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Introdução 
Um ecossistema aquático é qualquer ambiente baseado na água, no qual plantas e animais interagem química e fisicamente com o próprio ambiente. Ecossistemas aquáticos são, geralmente, divididos em dois tipos: marinho e de água doce. Ecossistemas marinhos cobrem cerca de 70% da superfície terrestre. Ecossistemas de água doce ocupam menos de 1% da superfície terrestre, e são subdivididos em lênticos, lóticos e pantanal.
Os ambientes aquáticos abrigam grande diversidade de seres. Da fauna que habita os ambientes aquáticos, os peixes representam um pouco mais que a metade das espécies de vertebrados conhecidos no mundo. A rede hidrográfica brasileira apresenta um grau de diversidade de grande riqueza e elevada complexidade. Trata-se de um conjunto de bacias e regiões hidrográficas com características de ecossistemas bastante diferenciados, o que propicia o desenvolvimento de múltiplas espécies vivas da flora e da fauna aquática. Esse conjunto de ecossistemas aquáticos comporta parte da rica biodiversidade brasileira.
Segundo a Agência Nacional de Águas do Brasil (ANA), os ecossistemas aquáticos são analisados de acordo com o bioma ao qual pertencem, como a floresta amazônica, a caatinga, o cerrado e o pantanal, mata atlântica e os campos sulinos, e a zona costeira e marinha.
Vida Aquática
 A salinidade da água é um fator de grande importância na distribuição dos seres aquáticos, uma vez que algumas espécies são estritamente marinhas e outras estritamente de água doce.
Ecossistema de água doce: Lagos e lagoas, riachos e rios e áreas interiores alagadiças.
Ecossistema marinho: Estuários, litorais, recifes de corais, pântanos costeiros, mangues e oceanos.
Ecossistemas de Água Doce
Apresenta a formação, a partir da água da chuva, das corredeiras, riachos, rios e lagos. Musgos, insetos, peixes, sapos, tartarugas e aves são exemplos de seres vivos que integram este ecossistema. Os rios e lagos que formam esse ecossistema são considerados o meio de vida natural mais ameaçado do planeta. Embora ocupem apenas 1% da superfície terrestre, os ecossistemas de água doces abrigam cerca de 40% das espécies de peixes e 12% dos demais animais.
Ambientes lênticos
São ambientes aquáticos de água parada, como lagos, lagoas, pântanos, etc. Esse ecossistema é classificado como um importante distribuidor de biodiversidade. É habitado por uma diversidade de espécies, porém estão suscetíveis a distúrbios devido ao curto espaço onde vivem e ao ciclo de vida curto. Contudo, ocorre uma adaptação no ambiente favorável e sendo ecossistemas menores, facilita a ligação com outros habitats. 
Pássaros, cágados e grandes predadores vão e vêm dos lagos e lagoas. O nível da água cai e se eleva naturalmente dentro de alguns limites ajudando a manter a diversidade do ecossistema aquático e prevenindo da concentração excessiva de nutrientes.
Normalmente apresentam três regiões distintas:
Uma região junto à margem, onde há grande incidência de luz e chegada de nutrientes da orla. Boa para alimentação e reprodução (zona litoral);
A região correspondente à parte central do lago, a "água aberta" onde chega a luz (zona limnética);
A zona profunda, que se localiza abaixo da zona limnética, onde a luz não chega.
Fauna
Nos ecossistemas lênticos se encontram organismos consumidores (heterotróficos) que sua alimentação decorre de compostos inorgânicos e orgânicos, como por exemplo, os zooplânctons, pequenos peixes (que se alimentam de zooplânctons) e peixes maiores (que se alimentam de peixes menores). E os organismos decompositores que se alimentam de matéria morta, transformando as substâncias orgânicas que se alimentam em minerais, que posteriormente serão reutilizados pelos produtores.
Flora
Na zona litoral é onde ocorre o maior número de plantas, alguns exemplos dessas plantas são os aguapés, jacintos de água, lirio-do-brejo, Lemna gigante e a alface-d’água.
Ambientes lóticos
 Suas águas são correntes, como por exemplo, rios, nascentes, ribeiras, e riachos. Esse ecossistema tem como características o movimento, o contato da água com a terra e o teor de oxigênio. 
Os rios se originam a partir de pequenos cursos de águas derivados de nascentes ou águas em demasia que escoam sobre a superfície formando córregos. Conforme o córrego se move, a temperatura da água vai elevando-se, a velocidade diminui e ocorre um aumento no número de nutrientes.
De maneira geral, o tipo de fundo do ambiente lótico, seja de areias, argila, laje rochosa ou cascalho, tem muita importância na determinação da natureza das comunidades e na densidade populacional dos respectivos dominantes. Como por exemplo, a zona periférica que é denominada como uma comunidade complexa onde ocorre algas, fungos, animais, substratos inorgânicos e detritos orgânicos aderidos e organismos vivos ou mortos.
A corrente é o principal fator limitante nos ecossistemas lóticos, porém o fundo duro, sobretudo formado por pedras, pode oferecer superfícies favoráveis para os organismos se fixarem. O fundo brando, de superfícies pouco firmes e variáveis das zonas de remanso, limita geralmente os organismos bentônicos, porém a água mais funda, correndo mais lentamente, é mais favorável ao nécton, nêuston e plâncton.
Nas províncias lóticas são denominadas três zonas:
Zona inicial - Onde ocorre correntes de águas rápidas, leitos profundos, turbulência e um número limitado de espécies (devido o fator limitante – velocidade da água);
Zona média – Correnteza moderada, predomínio de vegetação nas margens (produz matéria orgânica – folhas, árvores mortas e raízes) favorecendo diversos tipos de seres vivos;
Zona final – Água turva, predomínio de matéria orgânica com acumulo de sedimento, número reduzido de seres vivos.
Fauna
Os organismos das comunidades das águas rápidas, e em menor grau os que integram comunidades dos remansos, apresentam adaptações que lhe permitem manter a sua posição em águas rápidas. Algumas das mais importantes são:
Fixação permanente – Fixa-se a um substrato firme (pedras, cepo, monte de folhas), como por exemplo, algas verdes, musgos aquáticos e esponjas de água-doce.
Ganchos e ventosas – Permitem agarrar-se à superfícies.
Superfícies ventrais pegajosas – Alguns animais são capazes de aderir às superfícies por meio de suas partes ventrais pegajosas, exemplo os caracóis e os vermes chatos;
Corpo achatado - Permite obter refúgio debaixo das pedras, em fendas, etc.
Os rios servem como um grande berçário, algumas espécies de peixes saem do mar para se reproduzir nos rios, o salmão é um exemplo. Outros peixes fazem o inverso, saem dos rios para se reproduzir no mar, como o salmonete e as enguias. 
Flora
A vegetação está ligada a composição biológica, física e química de um rio, pois produz matéria orgânica que serve de alimento para muitos animais e como substrato no fundo do ambiente. Fixadas nas pedras as algas de água doce estão por quase toda parte dos rios, córregos, etc. Os microorganismos consomem as algas. Algumas plantas aquáticas são encontradas em ecossistemas lóticos, entre elas o chapéu-de-couro, aguapé, marrequinha e a vitória-régia.
Ambientes marinhos
O meio marinho é muito estável, se comparado com habitat terrestres e de água doce. A salinidade fica em torno de 3,5% e as temperaturas das correntes marinhas variam pouco. A luz solar penetra até 200 metros de profundidade. Estas características favorecem o desenvolvimento e manutenção da vida neste ecossistema. 
Os especialistas costumam reconhecer zonas ecológicas definidas de acordo com a profundidade. O fundo do mar, ou assoalho oceânico, tem uma topografia característica, apresentando regiões mais rasas próximas ao continente e regiões profundas relativamente afastadas.
Plataforma continental
Não é tão profunda quanto a zona oceânica. Desde a praia, o declive formado na plataforma continental é de até 200 m. Aqui aparecem muitos tipos de animais que vivem sobre e no fundo arenoso. Nessas regiões, milhares de plantas aquáticas microscópicas,flutuamna água e realizam o processo fotossintético com grande intensidade.
Aí aparecem significativas correntes que são, em parte, originadas pelos rios. Uma considerável quantidade de alimento está disponível nas plataformas continentais, permitindo que nela existam peixes, caranguejos, lagostas, mariscos e muitos outros seres vivos. 
É nessa região que, ao longo da costa se desenvolvem os recifes de corais. Eles são formados por uma grande diversidade de plantas e animais que "constroem" uma formação calcária com seus esqueletos. Nos recifes, a fotossíntese é intensa. Há muita diversidade de indivíduos, porém pequenas populações de cada espécie.
Costões rochosos
Localizam-se na zona entre marés, onde o mar bate em superfícies duras, como rochas. Indivíduos que sobrevivem algum tempo fora da água e algum tempo dentro da água se fixam de alguma forma nessas formações. Esses seres vivos conseguem se utilizar de nutrientes arrastados pela maré. Alguns peixes predadores aparecem, quando a maré está alta.
Mar aberto
Conhecemos como zona oceânica, ou mar aberto, as massas de água salgadas que rodeiam os continentes a partir da região onde o fundo do mar cai drasticamente. Nas águas profundas, a quantidade de nutrientes varia de um local para o outro e a salinidade é relativamente uniforme.
As correntes marítimas dirigidas pelos ventos que incidem na água são muito fortes. Em profundidades maiores existe uma contracorrente com águas do fundo, fazendo um intercâmbio de nutrientes nas diferentes regiões oceânicas.
A vida na área oceânica é dispersa e diversa. O fitoplâncton e os milhares de minúsculos animais que também flutuam na água (zooplâncton) formam o plâncton, que se move junto com as correntes. Muitos animais maiores, incluindo peixes e mamíferos, também se movem desde a superfície até o fundo em seu ciclo diário.
Classificação quanto à gradação (penetração) de luz no ambiente aquático:
Zona eufótica: Compreende a região na qual a incidência luminosa consegue penetrar na coluna de água, de acordo com a turbidez. Corresponde à faixa com considerável concentração de organismos, entre os quais, microorganismos fotossintetizantes (autotróficos).
Zona disfótica: Região em que a luz apresenta dificuldade de penetrar, tornando-se difusa. Esta região vai até cerca de duzentos metros de profundidade.
Zona afótica: Essa zona representa a região marinha que não recebe nenhum tipo de interferência da incidência de luz. Os organismos (heterotróficos) que habitam essa faixa precisam de oxigênio e matéria orgânica absorvida para sobreviver. A matéria orgânica absorvida é depois dissolvida e decantada na zona eufótica.
Poluição das Águas
O ecossistema aquático é extremamente susceptível de sofrer poluição e contaminações derivadas das atividades humanas.
Atividades econômicas como agricultura, indústria e também de forma muito significativa a urbanização descontrolada e mal planejada, geram uma enorme quantidade de efluentes originados de processos de produção de bens, irrigação de lavouras, aplicação de agrotóxicos, uso para atividades domésticas, lançamento de esgotos, etc.
A quantidade de água disponível no mundo, que possa ser prontamente aproveitada nestes processos, é relativamente muito pequena, e mal distribuída geograficamente, existindo regiões áridas onde as populações se enfrentam violentamente em disputa por territórios que comportam pequenos cursos d'água indispensáveis a sua sobrevivência e desenvolvimento. Por outro lado, regiões como a Amazônia e o Pantanal Mato-grossense por exemplo, possuem gigantescas bacias hidrográficas, com uma inestimável biodiversidade ligada ao ecossistema formado por estas condições de umidade.
Entretanto, a espécie humana não tem se dado conta dos processos destrutivos e suicidas que pressionam estes importantes ecossistemas aquáticos, de água doce ou mesmo de água salgada.
O controle de lançamentos de poluição nestes compartimentos tem sido um desafio aos governos mundiais que buscam através de instrumentos legais e tecnológicos conter a degradação das bacias hidrográficas mais importantes para a sobrevivência dos seus povos.
Fontes do conteúdo
Ecossistemas aquáticos - Características, comunidades e classificação | Mundo Biologia http://www.mundobiologia.com/2015/05/ecossistemas-aquaticos-caracteristicas-comunidades-e-classificacao.html#ixzz3sJIw9iSn
Fonte: http://www.ehow.com.br/tipos-ecossistemas-aquaticos-lista_8714/
Fonte: http://www.profcupido.hpg.ig.com.br/poluicao_das_aguas.htm
Fonte: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/poluicao-das-aguas.html
Ecologia
Ecossistemas aquáticos
Niterói
2015

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