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atps direito civil VI parte 1 e 2 para imprimir

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INTRODUÇÃO
 Esta atividade teve por objetivos favorecer a aprendizagem, estimular o aprendizado eficiente e eficaz, promovendo o estudo, a convivência e o trabalho em grupo, nos auxiliando no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, além de promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução dos problemas práticos relativos à profissão.
 Ao concluirmos este desafio, foram desenvolvido, competências e habilidades, na elaboração de texto, atos e documentos jurídicos ou normativos, com a devida utilização das normas técnico-jurídicas nos envolvendo com as interpretação e aplicação do Direito.
 O presente material tem por finalidade auxiliar a retenção da compreensão dos seguintes conceitos: Direitos Reais, Posse, Propriedade e Condomínio. Tais conceitos são primordiais ao aprofundamento do ensino do Direito Civil, pois são os alicerces da matéria de Direito das Coisas. Bem como a confecção de um resumo sintetizado para a releitura e memorização de conceitos de suma importância para a sociedade e para a aplicação da JUSTIÇA.
 Esta atividade é importante par a compreensão do conceito do DIREITO DAS COISAS as principais diferenças entre direito real e direito pessoal, a compreensão das figuras híbridas ou intermediárias entre os direitos reais e os direitos pessoais.
Esta atividade é importante para que você passe a compreender o conceito de posse, sua classificação e seus efeitos. Assim, deverá o acadêmico estudar o conceito de posse, sua classificação e seus efeitos.
ETAPA 1 - INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISAS
- PASSO 1
Qual é a clássica definição de direito das coisas do mestre Clóvis Beviláqua citado pelo autor?
R: Segundo a clássica definição de Clóvis Beviláqua, direito das coisas “é o complexo de normas reguladoras das relações jurídicas referentes às coisas suscetíveis de apropriação pelo homem. Tais coisas são, ordinariamente, do mundo físico, porque sobre elas é que é possível exercer o poder de domínio”.
Qual é o conteúdo indicado pelo autor da matéria direito das coisas?
R: É conteúdo dos direitos das coisas, todas as leis que tratam de matérias sobre: a alienação fiduciária, da propriedade horizontal, dos loteamentos, do penhor agrícola, pecuário e industrial, do financiamento para aquisição da casa própria, das minas, águas, caça e pesca e florestas, da superfície, servidões, usufruto, uso, habitação, direito do promitente comprador, concessão de uso especial para fins de moradia e concessão de direito real de uso chamados de direitos reais de gozo ou fruição, penhor, hipoteca e anticrese, de direitos reais de garantia.
– PASSO 2
 O que significa um direito pessoal?
R: É o direito que regulamenta uma relação jurídica entre duas pessoas, permitindo ao sujeito titular do direito, a exigência do cumprimento da obrigação contratada por parte do sujeito no qual recai sua obrigação.
 O que significa um direito real?
R: direito real é o poder exclusivo direto e imediato de um sujeito sobre sua coisa, contra quaisquer outros sujeitos da coletividade,
O direito real é o mesmo direito das coisas?
R: São diferentes, pois no direito pessoal as relações jurídicas são entre 2 sujeitos e suas obrigações um para com o outro, no direito real a relação jurídica se da entre um sujeito e seus direitos sobre o a coisa.
Há diferença entre direito real e direito pessoal?
R: No direito pessoal existe uma proteção jurídica a favor do credor exigindo o cumprimento do devedor, já no direito real existe uma proteção sobre o titular do bem garantindo a ele, exigir seus direitos de poder sobre o bem contra outros.
Enumerar com base no texto do PLT as principais diferenças entre o direito pessoal e o direito real?
R: Direito real é: absoluto, de conteúdo patrimonial, normas de ordem publica, relação imediata entre sujeito e coisa, são de natureza cogente, seu exercício, e de efetivação direta, não admite intervenção, não precisa de sujeito passivo pra existir, o objeto e determinável, fato positivo, o titulo de gozo e permanente e perpetuo, podem ser adquiridos por uso capião, todos são sujeitos passivos,
Direito pessoal: exige à intervenção de outro sujeito, objeto genérico determinável, os fatos não são necessariamente positivados, fatos é eminentemente transitório, o sujeito passivo é uma pessoa determinada desde o seu nascimento ate o seu fim.
Citar quais são os princípios fundamentais dos direitos reais e explique dois deles.
Princípio da aderência, especialização ou inerência,
Princípio do absolutismo.
Princípio da publicidade ou da visibilidade.
Princípio da taxatividade ou numerus clausus.
Princípio da tipicidade.
Princípio da perpetuidade.
Princípio da exclusividade.
Princípio do desmembramento
Princípio da aderência: É estabelecido por um vinculo entre o sujeito e a coisa, independente de colaboração ou existência de um sujeito passivo.
Princípio da exclusividade: não pode haver dois direitos reais iguais no conteúdo sobre a mesma coisa não sendo possível usar o direito real sobre outro já existente
- PASSO 3
O que significa figura híbrida ou intermediária?
R: Figuras Híbridas são obrigações originadas através dos cruzamentos ou misturas de espécies diferentes, intermediário e aquela que esta entre tipos diferentes de obrigações, Significa a mistura e divisão das obrigações em consequência da coisa, entre os sujeitos do direito.
Quais são as espécies de figuras híbridas?
R: São três as espécies de figuras hibridas: propter REM, ônus reais, com eficácia real.
Explicar o significado de obrigação “propter REM” e citar alguns exemplos.
São obrigações que recaem sobre os detentores do bem, elas sempre seguem o bem, sendo transmitida juntamente com a propriedade, passando a obrigação ao novo adquirente do bem, obrigado este a cumpri-las em razão da coisa, São exemplos de obrigações propter REM:
A obrigação do condômino de pagar as divida condominiais, contribuir com a divisão e conservação do bem.
A obrigação do proprietário de um imóvel em pagar o IPTU
A obrigação do proprietário de um veiculo em pagar o IPVA
O artigo 1.417 do Código Civil pode ser considerado uma obrigação com eficácia real? Explicar detalhadamente.
R: É considerada uma obrigação com eficácia real, Por se tratar de uma norma que regula as obrigações de um adquirente de um bem imóvel, porém contrato de compra e venda, garantindo ao comprador seu direito sobre o bem, caso houvesse arrependimento por parte do vendedor.
- PASSO 4 - RELATORIO
 O direito das coisas são normas que regulamentam relações jurídicas de bens ou coisas que são possíveis de apropriação pelo homem, são conteúdo dessa matéria todas as leis que regulamentam sobre: a alienação fiduciária, da propriedade horizontal, dos loteamentos, do penhor agrícola, pecuário e industrial, do financiamento para aquisição da casa própria, das minas, águas, caça e pesca e florestas, da superfície, servidões, usufruto, uso, habitação, direito do promitente comprador, concessão de uso especial para fins de moradia e concessão de direito real de uso chamados de direitos reais de gozo ou fruição, penhor, hipoteca e anticrese, de direitos reais de garantia.
 Dentro do direito das coisas temos o direito real e o direito pessoal, sendo conteudo do direito pessoal normas que regulam a relação jurídica entre duas pessoas, onde se admite ao credor exigir o cumprimento da obrigação por parte do devedor, sendo elementos necessários para sua configuração, um a relação jurídica com existência de um sujeito ativo e um sujeito passivo determinado
 Já o direito real regulamenta o poder exclusivo e imediato do sujeito possuidor sobre seu bem, contra a coletividade, não sendo necessário a existência de um sujeito passível determinado, são princípios do direito reais : Princípio da aderência, também conhecido como especialização ou inerência, Princípio do absolutismo, Princípio da publicidade ou da visibilidade, Princípio da taxatividade ou numerusclausus, Princípio da tipicidade, Princípio da perpetuidade, Princípio da exclusividade, Princípio do desmembramento.
Figuras Híbridas são obrigações originadas através do cruzamentos ou misturas de espécies diferentes, intermediário e aquela que esta entre tipos diferentes de obrigações, Significa a mistura e divisão das obrigações em consequência da coisa, entre os sujeitos do direito são as Propter rem: obrigações que recaem sobre os detentores do bem, elas sempre seguem bem, sendo transmitidas juntamente com a propriedade, passando a obrigação ao novo adquirente do bem, obrigado este a cumpri-las em razão da coisa,
 Ônus reais: são obrigações que limitam o uso e gozo da propriedade, constituindo gravames ou direitos oponíveis erga omnes, como, por exemplo, a renda constituída sobre imóvel. Aderem e acompanham a coisa. Por isso se diz que quem deve é esta e não a pessoa.
 Com eficácia real: são as que, sem perder seu caráter de direito a uma prestação, transmitem-se e são oponíveis a terceiro que adquira direito sobre determinado bem. Certas obrigações resultantes de contratos alcançam, por força de lei, a dimensão de direito real.
ETAPA 2 – POSSE: CLASSIFICAÇÃO E SEUS EFEITOS
PASSO 1
Definir posse.
R: Posse é um direito recorrente de uma relação sócio econômica, fundada pela vontade do possuidor entre um sujeito e um bem, sendo essa vontade positivada em lei gerando efeitos no meio jurídico.
Quais são as três teorias exemplificativas do conceito de posse?
R: Teoria subjetiva de Savigny, Teoria objetiva de Ihering, Teorias sociológicas.
Explicar cada uma das teorias da posse citadas acima.
Teoria subjetiva de Savigny: a posse é caracterizada pela conjugação de dois elementos: o corpus, elemento objetivo que consiste na detenção física da coisa, e o animus, elemento subjetivo, que se encontra na vontade de tê-la como sua, e ter a intenção de exercer sobre a coisa um poder no interesse próprio e de defendê-la contra a intervenção de outrem.
Teoria objetiva de Ihering: basta o corpus para a caracterização da posse, não sendo necessário contato físico com a coisa, mas ter a conduta de dono, ou seja, a posse quem se comporta como dono, agindo habitualmente como faz o proprietário, com intuito de explora-la economicamente, mesmo sem querer ser dono.
Teoria sociológica: tem como objetivo dar ênfase ao caráter econômico e a função social da posse, defendendo que, tem direito de posse aquele que exercer a função social da propriedade conforme diz a constituição federal.
Explicar o artigo 1.196 do Código Civil e confronte com o conceito de posse.
 O artigo 1196 diz que e considerado possuidor do bem aquele que exerce certos poderes sobre a propriedade, já no conceito de posse não se trata do exercício do poder, mas sim o poder propriamente dito que tem o titular da relação fática sobre um determinado bem, tanto pelo exercício, como pela possibilidade de exercício.
 Por isso, por exemplo, é admissível a posse de um imóvel sem que o possuidor o cultive, explore ou visite, tendo o interesse potencial em conservá-la e protegê-la de qualquer tipo de moléstia que porventura venha a ser praticada por outrem, mantendo consigo o bem numa relação de normalidade capaz de atingir a sua efetiva função socioeconômica.
Detenção. Explicar.
R: A detenção é quando alguém conserva a posse em nome de outro e em cumprimento às suas ordens e instruções. Ou seja, quando uma pessoa exerce a posse em favor de outra pessoa.
Diferenciar posse de detenção.
POSSE: tem um ou mais poderes da propriedade (usar, gozar, dispor, alienar).
DETENÇÃO: não tem direito de fazer a defesa da posse, Tem relação de dependência, Conserva a posse em nome do possuidor e em cumprimento a ORDENS e INSTRUÇÕES.
PASSO 2
Quais são as principais espécies de posse citadas pelo autor?
R: As principais são aquelas regulamentadas pelo No Capítulo I do Livro III da Parte Especial o Código Civil são elas:
Posse direta: de quem tem efetivamente a coisa em seu poder.
Posse indireta: situação fictícia do proprietário que transferiu seus direitos sobre a coisa ao outro, que detém a posse direta.
Posse justa: aquela que não é violenta, clandestina (escondida) ou precária (após negativa de devolução).
Posse injusta: conseguida por meio de vícios, como a violência, a clandestinidade ou precariedade.
Posse de boa-fé: aquela em que o possuidor desconhece o vício e acredita que se encontra em uma situação legítima.
Posse de má-fé: ocorre quando o possuidor tem o conhecimento de que existem vícios.
Porem autor em seu texto aponta outras espécies:
Posse exclusiva: um único possuidor tem a posse direta ou indireta.
Composse: duas ou mais pessoas, tem poderes possessórios sobre o mesmo bem ao mesmo tempo,
Posses paralelas ou múltiplas: sobreposição ou concorrência de posses de natureza diversas 
Posse nova: tem a duração de menos de ano e dia.
 Posse velha: tem a duração de mais de ano e dia.
Posse natural: detenção efetiva e material da coisa.
Posse civil ou jurídica: adquirida por força de lei, sem a necessidade de apreensão material da coisa.
Posse ad interdicta: posse justa e que pode ser defendida por ações possessórias.
Posse ad usucapionem: posse justa capaz de gerar usucapião, após período de tempo definido em lei.
Posse pro diviso: posse de parte dividida e determinada da coisa pelo compossuidor.
Posse pro indiviso: ocorre quando, na composse, cada um dos possuidores tem apenas posse de partes ideais da coisa.
Explicar a diferença entre posse direta e posse indireta.
R: Direta: é a posse de quem, temporariamente, tem a coisa em seu poder em virtude de direito real ou pessoal, como é o caso do locatário, do usufrutuário ou do comodatário.
indireta: corresponde à situação do proprietário titular do direito real que transferiu seus direitos sobre a coisa ao outro.
Qual é a ligação entre posse justa e posse de boa-fé?
R: Nas duas existe um possuidor isento de má-fé, sendo que na posse justa é aquela que não é violenta, clandestina ou precária, ou seja, é isenta de vícios. Na boa-fé, é aquela em que o possuidor desconhece o vício ou obstáculo impeditivo de sua aquisição, acreditando o possuidor que o bem lhe pertence.
Posse ad usucapionem e posse ad interdicta. Explicar e informar sua utilização.
R: Posse “ad usucapionem” é a posse justa, gerando o direito de propriedade, por meio de usucapião, após completar o determinado período de tempo definido em lei e no exercício. 
Continuo de forma mansa e pacífica, podendo ser de boa-fé e título justo.
Posse “ad interdicta” é a posse justa e que, em caso de ameaça, turbação ou esbulho, pode ser defendida por ações possessórias (interditos), entretanto não acarreta em usucapião.·.
PASSO 3
Quais são os principais efeitos da posse?
R: São efeitos da posse as consequências juridicas produzidas por ela, podemos citar a:
Proteção possessória, percepção dos frutos, responsabilidade por perda ou deterioração, indenização por bem feitorias, garantias e direito a retenção, usucapião.
Quais são os meios de proteção possessória? Explicar cada uma delas
R: Dá-se de dois modos: pela legítima defesa e pelo desforço imediato (autotutela, autodefesa ou defesa direta), e pelas ações possessórias, criadas especificamente para a defesa da posse (heterotutela) Em ambos os casos, o possuidor tem que agir com suas próprias forças, podendo utilizar os meios necessários e pedir auxílio.
 Esforço imediato ou Autotutela, autodefesa ou defesa direta: é o meio de proteção possessória em que o próprio possuidor, com seus recursos, mantém ou restabelece sua posse.
Pode ocorrer por meio da legítima defesa ou através do desforço imediato
Ações possessórias ou Heterotutela: é o meio de proteção possessória em o possuidor se utiliza ações possessórias, criadas especificamente para a defesa da posse.
As ações possessórias, também chamadas de interditos possessórios, são:
AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE: e realizada pelo o possuidor que sofrer turbação em sua posse.AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE: e realizada por quem sofre esbulho, ou seja, a perda da posse injustamente, ou seja, por violência, clandestinidade ou abuso de confiança.
INTERDITO PROIBITÓRIO: quando houver uma ameaça de turbação ou esbulho
NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA: visa impedir que o domínio ou a posse de um bem imóvel seja prejudicado por obra nova no prédio vizinho.
EMBARGOS DE TERCEIRO: processo acessório que visa defender os bens daquele que, não sendo parte na demanda principal, sofre turbação ou esbulho em sua posse por efeito de penhora, sequestro, arresto, venda judicial.
Na hipótese de esbulho da posse como ocorrerá a tutela possessória?
R: No caso de esbulho, em que o possuidor já tiver perdido a posse, a tutela possessória poderá ser exercida por meio da autotutela, através do desforço imediato do próprio possuidor, quando a perda for recente; ou por meio da heterotutela, através da ação de reintegração de posse, quando o esbulho já tiver transcorrido há algum tempo.
Na hipótese de turbação da posse como ocorrerá a tutela possessória?
R: Nos caso de turbação, em que o possuidor ainda mantém a posse, a tutela possessória poderá ser exercida, por meio da autotutela, através da legítima defesa, quando o possuidor estiver presente e enquanto durar a turbação; ou por meio da heterotutela, através da ação de manutenção da posse.
Na hipótese de ameaça o da posse como ocorrerá a tutela possessória?
R: Nos caso de ameaça de turbação ou esbulho, em que o possuidor se encontra a ponto de ser molestado, poderá ser exercida por meio da autotutela, através da legítima defesa, devendo o possuidor estar presente no momento da ameaça; ou por meio da heterotutela, através da ação possessória conhecida como interdito proibitório.
Os frutos civis são protegidos na hipótese de possuidor de boa-fé?
R: A regra geral é que os frutos pertencerem ao proprietário, entretanto no caso específico do possuidor de boa-fé, a culpa ou inércia do titular do direito real são punidas, fazendo com que o possuidor tenha direito aos frutos percebidos. O possuidor bem-intencionado terá o direito de receber os frutos até cessar sua boa-fé.
O possuidor responde pela perda ou deterioração da coisa? Explicar a resposta nas duas hipóteses, ou seja, na hipótese de possuidor de boa-fé e de má-fé.
R: o possuidor de boa-fé não responde nem pela perda nem pela deterioração da coisa, exceto se tenha dado causa por dolo ou culpa,
O possuidor de má-fé responde sempre pela perda ou deterioração da coisa, mesmo se por acidentais, exceto se, ao contrário, conseguir provar que tal ato teria ocorrido ainda que a posse estivesse com o proprietário.
Quais são as benfeitorias indenizáveis na hipótese de possuidor de boa-fé?
R: Existem três espécies de bi feitoria: necessárias, úteis ou voluptuárias. Porem o possuidor de boa-fé tem direito à indenização sobre a realização das benfeitorias necessárias e úteis, podendo, inclusive exercer o direito de retenção.
Benfeitorias necessárias: são melhoramentos com a finalidade de conservar o bem, evitando sua deterioração ou seu perecimento.
Benfeitorias úteis: são as despesas ou melhoramentos que aumentam ou facilitam o uso do bem, sem se enquadrar no conceito de necessária.·.
Passo 4 – RELATÓRIO
 Posse é um direito recorrente de uma relação sócio econômica, fundada pela vontade do possuidor entre um sujeito e um bem, sendo essa vontade positivada em lei gerando efeitos no meio jurídico, existem três teorias a respeito da posse: a teoria subjetiva, objetiva sociológica.
 A Teoria subjetiva foi defendida pelo doutrinador é Friedrich Von Savigny, onde se entendendo que a posse é caracterizada pela conjugação de dois elementos: o corpus, elemento objetivo que consiste na detenção física da coisa, e o animus, elemento subjetivo, que se encontra na vontade de tê-la como sua, e ter a intenção de exercer sobre a coisa um poder no interesse próprio e de defendê-la contra a intervenção de outrem.
 A Teoria objetiva defendida pelo doutrinador é Rudolf Von Ihering, diz que basta o corpus para a caracterização da posse, não sendo necessário contato físico com a coisa, mas ter a conduta de dono, ou seja, a posse quem se comporta como dono, agindo habitualmente como faz o proprietário, com intuito de explora-la economicamente, mesmo sem querer ser dono.
 A Teoria sociológica defendida por vários outros doutrinadores sendo os principais: Silvio Perozzi, Raymond Saleilles e Antonio Hernandez Gil. Defendem o objetivo de dar ênfase ao caráter econômico e a função social da posse, defendendo que, tem direito de posse aquele que exercer a função social da propriedade conforme diz a constituição federal.
 Estudamos sobre as principais espécies de posse sendo elas a: Posse direta e posse indireta; Posse exclusiva; composse e posses paralelas; Posse justa e posse injusta; Posse de boa-fé e posse de má-fé; Posse nova e posse velha; Posse natural e posse civil; Posse ad interdicta e posse ad usucapionem; Posse pro diviso e posse pro indiviso .
 Os Efeitos da posse são as consequências jurídicas da situação fática de deter materialmente um bem com a intenção de ser seu dono, sendo elas: a Presunção de propriedade; a Proteção possessória; a Percepção de frutos; a Responsabilidade pela perda ou deterioração da coisa; Indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis; Direito de retenção; Usucapião (adquirir direito real de propriedade).
 Proteção ou tutela possessória é a possibilidade de o possuidor manter ou recuperar sua posse de boa-fé, por meios próprios ou através do judiciário. Quando exercido pelos seus próprios recursos, o possuidor exerce a autotutela, autodefesa ou defesa direta, que pode ocorrer por meio da legítima defesa, somente com o possuidor estiver presente e enquanto durar a turbação ou através do desforço imediato, quando o possuidor já tiver sido esbulhado, ou seja, tiver perdido a posse recentemente. 
 Quando exercido Através do judiciário, o possuidor exerce a heterotutela, utilizando as ações possessórias, criadas especificamente para este fim. (Havendo esbulho que é quando possuidor já perdeu a posse), a tutela possessória poderá ser exercida por meio do desforço imediato do próprio possuidor ou por ação de reintegração de posse. 
Se houver turbação e o possuidor molestado ainda mantiver a posse, a tutela poderá ser exercida através da legítima defesa com o possuidor presente, e enquanto durar a turbação ou por ação de manutenção da posse. No caso de ameaça apenas de turbação ou esbulho, o possuidor poderá se defender através da legítima defesa ou do interdito proibitório.
CONCLUSÃO
 Este trabalho nos fez refletir sobre a posse suas teorias e seus vários entendimentos percebeu a dificuldade em escolher um conceito único. Diversos doutrinadores consideram este tema um dos mais controversos de todo o direito, havendo muitas dificuldades em seu estudo estruturado.
 Entretanto de acordo com o autor Carlos Roberto Gonçalves que é outro de referencia proposto nas atividades acima, todas as escolas sempre tem em foco a ideia de uma situação de fato, em que uma pessoa, independentemente de ser ou de não ser proprietária, exerce sobre uma coisa poderes ostensivos, conservando-a e defendendo-a”, Indiretamente é possível extrair o conceito de posse da interpretação do artigo 1196 do CC, como sendo o exercício (pleno ou não) de algum dos poderes de fato inerentes à propriedade, exceto se outra norma definir que tal conduta corresponde apenas à detenção.
 Pode-se concluir que a posse e a detenção não se distinguem pela presença (ou ausência) de um animus específico. O que as distingue seria um elemento externo, objetivo. Mais especificamente, a diferença entre posse e detenção estaria no dispositivo legal que, em certas situações que preenchem os requisitos da posse, retira delas os efeitos possessórios.
BIBLIOGRAFIA
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Direito das Coisas. 8ª ed. São Paulo: Saraiva 2013, v.5.PLT 461.
http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2550154/qual-a-diferenca-entre-posse-e-detencao-denise-cristina-mantovani-cera acesso em: 04 abrís de 2015
http://jus.com.br/artigos/36025/diferencas-entre-posse-e-detencao-em-direito-civil acesso em: 04 abril 2015
http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?pagina=1&idarea=37&idmodelo=2107 acesso em: 04 abril 2015

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