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CASO CONCRETO 1

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Caso concreto 1
Tema: Espaço social da palavra e complexidade do campo político 
Leia, atentamente, o trecho do texto ?A experiência dos CIEPs, abaixo: Controvérsias em torno da legitimidade de uma ?Escola Nova? de Adelia Maria Miglievich Ribeiro e Paulo Sérgio Ribeiro da Silva Jr, e responda: 
Qual o espaço social da palavra política ele se refere? 
R=O sistema educacional, que se engessa as mudanças de sua estrutura por ser conservadora, não adere aos interesses de obter ganhos no espaço da política partidária e as implementações dos CIPE’s.
	
A qual tipo de discurso político ele se refere? Justifique as suas respostas.
R= Discurso aberto, a maioria dos discursos políticos são abertos, para que possam atingir toda a sociedade. Além de uma dominação no discurso, tomando a confiança de quem ouve aplicando medidas construtivas.
"Não é de pouca monta a complexidade do debate da educação  integral mobilizado pela  experiência  recente  dos Centros  Integrados  de Educação  Pública  (CIEPs)   uma  vez considerada  que  a  relação  entre  educação  e  política  não  é  apoiada  em  fáceis  consensos. 
Faz-se necessário redobrar a vigilância epistemológica ao tentarmos ponderar, por exemplo, a  singularidade  do  período  de  implantação  dos  CIEPs  e  o  fato  incontornável  de  sua identidade institucional ser atribuída ao intelectual e político Darcy Ribeiro (1922-1997) e ao brizolismo. Isto nos exige, para além do exame do projeto político-pedagógico basilar dos CIEPs  que  buscou  o  ideário  da  escola  para  todos  tendo,  entre  outros  ícones,  a ascendência  de  Anísio  Teixeira,  a  atenção  às  reconfigurações  no  campo  político,  mais especificamente  na  política  educacional  no  Estado  do  Rio  de  Janeiro.  De  um  lado,  tais reconfigurações  levavam  ao  extremo  as  posturas  quer  de  devoção  quer  de  aversão  à personalidade pública de Brizola numa conjuntura em que  sua popularidade  significava o fortalecimento de uma corrida eleitoral que tinha como meta a presidência da república; de outro,  há  de  se  considerar  o  impacto  de  qualquer  inovação  política  num  campo  onde práticas  já  estão  estabelecidas  e  institucionalizadas.  Não  por  acaso,  a  burocracia  e  a chamada  legalidade  foram os principais entraves à  implementação mesma dos CIEPs que traduziam uma nova forma de se fazer educação básica de qualidade. Dito de outro modo, um estudo com  pretensões  de  avaliação  desta  política  pública  seria  inocente  se  não buscasse olhar a realidade em seus diversos e mesmo antagônicos ângulos. 
Como pressuposto dessa pesquisa, que  se  encontra  em  fase  inicial,  entendemos  o sistema educacional como relevante estrutura social a contrariar os imperativos do mercado mundial,  posto  que  oferta meios  de  socialização  dos  indivíduos  e  de  aperfeiçoamento  de suas  competências que  interferem diretamente na possibilidade de  sua  inclusão na  esfera pública  como  cidadãos. A escola é, em nossa percepção, em  que  pesem  todos  os  atuais constrangimentos, espaço político de materialização do  ideário da promoção  igualdade de oportunidade garantida aos  indivíduos nos governos democráticos, na mesma medida que pode se tornar o seu oposto, a confirmação da desesperança para gerações de crianças e de jovens  em  qualquer  sociedade  dita moderna.  Também, e  não menos  importante,  vemos também  na  escola  a  esfera  pública  numa  de  suas  facetas,  nela  sendo  possível  trazer reflexões  a  dar  visibilidade  a  inúmeros  sujeitos  e  práticas  sociais  pré-reflexivas  que  uma vez tematizadas podem apontar para potencialidades emancipatórias. 
Deste modo, participamos do debate da educação integral na tentativa de questionar os mecanismos de  naturalização  dos  atos  de  distinção  legitimados  em  políticas educacionais,  examinando  o  alcance  do  sistema  educacional  na  (re)distribuição  dos  bens econômicos,  culturais  e  do  tempo  livre  mediante  lutas  pela  conservação  e  pela transformação dos padrões de distribuição e reconhecimento existentes na sociedade maior. Esboçamos ainda os  seguintes  traços: o carisma  ?darcyniano? e  as  implicações da sua  representação  política;  a  co-determinação  envolvendo  essa  representação  política  e  o dilema ?distribuição-reconhecimento? abordado por Nancy Frazer (2001)".
Atividade ExtraClasse Obrigatória:
TÍTULO DA ATIVIDADE EXTRACLASSE OBRIGATÓRIA:     As Relações entre o Estado e o Direito.
OBJETIVO: 
Compreender as várias relações e interseções entre os fenômenos políticos e jurídicos.
COMPETÊNCIAS/HABILIDADES: 
·         Capacidade de análise crítica dos fenômenos políticos e jurídicos.
·         Habilidade de pesquisar em diversas fontes, com a utilização da internet como ferramenta.
·         Capacidade de redigir textos em linguagem coerente e adequada.
·         Compreensão da interdisciplinariedade do fenômeno jurídico e das transformações sociais.
·         Visão atualizada de mundo e consciência dos problemas de seu tempo.
DESENVOLVIMENTO:
A atividade extraclasse obrigatória da disciplina Ciência Política será realizada em 4 (quatro) etapas, abaixo elencadas. Os arquivos produzidos em cada etapa deverão ser armazenados para reaproveitamento na etapa final.
·         1ª etapa) Assistir o vídeo GERMINAL www.youtube.com/watch?v=eNORsDsZxSE e debater o tema com os colegas de classe e professores.
NOTA: a discussão pode ocorrer em sala de aula, nos corredores da universidade, em encontros informais etc. Para auxiliar o aluno que tenha dificuldade nesta etapa, sugere-se a leitura do resumo crítico encontrado no sítio: http://mundodospensantes.webnode.com.br/news/resumo-critico-do-filme-germinal-x-realismo-naturalismo-por-charles-quirino/
Após, o estudante deverá elaborar uma resenha crítica, traçando um paralelo entre a realidade fática apresentada no vídeo e a realidade brasileira. 
·         2ª etapa) Pesquisar na internet o tema: CAPITALISMO E RELAÇÕES TRABALHISTAS. Deve ser lembrado que o filme indicado na primeira etapa pode auxiliar o aluno com diversos exemplos de questões como ?mais valia?, ?autonomia da vontade?, ?seguridade social?, ?pobreza? etc. Após, ler: AGUIAR, Renan. Estado e Direito. In: FERREIRA, Lier Pires. GUANABARA, Ricardo. JORGE, Vladimyr Lombardo. (orgs.) Curso de Teoria Geral do Estado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
Ao final, elaborar um resumo deste capítulo.
·         3ª etapa) Pesquisar textos sobre as relações do Estado de Direito e o liberalismo político e econômico.
Produzir um quadro comparativo, com argumentos favoráveis e desfavoráveis, quanto ao modelo de sociedade proposto pela ideologia do liberalismo político e econômico.
·         4ª etapa) Elaborar apresentações orais que tenham como temática as relações entre o Estado, o Direito e o Sistema de produção econômico. O aluno não pode esquecer que esta etapa deverá ser produzida em grupos de até 6 (seis) estudantes. Os grupos terão em torno 10 minutos para as apresentações.
PRODUTO/RESULTADO: 
1ª etapa) Resenha.
2ª etapa) Resumo.
3ª etapa) Quadro comparativo.
4ª etapa) Apresentação oral.
Resenha do Filme Germinal
 A história se passa na França em 1993 no século XIX, relata basicamente o que se passava na época da revolução industrial, como era a vida dos operários naquela época, a luta deles por seus direitos e os movimentos grevistas. 
O filme mostra uma família de trabalhadores de minas de carvão, que vivem em extrema miséria. Eles eram explorados por seus patrões ricos, que tinham ótimas condições de vida, não precisavam trabalhar e o trabalho sujo ficava para os trabalhadores das minas exercerem, eles trabalhavam muito para conseguirem seus míseros salários, vivendo em péssimas condições, muitos com doenças e passando fome, enquanto os ricos faziam banquetes e festas com seus lucros conquistados à custa dos operários explorados. Essa exploração cresceu conforme o desenvolvimento da revolução industrial, onde o capitalismo predominou, levandolucros e independência às empresas, sem a intervenção do governo. 
Após muita humilhação, o trabalhador mais antigo da mina, deixa-se influenciar pelas ideias de um novo trabalhador recém-chegado, onde eles organizam os demais trabalhadores a fim de conseguir melhorias salariais, criando fundo de reserva, onde cada trabalhador deveria contribuir com uma pequena quantia, a fim de iniciarem uma greve.  Com a primeira paralisação há uma tentativa de acordo com o diretor da mina, mas, não da em nada, pois ele justifica precariedade financeira das companhias e não há possibilidades de reajuste salarial. Alguns trabalhadores já famintos e com medo querem voltar ao trabalho e desistir da greve, já outros preferem a morte, com isso surgirão às brigas e mortes acontecerão.
Enfim as divergências sempre existiram entre as classes de alta e baixa renda, nas relações de trabalho e de exploração que a classe baixa era exposta, e a solução foi o surgimento de greves e sindicalismo criado nessa época em busca de melhorias.

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