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A CORRUPÇÃO NA POLÍTICA BRASILEIRA COMO FATOR HISTÓRICO CULTURAL

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FACULDADE BATISTA BRASILEIRA
BACHARELADO EM DIREITO
DÁRIO GOMES DA SILVA
FELIPE CARVALHO DAS VIRGENS
JANUÁRIO BOAVENTURA DOS SANTOS
JULIO SOARES
LEONARDO NASCIMENTO
MELQUISEDEQUE DA CRUZ DE JESUS
 A CORRUPÇÃO NA POLÍTICA BRASILEIRA COMO FATOR HISTÓRICO CULTURAL
SALVADOR
2015
DÁRIO GOMES DA SILVA
FELIPE CARVALHO DAS VIRGENS
JANUÁRIO BOAVENTURA DOS SANTOS
JULIO SOARES
LEONARDO NASCIMENTO
MELQUISEDEQUE DA CRUZ DE JESUS
A CORRUPÇÃO NA POLÍTICA BRASILEIRA COMO FATOR HISTÓRICO CULTURAL
							
SALVADOR
2015
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................3
 2 SITUAÇÃO PROBLEMA .........................................................................................................6
3 OBJETIVO...................................................................................................................................7 
4 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................................8 
5 REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................................................9 
		5.1 PARTIDOS POLITICOS NO BRASIL..........................................................9 
 		5.2 DADOS SOBRE CORRUPÇÃO...................................................................13 
6 METODOLOGIA ......................................................................................................................16 
7 CRONOGRAMA .......................................................................................................................17 
8 REERÊNCIAS ...........................................................................................................................18 
1 INTRODUÇÃO
A política brasileira tem passado por uma crise de corrupção que tem levado o país a ruína. Mensalão, CPI’s, Máfia do Lava Jato, laranjas, etc. são termos que ironizam os políticos envolvidos num escândalo de corrupção e joga na lama a credibilidade da política no Brasil. Operações feitas pela Polícia Federal revelam a extensão do envolvimento dos políticos e dos partidos nessa intricada rede de corrupção. O político, eleito pelo povo, para cuidar da coisa pública, diferentemente das propostas e do juramento, age com truculência e beneficia as grandes empresas que o financiou deixando o povo à revelia do acaso. Historicamente, por mais absurdo que pareça, a corrupção na política brasileira vem de tempos remotos, sendo mais específico, vem desde a sua formação. 
A nação brasileira tem pago um alto preço. Seus lideres esqueceram-se dos valores morais e éticos. A Bíblia no seu livro de Provérbios (29:4), referência à corrupção quando diz “O rei com juízo sustém a terra, mas o amigo de subornos a transtorna.” 
Estudando o processo histórico cultural da política brasileira percebe-se a ausência de algo essencial ao contexto: a Ética. Este fato que contraria o que deveria compor a formação do homem público. Os grandes pensadores da história da humanidade são unânimes em dizer que a ética é intrínseca a todo e qualquer indivíduo de uma comunidade, em se tratando de uma função pública, maior ainda o rigor. Para Holanda (2009, p.2), “ética pressupõe valor [...] sendo aplicável a qualquer setor da vida humana. Assim, nenhuma atividade, por mais diferenciada e especializada que seja, deixa de lhe estar sujeita.” A política é para ser construída sobre esta qualidade que é inerente ao ser. O político delimitará sua conduta numa valoração individual, mas buscando sempre atender uma necessidade coletiva, já que o coletivo é a motivação do Estado. 
Para Aristóteles (2013), a política é essencialmente unida a moral, visto que o fim do estado é a virtude caracterizada na formação moral dos cidadãos. Segundo este autor, a ética é a doutrina moral individual e a política é a doutrina moral social. 
No Brasil, esta moralidade social é exacerbadamente violada. Bobbio (2000) falando da política moral argumenta que há sentidos diferenciados para a política e a moral. O autor até faz referência à possibilidade de ações políticas imorais, como ação e razão do Estado, mas nunca da ação e razão individual do político, onde se busca o interesse pessoal e obtenção de vantagem. É nesta visão distorcida de poder que foi desenvolvida e estabelecida uma cultura de corrupção sistemática no Brasil que perdura na atualidade. A corrupção é uma realidade histórica no Brasil, tendo suas raízes na cultura política portuguesa. No sermão do Bom Ladrão proferido perante D. João IV e sua corte, Vieira (1998, p.75), mostra fragmentos da cultura política lusitana: “[...] Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas; o roubar com muito; os Alexandres”. Com a vinda da Corte Imperial em 1808 esta cultura política foi adotada no Brasil. A corrupção praticada pelas autoridades luso-brasileiras eram tão evidentes que dois anos depois 1810, cantava-se nas ruas do Rio de Janeiro: “quem rouba pouco é ladrão, quem rouba muito é barão. E 	quem mais rouba e esconde passa de barão a visconde”. Destas expressões populares, vemos uma amostra de que a corrupção era prática comum e conhecida pela sociedade da época. 
Holanda (1997) afirma que a raiz da corrupção se dá pela herança baseada no personalismo, não separando o público do privado. Nossos políticos não conseguem tal proeza, alimentando uma mentalidade coletiva de corrupção. 
“A palavra corrupção deriva do latim “corruptos” que, numa primeira acepção, significa quebrado em pedaços e numa segunda acepção, apodrecido, pútrido. Por conseguinte, o verbo coromper significa tornar pútrido, podre. Numa definição ampla, corrupção política significa o uso ilegal por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados do poder político e financeiro de organismos ou agencias governamentais com o objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer laços de interesse comum – como, por exemplo, negócios, localidade de moradia, etnia ou de fé religiosa.(...)” (http://pt.wikipedia.org/wiki).
No Brasil, os tipos mais comuns de corrupção são: Nepotismo: quando há favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas; Propina ou Suborno: quando se paga quantidades de dinheiro a um funcionário público, autoridades, governantes para que lhe conceda favores; Extorsão: ato de obrigar ou convencer alguém a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, por meio de ameaças ou violência, com a intenção de obter vantagem, recompensa, dinheiro; Tráfico de Influencias: pratica de influenciar, aberta ou secretamente, as decisões do poder público em favor de seus interesses de forma irregular.
Na atualidade, mais de quinhentos anos depois, a corrupção se repete, no âmbito da política, mesmo com leis elaboradas e aprovadas pelo Congresso, casa dos mesmos políticos que corrompem e são corrompido, pouca coisa mudou.
A política brasileira sempre sofreu desta patologia, sendo este fato agravado com o surgimento dos partidos políticos. Carvalho (1980, p.186) foi enfático em dizer que “até 1837 não se pode falar em partidos políticos no Brasil”. Daí por diante, surgem agremiações, os partidos regionais e uma força impregnada pela corrupção: o coronelismo, que formava seus currais eleitorais, manipulava eleições para colocar no poder seus apadrinhados. Em continuação, surgem os partidos políticos com as mais diversas nomenclaturas que, com o crescimento numérico, formaram o multipartidarismo, poluindo o processo político e fragilizando a governabilidade que terá que ceder a interesses diversos favorecendo a corrupção.
Esforços ao longo do tempo foram feitos. A Constituição Brasileira principalmente a de 1988,criou leis para conter este problema, mas ineficazes pela profundidade em que a corrupção se estabelece na política brasileira. O ex-ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Ayres Britto (2014, p.1) referindo-se a ela diz: “A nossa Constituição seguramente é a mais aparelhada do mundo, normativamente, no combate a corrupção. É a mais preocupada com a probidade administrativa”. O mesmo justifica tal pensamento na possibilidade de os cidadãos proporem ação popular para defender a moralidade administrativa, (artigo 5º, inciso 73) e o artigo que permite intervenção federal nos estados que descumprirem os princípios republicanos, entre eles a prestação de contas na administração (artigo 34). 
Nesta odisseia, diversas outras leis foram criadas: a Lei da Anticorrupção (12.846/13); Lei do conflito de interesses no exercício de cargos ou emprego do Poder Executivo Federal (12.813/13); Lei de acesso à informação (12.527/11); Lei da transparência (Lei Complementar 131/09). Mas, tais medidas não produzem resultados satisfatórios, o Brasil ocupa o 72º lugar no ranking dos países menos corruptos.
2 SITUAÇÃO PROBLEMA
Como a corrupção na política atravessa tempos fazendo dessa atividade um mecanismo de interesses, associando enriquecimento e oportunismo no campo ético-político? 
3 OBJETIVO
Analisar as causas da corrupção na política brasileira.
		
	
4 JUSTIFICATIVA
		Este projeto interdisciplinar procura apontar que a corrupção não é um fenômeno atual, embora muito propalado nestes dias, mas um fato intrínseco a própria história política e social da nação brasileira. A compreensão destes elementos históricos levará a sociedade a uma reflexão mais profunda em contrapartida da impressão de que há mais corrupção nos dias de hoje que no passado. O conhecimento deste passado atenderá a muitos que buscam respostas ante a indignação de ver um país tão sem credibilidade no que diz respeito à ética e a moralidade.
5 REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 PARTIDOS POLITICOS NO BRASIL.
Não há registro de partidos políticos nos moldes de hoje no Brasil imperial nem existem partidos centenários. Há registros que, entre 1822 a 1831, havia duas correntes de opiniões públicas, mas que não eram partidos, o “partido” brasileiro e o português que eram responsáveis pela sustentação e manutenção do Império e do regime escravocrata.
Faber (2014, p.03) afirma que:
(...) No período imperial, a política brasileira girava em torno de dois partidos: o Partido Conservador (1836): defendiam um regime forte, com autoridade concentrada na monarquia e pouca liberdade às províncias (Estados). o Partido Liberal (1837): defendiam o fortalecimento do parlamento e uma maior autonomia nas províncias. o Partido Restaurador (1831): também conhecido por Partido Caramuru. Defendia a volta de Dom Pedro I. Ambos eram escravistas, porém os liberais defendiam um processo lento e gradual que lavaria a abolição.
Com a Proclamação da República, os partidos políticos são fortalecidos. Em São Paulo, com o Manifesto Republicano deu-se a origem do Partido Republicano. Sobre este período Faber (2014, p.5) descreve que:
A Proclamação da República fortaleceu os partidos Republicanos. O Partido Republicano foi fundado ainda durante o Império e defendiam o fim da monarquia e a proclamação da República. Em questões sociais, era conservador. A República possibilitou o surgimento de uma série de partidos políticos republicanos nos estados brasileiros: PRP (São Paulo), PRR (Rio Grande do Sul), PRM (Minas Gerais), etc. Cada um tendo seu estatuto próprio. Este período ficou marcado pelo fortalecimento dos coronéis, com o poder sendo regionalizado. 
A partir do início do século XX, o mundo estava sendo dominado por uma série de correntes ideológicas, o chamado século das paixões e dos conflitos, Neste século, deflagrou-se a Primeira Guerra Mundial. O Brasil sofre também estas influências e surgem os primeiros partidos ideológicos, o Partido Comunista Brasileiro (PCB), fundado em 1922 influenciado pelo comunismo de Moscou, e a Ação Integralista Brasileira (ABI), fundada em 1932, inspirada no fascismo italiano. 
De 1937 a 1945, toda a forma partidária de fazer política é proibida, era instaurado o Estado Novo sob o despotismo de Getulio Vargas. Em 1945, tem o início a redemocratização do país e surgem novos partidos com influência política: o Partido Social Democrático (PSD), conservador e aliado governo; o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), apoiado pelos sindicatos e pelos trabalhadores urbanos sua base eleitoral, e a União Democrática Nacional (UDN) de extrema direita, representando a classe média e a burguesia, tendo como seus integrantes os comandantes dos Estados os coronéis.
Novos partidos vão surgindo: Partido Trabalhista Nacional (PTN), Partido Socialista Brasileiro (PSB) tendencioso ao marxismo, Partido Social Progressista (PRP), tendo como principal personagem o político Adhemar de Barros o que “rouba, mas faz”.
Em 1964, é implantado o regime militar: Direitos civis são cassados e os partidos políticos são novamente proibidos. É instituída uma nova organização, a do bipartidarismo. Proibida à palavra “partido”, surgem duas novas nomenclaturas; a ARENA (Aliança Renovadora Nacional) que dá sustentação ao regime militar e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) que fazia, disfarçadamente e tolerantemente, oposição ao sistema.
Com o fim do regime militar, deu-se a Abertura Política. Anistiados, os partidos políticos voltam a funcionar e a liberdade de organização e expressão partidária é retomada. Inúmeros partidos são criados, desde que atendam os requisitos mínimos para a sua formação. O processo político é poluído, a governabilidade é fragilizada. Na atualidade, há, no Congresso, mais de 30 partidos políticos legais. segundo Faber (2014). São eles: 
Partido Democrático Social (PDS): fundado em 1980. Sucedeu a ARENA. O PDS manteve as alas arenistas mais conservadores e reacionárias, já que as alas mais liberais fundaram o PFL. Em 1995, o partido mudou para Partido Progressista Brasileiro (PPB). Em 2003, mudou novamente de nome, desta vez para Partido Progressista (PP).
Partido Democrata Trabalhista (PDT): fundado por Leonel Brizola em 1980. Congregando a grande maioria dos políticos do antigo PTB que retornavam do exílio. O PDT adotou a mesma base ideológica da antiga sigla, sendo um defensor do trabalhismo. Ideologicamente se aproxima do pensamento socialdemocrata. É contrário ao neoliberalismo
Partido dos Trabalhadores (PT): o partido foi fundado em 1980. Um dos mais importantes partidos de esquerda da América Latina. Surgiu da luta sindical e operária quando lutava por uma maior participação popular na política. Ideologicamente é identificado com partidos socialistas e socialdemocratas.
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB): em 1981, o PTB foi refundado por Ivete Vargas, sobrinha de Getúlio, após uma briga judicial envolvendo ela e Leonel Brizola, pois ambos se diziam herdeiros do partido. Desde sua refundação, em 1980, o partido tem demonstrado certa autonomia nos Estados, porém, impreterivelmente o partido está aliado ao poder. O partido é rotulado como legenda de aluguel, pois abriga políticos (candidatos) sem identificação ideológica com o partido. 
Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB): fundado em 1980 por integrantes do MDB. Desde a abertura política, é o partido brasileiro com o maior número de filiados. Desde o fim da ditadura, o partido comanda pelo menos uma das casas do Congresso. Em alguns momentos, comandou as duas (Câmara e ou Senado). Ideologicamente é um partido neoliberal. Defende a democracia e a livre iniciativa. É um partido essencialmente burguês.
Partido da Frente Liberal (PFL): fundado em 1985. O partido surgiu da ruptura que ocorreu na ARENA, onde as alas mais liberais do partido optaram por não integrar o PDS. Surgia, assim, a FrenteLiberal. Se a ideologia do partido é conservadora, suas práticas econômicas são neoliberais. Em 2007, o partido mudou de nome para Democratas (DEM).
Partido Social Democrata Brasileiro (PSDB): Fundado em 1988 por dissidentes do PMDB, defende a democracia, a descentralização administrativa, o crescimento econômico sustentável e uma ampla reforma política que reforce os partidos políticos. Apesar de seu nome, ideologicamente defende o neoliberalismo. 
Partido Socialista Brasileiro (PSB): originalmente foi fundado em 1947, e refundado em 1985, resgatando o mesmo programa partidário de sua fundação. Representa uma alternativa entre os partidos socialistas radicais e a socialdemocracia.
Partido Popular Socialista (PPS): fundado em 1992 por dissidentes do PCB, que, após o fim da Guerra Fria, buscavam criar uma terceira via política. Ideologicamente o partido se aproxima de ideais socialdemocratas.
 Partido Socialismo e Liberdade (PSol): fundado em 2004 por ex integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) e de outros partidos de esquerda. O PSol abriga diversas correntes ideológicas de esquerda ligadas ao movimento sindical, inclusive trotskistas e comunistas. Defende interesses ligados às classes trabalhadoras (operários e camponeses). 
Partido Comunista Brasileiro (PCB): fundado em 1922. O partido mantém a base ideológica construída em sua fundação, porém tendo perdido muito de sua força ao longo dos último anos, principalmente após a queda do socialismo soviético em 1990. Devido a divergências internas, o partido foi dividido em PCB e PC do B.
Partido Comunista do Brasil (PC do B): fundado em 1922. Existiu por 60 anos na clandestinidade devido à perseguição política. Com o fim da ditadura em 1985, voltou a legalidade. É menos radical que o PCB. Ideologicamente, o PCdoB guia-se pela teoria científica de Marx, Engels e Lênin, e desenvolvida por outros revolucionários. Procura aplicá-la criativamente à realidade do Brasil e desenvolvê-la sem cessar. Defende um Brasil socialista, democrático e soberano.
Partido Verde (PV): fundado em 1986 por ambientalistas. Partido de centro. Defende o federalismo, o parlamentarismo, o ambientalismo e o desenvolvimento sustentável. Partido que historicamente defendeu a legalização do aborto e das drogas, mudou de posição após o ingresso de Marina da Silva, que propôs que tais temas sejam submetidos a um plebiscito. 
Partido da República (PR): em 2006, como resultou da fusão entre o Partido Liberal (PL) e o Partido Reedificação da Ordem Nacional (PRONA). O partido adotou praticamente a mesma base ideológica do PL. Assim, defende o liberalismo-social. É um partido de centro-direita. 
Partido Republicano Brasileiro (PRB): fundado em 2003. Defende a cidadania, os direitos humanos, direitos das mulheres e das crianças e adolescentes. Partido com forte presença de integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). 
Partido da Reconstrução Nacional (PRN): fundado em 1985 com o nome de Partido da Juventude (PJ), em 1989, foi renomeado para PRN, ano em que elegeu Fernando Collor de Mello presidente do Brasil. Hoje o partido chama-se Partido Trabalhista Cristão (PTC). 
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU): partido fundado em 1994. É o representante nacional da LIT-QI (Liga Internacional dos Trabalhadores – Quarta Internacional) que fundou o partido por suas divergências com o Partido dos Trabalhadores (PT). Ideologicamente é um partido socialista de extrema esquerda identificado com os ideais trotskistas e leninistas. Defende o Internacionalismo. Apesar de socialista, discorda do socialismo stalinista da antiga URSS.
Partido da Causa Operária (PCO): fundado em 1997 por integrantes da corrente Causa Operária do Partido dos Trabalhadores, expulsos do PT, fundaram o PCO. Partido de extrema esquerda. Considera o PSol e o PSTU partidos burgueses. 
Partido da Reedificação da Ordem Nacional (PRONA): fundado em 1989. O partido tinha fortes traços fascistas e ultranacionalistas. Defendia o patriotismo, o desenvolvimento de armas nucleares e a adoção de uniforme obrigatório em escolas públicas. O partido se fundiu com Partido Liberal (PL) dando origem ao Partido da República (PR).
5.2 DADOS SOBRE CORRUPÇÃO.
Com um intenso trabalho de cobertura de fatos na nossa mídia, nunca se falou tanto de corrupção como nestes dias. 
Em 2008, o site Uol publicou uma enquete reveladora, mesmo não tendo valor para uma amostragem cientifica, encomendada pela UFMG ao Vox Populi, em que foram entrevistados 2.421 pessoas. Esta enquete traz a realidade do sentimento da população em relação à corrupção. 
90% dos entrevistados com renda acima de 10 salários mínimos acham que a corrupção é muito grave no Brasil;
69% dos entrevistados com renda de até um salário mínimo acha a corrupção é muito grave no Brasil.
24% dos entrevistados do Norte acham que a corrupção aumentou no governo Lula;
9% dos nordestinos acham que a corrupção aumentou no governo Lula;
82 % dos entrevistados concordam com a afirmação de que estão faltando novas leis, com penas maiores e mais duras.
O clientelismo, o “jeitinho brasileiro”, e novos formatos têm influenciado a prática corrupta na política brasileira. 
O Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE), divulgou um relatório listando os partidos políticos com maior número de membros cassados por corrupção desde 2000. Segundo este órgão a lista foi feita com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conforme pode se observar no quadro abaixo.
Quadro 1 – Ranking dos Partidos.
Fontes: MCCE (2007, p.7)
	A corrupção no Brasil está longe de ter um fim. A cada dia, novas denúncias surgem; Mensalão, Mensalinho, escândalo da Petrobras, suborno, lavagem de dinheiro, propina. Os escândalos atingem o judiciário, o legislativo e o executivo, afetando toda a sociedade brasileira.
6 METODOLOGIA
A Metodologia é a aplicação de procedimentos e técnicas que devem ser observados para construção do conhecimento, com o propósito de comprovar sua 	validade e utilidade nos diversos âmbitos da sociedade. (PRODANOV; FREITAS, 2013, p.14)
Este projeto tem por objetivo discutir a corrupção no contexto político e histórico no Brasil, para tal, no procedimento da coleta de dados e informações, partiremos de estudos descritivos, observando as relações existentes no campo da política e sociedade. Pesquisas de opinião e, principalmente, estudo de casos. Na pesquisa documental, trataremos do fenômeno, buscando conhecer ações tanto no presente como no passado. Utilizaremos com maior destaque a pesquisa bibliográfica através de livros, artigos e materiais disponível na internet. Embora muito vasto, por ser um tema atual, polêmico e de diversificada opiniões e interpretações a pesquisa documental será de suma importância para delinear a linha de pensamento. Utilizaremos o método de entrevistas para uma compreensão real das opiniões das autoridades políticas e judiciais.
7 CRONOGRAMA
	ETAPAS
	ABRIL
	MAIO 
	JUNHO
	
	Planejamento do projeto: escolha do tema
	X
	
	
	
	Levantamento Bibliográficos 
	X
	X
	
	
	Pesquisa
	X
	X
	X
	
	Orientações metodológicas com docentes
	X
	X
	X
	
	Elaboração da Justificativa
	X
	
	
	
	Redação do Trabalho
	X
	X
	X
	
	Entrega de projeto 
	
	X
	X
	
	Entrega definitiva do PI
	
	
	X
	
	
	
	
REFERÊNCIAS BLIBIOGRÁFICAS
ARISTÓTELES. Política. 6 ed. São Paulo: Martin Claret Ltda, 2013. Tradução de Pedro Constantini Tolens. Coleção Obra-Prima de Cada Autor
BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Explicada. Com Texto Bíblico de Almeida Revista Corrigida. 1995.Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
BOBBIO, Norberto. Teoria Geral da Política. Tradução de Daniela Beccaccia Versiani. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
BRASIL. Lei nº 12.846, de 2 de agosto de 2013.Diário Oficial da União. Brasilia,DF.p.1. 02 de Ago.2013. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm>Acesso em: 22 maio 2015.
BRASIL. Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013.Diário Oficial da União. Brasília.DF.2013. p.1. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12813.htm> Acesso em 22 maio 2015.
BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Diário Oficial da União. Brasilia.DF.2011. p.1. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm> Acesso em: 22 maio 2015.
BRASIL. Lei Complementar nº 131, de 28 de maio de 2009. Diário Oficial da União. Brasilia.DF. 2009.p.2. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp131.htm> Acesso em: 22 maio 2015.
BRITTO, Ayres. Brasil possui diversas leis para punir a corrupção. Câmara e Justiça, ago 2014. Disponível em: <ww2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/.html > Acesso em: 12.maio.2015.
CARVALHO, José Murilo de. A Construção da Ordem - a Elite Política Imperial. Rio de Janeiro: Campus, 1980.
CORRUPÇÃO: Brasil cai 3 posições em ranking internacional dos países mais limpos.2013.Disponível em: < http://oglobo.globo.com/brasil/corrupcao-brasil-cai-tres-posicoes-em-ranking-internacional-dos-paises-mais-limpos-10949057>Acesso em: 22 maio 2015.
CORRUPÇÃO no Brasil. 2008. Disponível em:< 
especiais/corrupcao/enquetes/ult6789u1.jhtm#> Acesso" �http://noticias.uol.com.br/ especiais/corrupcao/enquetes/ult6789u1.jhtm#> Acesso� em: 15 maio 2015.
ENCICLOPÉDIA LIVRE. Disponível em:< https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrupção.> Acesso em 10 maio 2015.
FABER, Marcos. História dos Partidos Políticos no Brasil. Disponível em: <ww.historialivre.com/brasil/partidos_politicos.pdf> Acesso em: 10 maio 2015.
HOLANDA, Fabio Campelo Conrado de. A Advocacia Publica como Tutora da Ética e dos Resguardos dos Direitos Fundamentais.Disponível em: < Unafe.org.br>. Acesso em: 07 Maio 2015. 
HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
MOVIMENTO DE COMBATE A CORRUPÇÃO ELEITORAL, Politicos Cassados por Corrupção Eleitoral. 2007, p.7. Disponível em:<http://www.prpa.mpf.mp.br/institucional/prpa/campanhas/politicoscassadosdossie.pdf > Acesso em 12 maio 2015.
VIEIRA, Antônio. Sermão do Bom Ladrão. In Sermões. Vol. III, Erechim: Edelbra, 1998. 
PRODANOV, Cleber C.; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do Trabalho Cientifico:Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2.ed. Novo Hamburg: Feevale, 2013.
VALIM, Carlos Eduardo. Corrupção S.A. Disponível em: <http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20131108/corrupcao/141063.shtml> acesso 07 maio 2015.
Projeto de pesquisa elaborado para as disciplinas do primeiro semestre do curso de Bacharelado 	em Direito da Faculdade Batista Brasileira, turma 2015.1, turno matutino, sob a orientação da Professora ......
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