convulsões e à morte (Repetto, 1981).
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TÓXICO É toda substância de natureza química que, dependendo da concentração que alcance no organismo e no tempo que isto leve, vai atuar sobre os sistemas biológicos bem definidos, causando alterações morfológicas, funcionais ou bioquímicas que ocasionam efermidades ou até mesmo a morte. 
VENENOS São as substâncias químicas com as mesmas características que os tóxicos, mas de origem vegetal ou obtidas a partir das secreções de determinados animais. 
TOXICOLOGIA É a ciência que estuda os mecanismos de ação dos químicos nos sistemas biológicos, os efeitos adversos ocasionados e a maneira de preveni-los ou cura-los. É uma ciência multidisciplinar que se apoia na química, na biologia, na fisiologia, na farmacologia, na patologia, na bioquímica, na inmunologia e na Saúde Pública. 
Devido a seu amplo campo de ação e estudo, a Toxicologia se dividiu em vários ramos: 
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TOXICOLOGIA CLÍNICA Estuda os aspectos da exposição do homem a diferentes tóxicos, os mecanismos de atuação no organismo e suas manifestações clínicas , a metodologia para seu diagnóstico, sua prevenção e seu tratamento, considerando todas os ramos da toxicologia e apoiando-se nas demais disciplinas médicas. 
TOXICOLOGIA DO TRABALHO Tem como objetivo de estudo a identificação de tóxicos presentes no ambiente de trabalho e nos modos de produção, determinando os mecanismos de ação dos tóxicos, assim como as medidas de prevenção, o controle da exposição dos trabalhadores e os limites de exposição permitidos. 
TOXICOLOGIA MÉDICO-LEGAL. Trata-se de todos os aspéctos médicos e legais das intoxicações e esté estreitamente vinculada com a Toxicologia Clínica e a Toxicologia do Trabalho. 
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3. EFECTOS DEL TÓXICO EN EL ORGANISMO VIVO 
TOXICOCINÉTICA Estudo do deslocamento das substâncias tóxicas dentro do organismo vivo, a maneira como é absorvido, distribuído, metabolizado e excretado; assim como a relação entre a dose que entra no organismo e a concentração das substâncias no sangue, tecidos ou líquidos corporais. 
TOXICODINÂMICA Estudo da relação entre a dose que entra no organismo e a resposta medida. A magnitude de uma resposta tóxica geralmente se relaciona com a concentração da substância tóxica em seu sítio de ação. 
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ABSORÇÃO 
a velocidade de absorção de um tóxico depende de sua concentração e solubilidade,
as substâncias em solução aquosa geralmente são absorvidas com maior rapidez que quando se encontram em suspensão oleosa.
a absorção aumenta nos sítios com fluxo sanguíneo elevado ou nas grandes superfícies com capacidade de absorção, tais como pulmões, pele e tubo digestivo. 
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DISTRIBUÇÃO
As substâncias tóxicas são geralmente transportadas pela corrente sanguínea para diversas partes do organismo, ocasionalmente são também transportados pela linfa e pelos macrófagos. 
A maior parte dos tóxicos entram pelo sangue e se distribuem dentro dos líquidos intersticiais, por isso a duração da fase inicial geralmente depende da frequência cardíaca, da circulação geral e do fluxo sanguíneo regional. 
Algumas substâncias tóxicas têem alguma afinidade especial e podem se armazenar em algum tecido específico, retardando sua excreção e prolongando a duração de seus efeitos tóxicos. 
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METABOLISMO (ou biotransformação)
consiste na sequência de troca química e conversões para produzir produtos mais solúveis ou fáceis de eliminar do organismo. 
estas trocas geralmente se realizam no fígado, mas também podem ocorrer no plasma, nos pulmões e outros tecidos. 
geralmente ocasiona inativação do tóxico. 
ocasionalmente pode aumentar o grau de toxicidade da substância, dependendo de suas características químicas. 
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EXCREÇÃO
As substâncias tóxicas podem ser eliminadas ou excretadas do organismo sem troca química alguma ou depois de sua transformação química como metabólitos. 
Os órgãos excretores podem ser:
pulmões, 
rins, 
tubo digestivo através das fezes, a saliva ou o vômito, o suor, 
as glândulas de secreção externa através do leite materno e outros líquidos corporais. 
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BIODISPONIBILIDADE 
indica a extensão que o agente alcança em determinado sítio de ação e se encontra presente a uma determinada concentração. 
em um órgão ou tecido, isto depende particularmente dos processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção do organismo, assim como de seus mecanismos de defesa e neutralização. 
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VIDA MÉDIA o tempo que leva para eliminar 50% da substância se denomina vida média, em uma substância que se elimina como função linear, 
aproximadamente 90 % de sua quantidade será eliminada do organismo em 3.5 vidas médias depois de finalizar o período de exposição e absorção. 
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DEPURAÇÃO É a velocidade com que uma substância tóxica é excretada, dividida pela concentração média no plasma. O objetivo não é medir a quantidade que se está excretando, e sim o volume de líquidos que esta sendo liberado do agente tóxico por um determinado tempo. 
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CONDICÇÕES DA RESPOSTA TÓXICA 
Os seguintes fatores determinam a magnitude, velocidade, intensidade e severidade da resposta tóxica: 
A) FATORES DE EXPOSIÇÃO:
Duração da Exposição 
Frequência da Exposição 
Via de exposição 
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B) FATORES DO AMBIENTE:
Temperatura e Clima 
Pressão Atmosférica 
Humidade do ar 
 C) FATORES DO ORGANISMO:
Idade 
Sexo 
Peso Corporal 
Estado Nutricional 
Estado de saúde 
Suscetibilidade Individual 
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5. SUBSTÂNCIAS TÓXICAS:
De acordo com suas características, as substâncias tóxicas podem se clasificar da seguinte maneira en relação às particularidades do Agente: 
Estado Físico: O grau de toxicidade depende do estado físico em que se encontra o agente, sendo algumas substâncias tóxicas mais perigosas segundo seu estado sólido, líquido ou gasoso. 
Estrutura Química: A estrutura química condiciona as características prejudiciais do agente e o grau de toxicidade que possui de acordo com suas particularidades. 
Meio do Agente: Determina de alguma forma a população suscetível à exposição e ao risco latente da mesma. 
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Campo de lesão do agente: Os agentes tóxicos são identificados e clasificados com base nos efeitos que causam em determinados órgãos, denominando-se assim suas propriedades: nefrotóxicas, hepatotóxicas, neurotóxicas, ototóxicas, cardiotóxicas y otras. 
Mecanismo de Ação do Agente: Pode-se também identificar os mecanismos de ação das substâncias tóxicas e classificá-las em grupos como: asfixiantes, irritantes, depressores, neurolépticos e outros. 
Efeitos Clínicos: De acordo com o tempo de apresentação de seus efeitos, os agentes tóxicos podem ser identificados, clasificando-se como imediatos ou retardados. Segundo o tipo de lesão, dano e afetação, se podem clasificar até mesmo reversíveis ou irreversíveis. 
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7. ELEMENTOS PARA O DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
Os sintomas normalmente encontrados nas intoxicações são: 
Cianoses de aparecimento brusco 
Salivação ou Sudorese aumentadas 
Gengivites ou hálito dom odor tóxico 
Náuseas, Vômito ou Diarréia 
Hipertermia 
Retenção urinária
Alterações do Rítimo Respiratório 
Pupílas Contraídas ou Dilatadas 
Confusão
Mental ou Estupor 
Perda de Consciência 
Convulções 
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A) FASE SUBCLÍNICA: 
há evidência de exposição a um tóxico, 
os metabólitos são detectáveis
há alterações em nível bioquímico,
Nenhuma manifestação clínica, 
Conduta : retirar o trabalhador da fonte de exposição para que os níveis bioquímicos retomem sua normalidade em um período relativamente curto e sem necessidade de tratamento. 
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B) FASE CLÍNICA: A doença esta presente com todas as possibilidades de suas manifestações clínicas. 
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INTOXICAÇÃO AGUDA
A. INTOXICAÇÃO AGUDA: 
A intoxicação aguda é a mais evidente e simples de identificar. Geralmente, se define por meio de LD50 (50% da dose letal). Ésta é a dose, expressada en mg/kg de peso corporal, que causa a morte em 24 horas de 50% dos indivíduos expostos a ela.
As substâncias químicas se descrevem como quase não tóxicas, moderadamente tóxicas, muito tóxicas, extremamente tóxicas e supertóxicas. 
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B. INTOXICAÇÃO SUBCRÔNICA E CRÔNICA 
Em alguns casos, as substâncias químicas podem ter uma toxicidade agúda muito baixa, mas podem causar câncer, defeitos de nascimento (talidomida) ou efeitos ecológicos (DDT). 
As substâncias químicas também se avaliam por sua toxicidade sistêmica subcrônica e crônica, potencialmente carcinogênica, e a toxicidade que afeta a reprodução e o crescimento. Os dados foram obtidos de estudos com animaies e, em algumas ocasiões, de estudos epidemiológicos. 
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RELAÇÃO ENTRE DOSE E RESPOSTA: 
Para cada substância química existe uma relação entre dose e resposta, para os mais diversos tipos de efeitos toxicológicos . 
Para os agentes carcinogênicos, acredita-se que existe uma dose inicial que se define como o nível em que "não existem efeitos adversos observáveis". 
Não obstante, no caso dos carcinógenos, pensa-se que não existe início, e que inclusive uma pequena quantidade de moléculas de carcinógeno pode, em um dado momento, produzir alterações no DNA e provocar câncer. 
curva de relação entre dose e efeito: quanto > a dose → > as consequências para a saúde

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