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Eletrotécnica TRABALHO LABORATÓRIO I

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INTRODUÇÃO 
 
 O trabalho que aqui se inicia tem como temas três assuntos, a saber: Motores 
Elétricos Monofásicos, mais especificamente os de 2, 4, e 6 terminais; definições das 
siglas ABNT, NR, CREA e ART e; definição e características do disjuntor de curva D. Este 
último não consta como obrigatório para a consecução do trabalho: sua apresentação 
aqui se dá unicamente como curiosidade diante da descoberta de mais uma caracterís-
tica, dentre outras, que, juntas, podemos traçar, de um modo geral, como as principais 
dos disjuntores presentes no mercado. Desta forma, em princípio, o trabalho apresen-
tará temas estanques não atravessados entre si, ou seja, será uma espécie de três tra-
balhos em um, respeitando os limites entre cada um deles. 
 Em primeiro lugar, falaremos sobre as siglas ABNT, NR, CREA e ART que possu-
em importante valor na área de eletrotécnica, pois dizem respeito à parte organizativa 
de todo e qualquer trabalho que se queira realizar dentro do campo. Dessa forma, 
uma primeira definição emerge: são recursos que delimitam e regulamentam, dentro 
de padrões, modos de trabalho a partir de regras a serem seguidas obrigatoriamente. 
No campo da elétrica temos, por exemplo, a Norma Brasileira NBR 5410, que regula-
menta sobre instalações elétricas de baixa tensão. As pessoas habilitadas a realizar 
trabalhos dentro da esfera BT (baixa tensão) deverão, sem reserva, seguir as orienta-
ções explicitadas na norma. 
 Posteriormente, depois de finalizado o primeiro tema, explanaremos sobre os 
motores monofásicos de 2, 4 e 6 pontas. Tentaremos expor, de um modo geral, as ca-
racterísticas dos motores elétricos e, por fim, quais são as diferenças entre eles em 
termos de terminais, que comumente chamamos de “pontas”. 
 Por último, haverá alguns apontamentos gerais sobre os disjuntores de curva D 
que, junto com os de curva B e C, completa o grupo de categorias de curvas dos disjun-
tores. Até então, nas aulas, aprendemos sobre a existência dos de curva B e C. No en-
tanto, após uma breve pesquisa na web, encontramos um de curva D. Pelo pouco co-
nhecimento desta curva, seremos lacônicos na exposição, que se tornará, espera-se, 
um motivador de possíveis disparos em direção ao entendimento completo do assun-
to, que vai depender de cada um que se interessar a buscar individualmente ou não. 
Nesta primeira parte buscaremos as definições de ABNT, NR, CREA e ART, tal como 
observado na introdução. Começamos, portanto, por ABNT. 
 
-ABNT 
A ABNT é o Foro Nacional de Normalização que regulamenta normas a serem 
adotadas nas diversas atividades ou produções. É uma instituição sem fins lucrativos 
preocupada com a uniforme e organizada produção de produtos e serviços. Padroniza 
modos de fazer a partir de premissas elaboradas em convenção. Elabora normas co-
mo, por exemplo: 
“ABNT NBR IEC 60269-1:2003 – Dispositivos fusíveis de baixa tensão – Parte 1: Requisi-
tos gerais 
 ABNT NBR IEC 60269-2:2003 – Dispositivos fusíveis de baixa tensão – Parte 2: Requisi-
tos adicionais para dispositivos fusíveis para uso por pessoas autorizadas (dispositivos fusíveis 
principalmente para aplicação industrial) 
ABNT NBR IEC 60269-3:2003 – Dispositivos fusíveis de baixa tensão – Parte 3: Requisi-
tos suplementares para dispositivos fusíveis para uso por pessoas não qualificadas (dispositi-
vos fusíveis principalmente para aplicações domésticas e similares) 
ABNT NBR IEC 60439-1:2003 – Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão – Par-
te 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo 
parcialmente testados (PTTA) 
ABNT NBR IEC 60439-3:2004 – Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão – Par-
te 3: Requisitos particulares para montagem de acessórios de baixa tensão destinados a insta-
lação em locais acessíveis a pessoas não qualificadas durante sua utilização – Quadros de dis-
tribuição 
ABNT NBR IEC 60947-2:1998 – Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão – 
Parte 2: Disjuntores” (ABNT, 2004, p. 4) 
-CREA 
 É o órgão que acompanha, regulamenta e habilita profissionais devidamente 
formados nas áreas de engenharia, agronomia, arquitetura, geografia, geologia e me-
teorologia. O CREA tem a função de fiscalizar, orientar e aperfeiçoar o exercício profis-
sional. 
 
 
 
-ART 
 É um documento regulamentado pela lei 6496/77, que é obrigatório para todo 
e qualquer profissional que esteja sob inscrição e fiscalização do CONFEA/CREA. Todo 
profissional faz, com a ART, o registro de contato, no CREA, de toda a atividade ou ser-
viço a ser prestado, conferindo ao profissional a responsabilidade total pela obra no 
que diz respeito ao seu campo de atuação. É uma garantia para a sociedade, na medi-
da em que transparece para ela os responsáveis legais de cada obra, e para o profis-
sional, pois a ART é um comprovante de atividades que é guardado, registrado junto 
ao CREA, fazendo parte do seu currículo. É uma espécie de apontamento de sua con-
duta enquanto profissional. 
 
-NR 
 Elaboradas pelo Ministério do Trabalho, devem ser observadas com o objetivo 
de promover saúde e segurança do trabalho. É de observância obrigatória às empresas 
privadas, públicas e órgãos do governo que possuam empregados regidos pela Conso-
lidação das Leis do Trabalho – CLT. 
 
MOTORES ELÉTRICOS MONOFÁSICOS 
 
DEFINIÇÃO: 
 
Antes de definir, uma definição de motor, em geral, se faz necessária. Segundo 
o minidicionário HOUAISS da língua portuguesa (2009), motor é uma máquina que 
produz força para acionar um mecanismo. Indo um pouco mais além, motor é uma 
espécie de dispositivo “que converte qualquer forma de energia em trabalho mecânico.” 
(2016). Portanto, quando se fala em motor estamos nos referindo a algo que tem a capacidade 
de receber uma energia em seus terminais e transformar em força mecânica para acionar 
qualquer movimento. Lembramos aqui da bomba d´água: o motor tem, nessa atividade, a fun-
ção de fazer a água se deslocar de um ponto a outro através da sua força mecânica sobre a 
bomba. 
Nestes termos, podemos definir o que é motor elétrico. É, portanto, o dispositivo que 
necessita de energia elétrica para realizar um trabalho mecânico. Em outras palavras, é a má-
quina que converte energia elétrica em energia mecânica, de movimento. Segundo PETRUZEL-
LA (2013b), temos dois tipos fundamentais de motores elétricos de acordo com o tipo de ali-
mentação: motores de corrente contínua (CC) e motores de corrente alternada (CA). A seguir, 
um esquema mostrando os diversos tipos de motores de acordo com a alimentação: 
 
 
 
Tendo como ponto de partida esse organograma especificativo dos motores, podemos 
concluir que os monofásicos estão dentro da categoria dos motores de corrente alternada (CA) 
e, com isso, aqueles que temos como objetivo de pesquisa - motores monofásicos de 2, 4 e 6 
pontas – são, portanto, específicos de corrente alternada, mais estritamente considerados 
indutivos. 
 
-MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS 
 
Esses motores têm essa denominação por terem o seu campo de enrolamento (esta-
tor) ligado diretamente a uma fonte monofásica. Constituem-se em uma alternativa aos moto-
res de indução trifásica onde não se dispõe de uma rede trifásica. São geralmente utilizados 
em residências, escritórios, zonas rurais e para realização de trabalhos em proporções meno-
res, como, por exemplo, ventiladores de teto, bombas d’água, deslocamento de pequenas 
máquinas, etc (Sem data). 
 
-MOTOR MONOFÁSICO COM DOIS TERMINAIS 
 
Este motor foi feito para trabalhar apenas com um valor de tensão, não podendo ser 
submetido à adaptação de outras tensões. Dessa forma, deve-se observar atentamente o valorde sua tensão de trabalho ao fazer a ligação com a rede, devendo esta ser a mesma que a ten-
são de trabalho. Ademais, não é possível realizar inversão do seu sentido de rotação, uma vez 
que ele só possui dois terminais em que são ligados os condutores fase (L) e neutro (N). Uma 
inversão dos condutores nos terminais não gera inversão de sentido (IDEM). 
 
-MOTOR MONOFÁSICO COM QUATRO TERMINAIS 
 
 Esta espécie de motor tem o enrolamento do estator dividido em duas partes iguais, o 
que o permite, diferentemente do de dois terminais, operar com dois valores de tensão, cha-
mados de tensão maior e tensão menor. A relação entre esses valores é a seguinte: o valor de 
tensão maior é sempre igual a duas vezes o valor de tensão menor. Os valores geralmente 
utilizados são de 127V para tensão menor e 220V para tensão maior. No entanto, igualmente 
ao de dois terminais, não é possível inverter sua rotação. 
 
 
Na figura acima, o esquema de ligação do motor em paralelo para ligação em 127V. 
 
 
Nesta figura, por sua vez, a ligação é feita em série para a tensão de entrada de 220V 
(IDEM). 
 
-MOTOR MONOFÁSICO COM SEIS TERMINAIS 
 
Esse tipo de motor tem semelhança com o anterior – quatro terminais – na sua possi-
bilidade de trabalhar com duas tensões diferentes. Entretanto, pode-se efetuar a inversão de 
rotação. O enrolamento principal é composto por duas bobinas: os inícios são numerados com 
1 e 3, e os finais com 2 e 4. O enrolamento auxiliar é representado pelos bornes numerados 
com início da bobina em 5 e final em 6, de acordo com a figura abaixo(IDEM): 
 
 
 Abaixo, temos a ligação em 220V: 
 
 
 
 Para se realizar a inversão, basta trocar o 5 e o 6: 
 
 
 
 No caso da ligação em 127V, fica assim disposto: 
 
 
 
 Para a inversão, temos: 
 
 
 
 
DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO CURVA D 
 
 Após algumas pesquisas em busca de melhor entendimento sobre disjuntores, 
houve um momento em que nos deparamos com mais uma curva de disparo possível 
para um disjuntor, a curva D. Com isso, teve-se a idéia de trazer para a constituição do 
trabalho, de modo a iniciar um conhecimento sobre. De saída, podemos utilizar a defi-
nição de disjuntor da NBR 5361 (1998): 
Dispositivo de manobra (mecânico) e de proteção ca-
paz de estabelecer, conduzir e interromper correntes 
em condições normais do circuito, assim como estabe-
lecer, conduzir por tempo especificado e interromper 
correntes em condições anormais especificadas do cir-
cuito, tais como as de curto-circuito (1998, p. 2) 
 
O disjuntor, portanto, tem a função de proteger o circuito ao qual está ligado, 
de modo a controlar a passagem de corrente até uma determinada proporção. Quan-
do ocorre uma sobrecarga, ou seja, aumento indevido da corrente, ou um curto-
circuito, quando a corrente aumenta infinitamente devido à resistência nula do circui-
to, o disjuntor desarma, protegendo os condutores de superaquecimentos. 
Nas pesquisas, pode-se observar vídeos explicativos sobre a existência da curva 
D. De modo consistente, encontramos o assunto na NBR IEC 60898, em que diz: 
 
4 Classificação 
Os disjuntores são classificados como a seguir: 
(...) 
4.5 De acordo com a corrente de atuação instantânea: 
 -tipo B; 
 -tipo C; 
 -tipo D; 
(1998b, p. 7) 
 
 
 Os de tipo B atendem a uma corrente de ruptura de 3 a 5 vezes a corrente no-
minal. São adequados para circuitos de caráter resistivo, para equipamentos como 
chuveiro, torneiras elétricas, torradeiras, secadoras de roupa, etc. 
 Os de tipo C atendem a uma corrente de 5 a 10 vezes a corrente nominal. São 
considerados para circuitos indutivos, ou seja, para motores, geladeiras, ar condicio-
nados e etc. 
 E os de curva D possuem uma ação de disparo no valor de 10 a 20 vezes a cor-
rente nominal permitida. São adequados para grandes motores e transformadores. 
 
(fonte: Mercado Livre) 
Como na figura acima, a indicação da curva de todo disjuntor, neste caso o DIN, encontra-se ao 
lado esquerdo do número indicativo da corrente nominal. Este disjuntor, portanto, é de 10A 
curva D. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5361: Disjuntores de baixa tensão. Rio 
de Janeiro: ABNT, 1998. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa 
tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR IEC 60898: Disjuntores para proteção 
de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares. Rio de Janeiro: ABNT, 1998b. 
 
Da Luz, M. L. G. S. Motores a combustão interna 
http://wp.ufpel.edu.br/mlaura/files/2013/01/Apostila-de-Motores-a-Combust%C3%A3o-
Interna.pdf Acessado em: 09/06/2016, ano do artigo: 2013. 
 
HOUAISS, A (ET AL). Minidicionário HOUAISS da Língua Portuguesa 3ª edição. Rio de Janeiro, 
2009. 
 
Motores de indução monofásicos capítulo 05. Acessado em: 
http://rafaelpippi.xpg.uol.com.br/ieb/cap5_motores_inducao_monofasicos.pdf Data de aces-
so: 09/06/2016 (Sem data) 
 
PETRUZELLA, F. Motores elétricos e acionamentos. Porto Alegre, AMGH, 2013b.

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