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1 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 1 DIAGRAMA DE FASE Fe-Fe3C M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 2 Diagramas de fase ou equilibro IMPORTÂNCIA: � - Dá informações sobre microestrutura e propriedades mecânicas em função da temperatura e composição � - Permite a visualização da solidificação e fusão � - Prediz as transformações de fases � - Dá informações sobre outros fenômenos 2 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 3 Diagramas de fase ou equilibro Os diagramas de fases (também chamados de diagrama de equilíbrio) relacionam temperatura, composição química e quantidade das fases em equilíbrio. Um diagrama de fases e um “mapa” que mostra quais fases são as mais estáveis nas diferentes composições, temperaturas e pressões. A microestrutura dos materiais pode ser relacionada diretamente com o diagrama de fases. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 4 Diagramas de fase ou equilibro Existe uma relação direta entre as propriedades dos materiais e as suas microestruturas. 3 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 5 Limite de solubilidade SOLUBILIDADE COMPLETA SOLUBILIDADE INCOMPLETA INSOLUBILIDADE LIMITE DE SOLUBILIDADE: e a concentração máxima de átomos de soluto que pode dissolver-se no solvente, a uma dada temperatura, para formar uma solução solida. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 6 Limite de solubilidade Quando o limite de solubilidade e ultrapassado forma-se uma segunda fase com composição distinta 4 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 7 Fses FASE E A PORCAO HOMOGENEA DE UM SISTEMA QUE TEM CARACTERISTICAS FISICAS E QUIMICAS DEFINIDAS Todo metal puro e uma considerado uma fase Uma fase e identificada pela composição química e Microestrutura M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 8 Fses A interação de 2 ou mais fases em um material permite a obtenção de propriedades Diferentes E possível alterar as propriedades do material alterando a forma e distribuição das fases 5 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 9 Diagramas de fase ou equilibro É COMO UM MAPA PARA A DETERMINAÇÃO DAS FASES PRESENTES, PARA QUALQUER TEMPERATURA E COMPOSIÇÃO, DESDE QUE A LIGA ESTEJA EM EQUILÍBRIO - Termodinamicamente o equilíbrio é descrito em termos de energia livre - Um sistema está em equilíbrio quando a energia livre é mínima O equilíbrio de fases é o reflexo da constância das características das fases com o tempo M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 10 Fases de equilíbrio e fases metaestáveis Fases de equilíbrio: suas propriedades ou características não mudam com o tempo. Geralmente são representadas nos diagramas por letras gregas Fases metaestáveis: suas propriedades ou características mudam lentamente com o tempo, ou seja, o estado de equilíbrio não e nunca alcançado. No entanto, não ha mudanças muito perceptíveis com o tempo na microestrutura das fases metaestáveis. 6 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 11 Diagrama de equilíbrio para sistemas binários e isomorfos Isomorfo :quando a solubilidade é completa (Exemplo: Sistema Cu-Ni) M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 12 Interpretação do diagrama de equilíbrio Fases presentes : localiza-se a temperatura e composição desejada e verifica-se o número de fases presentes Composição química das fases : usa-se o método da linha de conecção (isotérma) Para um sistema monofásico a composição é a mesma da liga Percentagem das fases : (quantidades relativas das fases) regra das alavancas 7 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 13 Sistema Cu-Ni determinação das fases presentes e da composição química das fases Comp. Liq= 32% de Ni e 68% de Cu Comp. Sol. = 45% de Ni e 55% de Cu M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 14 Sistema Cu-Ni determinação das fases presentes e da composição química das fases Ex: o centro do grão mais rico do elemento com o elemento A distribuição dos 2 elementos no grão não é uniforme. 8 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 15 Regra da alavanca É usada para se determinar as proporções das fases em equilíbrio em um campo de duas fases M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 16 Regra da alavanca 9 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 17 Regra das fases P + F = C + N P = numero de fases presentes C = numero de componentes do sistema N = numero de variáveis além da composição p.ex., temperatura, pressão F = numero de graus de liberdade numero de variáveis que pode ser alterado de forma independente sem alterar o numero de fases existente no sistema M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 18 Regra das fases A regra das fases representa um critério para o numero de fases que coexistirão num sistema no equilíbrio. Exemplo sistema Cu-Ag 10 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 19 Desenvolvimento da microestrutura A microestrutura só segue o diagrama de equilíbrio para velocidades de solidificação lentas Na pratica, não ha tempo para a difusão completa e as microestruturas não são exatamente iguais as do Equilíbrio O grau de afastamento do equilíbrio dependera da taxa de resfriamento Como consequência da solidificação fora do equilíbrio tem-se a segregação (a distribuição dos 2 elementos no grão não e uniforme. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 20 Solidificação de um metal puro 11 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 21 Desenvolvimento da microestrutura A microestrutura só segue o diagrama de equilíbrio para velocidades de solidificação lentas Na pratica, não ha tempo para a difusão completa e as microestruturas não são exatamente iguais as do Equilíbrio O grau de afastamento do equilíbrio dependera da taxa de resfriamento Como consequência da solidificação fora do equilíbrio tem-se a segregação (a distribuição dos 2 elementos no grão não e uniforme. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 22 Solubilidade É dada pela linha solvus 12 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 23 Solubilidade É dada pela linha solvus M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 24 Sistemas Eutéticos binarios Reação eutética: Liquido α + β Neste caso a solidificação processa-se como num metal puro, no entanto o produto e 2 fases solidas distintas. Microestrutura do eutético: LAMELAR camadas alternadas de fase α e β. 13 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 25 Sistemas Eutéticos binarios Ocorre desta forma porque e ade menor percurso para a difusão Eutético : ponto onde o equilíbrio é invariante, portanto o equilíbrio entre três fases ocorre a uma determinada temperatura e as composições das três fases são fixas. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 26 Sistemas Eutéticos binarios Líquido α + β 14 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 27 Hipoeutético e Hipereutético HIPOEUTETICO: composição menor que o EUTETICO HIPEREUTETICO: composição maior que o EUTETICO M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 28 Microestrutura de uma liga de Sn-Pb Hipoeutético Região preta e a fase primaria α rica em Pb ƒÞ Lamelas são constituídas de fase α rica em Pb e fase β rica em Sn 15 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 29 Diagrama de equilíbrio tendo fases intermediarias REACAO EUTETOIDE: δ ---- є + γ ( a diferença do eutético e que uma fase solida, ao invés de uma liquida, transforma-se em duas outras fases solidas. REACAO PERITETICA: Envolve três fases em equilíbrio δ + Liquido ---- є Uma fase solida mais uma fase liquida transforma-se numa outra fase solida M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 30 1 6 MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF 3 1 E utético e utetóid e e p e ritético MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF 3 2 1 7 MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF 3 3 MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF 3 4 D IAG R AM A D E FASE F e -F e 3C c S 18 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F DIAGRAMA DE EQUILÍBRIO FERRO - CARBONO O diagrama se refere a uma liga Fe - C pura. O diagrama se refere a uma liga Fe - C pura. Na prática a presença de elementos residuais decorrentes do processo de obtenção do aço podem causar variações no diagrama. O diagrama é definido para valores de carbono até 6,7 %. Pouco se conhece acima deste valor. O diagrama é definido para valores de carbono até 6,7 %. Pouco se conhece acima deste valor. Na prática as ligas que apresentam valores de teor de carbono acima de 4,5 % apresentam pouca ou nenhuma importância comercial. O diagrama de equilíbrio Fe - C é na verdade um diagrama Fe - Fe3C ( carboneto de ferro ) que corresponde ao teor de carbono de 6,7 %. O diagrama de equilíbrio Fe - C é na verdade um diagrama Fe - Fe3C ( carboneto de ferro ) que corresponde ao teor de carbono de 6,7 %. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F PROCESSO DE SOLIDIFICAÇÃO DO FERRO Temperatura ambiente 1380 ºC 910 ºC 768 ºC 1534 ºC LÍQUIDO A C D B E F Curva de Resfriamento 19 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Diagrama Ferro - Carbono ( Fe - C )Diagrama Ferro - Carbono ( Fe - C ) 200 1000 800 600 400 1200 1400 1600 Temperatura ( ºC ) 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 6,7 Teor de Carbono ( % ) A B C D S G F E P K Linha Líquidus Linha Sólidus Líquido Austenita Austenita + Ferrita Ferrita Ferrita + Cementita Austenita + Cementita Sólido M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F DIAGRAMA DE EQUILÍBRIO Fe - CDIAGRAMA DE EQUILÍBRIO Fe - C Elementos básicos do diagrama: 1 - Linha “líquidus” : Linha que indica a separação das fases líquido e sólido ( segmento ABCD ). 2 - Ponto “C”: Ponto eutético 3 - Ponto “S”: Ponto eutetóide 20 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Linhas do Diagrama Ferro Carbono Linha AE = transformação de líquido em AUSTENITALinha AE = transformação de líquido em AUSTENITA Linha GS = transformação de AUSTENITA em AUSTENITA + FERRITALinha GS = transformação de AUSTENITA em AUSTENITA + FERRITA Linha SE = transformação de AUSTENITA Em AUSTENITA +CEMENTITA M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Ponto S = Ponto Eutetóide Linha PS = transformação de AUSTENITA + FERRITA em FERRITA + CEMENTITA Linha PS = transformação de AUSTENITA + FERRITA em FERRITA + CEMENTITA Linha SK = transformação de AUSTENITA + CEMENTITA em FERRITA + CEMENTITA Linha SK = transformação de AUSTENITA + CEMENTITA em FERRITA + CEMENTITA Ponto C = Ponto Eutético Linhas do Diagrama Ferro Carbono 21 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F FASES SÓLIDAS NO DIAGRAMA Fe-Fe3C � Ferrita δ (Delta) Solução sólida intersticial de carbono no ferro CCC com solubilidade máxima de 0,09% a 1485º C (não há interesse comercial neste material) � Ferrita α (Alfa) Solução sólida intersticial de carbono no ferro CCC com solubilidade máxima de 0,02% a 723º C � Austenita Solução sólida intersticial de carbono no ferro CFC com solubilidade máxima de 2,08% a 1148º C � Cementita Carboneto de Ferro (composto intermetálico – 3 átomos de ferro para 1 de carbono) � Martenstia � Bainita M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Aços hipoeutetóides (C<0,8%) Aço eutetóide (C= 0,8%) Aços hipereutetóides (C>0,8%) 22 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 44 FERRO PURO FERRO PURO � FERRO α = FERRITA � FERRO γ = AUSTENITA � FERRO δ = FERRITA δ � TF= 1534 °C � As fases α, γ e δ são soluções sólidas com Carbono intersticial � Importância comercial: imãs 23 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 45 Ferro Puro /Formas Alotrópicas FERRO α = FERRITA � Estrutura= ccc � Temperatura “existência”= até 912 °C � Fase Magnética até 768 °C (temperatura de Curie) � Solubilidade máx do Carbono= 0,002% a 727 °C � É mole e dúctil FERRO γ = AUSTENITA � Estrutura= cfc (tem + posições intersticiais) � Temperatura “existência”= 912 - 1394°C � Fase Não-Magnética � Solubilidade máx do Carbono= 2,14% a 1147 °C � É mais dura M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 46 Ferro Puro /Formas Alotrópicas FERRITA AUSTENITA 24 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 47 Ferro Puro /Formas Alotrópicas M AT ER IA IS. Pr o f.H EI N Z SC H AA F 48 Ferro Puro /Formas Alotrópicas FERRO δ = FERRITA δ � Estrutura= ccc � Temperatura “existência”= acima de 1394°C � Fase Não-Magnética � É a mesma que a ferrita α � Como é estável somente a altas temperaturas não tem interesse comercial 25 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 49 Sistema Fe-Fe3C �Ferro Puro= até 0,002% de Carbono �Aço= 0,002 até 2,06% de Carbono �Ferro Fundido= 2,1-4,5% de Carbono �Fe3C (CEMENTITA)= Forma-se quando o limite de solubilidade do carbono é ultrapassado (6,7% de C) M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 50 CEMENTITA (Fe3C) � Forma-se quando o limite de solubilidade do carbono é ultrapassado (6,7% de C) � É dura e frágil � é um composto intermetálico metaestável, embora a velocidade de decomposição em ferro α e C seja muito lenta � A adição de Si acelera a decomposição da cementita para formar grafita 26 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F DIAGRAMA FERRO-CARBONO M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 52 PONTOS IMPORTANTES DO SISTEMA Fe-Fe3C (EUTÉTICO) � PONTO C LIGA EUTÉTICA é o ponto mais baixo de fusão Líquido FASE γ (austenita) + cementita - Temperatura= 1147 °C - Teor de Carbono= 4,3% � As ligas de Ferro fundido de 2,06-4,3% de C são chamadas de ligas hipoeutéticas � As ligas de Ferro fundido acima de 4,3% de C são chamadas de ligas hipereutéticas 27 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 53 PONTOS IMPORTANTES DO SISTEMA Fe-Fe3C (EUTETÓIDE) �PONTO S LIGA EUTETÓIDE é o ponto de mais baixo de transformação sólida Austenita FASE α (FERRITA) + Cementita - Temperatura= 723 °C - Teor de Carbono= 0,8 % � Aços com 0,002-0,8% de C são chamadas de aços hipoeutetóide � Aços com 0,8-2,06% de C são chamadas de aços hipereutetóides M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 54 MICROESTRUTURAS / EUTETÓIDE Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrio �É similar ao eutético Consiste de lamelas alternadas de fase α (ferrita) e Fe3C (cementita) chamada de PERLITA � FERRITA lamelas + espessas e claras � CEMENTITA lamelas + finas e escuras � Propriedades mecânicas da perlita – intermediária entre ferrita (mole e dúctil) e cementita (dura e frágil) 28 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 55 MICROESTRUTURAS /EUTETÓIDE Supondo resfriamento fora do equilíbrio EFEITOS DO NÃO-EQUILÍBRIO � Ocorrências de fases ou transformações em temperaturas diferentes daquela prevista no diagrama � Existência a temperatura ambiente de fases que não aparecem no diagrama M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 56 MICROESTRUTURAS / EUTETÓIDE 2 9 MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF FO R M AÇÃO D A PER LITA EU TETÓ ID E MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF 5 8 30 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Transformação nos aços hipoeutetóides a) Nucleação e crescimento da ferrita nos contornos de grão da austenita b) Crescimento da ferrita c) Crescimento de perlita a partir da austenita residual d) Microestrutura de um aço 0,4% C resfriado lentamente. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 60 MICROESTRUTURAS /HIPOEUTETÓIDE Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrio � Teor de Carbono = 0,002- 0,8 % � Estrutura Ferrita + Perlita � As quantidades de ferrita e perlita variam conforme a % de carbono e podem ser determinadas pela regra das alavancas � Partes claras = pró eutetóide ferrita 31 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 61 MICROESTRUTURAS /HIPEREUTETÓIDE Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrio � Teor de Carbono = 0,8- 2,06 % � Estrutura cementita+ Perlita � As quantidades de cementita e perlita variam conforme a % de carbono e podem ser determinadas pela regra das alavancas � Partes claras = pró eutetóide cementita M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 3 2 MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF D esen vo lvim en to d a m icro estru tu ra em sistem as eu tético s, fo ra d a co m p o sição eu tética 3 3 MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF PER LITA C EM EN TITA Aço 1 ,4C hip e re utético MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF 3 4 MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF 3 5 MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF F e rrita MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF 3 6 MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF D e sca rb o n etaçã o 3 7 MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF M a rte n sita SAE8640 A u m e nto 200X 38 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 75 Resfriamento fora do equilíbrio EFEITOS DO NÃO-EQUILÍBRIO � Ocorrências de fases ou transformações em temperaturas diferentes daquela prevista no diagrama � Existência a temperatura ambiente de fases que não aparecem no diagrama � Cinética das transformações equação de Arrhenius: r=A exp-Q/RT M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 76 TRANSFORMAÇÕES DE FASE COM DIFUSÃO o Sem variação no número e composição de fases Ex: solidificação metal puro e transformação alotrópica o Com variação no número e composição de fases Ex: Transformação eutética, eutetóide... SEM DIFUSÃO o Ocorre com formação de fase metaestável Ex: transformação martensítica A maioria das transformações de fase no estado sólido não ocorre instantaneamente, ou seja, são dependentes do tempo 39 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 77 CURVAS TTT � As curvas TTT estabelecem a temperatura e o tempo em que ocorre uma determinada transformação � Só tem validade para transformações a temperatura constante M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N ZSC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 78 CURVAS TTT início final 40 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 79 Ex 1: CURVA TTT PARA AÇO EUTETÓIDE Temperatur a de austenitiza ção γγγγ αααα+Fe3C ↓↓↓↓ Perlita -Como a martensita não envolve difusão, a sua formação ocorre instantaneamente (independente do tempo, por isso na curva TTT a mesma corresponde a uma reta). Martensita M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 80 CURVAS TTT MICROESTRUTURAS /EUTETÓIDE 41 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 81 Como vemos os produtos da transformação da Austenita [g], podem ser os seguintes: Perlita – (727 a 650) ºC Sorbita – (650 a 600) ºC Troostita – (600 a 500) ºC Bainita Sup. – (500 a 400) ºC Bainita Inf. – (400 a 300) ºC Martensita – (300 a 50) ºC M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 82 4 2 MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF 8 3 MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF 8 4 43 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 85 RESFRIAMENTO A TEMPERATURA CONSTANTE M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 86 EX 2: CURVAS TTT PARA AÇO EUTETÓIDE COM AS DUREZAS ESPECIFICADAS DAS MICROESTRUTURAS Perlita grossa ~86-97HRB Perlita fina ~20-30HRC Troostita ~30-40HRC Bainita superior ~40-45 HRC Bainita inferior~50-60 HRC Martensita 63-67 HRC 44 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 87 CURVAS TTT /RESFRIAMENTO CONTÍNUO MICROESTRUTURAS /EUTETÓIDE A (FORNO)= Perlita grossa B (AR)= Perlita + fina (+ dura que a anterior) C(AR SOPRADO)= Perlita + fina que a anterior D (ÓLEO)= Perlita + martensita E (ÁGUA)= Martensita No resfriamento contínuo, as curvas TTT deslocam-se um pouco para a direita e para baixo M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 88 CURVAS TTT MICROESTRUTURAS /HIPOEUTETÓIDE E HIPEREUTETÓIDE 0,35% C 0,9 %C 45 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 89 MICROESTRUTURAS RESULTANTES DO RESFRIAMENTO RÁPIDO � MARTENSITA - A martensita se forma quando o resfriamento for rápido o suficiente de forma a evitar a difusão do carbono, ficando o mesmo retido em solução. Como conseqüência disso, ocorre a transformação polimórfica mostrada ao lado. - Como a martensita não envolve difusão, a sua formação ocorre instantaneamente (independente do tempo). Cúbico de face centrada AUSTENITA MARTENSITA TRANSFORMAÇÃO ALOTRÓPICA COM AUMENTO DE VOLUME, que leva à concentração de tensões M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 90 MICROESTRUTURAS � MARTENSITA - É uma solução sólida supersaturada de carbono (não se forma por difusão) - Forma de agulhas - É dura e frágil (dureza: 63-67 Rc) - Tem estrutura tetragonal cúbica (é uma fase metaestável, por isso não aparece no diagrama) � MARTENSITA REVENIDA - É obtida pelo reaquecimento da martensita (fase alfa + cementita) - A dureza cai - Os carbonetos precipitam - Forma de agulhas escuras 46 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 91 MARTENSITA (dureza: 63-67 Rc) Martensita nos aços Martensita no titânio A transf. Martensítica ocorre c/ aumento de volume M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 92 MARTENSITA REVENIDA 47 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 93 Fotomicrografia de uma liga de memória de forma (69%Cu-26%Zn-5%Al), mostrando as agulhas de martensita numa matriz de austenita M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 94 PERLITA Perlita fina: 20-30 Rc Perlita grossa: 86-97 RB FERRITA 48 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 95 MICROESTRUTURAS � BAINITA - Ocorre a uma temperatura inferior a do joelho - Forma de agulhas que só podem ser vista com microscópio eletrônico Dureza: bainita superior 40-45 Rc e bainita acidular 50-60 Rc � ESFEROIDITA - É obtida pelo reaquecimento (abaixo do eutetóide) da perlita ou bainita, durante um tempo bastante longo � TROOSTITA - os carbonetos precipitam de forma globular (forma escura) - Tem baixa dureza (30-40 Rc) M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 96 Microestrutura da Bainita contendo finíssimas agulhas das fases 49 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 97 TRANSFORMAÇÕES AUSTENITA Perlita (∝ + Fe3C) + a fase próeutetóide Bainita (∝ + Fe3C) Martensita (fase tetragonal) Martensita Revenida (∝ + Fe3C) Ferrita ou cementita Resf. lento Resf. moderado Resf. Rápido (Têmpera) reaquecimento M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 98 FATORES QUE AFETAM A POSIÇÃO DAS CURVAS TTT �Teor de carbono �Tamanho do grão da austenita �Composição química (elementos de liga) 50 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 99 TEOR DE CARBONO �Quanto menor o teor de carbono (abaixo do eutetóide) mais difícil de se obter estrutura martensítica M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 100 COMPOSIÇÃO QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA Quanto maior o teor e o número dos elementos de liga, mais numerosas e complexas são as reações � Todos os elementos de liga (exceto o Cobalto) deslocam as curvas para a direita, retardando as transformações � Facilitam a formação da martensita *** Conseqüência: em determinados aços pode-se obter martensita mesmo com resfriamento lento 51 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 101 EFEITO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA NAS CURVAS TTT AISI 1335 AISI 5140 Mesmo teor de carbono mas com diferentes elementos de liga M AT ER IA IS. Pr o f.H EI N Z SC H AA F 102 COMPOSIÇÃO QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA AISI 4340� neste aço é possível obter bainita por resfriamento contínuo 52 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 103 COMPOSIÇÃO QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA AISI 1321 cementado� as linhas Mi e Mf são abaixadas. � Neste aço a formação da martensita não se finaliza, levando a se ter austenita residual a temperatura ambiente. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 104 TAMANHO DE GRÃO DA AUSTENITA Quanto maior o tamanho de grão mais para a direita deslocam-se as curvas TTT � Tamanho de grão grande dificulta a formação da perlita, já que a mesma inicia-se no contorno de grão � Então, tamanho de grão grande favorece a formação da martensita 53 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 105 TAMANHO DE GRÃO DA AUSTENITA No entanto deve-se evitar tamanho de grão da austenita muito grande porque: � Diminui a tenacidade � Gera tensões residuais � É mais fácil de empenar � É mais fácil de ocorrer fissuras M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 106 HOMOGENEIDADE DA AUSTENITA Quanto homogênea a austenita mais para a direita deslocam-se as curvas TTT � Os carbonetos residuais ou regiões ricas em C atuam como núcleos para a formação da perlita � Então, uma maior homogeneidade favorece a formação da martensita 54 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 107 Fotomicrografia de um aço inoxidável AISI 304 contendo 1,75% de Boro, bruto de fusão. A matriz colorida corresponde à austenita, enquanto as fases brancas a boreto de cromo. 150X. M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Micrografias de Metais Aço hipoeutetóide (0,4%C) normalizado 5 5 MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF A ço h ip ereu tetó id e (1 ,0 % C ) n o rm alizad o MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF A ço eu tetó id e (0 ,8 % C ) 5 6 MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF A ço h ip o eu tetó id e tem p erad o (m arten sita) MATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAFMATERIAIS . Prof.HEINZ SCHAAF M icro e stru tu ra b ru ta d e fu n d içã o , d u re za d e 3 3 H R c. A u m e n to : 1 0 0 X 57 M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F M AT ER IA IS . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Microestrutura bruta de fundição, dureza de 33 HRc. Aumento: 1000X.
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