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Introdução ao Estudo do Direito I - Questionário Prático

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Introdução ao Estudo do Direito 
1. Nas últimas semanas, o Congresso Nacional tem sido palco de acaloradas discussões envolvendo aquilo que 
se denominou de “Pauta Bomba”, isto é, os projetos de lei que aumentam as despesas públicas. Um dos 
itens tratados foi o reajuste dos servidores do Poder Judiciário, aprovado pelo Congresso e vetado pela 
Presidente Dilma. No dia de hoje está pautada a Sessão Conjunta das Casas Legislativas na qual Deputados 
Federais e Senadores discutirão o veto presidencial. A propósito do tema, responda: a) De que forma ocorre 
o processo legislativo federal, do envio do projeto de lei à entrada em vigor da norma; b) O direito de veto 
presidencial alcança todos os atos do legislativo? Exemplifique; c) Que motivos podem ser exercidos pela 
Presidente para exercer o direito a veto? (Mínimo 30 linhas). 
Resposta: O processo legislativo federal tem a função de criar leis através do projeto de lei elaborado por uma 
ou ambas as casas, a saber Câmara dos Deputados ou Senado Federal. A junção destas casas forma o Congresso 
Nacional. O processo legislativo se dá de cinco maneiras, também chamado de “as cinco fases da lei”, a saber: 
iniciativa, discussão, sanção, promulgação e publicação. A [1] inciativa como já diz, é a iniciação, ou seja, a ação 
de uma ou ambas a casa de deliberar sobre a formação ou projeto de lei, após a iniciativa, há, então, a [2] 
discussão, esta diz respeito a avaliação do projeto de lei por parte do Congresso Nacional e após avaliado e 
aprovado pelo Congresso Nacional é encaminhado ao Presidente da República para [3] sanção, significa dizer 
que o Presidente da República irá aprovar o projeto de lei em questão, entretanto, a sanção, presidencial 
poderá vetar qualquer projeto de lei do Congresso Nacional se apresentar irregularidade ou 
inconstitucionalidade tendo por consequência a invalidação do mesmo. Tendo o projeto de lei sido aprovado 
será [4] promulgado, a promulgação diz respeito a validade (existência) da norma, ou seja, a norma/lei passa a 
ser válida como constitucional e, por fim será [5] publicada em Diário Oficial, isto é, será lei, portanto, 
obrigatória. 
2. É sabido que uma lei, para ser considerada válida sob o aspecto formal, precisa conjugar questões de 
competência e legitimidade quanto ao processo de elaboração. Disserte sobre o tema e aponte em que 
consiste os demais campos da validade normativa. (Mínimo 30 linhas). 
Resposta: De efeito, para que uma lei seja considerada válida se faz necessário a formalidade da norma. Esta 
última, faz referência ao seu processo de formação. O processo de formação de uma lei se dá de cinco 
maneiras. A saber: iniciativa, discussão, sanção, promulgação e publicação. A iniciativa parte de uma ou ambas 
as casas que compõem o Congresso Nacional, a fim de ser apreciado o projeto de lei. A discussão é a avaliação 
do Congresso Nacional sobre o projeto de lei em questão. Depois de apreciada e avaliada pelo congresso 
nacional é a norma enviada ao Presidente da República para sansão. A sansão diz respeito a aprovação do 
projeto ou, então, o veto presidencial sobre ele. Se aprovado o projeto será válido através da promulgação. 
Por fim, a quinta e última fase é a publicação da lei em Diário Oficial e, isso significa dizer, que a norma passou 
a ser lei e deve ser obedecida. Entretanto, sua competência e legitimidade se dá através de outro processo, a 
saber, os três planos da norma jurídica. São eles: validade, vigência e eficácia. A [1] validade diz respeito ao seu 
processo de elaboração já descrito acima. Sua [2] vigência, diz respeito a observância obrigatória da norma 
jurídica publicada em Diário Oficial. E a [3] eficácia são seus efeitos jurídicos sociais, isto é, a aceitação e 
cumprimento da norma por parte da sociedade. 
3. Uma das pretensões da Escola da Exegese consistia na crença de que o processo de codificação permitiria 
que o judiciário fosse reduzido a um mero juízo de fato, ou seja, a questão jurídica não representaria 
qualquer dificuldade, em face de um receituário legal criado pelo legislador. Esse pensamento pode ser 
transporto para os dias atuais? Quais os riscos de sua adoção? (Mínimo 30 linhas). 
Resposta: A Escola da Exegese consiste em definir a questão jurídica tendo como manual das definições a 
legislação, pois, o legislador ao escrever as leis já tem ciência de sua aplicabilidade e das circunstancias de sua 
aplicação. Significa dizer que não é necessário a reflexão sobre o caso em julgamento, porquanto, sua sentença 
está definida no código. Sua consequência não é outra, se não, o judiciário ser composto por juízes de fato. O 
juiz de fato é a personagem de ação da Escola da Exegese, isto é, ao invés de interpretar a lei, só é necessário 
aplicá-la. Ou seja, o juiz já tem a “receita pronta” para todos os casos sem ao menos analisar a situação e 
correndo o risco de se quer olhar nos olhos dos litigantes. De fato, não haveria nenhuma dificuldade de 
julgamento por mais difícil que ele parecesse ser., portanto, sim, seria possível trazer este pensamento para os 
dias atuais e com toda certeza resolveria qualquer questão de forma eficiente e eficaz, pois a Constituição 
Federal Brasileira de mil novecentos e oitenta e oito é completa à resolução de noventa e nove por cento dos 
casos que possam surgir no judiciário. Entretanto, sua adoção seria injusta, porquanto ainda que “mais prático” 
não dá a possibilidade de uma interpretação dependente de preceito, tendo por consequência, também, a 
injustiça.

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