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1
Prova Realizada
Curso: Direito
Código: 78839 Prova: 2120653072 - 2120653072 - 12/04/2015
1. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) O que são a linguagem denotativa e a conotativa?
 
Leia o texto para responder à questão:
 
Pesca - O mar não está pra peixe
 
2006. Ano 3 . Edição 20 - 9/3/2006
 
Apesar do imenso litoral, os estoques pesqueiros no país são pequenos devido à falta de nutrientes nas águas. É
preciso investimento e criatividade para aumentar a produção.
 
A frota pesqueira brasileira conta com cerca de 30 mil embarcações - 90% delas são artesanais. É uma indústria
que gera 800 mil empregos diretos
 
Mais um dia. Devagar e em silêncio, os instrumentos de trabalho são colocados um a um dentro dos barcos.
Anzóis, iscas, redes, tarrafas, caniços. Usá-los corretamente dentro da água implica na própria sobrevivência e no
sustento da família. Quem não aprende desde cedo suas técnicas pode estar condenado a morrer na praia. E não é
só. O mar esconde muitos segredos. A arte de desvendá-los não é tarefa simples e exige um bocado de paciência.
Aquela paciência de Santiago, relatada por Ernest Hemingway em O Velho e o Mar. Uma energia que brota
igualmente de dentro de cada um dos cerca de 500 mil pescadores artesanais brasileiros para lutar todos os dias
contra as adversidades da natureza. Mas também é preciso contar com a sorte. Para muitos, ela chegou em 2001 na
forma de uma ação do governo federal, quando foi criada a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap),
ligada diretamente à Presidência da República. Com status de ministério, a Seap ganhou a responsabilidade de
desenvolver e fomentar a atividade pesqueira no país. Foi uma gota de esperança num oceano de incertezas. Afinal,
como explicar a ausência do pescado na mesa do brasileiro se o país conta com 8, 5 mil quilômetros de costa, 3, 5
milhões de quilômetros quadrados de Zona Econômica Exclusiva e 42 mil quilômetros de rios? Quais os caminhos
para estimular a indústria pesqueira sem pôr o meio ambiente em risco? São perguntas cujas respostas até mesmo
velhos pescadores, como Santiago, pacientes como só ele, aguardavam. [...]
 
 
Considerando o texto e os conceitos de linguagem conotativa e denotativa, avalie as seguintes asserções e a relação
proposta entre elas.
I. A expressão “O mar não está pra peixe”, empregada no texto, pertence à linguagem denotativa.
PORQUE
II. O texto apresenta como referente o litoral brasileiro.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
(a) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
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Prova Realizada
Curso: Direito
- (c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(d) As asserções I e II são proposições falsas.
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
2. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) No processo de significação das palavras, o que é um homônimo?
 
INSTRUÇÃO: Leia o texto para responder à questão.
 
MODELO DE EXERCÍCIO
 
Destaque qual das palavras entre parênteses preenche a lacuna de forma correta:
 
Frase A: Pedro não tem __________ de humor (censo-senso)
 
Frase B: João ________ pelo buraco da fechadura (expiava-espiava).
 
 
Considerando o modelo de exercício acima e seu conhecimento acerca processo de significação das palavras
(Homônimos e Parônimos), analise as afirmações abaixo:
 
I. A palavra que preenche corretamente a lacuna da frase A é “censo”.
II. A dúvida em empregar um termo ou outro que está entre os parênteses nas duas frases (A e B) deve-se ao fato
de tratar-se de palavras homônima, ou seja, palavras iguais na pronúncia e com significados diferentes.
III. A palavra que preenche corretamente a lacuna da frase B é “espiava”.
IV. A dúvida em empregar um termo ou outro que está entre os parênteses nas duas frases (A e B) deve-se ao fato
de tratar-se de palavras parônimas, ou seja, palavras com o mesmo som, mas com grafias e significados diferentes.
Estão corretas apenas:
(a) I e III.
(b) I e IV.
(c) I e II.
+ (d) II e III.
(e) II e IV.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
3. (Direito Penal I) Marque a alternativa CORRETA sobre as teorias das velocidades do direito penal:
 
(a) A teoria da primeira velocidade do Direito Penal é ligada à ideia do Direito Penal do inimigo, ou seja, tem
como proposição a aplicação de um direito penal máximo, com penas privativas de liberdade e de caráter perpétuo.
3
Prova Realizada
Curso: Direito
(b) A teoria da segunda velocidade do Direito Penal é ligada à ideia do Direito Penal do inimigo, ou seja, tem
como proposição a aplicação de um direito penal máximo, com penas privativas de liberdade e de caráter perpétuo.
(c) A teoria da terceira velocidade do Direito Penal tem como fundamento a aplicação de penas alternativas ou de
multa, ou seja, está ligada à ideia de um direito penal de mínima intervenção.
+ (d) A teoria da terceira velocidade do Direito Penal é ligada à ideia do Direito Penal do inimigo, caracterizada
por penas desproporcionais, antecipação da tutela penal e relativização ou supressão de direitos e garantias
fundamentais.
(e) A teoria da primeira velocidade do Direito Penal tem como fundamento a aplicação de penas alternativas ou de
multa.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
4. (Direito Penal I) A limitação de final de semana consiste na obrigação de o apenado permanecer, aos sábados e
domingos, por 5 horas diárias, em casa do albergado ou outro estabelecimento adequado. Desta forma,
	
I - Durante a permanência, poderão ser ministrados ao condenado cursos ou palestras ou atribuídas atividades
educativas.
 
PORQUE:
 
II - A limitação de final de semana impede o condenado de freqüentar determinados lugares refere-se a bares,
boates, casas de prostituição etc.
 
Sobre as duas afirmações, é correto afirmar que:
 
(a) As asserções I e II são proposições falsas.
(b) A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa.
- (d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa da primeira.
(f) declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
5. (Direito Penal I) O artigo 49 do Código Penal estabelece que a pena de multa consiste no pagamento ao fundo
penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo,
de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. (CP, 2012).
 
Com relação ao artigo podemos concluir:
 
+ (a) A idéia do dia-multa é punir o agente com o pagamento de uma multa que tenha o valor equivalente a um
dia de seu trabalho.
4
Prova Realizada
Curso: Direito
(b) Veja-se, ainda, que, mesmo sendo o valor do dia-multa fixado no patamar máximo, poderá ele ser ineficaz no
caso concreto, ante a enorme riqueza do acusado. Por isso o art. 60, §1º, estabelece que, nesses casos, poderá o juiz
até duplicar o valor da multa.
(c) Na seqüência, deve fixar o valor de cada dia-multa, não podendo este ser inferior a 1/30 do maior salário
mínimo vigente no país, nem superior a 3 vezes esse salário.
(d) Por ocasião da execução, o valor da multa não necessita ser atualizado de acordo com os índices de correção
monetária.
(e) Na fixação do quantum de dias-multa, o juiz deve levar em conta o critério bifásico descrito no art. 68 do
Código Penal (agravantes e atenuantes genéricas, e causas de aumento ou diminuição de pena).
(f) declaro que ainda não cursei esta disciplina.6. (Direito Penal I) A medida de segurança é uma sanção penal imposta pelo Estado, na execução de uma
sentença, cuja a finalidade é exclusivamente preventiva, no sentido de evitar que o autor de uma infração penal que
tenha demonstrado periculosidade volta e delinqüir, por isso:
 
I - Sua função é exclusivamente preventiva, visando tratar o inimputável e o semi-imputável que demonstraram,
pela prática delitiva, potencialidade para novas ações danosas
 
PORQUE
 
II - Nosso Código adotou o sistema vicariante, sendo possível a aplicação cumulativa de pena e medida de
segurança.
 
Sobre as duas afirmações, é correto afirmar que:
 
 
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa da primeira.
(b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira.
+ (c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
7. (Direito Penal I) Na Medida de Segurança Restritiva: o condenado se sujeita a tratamento ambulatorial (art. 97
do CP). Assim,
I - Se o fato é punido com detenção, o juiz pode submeter o agente a tratamento ambulatorial.
 
PORQUE:
 
II - A constatação será feita por perícia médica após o decurso do prazo mínimo.
5
Prova Realizada
Curso: Direito
 
 
 
Sobre as duas afirmações, é correto afirmar que:
 
 
- (a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira.
(b) A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa.
(c) A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
8. (Direito Penal I) A pena de prestação pecuniária:
(a) é cabível apenas em favor da vítima ou de seus dependentes.
(b) não pode ser deduzida de eventual condenação em ação de reparação civil, ainda que coincidentes os
beneficiários.
+ (c) não pode exceder a trezentos e sessenta salários mínimos.
(d) não é substitutiva da pena privativa de liberdade.
(e) é fixada em dias-multa.
(f) declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
9. (Direito Penal I) “O princípio inspirador do cumprimento das penas e medidas de segurança de privação de
liberdade é a consideração de que o interno é sujeito de direito e não se acha excluído da sociedade, mas continua
formando parte da mesma. Assim, nas relações jurídicas devem ser impostas ao condenado tão-somente aquelas
limitações que correspondam à pena e à medida de segurança que lhe foram impostas”. ( Capez, 2008).
 
Dessa análise podemos concluir que o texto acima relata que os presidiários também são sujeitos de direitos,
concluindo-se que:
 
 
(a) Somente o Código Penal positiva os direitos dos presos no Brasil. 
(b) O art. 41 da Lei de Execução Penal estabelece que constituem direitos do preso: alimentação e vestuário;
trabalho não remunerado; exercício de atividades profissionais, intelectuais ... .
(c) Não se deve esquecer, contudo, do disposto no art. 15, III, da CF, no sentido de que haverá suspensão dos
direitos políticos com condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos para todos os
presos, inclusive os provisórios.
(d) Hoje no Brasil não existe mais a tipificação do crime de tortura, pois vivemos em uma Democracia,
diferentemente do que ocorria na Ditadura Militar. 
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Prova Realizada
Curso: Direito
+ (e) Estabelece o art. 38 do CP que o preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade,
impondo-se a todas as autoridades o respeito à sua integridade física e moral.
(f) declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
10. (Direito Penal I) A compreensão do elemento subjetivo da conduta típica passa, necessariamente, pela
compreensão das teorias sobre o dolo. Para tanto, é preciso diferenciar as teorias construídas ao longo da história,
para a apreensão do conhecimento técnico de um dos elementos da tipicidade, na teoria geral do delito. Diante
disso, analise as seguintes afirmações:
Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I – Dolo é a vontade de realizar a conduta e produzir o resultado de lesão
PORQUE
 
II – Na teoria da representação, basta ao agente representar (prever) a possibilidade do resultado para a conduta ser
qualificada como dolosa.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
+ (c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(d) As asserções I e II são proposições falsas.
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
11. (Direito Penal I) A ciência penal tem por finalidade estabelecer parâmetros de compreensão e justificação da
essência e do alcance das normas jurídicas de natureza penal. Conforme Capez, “devido a esse objetivo perquirido
pela ciência penal, torna-se possível estabelecer critérios objetivos para a imposição da lei penal, a fim de evitar o
arbítrio e o casuísmo que decorreriam da ausência de padrões e da subjetividade ilimitada na sua aplicação”.
(CAPEZ, 2005, p. 01).
 
Diante de tal contextualização doutrinária, analise as seguintes afirmações sobre as escolas que teorizam o Direito
Penal:
 
I – No período inquisitorial ocorre a criminalização das condutas tidas como heréticas, pois o herege é um opositor,
e divulgador de outros preceitos, outras verdades, estas inadmissíveis aos olhos da Igreja católica, dentro de uma
concepção teocêntrica e monoteísta.
 
II – A Escola Positivista não se diferencia da Escola Clássica, haja vista que ambas se preocupam apenas com a
análise criminológica de maneira individual, em detrimento do aspecto sociológico.
 
III – O Correcionalismo Penal é uma escola teórica que objetiva, como o próprio nome sugere, a correção do
homem, resultando em penas de caráter indeterminado, posto que o objetivo não é a repressão, mas sim a
7
Prova Realizada
Curso: Direito
recuperação.
 
IV – A Escola Clássica tem em Carrara um de seus maiores expoentes, sendo uma das características de tal escola
o caráter retributivo da pena.
Estão CORRETAS apenas:
 
(a) I e III. 
(b) II e III.
- (c) I e II. 
(d) I, II e IV. 
(e) I, III e IV. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
12. (Lingua Portuguesa Aplicada ao Direito) O que é um parágrafo e qual a sua função?
 
INSTRUÇÃO: Indique a alternativa que apresenta a sequência correta de organização do seguinte parágrafo.
 
( ) E estamos todos impregnados por esse espírito de tartaruga. ( ) Não temos coragem para contestar nossos
dirigentes, para nos opor às suas ideias e criar soluções alternativas. ( ) Com o atual sistema de ensino,
estimulamos o espírito do medo e da covardia e dele nos contaminamos. Temos criado, nesse país, uma geração-
tartaruga, uma geração medrosa, recolhida para dentro de si. ( ) Agimos apenas de maneira reativa, negativa,
covarde.
 
(a) 1, 3, 2, 4
+ (b) 2, 3, 1, 4
(c) 1, 2, 3, 4
(d) 4, 1, 3, 2
(e) 2, 3, 4, 1
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
13. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Analise as frases abaixo quanto à realização da concordância nominal
de casos especiais conforme preconizada pela normaculta da Língua Portuguesa. Depois, assinale a alternativa que
completa corretamente as lacunas do período abaixo.
 
“Informaram aos candidatos que, ___________, seguiam a comunicação oficial, o resultado e a indicação do local
do exame médico, e que estariam inteiramente à ________ disposição para verificação.”
 
(a) anexas - vossa. 
(b) anexo - sua. 
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Prova Realizada
Curso: Direito
- (c) anexos - vossa. 
(d) anexos - sua. 
(e) anexo - vossa. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
14. (Direito Penal I) Analise as seguintes afirmações relacionadas ao Tipo Penal e ao Fato Típico:
 
I – O tipo penal é composto só de elementos objetivos, tais como: conduta, resultado, nexo causal e tipicidade
estrita;
 
II – Só existe fato típico quando o fato natural estiver também preenchido pelo tipo subjetivo (dolo ou culpa);
 
III – O tipo penal é como um molde criado pela lei, em que está descrito o crime com todos os seus elementos, de
modo que as pessoas sabem que só cometerão algum delito se vierem a realizar uma conduta idêntica à constante
do modelo legal.
 
Das afirmações acima, estão corretas apenas:
 
(a) I e III;
(b) II e III;
- (c) I e II;
(d) II;
(e) I;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
15. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia o texto abaixo, extraído de uma petição.
 
Considerando o texto, analise as assertivas.
I. Ao apresentar a requerente Patrícia Gonçalves, o autor do texto serve-se basicamente da descrição, que visa a
propiciar um “retrato verbal” do sujeito descrito.
II. Na exposição do pedido de assistência judiciária gratuita, o advogado que representa a requerente apresenta
argumentos para sustentar a tese de que a cliente não pode custear as despesas de um processo, visto não ter
condições de manter a si mesmo e a sua família caso tenha que subsidiar honorários de advogados.
III. O texto está escrito em linguagem pessoal, o que não atende ao padrão linguístico requisitado pela redação
oficial.
Estão corretas apenas:
 
(a) II.
(b) III
9
Prova Realizada
Curso: Direito
(c) I e II.
(d) I.
- (e) I e III.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
16. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) INSTRUÇÃO: Considere o seguinte exemplo de texto técnico para
responder à questão:
As vírgulas usadas na primeira linha do parágrafo iniciando com “João da Silva, brasileiro...” são usadas para
 
 
(a) separar oração adjetiva explicativa.
(b) separar enumeração.
(c) isolar aposto.
- (d) separar vocativo.
(e) separar adjunto adverbial deslocado.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
17. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) INTRUÇÕES: Leia o texto para responder à questão.
 
 
10
Prova Realizada
Curso: Direito
 
 
 
O homem evoluiu. Independentemente de teoria, essa evolução ocorreu de várias formas. No que concerne à
11
Prova Realizada
Curso: Direito
evolução digital, o homem percorreu longo trajeto da pedra lascada ao mundo virtual. Tal fato culminou em um
problema físico habitual, ilustrado na imagem, que propicia uma piora na qualidade de vida do usuário, uma vez
que
 
 
 
(a) a utilização demasiada do computador tem proporcionado o surgimento de cientistas que apresentam lesão por
esforço repetitivo. 
(b) a vida sem o computador tornou-se quase inviável, mas se tem diminuído problemas de visão cansada. 
(c) o homem criou o computador, que evoluiu, e hoje opera várias ações antes feitas pelas pessoas, tornando-as
sedentárias ou obesas. 
(d) a evolução ocorreu e com ela evoluíram as dores de cabeça, o estresse e a falta de atenção à família. 
+ (e) o uso contínuo do computador de forma inadequada tem ocasionado má postura corporal. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
18. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) INSTRUÇÃO: Leia o texto para responder à questão:
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
 
 
(a) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
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Prova Realizada
Curso: Direito
+ (b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(d) As asserções I e II são proposições falsas.
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
19. (Introdução à Ciência do Direito) Leia atentamente as afirmações abaixo:
 
I)	Os autores mencionam que as fontes do direito podem ser caracterizadas como sendo os vários modos de onde
são buscadas, nascem ou surgem as normas jurídicas e os princípios gerais da ciência do direito.
PORQUE
II)	As fontes do direito são formas de interpretação e aplicação do direito.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
- (b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(c) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
20. (Introdução à Ciência do Direito) Leia atentamente as afirmações abaixo:
I)	Segundo Kelsen (1988), a norma fundamental (Constituição no sentido lógico-jurídico) é a fonte primordial do
direito, de acordo com a qual devem estar todas as demais leis do ordenamento jurídico.
PORQUE
II)	Uma norma só pode se originar do costume que a originou.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
+ (b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(c) As asserções I e II são proposições falsas.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
21. (Introdução à Ciência do Direito) Carlos ajuizou ação judicial de cobrança contra Afonso. Afonso foi
devidamente citado e não contestou a ação, sendo revel, ou seja, em matéria fática, se consideraram verdadeiros os
argumentos de Carlos em face de Afonso. Ao proferir a sentença, o Juiz notou que o endereço de Afonso estava
errado, mesmo que a assinatura da citação fosse de um homônimo, mandando que o cartório refizesse o ato e
ordenando nova citação de Afonso no endereço correto. O Juiz pode fazer tal ato, haja vista que é fundamental o
saneamento do processo para que não existam nulidades formais. Dessa forma, o Juiz não feriu o princípio da
Inércia do Poder Judiciário, o qual, pode ser entendido da seguinte forma:
13
Prova Realizada
Curso: Direito
(a) O Poder Judiciário não age de ofício, apenas exercendo essa jurisdição nos casos de defesa consumerista
atinente aos contratos bancários, os quais, por ser o consumidor hipossuficientes, se presume a necessidade do
Judiciário intervir no processo para que todas as cláusulas abusivas sejam devidamente rechaçadas.
(b) O Poder Judiciário age de ofício sempre que o Juiz entender que uma das partes possui mais direito que a
outra.
(c) O Poder Judiciário age de ofício sempre que se tratar de matéria de ordem pública, ou seja, aquela entendida
como decorrente de atos do Poder Público.
- (d) O Poder Judiciário reage de ofício quando nota que existe alguma nulidade relativa no processo.
(e) O Poder Judiciário não age de ofício em sua funçãotípica, deve esperar a provocação do interessado para
declarar o direito a ser aplicado. No processo civil existem matérias de ordem pública que o Juiz tem dever de
analisar, porém, apenas nos processos em curso - jamais exercendo o direito de ação. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
22. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia o texto para responder à questão:
O Exame da OAB corre o sério risco de sofrer sua primeira derrota no Congresso
Ninguém percebeu, ou não ganhou muita relevância, o fato da proposta de conversão da Medida Provisória 627 em
lei, que tramitou na Comissão Mista criada no Congresso para apreciá-la, e que inclui o fim da taxa do Exame de
Ordem, ter sido aprovada sem que essa questão da taxa tenha sido suprimida do texto da própria MP. Ou seja, na
prática, a definição da questão foi para o plenário da Câmara dos Deputados. E daí? Pois é… no ano passado, o
Exame de Ordem passou por uma situação semelhante, quando o deputado Eduardo Cunha tentou mais uma vez
acabar com a prova mas, como ele tinha inserido essa questão na forma de “jabuti”, ou seja, um tema sem a devida
pertinência temática com o que estava sendo votado, sua proposta foi derrotada. Mas agora a coisa está feia, bem
feia mesmo. E por um simples motivo: o PT está politicamente acuado, nas cordas, e o PMDB de Eduardo Cunha
está fazendo e acontecendo no Congresso. [...]
Fonte: http://nelcisgomes.jusbrasil.com.br/noticias/114806174/o-exame-da-oab-corre-o-serio-risco-de-sofrer-sua-
primeira-derrota-no-congresso?utm_campaign=newsletter&utm_medium=email&utm_source=newsletter. Acesso
em: 03 abril 2014. Considerando o texto acima e seus conhecimentos acerca das diferenças entre linguagem
denotativa e linguagem conotativa em termos de registros, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre
elas.
I. No texto há o predomínio da linguagem conotativa.
PORQUE
II. O propósito maior do texto é convencer o leitor a respeito da primeira derrota do Congresso.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
- (b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda cursei esta disciplina.
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Prova Realizada
Curso: Direito
 
23. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia o texto:
 
Acordo ortográfico só entrará em vigor em 2016
Demétrio Weber
Leonardo Cazes
Publicado: 28/12/12 - 9h22
BRASÍLIA e RIO — A presidente Dilma Roussef decidiu prorrogar por mais três anos a entrada em vigor, em
caráter definitivo, do novo Acordo Ortográfico da língua portuguesa. Em decreto publicado ontem no “Diário
Oficial”, a presidente determina que o período de transição para implementação das novas regras vai até 31 de
dezembro de 2015. O prazo original ia até 31 de dezembro de 2012. Com o novo decreto, as determinações do
novo acordo deverão ser seguidas, obrigatoriamente, a partir de 2016. Durante a transição, valem as duas normas
ortográficas. O atual Acordo Ortográfico foi aprovado em 1990, mas só começou a ser implantado no Brasil em
2009, após o então presidente Lula assinar um decreto em setembro de 2008.
O novo prazo alinha o calendário brasileiro com o português. Portugal só começou a utilizar a nova ortografia em
documentos oficiais este ano. Entre os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), apenas
Angola ainda não ratificou o texto. Moçambique foi o último país a aprovar sua adesão, em junho deste ano. São
Tomé e Princípe, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Timor Leste também adotaram as mudanças. [...]
De acordo com seus conhecimentos acerca no Novo Acordo Ortográfico referido na notícia acima, assinale
verdadeiro ou falso:
(	) É facultativo o acento diferencial nas palavras “pôde e pode” e em “têm e tem”.
(	) Não se acentuam mais as palavras “boia, descreem, ideia e feiura”.
(	) As palavras “vêem, vôo, zôo e relêem” devem ser sempre acentuadas.
(	) “Baiúca, platéia e boléia” são palavras que não devem mais receber acento gráfico.
(	) O “u” tônico da forma verbal “redarguo” não deve mais receber acento.
A alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas é:
(a) F - F - F - F - V.
(b) F - V - V - V - F.
(c) V - F - F - F - V .
+ (d) F - V - F - V - V .	
(e) V - V - F - F - V .	
(f) Declaro que ainda cursei esta disciplina.
 
24. (INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO DIREITO) O positivista, de acordo com o positivismo jurídico de Norberto
Bobbio tem a característica de atitude científica frente ao direito, considerando que ele estuda o direito tal qual ele
é, não tal qual deveria ser. Essa atitude contrapõe o positivismo jurídico ao jusnaturalismo, que sustenta que deve
fazer parte do estudo do direito real também a sua valoração com base no direito ideal, pelo que na definição do
direito se deve introduzir uma qualificação, que discrimine o direito tal qual é segundo um critério estabelecido do
ponto de vista do direito tal qual deve ser. A partir deste contexto, observe as afirmações abaixo e assinale a
alternativa CORRETA:
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Prova Realizada
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- (a) Para se entender a distinção entre o positivismo e o jusnaturalismo deve-se analisar a questão da validade do
direito e do valor do direito, entendida a primeira como fazendo parte do ordenamento jurídico ideal e existindo
dentro de uma sociedade, enquanto a segunda indica a qualidade de tal norma, onde se verifica que a mesma está
conforme ao direito real.
(b) O direito natural tem em seu fundamento a teoria da coatividade do direito, onde as normas são feitas valer por
meio da força. O positivismo jurídico vê no elemento coação uma das essencialidades típicas do direito.
(c) O direito natural é baseado no princípio da prevalência de uma determinada fonte do direito, no caso a lei,
sobre todas as demais fontes. O ordenamento jurídico deve ser complexo e hierarquizado, sendo o primeiro
reconhecido pela existência de várias fontes, enquanto no segundo as normas guardam características de valores
diferentes.
(d) O positivismo concebe a ciência do direito como construtiva e dedutiva, tendo recebido o nome usual de
dogmática do direito, consistente na elaboração de conceitos jurídicos fundamentais extraídos da base do próprio
ordenamento jurídico sem que estejam sujeitos a revisão ou discussão.
(e) A ambição do positivismo jurídico não é assumir uma atitude neutra diante do direito, para estudá-lo assim
como é, e não como deveria ser: isto é, ser uma ideologia e não uma teoria.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
25. (INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO DIREITO) Leia atentamente as afirmações abaixo:
 
I)	Dogma significa algo que não se coloca em dúvida. Se o conteúdo do dogma é verdadeiro, ou não, isso é uma
questão secundária.
 
PORQUE
 
II)	 A função do dogma é conflitar uma questão, dar estabilidade a um sistema de pensamento, de crença, a fim de
viabilizar certos comportamentos e conceitos. Existem, assim, vários tipos de dogmas: dogmas religiosos,
científicos, políticos, familiares, sociais, jurídicos, econômicos e outros.
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que
(a) As asserções I e II são proposições falsas.
(b) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
- (e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.26. (Introdução à Ciência do Direito) O conhecimento é a habilidade de formulação de um conceito novo sobre um
fato ou fenômeno qualquer. Já o direito se vale destes conhecimentos para o estudo dos fenômenos jurídicos.
Assim, pois, existem diferentes tipos de conhecimentos. Nesse sentido, analise as afirmações abaixo.
 
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I)Conhecimento Empírico é o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento
adquirido através de ações não planejadas.
II)Conhecimento Filosófico é fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre
fenômenos, gerando conceitos objetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os
limites informais da ciência.
III)Conhecimento Teológico é o conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua
origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.
IV)Conhecimento Científico é o conhecimento irracional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem
está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica.
V)Conhecimento Jurídico é o conhecimento científico, racional, sistematizado da norma jurídica e de seus efeitos
sobre as relações sociais.
 
Estão CORRETAS apenas:
+ (a) I, III, V
(b) II, III, V
(c) I, II, IV.
(d) II, IV, V
(e) I, II, III.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
27. (Direito Penal I) Assinale a opção correta acerca da doutrina e das escolas penais.
(a) Nenhuma das alternativas encontram-se corretas.
(b) Um dos fatores que contribuíram para o surgimento da Escola Positiva foi a eficácia das concepções clássicas
relativamente à diminuição da criminalidade.
+ (c) Cesare Lombroso, fundador da Escola Positivista Biológica, defendia a idéia da existência de um criminoso
nato, cujas anomalias constituiriam um tipo antropológico específico.
(d) A Escola Positiva opôs-se à necessidade de defender mais enfaticamente o corpo social contra a ação do
delinquente, priorizando os interesses individuais em relação aos sociais.
(e) De acordo com o jusnaturalismo, de Grócio, o Estado resulta de um grande e livre acordo entre os homens,
que cedem parte de seus direitos em prol da ordem e segurança comuns.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
28. (Direito Penal I) O art. 13, § 1º do CP dispõe que a superveniência de causa relativamente independente exclui
a imputação quando, por si só produz o resultado. (CP, 2012)
 
Com relação ao artigo podemos concluir:
(a) Concausas dependentes: são aquelas que por si sós, produzem o resultado, ou seja, que não se incluem no
desdobramento normal da conduta.
(b) Existe uma enorme diferença prática entre causas ou concausas.
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(c) Concausas independentes: é aquela que originado-se da conduta, insere-se na linha normal de desdobramento
causal da conduta.
(d) Causas absolutamente independentes, são aquelas que têm origem da conduta do agente.
+ (e) Concausa, portanto, é toda causa que concorre paralelamente com outra, contribuindo para a produção do
resultado.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
29. (Direito Penal I) Sobre a Lei Penal Temporária ou Excepcional, é CORRETO afirmar:
(a) Se a sua vigência cessar no curso da execução penal, considera-se o sentenciado beneficiário de anistia,
ficando excluídos todos os efeitos da decisão condenatória, inclusive o de servir de pressuposto para a
reincidência.
(b) Aplica-se aos fatos ocorridos em data anterior à sua entrada em vigor, pois sendo lei excepcional é dotada de
ultra-atividade, devendo retroagir para atender à proteção do bem jurídico almejada com a sua edição.
+ (c) Aplicar-se-á aos crimes praticados no período em que esteve em vigor, embora decorrido o prazo de sua
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, mesmo que ainda não tenha sido instaurada a ação
penal.
(d) Se cessar sua duração no curso da ação penal, o réu deverá ser absolvido porquanto o fato será atípico, visto
que a lei penal incriminadora foi banida pela abolitio criminis.
(e) Considerando-se que o direito penal adota a teoria da ubiquidade, cessada a vigência da lei excepcional, o
agente somente será responsabilizado se a infração penal inserir-se no conceito dos crimes habituais, pois a
conduta teve início quando ela era vigente e perdurou após sua revogação.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
30. (Direito Penal I) Evandro, embora dirigindo seu automóvel com absoluta diligência, acaba por atropelar e
matar uma criança que se desprendeu da mão de sua mãe e precipitou-se sob a roda do veículo. Com relação ao
crime cometido por Evandro, analise as opções abaixo:
 
I - Mesmo sem atuar com dolo ou culpa, o motorista deu causa ao evento morte, pois foi o carro que conduzia que
passou por sobre a cabeça da vítima.
II - Para a existência do fato típico, basta a mera configuração do nexo causal.
III - De acordo com a interpretação do art. 19 do CP, é imprescindível que o agente tenha concorrido com dolo ou
culpa, uma vez que sem um ou outro não haveria fato típico.
IV - Evandro responderá por homicídio doloso, pois não tinha a intenção de matar a criança.
V- Levando-se em consideração que Evandro não agiu nem com dolo e tampouco por culpa não cometeu
homicídio, pois este tipo penal somente conhece as formas dolosa e culposa, razão pela qual o fato é considerado
atípico.
 
Analisando as opções acima:
(a) I e V estão corretas.
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(b) II e IV estão corretas.
- (c) III e V estão corretas.
(d) I, IV e V estão corretas.
(e) I III e V estão corretas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
31. (Direito Penal I) Em uma festividade natalina que ocorria em determinado restaurante, o garçom, ao estourar
um champanhe, afastou-se do dever de cuidado objetivo a todos imposto e lesionou levemente o olho de uma
cliente, embora não tivesse a intenção de machucála. Levada ao hospital para tratar a lesão, a moça sofreu um
acidente automobilístico no trajeto, vindo a falecer em consequência exclusiva dos ferimentos provocados pelo
infortúnio de trânsito.
Com referência a essa situação hipotética e ao instituto do nexo causal no ordenamento jurídico brasileiro, assinale
a opção correta.
(a) Em regra, o CP adotou a teoria da causalidade adequada para identificar o nexo causal entre a conduta e o
resultado. 
(b) Segundo a teoria da imputação objetiva, o garçom, por ter criado um risco absolutamente proibido pela
sociedade, deveria responder pelo delito de homicídio doloso. 
(c) O garçom não deverá responder por nenhum delito. 
+ (d) O garçom poderá responder apenas pelo delito de lesão corporal culposa. 
(e) O garçom deverá responder pelo delito de homicídio culposo. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
32. (Direito Penal I) Conforme a doutrina:
“(...) Para que o agente de um crime seja, pois, dotado de imputabilidade, além da idade de dezoito anos, deverá à
época do fato estar no gozo de certas faculdades intelectivas e de determinado grau de saúde mental. A lei penal
exprime essas exigências, de modo negativo, ao estabelecer as hipóteses de inimputabilidade ou de redução da
responsabilidade (arts. 26 e parágrafo único)”. (Toledo, 1994)
 
Portanto, podemos concluir que:
 
- (a) Nos termos do art. 26, parágrafo único, do Código Penal, se, em razão da doença mental ou do
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, o agente, ao tempo da ação ou omissão, estava parcialmente
privado de sua capacidade de entender o caráter ilícito do fato e de determinar-se de acordo com tal entendimento,
haverá exclusão da culpabilidade.
(b) Conforme a Constituição Federal e o Código Penal, os menores de 18 anos são considerados inimputáveis,
ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislaçãoespecial.
(c) O menor de 18 anos será inimputável apenas se demonstrado que ele não possuía capacidade de entender o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com tal entendimento.
(d) A semi-imputabilidade exclui a imputabilidade e, por consequência, a culpabilidade, razão pela qual não há
crime.
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(e) A embriaguez preordenada torna o agente inimputável, excluindo a culpabilidade.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
33. (Direito Penal I) Conforme a doutrina, a imputabilidade apresenta um aspecto intelectivo, consistente na
capacidade de entendimento, e outro volitivo, que é a faculdade de controlar e comandar a própria vontade.
Faltando um desses elementos, o agente não será considerado responsável pelos seus atos (CAPEZ, Fernando.
Curso de Direito Penal. Parte Geral. Volume 1. São Paulo: Saraiva, 2005).
 
Tendo em vista tal aporte doutrinário, relacionado ao elemento da imputabilidade penal do agente, analise as
seguintes afirmações:
 
 
I – Considerando que a responsabilidade é mais ampla que a imputabilidade, é possível que alguém seja imputável,
mas não seja responsável.
 
II – Como regra, o Brasil adotou o critério biopsicológico para a análise da imputabilidade, havendo, contudo, uma
exceção em que se adota o critério biológico.
 
III – A doença mental e o desenvolvimento mental incompleto ou retardado, ainda que causem parcial
incapacidade de entender o caráter ilícito do fato, excluem a imputabilidade.
 
IV – a emoção e a paixão excluem a imputabilidade penal do agente, conforme dispõe o Código Penal.
 
Estão CORRETAS apenas:
 
(a) I e III.
+ (b) I e II.
(c) II e III.
(d) I, II e IV.
(e) I, III e IV.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
34. (Direito Penal I) Analise a seguinte afirmação construída para designar uma das teorias que indicam o nexo
causal produtor do resultado lesivo. “Trata-se da teoria adotada pela lei penal (Art. 13, Código Penal), que afirma
que causa é toda ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”. (KREBS, Pedro. Teoria Jurídica do
delito: noções introdutórias: tipicidade objetiva e subjetiva. 2 ed. Barueri, SP: Manole, 2006, p. 70). Tal afirmação
está a se referir à qual Teoria do Nexo Causal?
- (a) teoria da causalidade adequada;
(b) teoria do nexo causal normativo;
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Curso: Direito
(c) teoria do nexo causal naturalístico;
(d) teoria da condição adequada;
(e) teoria da equivalência das condições;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
35. (Direito Penal I) Segundo Fernando Capez, a sanção penal possui um “caráter aflitivo, imposta pelo Estado, em
execução de uma sentença, ao culpado pela prática de uma infração penal, consistente na restrição ou privação de
um bem jurídico, cuja finalidade é aplicar a retribuição punitiva ao delinquente, promover a sua readaptação social
e prevenir novas transgressões pela intimidação dirigida à coletividade” (CAPEZ, Fernando. Curso de Direito
Penal. Parte Geral. Volume 1. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 357).
 
Para Jescheck, por sua vez, a configuração jurídica e a aplicação real das sanções penais determinam o espírito de
um sistema jurídico-penal, talvez de modo mais intenso, como ocorre com as normas gerais sobre os pressupostos
da punibilidade. Sendo assim, para Jescheck, a missão que se assina à pena estatal, como meio primário de reação,
lastreia-se num significado decisivo para a orientação básica de uma política criminal que se quer humana e eficaz
(JESCHECK, Hans-Heinrich; WEIGEND, Thomas. Tratado de Derecho Penal. Parte General. Tradução de Miguel
Olmedo Cardenete. 5ª ed. Granada: Comares, 2002, p. 796).
 
Tendo em vista tais aportes doutrinários, relacionados às teorias da pena, analise as seguintes afirmações:
 
I – As teorias justificadoras concebem uma importância ao Direito Penal, e nele observam uma solução efetiva aos
inúmeros problemas sociais, fatores que justificam sua existência.
 
II - A teoria justificadora relativa assenta-se no ideal retributivo da pena ao delito provocado, como mero ato
mecânico de punição.
 
III – Para a teoria abolicionista da pena, o Direito Penal não consiste num instrumento apto a regular o organismo
social, eis que, transformava-se em objeto de manutenção do poder das classes dominantes, devendo, por isso, ser
substituído por outras formas de solução de conflitos, não pautadas pela clássica punição.
 
IV – As teorias relativas confiam no ideal preventivo, no sentido de que a pena traz em sua gênese a prevenção
para a prática do crime.
 
Estão CORRETAS apenas:
 
(a) II e III.
(b) I e III. 
(c) I, II e IV. 
(d) I e II.
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+ (e) I, III e IV. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
36. (Direito Penal I) Afirma-se que a legítima defesa é um direito primário, inerente ao ser humano. Em uma
concepção objetiva, podemos dizer que a legítima defesa nada mais é que um direito natural de defesa; um ato
instintivo de autopreservação exercido de forma imediata e moderada pela pessoa injustamente agredida
(CALLEGARI, 2005, p. 74).
 
Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
 
I – É obrigatório que todos ajam em legítima defesa de outras pessoas que estejam sendo agredidas, seja qual for a
profissão do agente ou a relação entre este e a pessoa a ser defendida
 
PORQUE
 
II – a legítima defesa pode ser própria ou de terceiro, isto é, em favor de direito próprio ou de outrem.
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
 
+ (a) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(c) As asserções I e II são proposições falsas.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
37. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Para que a redação técnica seja eficiente, é necessário ficar atento a
algumas particularidades de sua linguagem, as quais seguem os princípios básicos de qualquer tipo de composição
textual.
 
Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
 
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
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(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
+ (d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta Disciplina.
 
38. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Portal Positivo (2013)
 
“Meu filho de 20 anos estava me perguntando sobre coisas dos anos 60. Queria entender o que significava eu ter
dito a ele que os Beatles, quando surgiram, não nos pareciam algo muito diferente daquilo que Justin Bieber parece
a ele e a seus amigos hoje. Essa conversa veio porque ele tinha visto umas fotos em que achou o cabelo de Paul
McCartney semelhante ao de Bieber, observação que indignou seu irmão, meu filho de 15 anos. Para este, tudo o
que se refere aos Beatles é sagrado e não pode se aproximar da vulgaridade do garoto canadense.”
VELOSO, Caetano. Recanto. Disponível em: <http://www.caetanoveloso.com.br/blog.php?pagina=7>. Acesso em:
03 Out. 2012.
 
O pronome demonstrativo “este”, em negrito no texto, refere-se ao termo:
+ (a) “meu filho de15 anos”.
(b) “Meu filho de filho de 20 anos”.
(c) “Justin Bieber”.
(d) “o cabelo de Paul McCartney”.
(e) “Paul McCartney".
(f) Declaro que não cursei esta disciplina.
 
39. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Portal Positivo (2013) Modificada
“Na verdade, muito poucas pessoas excluídas pelas cercas da globalização voltam-se para a violência. A grande
maioria simplesmente se muda: do campo para as cidades, de um país para outro. E é aí que elas ficam face a face
com as cercas não-virtuais, aquelas feitas de tela e arame farpado, reforçadas com concreto e guardadas por
metralhadoras.”
KLEIN, Naomi. Cercas e janelas. São Paulo: Editora Record, 2003, p. 19.
 
Sobre o texto, considere as afirmações:
I. O pronome oblíquo “se”, ligado ao verbo (voltam-se), refere-se ao termo “cercas da globalização”.
II. Para evitar a repetição do termo “pessoas excluídas”, a autora faz uso de mecanismos de coesão. Um exemplo
disso é quando adota a expressão “a grande maioria”, deixando elíptica a informação “das pessoas excluídas”; e
também quando usa o pronome “elas”.
III. No trecho “e é aí que elas ficam face a face com as cercas não-virtuais”, o termo destacado refere-se à palavra
“cidades”.
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IV. O pronome “aquelas”, apresentado no segundo período do texto, não retoma o termo “pessoas excluídas”, mas
refere-se a “cercas não virtuais”.
 
Estão corretas apenas:
(a) I e II.
(b) I e III.
(c) I e IV.
(d) II e III.
+ (e) II e IV. 
(f) Declaro que não cursei esta disciplina.
 
40. (Introdução à Ciência do Direito) Segundo a Lei complementar nº 95/1998, quando uma lei entrar em vigor, em
uma data especifica, após sua publicação, chama-se de vacatio legis, ou seja, o tempo que decorre entre a
publicação e a entrada em vigor. Logo, a entrada em vigor de uma lei, ou seja, a data em que ela passa a valer,
pode ser determinada da seguinte forma:
I)	Data da sua publicação (normalmente quando é de baixa repercussão);
II)	Dia específico, fixado na própria Lei;
III)	No momento que ocorrer certo acontecimento, depois da publicação da lei;
IV)	A data que decorra do seu caráter, da matéria que se trata.
Estão corretas apenas:
 
(a) I e III.
- (b) I, II e III.
(c) I, II, III e IV.
(d) II, III e IV.
(e) III e IV.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.

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