Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Membranas Celulares: Estruturas e Funções Tátila Gabrielle Rolim Cardoso Definição Camada fina, composta de lipídios, proteínas e carboidratos que não pode ser vista no microscópio óptico. Envolve e delimita as células e membranas internas. Obs.: Ao estudar a membrana plasmática, estuda-se as endomembranas pois são constituídas do mesmo princípio. Função Barreiras permeáveis seletivas controladoras da passagem de íons e moléculas pequenas (solutos) Impede o intercâmbio indiscriminado dos componentes das organelas entre si e dos componentes extracelulares com a célula Fornece o suporte físico para a atividade ordenada das enzimas que nelas se encontram Torna possível o deslocamento de substâncias no citoplasma mediante a formação de pequenas vesículas Realiza processos de endocitose e exocitose Na membrana plasmática existem moléculas as quais células reconhecem e se aderem entre si e com componentes da matriz extracelular A membrana plasmática possui receptores que interagem especificamente com moléculas provenientes do exterior que então são desencadeados sinais para o interior da célula Estrutura Básica – Bicamada Lipídica Acoplamento de duas camadas de lipídios anfipáticos (cabeça hidrofílica e cauda hidrofóbica). Lipídios Fosfolipídios Cada lipídio possui uma cabeça hidrofílica e uma ou duas caudas hidrocarbonadas hidrofóbicas O lipídio mais abundante é a fosfatidilcolina Em soluções aquosas, os fosfolipídios formam camadas duplas que se fecham que podem se fundir com as membranas As duas camadas são assimétricas Na camada voltada para o citosol, predominam: fosfatidiletanolamina, fosfatidilserina e fosfatidilinositol Na camada voltada para o não-citosol, predominam: fosfatidilcolina e esfingomielina Lipídios Colesterol Encontrado nas células animais É anfipático, encontra-se entre cada monocamada de fosfolipídios preenchendo os espaços vazios entre as moléculas vizinhas Regula a fluidez da membrana Proteínas Nos animais, constituem cerca de 50% da massa das membranas plasmáticas Reconhecimento celular Recepção de sinais químicos no meio em que a célula se encontra Transporte de nutrientes, metabólitos e íons São enzimas que catalisam reações específicas Realizam junção entre células Proteínas Integrais: Podem ser removidas apenas com a ruptura da bicamada lipídica; Se estendem através da bicamada com parte da sua massa nos dois lados; Anfipáticas Periféricas: Removidas através de procedimentos que afetam a interação proteína-proteína mantendo a bicamada intacta; Associada a uma hélice anfipática; Conectadas covalentemente por um grupo lipídico; Por não-covalência com fosfolipídios; Através de outras proteínas Glicolipídeos Gangliosídeos: Possuem estrutura similar, porém o carboidrato é um oligossacarídeo que contém 3 ácidos siálicos Cerebrosídeos: União de uma galactose/glicose com a ceramida Glicoproteínas Oligossacarídeos ligados por ligações glicosídicas Polissacarídeos ligados por glicosaminoglicanas Glicocálice É o conjunto de glicolipídeos e glioproteínas localizados na parte extracelular Glicocálice - Funções Protege a superfície da célula de agressões físicas e químicas Os ácidos siálicos atraem cátions Reconhecimento e adesão celular Isolamento elétrico do axônio Especificidade do sistema ABO Alteram a recepção de sinais que controlam as divisões celulares Adesão de bactérias, vírus e toxinas Enzimática Propiedades A fluidez depende da composição dos fosfolipídios. Quanto menor for a cadeia hidrocarbonada e maior o grau de instauração, mais fluida será. Realiza movimento de flip-flop, em que há a inversão das monocamadas. Os fosfolipídios realizam movimentos em torno do seu próprio eixo e podem locomover-se em toda extensão da monocamada Caso ocorra diminuição da temperatura, a taxa de movimentos se reduz e torna-a menos fluida Algumas proteínas da membrana plasmática possuem mobilidade restringida por estarem unidas a componentes do citoesqueleto que acaba imobilizando-as em determinados pontos da membrana. A proporção de lipídios e proteínas é equivalente, embora varie nos diferentes tipos de membranas Possui 2 a 10% de carboidratos Permeabilidade das Membranas Celulares Solutos (íons e moléculas pequenas) e macromoléculas atravessam membranas Ocorre por transporte passivo e ativo No transporte passivo pode ser por meio de difusão simples e difusão facilitada; É realizado em locais que está mais concentrado para o de menor concentração; Ocorre sem gasto de energia No transporte ativo ocorre apenas por meio de permeases; Realizado em sentido contrário do seu gradiente de concentração, por isso ocorre gasto de energia Transporte passivo Difusão Simples: Transporte que ocorre entre compartimentos aquosos separados por membranas semipermeáveis Difusão Facilitada: Através de canais iônicos e permeases; Participação de estruturas protéicas regularizadoras; Os complexos soluto-canal iônico e soluto-permeasse mostram características de especificidade e saturabilidade semelhantes às do complexo enzima-substrato Obs.: Existem 3 tipos de permeases: monotransporte, co-transporte e contratransporte Transporte Ativo Por meio de permeases chamadas bombas Apresenta as mesmas características da difusão facilitada mas de forma invertida, pois vai contra o gradiente de concentração e solubilidade Um bom exemplo é a bomba de NaK, que tem a função de expulsar Na para o espaço extracelular e introduzir K no citosol, trata-se de um sistema de contratransporte Especializações Centro Universitário UNINOVAFAPI Biologia Celular – Profa. Nívea Castro Tátila Gabrielle Rolim Cardoso 1º período - Fisioterapia Respostas do Questionário Constitui uma barreira permeável seletiva que controla a passagem de íons e solutos, fornece o suporte físico para a atividade das enzimas, exercita trabalho de exocitose e endocitose, reconhecimento de outras células e etc. Fosfatidilcolina. Fosfatidilcolina, fosfatidiletanolamina, fosfatidilserina, esfingomielia e fosfatidilinositol. Difosfatidilglicerol e Dolicol. Em altas temperaturas é mais fluida. Porque o empacotamento torna-se mais difícil. As duas primeiras são integrais e as duas segundas, periféricas. A proteína integral esta na membrana, intrínseca a ela, já a periférica está ligada á membrana. Pois os seus componentes ligados às suas características de movimentação, torna-a um mosaico fluido. O citoesqueleto. A) No glicocálice. B) É o conjunto de glicolipideos e glicoproteínas localizados no meio extracelular. C) Proteger a superfície da célula de agressões físicas e químicas e realizar reconhecimento e adesão de células e outras substâncias. Na parede celular dos vegeitais as membranas do complexo de Golgi polimerizam cadeias de glicose para formar microfibrilas de celulose por meio de glicosiltransferases. Em seguida, as microfibrilas se organizam em escamas e se liberam na superfície. A membrana plasmática é o sítio mais freqüente para a síntese de celulose. Isto não descarta as funções essenciais desempenhadas pelo retículo endoplasmático e pelo complexo de Golgi, já que as glicosiltransferases são sintetizadas em ribossomas associados a esse retículo, passam para o complexo de Golgi e daí para a membrana plasmática, onde ocorre a síntese das microfibrilas celulósicas. Nos fungos e leveduras a quitina é um polissacarídeo que é sintetizado pela enzima quitina sintetase na presença de UDP-acetilglicosamina. A enzima é ativada por proteólise e pela luz que acelera a síntese de quitina. Foi encontrada quitina transferase nos quitissomas, organelas vesiculares que parecem ser os veículos que entregam a enzima aos locais de síntese na superfície celular. A membrana é permeável, porém, bastante seletiva. A sua composição e do que a célula precisa. As proteínas servem como canais para o transporte de substâncias que não passam pela membrana. O transporte passivo ocorre por difusão, é realizado em locais que está mais concentrado para o de menor concentração, ocorre sem gasto de energia, um exemplo é o transporte de oxigênio . O transporte ativo vai contra o gradiente de concentração, portanto requer o gasto de energia para tal função, um exemplo é a bomba de NaK. É a força resultante que impulsiona um soluto carregado através da membrana, uma composição de duas forças: uma, devido ao gradiente de concentração e a outra, à voltagem através da membrana. A proteína que media o transporte passivo da glicose. Quando há muita glicose do lado de fora das células do fígado, moléculas de glicose ligam-se a sítios ligantes expostos externamente, quando a proteína muda de conformação, ela carrega essas moléculas para dentro e as libera para o citosol, onde a concentração é baixa. Caso falhe, a água entra na célula por osmose e faz com que ela inche e rompa.
Compartilhar