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GRUPO 10 PELO FIM DA VIOLENCIA CONTRA A MULHER

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA 
 
 
 
André Barros Gonçalves de Sousa - RA 1601480 
Felipe Marcel Luz Fonseca – RA 1602379 
Giovana Cristina de Almeida- RA 160319 
Jady Ferraz Correa- RA 1600258 
Leticia Oliveira Martins – RA 1600585 
Milena Gabrielle Piano de Lima-RA 1602046 
Rafaela Caldas-RA 1602358 
Rodrigo Otávio Vargas Camilo Silva- RA 1007189 
Victor Leonardo Dos Anjos- RA 1502682 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PELO FIM DA VIOLENCIA DAS MULHERES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jundiaí, 2020. 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Nos dias atuais a prevenção contra violência à mulher vem crescendo, hoje em dia 
podemos contar com aplicativos de emergência, leis que permitem que durante um trajeto de 
transporte público, possam descer próximos de suas residências, disque denúncia, passeatas, entre 
outros. Mas, e o fim a extinção da violência contra a mulher, como se daria de fato? Pois, os 
métodos de prevenção são apenas cauções para prevenir a violência contra a mulher, mas, essa 
violência não deveria chegar a acontecer. Porém não temos o controle sobre os atos e atitudes 
dos outros. 
 A violência é histórica ainda mais contra o “sexo frágil”, coisa que muitos ainda acreditam 
e se usam disso para desrespeitar e rebaixar as mulheres se existe o machismo, também existe 
mulheres que acreditam que o machismo e a inferiorização é algo normal e que as mulheres 
devem aceitar. 
 A conscientização do outro para que não se haja a agressão ou o desrespeito contra as 
mulheres ou contra qualquer outra pessoa, às vezes o respeito é fundamental, mas será que só ele 
basta? Precisamos que o próximo, o companheiro, um ente nos respeite. 
 Sonoridade nos dias atuais ajuda muito, as mulheres estão deixando de apenas lamentar e 
começando a denunciar e se manter empoderada para que a dependência do outro seja comum 
igual ao dos homens. Temos do ponto jurídico amparo para quando as mulheres são agredidas, 
eficazes na medida do possível e até de certo modo mais umas das medidas para que possamos 
evitar as agressões afinal os agressores sabendo de suas punições podem ficar tentados a não 
cometer tais atos. Porém sempre se voltarmos ao ponto principal que é o outro não violentar 
uma mulher. 
 
 
 
 
 
 
PELA ERRADICAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 
 Hoje em dia temos como exemplo a ONU Mulheres no Brasil que vem com propostas 
de erradicar a violência contra a mulher, a Convenção para Eliminar de todas as Formas 
contra a Mulher (Cedaw,1979) e a Convenção Interamericana para Prevenir , Punir e 
Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará, 1994) essas convenções 
estabelecem como compromisso dos Estados Federativos garantir a todas as mulheres uma vida 
saudável sem agressões e todo qualquer tipo de violência. 
 No mundo tivemos um movimento o Me Too, movimento ressurgiu em Holly Wood por 
conta das diversas acusações que depois foram comprovadas contra o produtor Harvey 
Weinstein, ao todo mais de 20 mulheres o acusaram o mesmo por assedio sexual, insinuações ou 
estupro tomando conta assim de todos os meios de comunicação não só no Estados Unidos, mas 
sim no mundo. A repercussão foi tão grande que diversos países aproveitaram o engajamento no 
assunto para endurecer os debates contra assediadores. 
 A questão do assédio ganhou os noticiários, capas de revistas, destaque nos jornais e 
passou a fazer parte de debates em escolas, universidades, centro de convivência e invadiu até 
mesmo as reuniões familiares e outro lado positivo do movimento é que ele também foi adotado 
por homens, demostrando a preocupação do universo masculino com o respeito e igualdade de 
tratamento entre os sexos. 
 A Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) tem se mostrado eficaz contra a violência contra 
a mulher, à lei foi considerada pela ONU uma das três leis mais avançadas de enfrentamento à 
prática, porém os números continuam sendo alarmante relacionado a esse tipo de violência. 
 Atualmente os índices são ainda altos mesmo com punições e legislação, como vemos as 
mulheres em situação de violência doméstica que não denunciam o agressor por amor ao 
companheiro, dependência financeira e economicamente, na qual a impunidade é tratada com 
normalidade. 
 Atualmente no Brasil temos o disque denúncia na qual a ofendida e agredida pode 
denunciar o agressor, temos as Delegacias da Mulher que foi criada pelo Governo Federal. 
 
 
 
 O aumento nos casos de violência doméstica nos comprime à análise: houve um aumento 
real nos casos de violência doméstica, significando que as políticas públicas referentes não 
surtiram efeito, ou que existe um aumento somente nas denúncias, posto que as políticas públicas 
incentivassem e deram segurança para que as vítimas denunciem seus agressores? De fato, de um 
jeito ou de outro, resta posto que as iniciativas do Estado não deem conta de solucionar a 
questão, vez que até mesmo a resolução judicial não desencoraja o crime contra a mulher, por 
fim, também não se observa uma diminuição significativa nas taxas de feminicídio. Os dados 
abaixo são tristes, mas demonstram a realidade em que vivemos. 
 
 
 Qual é o motivo disto? O motivo é que não se procuram maneiras reais de acabar com a 
violência doméstica. O Estado, através de seus membros e representantes, não possui interesse 
real em acabar com a violência doméstica, o interesse é demonstrar que algo está sendo feito, sem 
compromisso com o resultado. Isso garante a manutenção das relações sociais e da credibilidade 
acerca do corpo orgânico do Estado. 
A violência é fruto das dinâmicas sociais que o Estado tem como principal função 
extinguir. Como erradicar as violências contra as mulheres? Erradicando todas as condições 
materiais que lhes dão causa. Somente uma mudança estrutural na nossa dinâmica social poderia 
erradicar as violências contra as mulheres. Uma dinâmica onde não seja válida a imposição física 
acima da conceitual, onde se respeite a vida humana e a integridade física acima de qualquer outro 
valor, uma dinâmica em que os agentes sociais exerçam papéis horizontais, de mútuo auxílio, e 
não verticais subservientes. Qualquer medida, além desta mudança estrutural, pode somente, no 
máximo, mitigar a violência contra as mulheres. 
Referencias: 
 
Publicações – Prevenção e Fim da Violência contra as Mulheres. ONU Mulheres. Disponível 
em: http://www.onumulheres.org.br/noticia/publicacoes/fim-da-violencia/. Acesso em: 07 de 
Abril de 2020 às 13:54. 
Fim da violência contra as mulheres. ONU Mulheres. Disponível em: 
http://www.onumulheres.org.br/areas-tematicas/fim-da-violencia-contra-as-mulheres/. Acesso 
em : 18 de Abril de 2020 às 22h58. 
CORREIA, MARIANA. ONU: empoderar a mulher é lucrativo FOLHAPE, 2017. Disponível 
em:https://https://www.folhape.com.br/economia/economia/economia/2017/03/08/NWS,20
207,10,550,ECONOMIA,2373-ONU-EMPODERAR-MULHER-LUCRATIVO.aspx. Acesso 
em: 10 de Maio de 2020. 
 Para ONU, Lei Maria da Penha é uma das mais avançadas do mundo JusBrasil, 2010 . 
Disponível em: < https://ibdfam.jusbrasil.com.br/noticias/2110644/para-onu-lei-maria-da-
penha-e-uma-das-mais-avancadas-do-mundo >. Acesso em: 20 de Abril de 2020. 
VELASCO, CLARA. Mesmo com queda recorde de mortes de mulheres, Brasil tem alta no 
número de feminicídios em 2019, G1, 2019. Disponível em : https://g1.globo.com/monitor-da-
violencia/noticia/2020/03/05/mesmo-com-queda-recorde-de-mortes-de-mulheres-brasil-tem-
alta-no-numero-de-feminicidios-em-2019.ghtml. Acesso em: 19 de Abril de 2020. 
BATISTA, POLIANA. O que é o movimento #MeToo?, Estudo Prático, 2018. Disponível em: 
< https://www.estudopratico.com.br/o-que-e-o-movimento-metoo/>.Acesso em: 11 de Maio 
de 2020.

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