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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: NUTRIÇÃO NO ESPORTE Aula 3: Metabolismo Energético Profa. Fabiane La Flor Ziegler Sanches E-mail: fabianelaflor@gmail.com Metabolismo Energético PRODUÇÃO DE ATP Uma molécula de ATP consiste na adenosina (uma molécula de adenina) unida a uma molécula de ribose combinada a 3 grupos fosfato-inorgânicos (Pi). RIBOSE ADENINA FOSFATO ATP: Fórmula Metabolismo Energético ATP ADP ATPase Pi+ATP + EnergiaADP ADP ATP Fosforilação O2 metabolismo aeróbio fosforilação oxidativa O2 metabolismo anaeróbio Hidrólise Metabolismo Energético PRODUÇÃO DE ATP As células geram ATP através de 3 métodos: • O sistema ATP- creatina fosfato • O sistema glicolítico • O sistema oxidativo Metabolismo Energético PRODUÇÃO DE ATP 1) Sistema ATP-CP • CP= creatina fosfato ou fosfocreatina • Ocorre no interior da célula, não precisa de estrutura especial • Sistema energético mais simples, processo rápido • Sistema anaeróbico • Enzima = creatina quinase (CK) Metabolismo Energético creatina fosfato Creatina quinase creatina ADP ATP Pi Energia++ + 1) Sistema ATP-CP Metabolismo Energético • Formar-se para manter um suprimento relativamente constante. • A capacidade para manter as concentrações de com a é limitada. ATP ATP creatina fosfato 1) Sistema ATP-CP Metabolismo Energético • Pode sustentar necessidades energéticas dos músculos por apenas 3-15 segundos em exercícios de alta intensidade, além desse ponto, a formação de ATP depende de outros processos: - combustão glicolítica e - oxidativa de substratos 1) Sistema ATP-CP Metabolismo Energético • Sistema mais complexo que ATP-CP • Degradação da glicose → ác.pirúvico → ác. láctico • Ocorre no citoplasma • Sistema anaeróbico • Enzimas = glicolíticas especiais 2) Sistema Glicolítico Metabolismo Energético GLICOSE - 99% dos açúcares do - Origem Digestão de carboidratos Degradação glicogênio hepático 2) Sistema Glicolítico Metabolismo Energético GLICOSE glicogênio hepático Glicogênio Fígado Glicogênio Glicose 6 - fosfato Glicose 2) Sistema Glicolítico Metabolismo Energético GLICOSE Glicogênio glicogênese Armazenado no fígado ou músculos glicogenólise Glicose-1-fosfato 2) Sistema Glicolítico Metabolismo Energético GLICOSE Glicogênio Glicose - 6 - fosfato ATP Sem gasto energético Reações Químicas Produção de 2 ác. pirúvico 2 ÁCIDO LÁTICO O2 2) Sistema Glicolítico Metabolismo Energético Glicogênio 2 ÁCIDO LÁTICO ATP GLICOSE ATP ATP ATP ATP ATP 2) Sistema Glicolítico Metabolismo Energético O que seriam dos atletas? • O sistema ATP-CP e glicolítico sozinhos não podem fornecer toda energia necessária. • Sem outro sistema energético, nossa capacidade de realizar exercícios pode ser limitada a apenas alguns minutos. Metabolismo Energético • É o mais complexo dos 3 sistemas energéticos • Processo aeróbio • Ocorre no interior da • Enorme capacidade de produção de energia 3) Sistema Oxidativo Metabolismo Energético Envolve 3 processos: 3.1- Glicólise aeróbia 3.2- Ciclo de Krebs ou ciclo do ácido cítrico 3.3- Cadeia do transporte de elétrons 3) Sistema Oxidativo Metabolismo Energético 3) Sistema Oxidativo Glicólise O2 Acetil- CoA O2 Processo anaeróbio Processo aeróbio Ácido pirúvico Ácido lático Glicogênio ATP ATP ATP Ciclo de Krebs 3) Sistema Oxidativo Metabolismo Energético METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS Metabolismo Energético 3) Sistema Oxidativo – Ciclo de Krebs O que produz? Produto final: oxaloacetato 2 ATPs Libera 2 moléculas de CO2 3 moléculas de NADH + 3H 1 molécula de FADH2 1 molécula de GTP 3) Sistema Oxidativo – Ciclo de Krebs Metabolismo Energético Uma vez formada a acetil-CoA (glicólise aeróbia) entra no CK, permitindo a sua oxidação. Ciclo de Krebs Transporte de e- • O ciclo de Krebs está acoplado a uma série de reações denominadas cadeia do transporte de elétrons. • O H+ liberado durante a glicólise e durante o Ciclo de Krebs combina-se com duas coenzimas: NAD e FAD – NAD = nicotinamida adenina dinucleotídeo – FAD= flavina adenina dinucleotídeo 3) Sistema Oxidativo Metabolismo Energético Transportam H até a cadeia de transporte de e-, onde o H+ combina-se com o O2 para formar H2O. Glicólise aeróbia Ciclo de Krebs Cadeia do transporte de elétrons ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATP ATPATP ATP ATP ATP ATP ATP ATPATP ATP ATP ATP ATPs GLICOSE 3) Sistema Oxidativo Metabolismo Energético Balanço energético da oxidação da glicose - A oxidação completa da glicose a CO2 produz 38 ATP. - Etapas: 1) Glicose a 2 piruvatos 2) 2 piruvatos a 2 acetil-coA 3) 2 acetil-CoA no ciclo de Krebs 4) NADH e FADH2 na cadeia e fosforilação Metabolismo Energético Etapa 1 2 3 1+2+3 4 ATP Coenzimas 2NADH 2 NADH 6 NADH 2 FADH2 10 NADH 2 FADH2 30 ATP 4ATP 34 ATP 2ATP -- 2 GTP 4 ATP 4 TOTAL 38 1 NADH = 3 ATP 1 FADH = 2 ATP AERÓBIO glicólise (piruvato) acetil-CoA ciclo de Krebs cadeia do transporte de e- H2O Animais, vegetais e MO. ANAERÓBIO glicólise (piruvato) Ácido Lático Músculos ANAERÓBIO glicólise (piruvato) etanol (CO2 + etanol) Leveduras PIRUVATO 3 DESTINOS Metabolismo Energético Fadiga Muscular • Declínio na capacidade de gerar força máxima. • Tanto os fatores metabólicos quanto uma deterioração da ativação neuronal parecem desempenhar algum papel na fadiga do músculo humano. • É tanto maior quanto maior for o % e a área de fibras tipo II no músculo. LOCAIS E CAUSAS DA FADIGA MUSCULAR Sistema nervoso central Nervo motor Junção Neuromuscular Mecanismo contrátil Fadiga Muscular Fadiga na Junção Neuromuscular Provável ↓ na liberação do transmissor químico (acetilcolina), por parte das terminações nervosas. Fadiga do Mecanismo Contrátil • Acúmulo de ácido lático • Depleção das reservas de ATP – CP e de glicogênio muscular • Outros fatores: falta de oxigênio, fluxo sanguíneo inadequado. Distúrbios locais causados pela fadiga contrátil assinalam para o cérebro que é necessário enviar sinais inibitórios para o sistema motor. Fadiga Neural Central Fadiga Muscular COMPONENTES DO GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET) Energia dispendida durante os processos corporais vitais Energia gasta durante a atividade física Gasto de energia decorrente do processo de digestão, absorção e metabolismo de alimentos alimentos e armazenamento de glicogênio e gordura Adaptação a condições ambientais que podem modificar o gasto de energia 10% ≤ 10-15% Taxa metabólica basal Efeito térmico exercício Efeito térmico dos Termogênese facultativa 60-75% 15-30% Cálculo das Necessidades Energéticas FAO / OMS (1985) GET = TMB x FA Cálculo das Necessidades Energéticas Harris & Benedict (1919) GET = TMB x FI x FA x FT DRIs (2002) EER GET: FÓRMULAS DE BOLSO Acamado 1,2 Acamado + móvel 1,25 Deambulando 1,3
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