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1
Prova Realizada
Curso: Direito
Código: 79602 Prova: 2120653072 - 2120653072 - 20/04/2015
1. (INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO DIREITO) O direito natural é considerado como base no mais íntimo da
natureza humana. Há pensamentos de que existe um direito natural permanente e eternamente válido, independente
de legislação, de convenção ou qualquer outro expediente imaginado pelo homem. Em relação ao Direito Natural,
é CORRETO afirmar:
(a) É uma ordem incondicionada pela dimensão social do homem.
(b) O seu papel é o de preservar as condições científicas necessárias para que o homem se constitua, viabilize-se
de acordo com suas potências construtivas.
+ (c) A sua compreensão é alcançada pela conjugação da experiência e da razão; não emana de uma revelação.
(d) Esse direito é normativo, pois apenas reúne princípios fundamentais sem qualquer compromisso ou vinculação
com determinada ordem política.
(e) A fonte do direito natural não é a natureza humana, mas a ordem social das coisas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
2. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia o texto para responder à questão:
"I – É proibido dirigir falando ao celular. O que muita gente não sabe, ou finge não saber, é que mandar SMS, usar
um aplicativo ou acessar a internet ao volante também são infrações de trânsito. Além disso, a Associação
Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) alerta que condutores usando celulares têm respostas motoras tão
atrasadas quanto as de alguém embriagado."
VALLE, Caio do. Ação tenta acabar com SMS na direção. Estado de S.Paulo, São Paulo, 19 jun. 2012. Disponível
em: <http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,acao-tenta-acabar-com-sms-na-direcao,888114,0.htm>. Acesso
em: 17 set. 2012.
Considerando o texto e seu conhecimento acerca das Funções da Linguagem, analise as afirmações:
I. O texto apresenta a função referencial da linguagem esclarecendo ao leitor a respeito de uma infração de trânsito
desconsiderada por muitos motoristas: o uso, durante o tráfego, de aparelho celular para envio de mensagens.
II. O autor do texto faz uso da linguagem poética destacando uma realidade que está longe de ser flagrada em
nosso cotidiano, uma vez que os motoristas brasileiros são, em todo o mundo, os que menos fazem uso de telefone
celular enquanto dirigem.
III. O autor do texto se vale da função poética da linguagem para abordar questões relacionadas ao comportamento
de muitos jovens que fazem uso desenfreado do telefone celular.
IV. O texto também apresenta um alerta da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego para o fato de que os
motoristas ao fazerem uso do celular enquanto dirigem terão respostas motoras tão deficientes quanto às de um
indivíduo embriagado.
Estão corretas apenas:
(a) I e III.
+ (b) I e IV.
(c) I e II.
(d) II e III.
(e) II e IV.
2
Prova Realizada
Curso: Direito
(f) Declaro que ainda cursei esta disciplina.
 
3. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Reportagem da "Folha de São Paulo" informa que o presidente do
Brasil assinou decreto estabelecendo prazos para o país colocar em prática o Novo Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa, que unifica a ortografia nos países de língua portuguesa. Na matéria, o seguinte quadro comparativo
mostra alterações na ortografia estabelecidas em diferentes datas:
 
 
Com base nas regras desse novo acordo, identifique a opção em que todas as palavras compostas estão grafadas
corretamente:
(a) anti-higiênico - antiinflamatório - antiácido - antioxidante - anti-colonial - antirradiação - antissocial;
(b) anti-higiênico - anti-inflamatório - antiácido - antioxidante - anticolonial - antiradiação - anti-social;
+ (c) anti-higiênico - anti-inflamatório - antiácido - antioxidante - anticolonial - antirradiação - antissocial;
(d) anti-higiênico - anti-inflamatório - anti-ácido - anti-oxidante - anticolonial - antirradiação - antissocial;
(e) anti-higiênico - anti-inflamatório - anti-ácido - anti-oxidante - anti-colonial - antirradiação - antissocial.
(f) Declaro que ainda cursei esta disciplina.
 
4. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
 
Para responder à(s) questão(ões) a seguir, leia o fragmento de um texto publicado em 1867 no semanário Cabrião.
 
São Paulo, 10 de março de 1867.
Estamos em plena quaresma.
A população paulista azafama-se a preparar-se para a lavagem geral das consciências nas águas lustrais do
confessionário e do jejum.
A cambuquira* e o bacalhau afidalgam-se no mercado.
A carne, mísera condenada pelos santos concílios, fica reduzida aos pouquíssimos dentes acatólicos da população,
e desce quase a zero na pauta dos preços.
O que não sobe nem desce na escala dos fatos normais é a vilania, a usura, o egoísmo, a estatística dos crimes e o
montão de fatos vergonhosos, perversos, ruins e feios que precedem todas as contrições oficiais do confessionário,
e que depois delas continuam com imperturbável regularidade.
É o caso de desejar-se mais obras e menos palavras.
E se não, de que é que serve o jejum, as macerações, o arrependimento, a contrição e quejandas religiosidades?
O que é a religião sem o aperfeiçoamento moral da consciência?
O que vale a perturbação das funções gastronômicas do estômago sem consciência livre, ilustrada, honesta e
3
Prova Realizada
Curso: Direito
virtuosa?
Seja como for, o fato é que a quaresma toma as rédeas do governo social, e tudo entristece, e tudo esfria com o
exercício de seus místicos preceitos de silêncio e meditação.
De que é que vale a meditação por ofício, a meditação hipócrita e obrigada, que consiste unicamente na aparência?
Pois o que é que constitui a virtude? É a forma ou é o fundo? É a intenção do ato, ou sua feição ostensiva?
Neste sentido, aconselhamos aos bons leitores que comutem sem o menor escrúpulo os jejuns, as confissões e rezas
em boas e santas ações, em esmolas aos pobres.
(Ângelo Agostini, Américo de Campos e Antônio Manoel dos Reis. Cabrião, 10.03.1867. Adaptado.)
 
* Iguaria constituída de brotos de abóbora guisados, geralmente servida como acompanhamento de assados.
 
(Unesp 2014) [...] fica reduzida aos pouquíssimos dentes acatólicos da população.
Na expressão dentes acatólicos, a palavra “dentes” é empregada em lugar de “pessoas”, segundo uma relação
semântica de:
(a) continente pelo conteúdo. 
(b) parte pelo todo. 
(c) causa pelo efeito. 
- (d) símbolo pela coisa significada. 
(e) todo pela parte. 
(f) Declaro que ainda cursei esta disciplina.
 
5. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia os dois textos.
 
Texto 1
O livro de língua portuguesa ‘Por uma Vida Melhor’, adotado pelo Ministério da Educação (MEC), contém alguns
erros gramaticais. “Nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe” são dois exemplos de erros. Na avaliação dos
autores do livro, o uso da língua popular, ainda que contendo erros, é válido. Os escritores também ressaltam que,
caso deixem a norma culta, os alunos podem sofrer “preconceito linguístico”. A autora Heloisa Ramos justifica o
conteúdo da obra. “O importante é chamar a atenção para o fato de que a ideia de correto e incorreto no uso da
língua deve ser substituída pela ideia de uso da língua adequado e inadequado, dependendo da situação
comunicativa.”
 
 
Texto 2
Ninguém de bom-senso discorda de que a expressão popular tem validade como forma de comunicação. Só que é
preciso que se reconheça que a língua culta reúne infinitamente mais qualidades e valores. Ela é a única que
consegue produzir e traduzir os pensamentos que circulam no mundo da filosofia, da literatura, das artes e das
ciências. A linguagem popular a que alguns colegas meus se referem, por sua vez, não apresenta vocabulário nem
tampouco estatura gramatical que permitam desenvolver ideias de maior complexidade – tão caras a uma sociedade
que almeja evoluir. Por isso, é óbvio que não cabe às escolas ensiná-la.
4
Prova Realizada
Curso:Direito
 
Assinale a alternativa correta acerca da relação entre linguagem popular e norma culta.
(a) O texto 2 sugere que a norma culta é instrumento de dominação das elites burguesas sobre as classes
populares. 
(b) Para Evanildo Bechara, não existem critérios que possam definir graus de superioridade ou inferioridade entre
linguagem popular e norma culta. 
(c) Os dois textos defendem ser possível expressar ideias filosóficas tanto em linguagem popular quanto seguindo
os padrões da norma culta. 
+ (d) Para Evanildo Bechara, a norma culta é superior no que se refere à capacidade de expressão de ideias
complexas no campo cultural. 
(e) Os dois textos apresentam preocupação com a prática do preconceito linguístico sobre pessoas que se
expressam fora dos padrões cultos da língua portuguesa. 
(f) Declaro que ainda cursei esta disciplina.
 
6. (Direito Penal I) Sabe-se que a ciência penal tem por finalidade estabelecer parâmetros de compreensão e
justificação da essência e do alcance das normas jurídicas de natureza penal, campo jurídico que se preocupa com a
proteção de bens jurídicos. Segundo Capez, “devido a esse objetivo perquirido pela ciência penal, torna-se possível
estabelecer critérios objetivos para a imposição da lei penal, a fim de evitar o arbítrio e o casuísmo que decorreriam
da ausência de padrões e da subjetividade ilimitada na sua aplicação” (CAPEZ, 2005, p. 01).
 
Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
 
I – O Direito Penal não tutela todos os bens ou interesses, mas apenas os mais relevantes para os indivíduos e as
sociedades
 
PORQUE
 
II – O Direito Penal é ramo do Direito Privado e tem caráter fragmentário.
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
 
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
+ (c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
7. (Introdução à Ciência do Direito) Existem diferenças substanciais entre súmulas e súmulas vinculantes. Sabe-se
que as súmulas são emanações do Poder Judiciário em que se procura pacificar e consolidar entendimentos sobre
5
Prova Realizada
Curso: Direito
uma determinada matéria, já a súmula vinculante, detem um caráter impositivo, perfazendo um comando a ser
seguido pelos órgãos não só do Poder Judiciário, mas de toda a Administração Pública. Diante disso, se pode, na
visão do julgador, entender que:
(a) Somente a súmula vinculante, emitida pelo Superior Tribunal de Justiça, tem a obrigatoriedade para o
julgador. A súmula convencional não é nada além de uma determinação que demonstra um entendimento
consolidado de um Tribunal.
(b) A súmula vinculante, mesmo tendo um caráter de obrigatoriedade, ou seja, de imposição, carece de força
normativa que obrigue o julgador a segui-la. Já a súmula, deve ser seguida em qualquer ocasião, sob pena de
responsabilidade.
(c) Ambas devem ser seguidas pelo julgador, com exceção da existência de inconstitucionalidade na súmula
vinculante.
(d) Tanto a súmula quanto a súmula vinculante tem o caráter institucional, ou seja, são obrigatórias ao julgador
seguir.
+ (e) Súmula tem o caráter informativo enquanto a súmula vinculante tem o caráter vinculativo, ou seja, na
primeira, o julgador pode ou não segui-la, já na segunda, tem o dever de segui-la.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
8. (Introdução à Ciência do Direito) Pode-se afirmar, doutrinariamente, que o Processo Legislativo Brasileiro
detém 6 (seis) fases. Ou seja, são seis as etapas do processo legislativo brasileiro: iniciativa, discussão, deliberação
(ou votação), sanção ou veto, promulgação, publicação. Dentre essas fases se destaca, dentro do viés democrático,
a fase da discussão e da deliberação, as quais ocorrem no Congresso Nacional. Diante disso, se pode afirmar que o
Congresso Nacional é composto por:
+ (a) Câmara dos Deputados e Senado Federal.
(b) Câmara dos Deputados e Conselho Nacional de Justiça.
(c) Assembléias Legislativas e Senado Federal.
(d) Senado Federal e Supremo Tribunal Federal.
(e) Câmara dos Deputados e Assembléias Legislativas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
9. (Introdução à Ciência do Direito) A lei complementar 95/1998 trouxe uma legítima forma de resguardar a
coerência necessária na produção legislativa brasileira. Diante disso, sobre a alteração de artigos, conforme
disposto no art. 12 da aludida lei, é possível afirmar que:
- (a) a cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas.
(b) é vedado o aproveitamento do número de dispositivo revogado, vetado, declarado inconstitucional pelo
Supremo Tribunal Federal ou de execução suspensa pelo Senado Federal em face de decisão do Supremo Tribunal
Federal, devendo a lei alterada manter essa indicação, seguida da expressão 'revogado', 'vetado', 'declarado
inconstitucional, em controle concentrado, pelo Supremo Tribunal Federal', ou 'execução suspensa pelo Senado
Federal, na forma do art. 52, X, da Constituição Federal'.
(c) a consolidação consistirá na integração de todas as leis pertinentes a determinada matéria num único diploma
legal, revogando-se formalmente as leis incorporadas à consolidação, sem modificação do alcance nem interrupção
6
Prova Realizada
Curso: Direito
da força normativa dos dispositivos consolidados.
(d) não é vedada, mesmo quando recomendável, qualquer renumeração de artigos e de unidades superiores ao
artigo, devendo ser utilizado o número diferente do artigo ou unidade imediatamente anterior, seguido de letras
maiúsculas, em ordem alfabética, tantas quantas forem suficientes para identificar os acréscimos.
(e) não é admissível a reordenação interna das unidades em que se desdobra o artigo, identificando-se o artigo
assim modificado por alteração de redação, supressão ou acréscimo com as letras 'NR' maiúsculas, entre
parênteses, uma única vez ao seu final.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
10. (Introdução à Ciência do Direito) As alterações constitucionais demandam uma análise pormenorizada de cada
matéria em particular, haja vista se tratar de alteração da Carta Fundamental e da qual decorre a unidade de nosso
Ordenamento Jurídico. Dessa forma, para alterar a Constituição Federal, o tipo legislativo disposto no art. 59 da CF
é a Emenda Constitucional. Mas alguns temas são impassíveis de serem alterados, mesmo através de Emenda
Constitucional, quais sejam:
(a) a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico e os direitos e garantias individuais.
(b) a separação dos Poderes, o voto secreto, direto e periódico e as garantias individuais.
(c) a forma republicada de Estado, a separação dos Poderes e os direitos sociais.
(d) o voto secreto, direto e universal, a separação dos Poderes e a forma republicana de Estado.
+ (e) a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação dos Poderes e os
direitos e garantias individuais.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
11. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) (Fgv 2007) Assinale a alternativa em que a regência verbal está de
acordo com a norma culta.
 
- (a) A Caixa Econômica informou os mutuários que não haverá prorrogação de prazos. 
(b) Construir impérios a partir do nada implica inovação e paixão pelo risco. 
(c) O jóquei Nélson de Sousa foi para Inglaterra visando títulos e euros. 
(d) Assista uma TV de LCD pelo preço de uma de projeção e leve junto um Home Theater! 
(e) As crianças,obviamente, preferem mais os doces do que os legumes e verduras. 
(f) Declaro que não cursei esta disciplina.
 
12. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) INSTRUÇÃO: Leia o texto:
 
 A lógica do humor
 
Piada racista termina com polícia em casa de shows. É engraçado gozar de minorias? Até onde se pode chegar para
fazer os outros rirem? Aliás, do que rimos?
De um modo geral, achamos graça quando percebemos um choque entre dois códigos de regras ou de contextos,
todos consistentes, mas incompatíveis entre si. Um exemplo: "O masoquista é a pessoa que gosta de um banho frio
7
Prova Realizada
Curso: Direito
pelas manhãs e, por isso, toma uma ducha quente".
Cometo agora a heresia de explicar a piada. Aqui, o fato de o sujeito da anedota ser um masoquista subverte a
lógica normal: ele faz o contrário do que gosta, porque gosta de sofrer. É claro que a lógica normal não coexiste
com seu reverso, daí a graça da pilhéria. Uma variante no mesmo padrão é: "O sádico é a pessoa que é gentil com o
masoquista".
Essa "gramática" dá conta da estrutura intelectual das piadas, mas há também dinâmicas emocionais. Kant, na
"Crítica do Juízo", diz que o riso é o resultado da "súbita transformação de uma expectativa tensa em nada". Rimos
porque nos sentimos aliviados. Torna-se plausível rir de desgraças alheias. Em alemão, há até uma palavra para
isso: "Schadenfreude", que é o sentimento de alegria provocado pelo sofrimento de terceiros. Não necessariamente
estamos felizes pelo infortúnio do outro, mas sentimo-nos aliviados com o fato de não sermos nós a vítima.
Mais ou menos na mesma linha vai o filósofo francês Henri Bergson. Em "O Riso", ele observa que muitas piadas
exigem "uma anestesia momentânea do coração". Ou seja, pelo menos as partes mais primitivas de nosso eu acham
graça em troçar dos outros. Daí os inevitáveis choques entre humor e adequação social.
Como não podemos dispensar o riso nem o combate à discriminação, o conflito é inevitável. Resta torcer para que
seja autolimitado. Não deixaremos de rir de piadas racistas, mas não podemos esquecer que elas colocam um
problema moral.
 
Hélio Schwartsman, Folha de São Paulo, 16/03/2012.
 
(Insper 2012) O primeiro parágrafo apresenta uma das formas clássicas de introdução de um texto de caráter
argumentativo, porque contém resumidamente elementos essenciais ao desenvolvimento das ideias do autor. Esses
elementos, presentes em “A lógica do humor”, podem ser definidos como:
 
(a) declaração de natureza subjetiva - enumeração de subtemas. 
- (b) registro de testemunho histórico - exemplificação do problema. 
(c) uso de perguntas retóricas - emprego de contra-argumentação. 
(d) afirmação da autoridade do enunciador - apresentação do problema. 
(e) relato de fato notório - delimitação do tema por meio de questionamentos.
(f) Declaro que não cursei esta disciplina.
 
13. (Língua Portuguesa Aplicada do Direito)
 
 Conversando com os mortos
 
Neste exato instante em que seus olhos passam por estas linhas, está ocorrendo um pequeno milagre da tecnologia.
Não, não estou falando do computador nem da transmissão de dados pela internet, mas da boa e velha leitura,
inventada pela primeira vez cerca de 5.500 anos atrás. Para nós, leitores experimentados, ela parece a coisa mais
natural do mundo, mas 1isso não passa de uma ilusão. Ler não apenas não é natural como ainda envolve cooptar
uma complexa rede de processos neurológicos que surgiram para outras finalidades.
 
8
Prova Realizada
Curso: Direito
Acho que dá até para argumentar que a escrita é a mais fundamental criação da humanidade. Ela nos permitiu
ampliar nossa memória para horizontes antes inimagináveis. Não fosse por ela, jamais teríamos atingido os níveis
de acúmulo, transmissão e integração de conhecimento que logramos obter. Nosso modo de vida provavelmente
não diferiria muito daquele experimentado por nossos ancestrais do Neolítico.
 
A conclusão é que, de alguma forma, conseguimos adaptar nosso cérebro de primatas para lidar com a escrita. Para
Stanislas Dehaene (matemático e neurocientista francês), operou 2aqui o fenômeno da reciclagem neuronal, pelo
qual processos que surgiram para outras funções foram recrutados para a leitura. 3A coisa funcionou tão bem que
nos tornamos capazes de ler com proficiência e rapidez, obtendo a façanha de absorver a linguagem através da
visão, 4algo para o que nosso corpo e mente não foram desenhados.
 
Antes de continuar, é preciso qualificar um pouco melhor esse "funcionou tão bem". É claro que funcionou, tanto
que me comunico agora com você, leitor, através desse código especial. Mas, se você puxar pela memória, vai se
lembrar de que teve de aprender a ler, um processo que, na maioria esmagadora dos casos, exigiu instrução formal
e vários anos de treinamento até atingir a presente eficiência.
 
Enquanto a aquisição da linguagem oral ocorre, esta sim, naturalmente e sem esforço (basta jogar uma criança
pequena numa comunidade linguística qualquer que ela "ganha" o idioma), a escrita/leitura precisa ser ensinada e
praticada.
 
As dificuldades não são poucas. Começam nos olhos (só conseguimos ler o que é captado pela fóvea) e se
estendem por todo o tecido neuronal. Um problema particularmente interessante é o da invariância. Como o
cérebro faz para concluir que os caracteres mostrados na figura 1 são a mesma letra, apesar dos diferentes
desenhos? Pior, mesmo quando fazemos uma sopa de fontes e misturamos tudo, continuamos decifrando a
mensagem com pouca perda de velocidade. Comprove lendo a frase da figura 2.
 
 
Sobre quem gosta de ler
 
Quando você vê alguém lendo um livro, presencia uma pessoa às voltas com uma grande exigência. A palavra
escrita o põe na parede: pede a ele uma interação e manda às favas a passividade. A leitura fricciona a percepção; é
a fricção de duas pedras - fiat lux!
Não, quem lê não está imóvel, é puro dinamismo e motor. É como uma barriga grávida, num aceleradíssimo tempo
de prenhez.
A leitura enfia-se no presente, fabrica o que virá. Quem lê é um da Vinci, diagramando os recursos recebidos,
9
Prova Realizada
Curso: Direito
aplicando cor. E fazendo.
A importância primeira do ato de ler é essa negação da passividade, essa incondicional exigência de ação. É um ato
de otimismo intrínseco.
(Tom Zé (músico). In: Almanaque Brasil. www.almanaquebrasil.com.br/curiosidades-literatura/7171. Acesso em
11 jul. 2012.) 
 
(Ufpr 2013) Os textos de Hélio Schwartsman e Tom Zé têm um tema em comum: a leitura. Sobre a abordagem
desse tema pelos dois autores, é correto afirmar:
 
 
(
(a) Ambos os autores têm como interlocutores principais as pessoas que não gostam de ler e apresentam
argumentos para convencê-las da importância da leitura.
(b) Os aspectos interativos da leitura são abordados em ambos os textos, sendo sinalizados pelo título do texto de
Schwartsman e tratados como tema central por Tom Zé. 
(c) Os dois autores focalizam as dificuldades relacionadas ao processo de aprendizagem da leitura, tema que tem a
mesma relevância em ambos os textos
- (d) Os aspectos neurofisiológicos da leitura são abordados em ambos os textos, embora os autores adotem
pontos de vista diversos. 
(e) A contribuição do leitor na construção do sentido do texto é um tema recorrente nos dois textos, com maior
ênfase no texto de Schwartsman. 
(f) Declaro que não cursei esta disciplina.
 
14. (Direito Penal I) “ Não há crime quando o agente pratica o fato: I – em estado de necessidade; II – em legítima
defesa; III – em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito” (Art. 23 do Código Penal”).
 
O dispositivo legal acima elencado versa sobre as causas excludentes de ilicitude.
Assinale a nomenclatura utilizada pela doutrina para se referir a tais causas?
 
(a) Exculpantes;
(b) Anormais.(c) Atípicas.
(d) Extintivas da Punibilidade;
+ (e) Justificantes ou Justificadoras;
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
15. (Direito Penal I) Segundo Rogério Sanches, o exercício regular de um direito compreende condutas do cidadão
comum autorizadas pela existência de direito definido em lei e condicionadas à regularidade do exercício desse
direito. (SANCHES, Rogerio. Manual de Direito Penal – Parte geral, 2014, p. 246)
 
10
Prova Realizada
Curso: Direito
Diante do contexto acima, analise as seguintes hipóteses sobre o tema:
 
I – Direito de Castigo;
 
II – Lesões Desportivas;
 
III – Atuação Pro-Magistratu;.
IV – Obediência Hierárquica;
V – Consentimento do ofendido;
 
Quais hipóteses acima elencadas se referem ao exercício regular de um direito?
 
(a) I e II apenas. 
(b) I e III apenas. 
+ (c) I,II e III apenas.
(d) IV E V apenas. 
(e) I apenas. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
16. (Direito Penal I) No que se refere aos elementos do crime, é correto afirmar que
 
(a) a participação de menor importância exclui a imputabilidade.
(b) a obediência hierárquica afasta ilicitude da conduta.
+ (c) o erro de proibição afasta a culpabilidade.
(d) o exercício regular de direito exclui a tipicidade.
(e) o arrependimento posterior exclui a punibilidade.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
17. (Direito Penal I) “... o delito é definido sob o ponto de vista do Direito positivo, isto é, o que a lei penal vigente
incrimina...” (PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, 13º edição. São Paulo: Editora dos
Tribunais, 2014, pp. 202).
 
A doutrina costuma apresentar inúmeros conceitos de crime ou delito. Diante de tal quadro, assinale qual conceito
de crime a que o autor se referiu no trecho acima elencado.
 
(a) Conceito Analístico Tripartido de Crime.
(b) Conceito Material de Crime.
(c) Conceito Formal de Crime.
(d) Conceito Sociológico .
11
Prova Realizada
Curso: Direito
- (e) Conceito Analítico Bipartido de Crime.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
18. (Direito Penal I) “... pode ser conceituado como ação ou omissão humana, antissocial que, norteada pelo
princípio da intervenção mínima, consiste numa conduta produtora de um resultado que se subsume ao modelo de
conduta proibida pelo Direito Penal...” (SANCHES, Rogerio. Manual de Direito Penal – Parte geral, 2014, p. 33)
 
O trecho acima descrito se refere a qual elemento do conceito de crime?
 
(a) Imputabilidade. 
(b) Ilicitude ou Antijuridicidade.
+ (c) Fato típico.
(d) Punibilidade. 
(e) Culpabilidade.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
19. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia o texto para responder à questão.
 
"Encaminhe o acusado ao ergástulo público." Com essa frase o juiz Ricardo Roesler determinou a prisão de um
assaltante de Barra Velha, comarca de Santa Catarina. Dois dias depois, a ordem não tinha sido cumprida.
Ninguém havia compreendido onde era o tal do "ergástulo", palavra dicionarizada, usada como sinônimo de
cadeia.”
 
CHRISTOFOLETTI, Lilian; MACHADO, Uirá. Campanha ataca os abusos do "juridiquês". Folha de S.Paulo, São
Paulo, 23 jan. 2005. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u66814.shtml>. Acesso em:
18 set. 2012. Adaptado.
 
Tomando como base a leitura do texto e seus conhecimentos sobre a variação linguística, assinale a alternativa
correta:
(a) Determinadas profissões ou campos de atuação equivocam-se ao adotar variações de linguagem que se tornam
muito fechadas à compreensão e à interpretação de seu conteúdo.
(b) O juiz Ricardo Roesler valeu-se de uma gíria, por isso não foi compreendido.
(c) Ergástulo deriva da palavra “ergastoplasma”, típica do campo da Biologia. O juiz confundiu-se ao empreendê-
la no contexto jurídico - devido a esse desvio, ninguém o compreendeu.
(d) Infere-se do texto que, por tratar-se de um juiz jovem e inexperiente, houve incorreção no uso da linguagem,
impedindo que a ordem de prisão do réu fosse atendida imediatamente.
+ (e) Algumas expressões e palavras usadas somente em certos grupos sociais ou adotadas por determinadas
profissões, como o caso acima, também podem ser chamadas de “jargões”.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
12
Prova Realizada
Curso: Direito
 
20. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Muitos escritores, para representar o contexto que melhor
corresponde à realidade linguística vivenciada pelo personagem, fazem uso de expressões próprias da modalidade
oral. Assinale a alternativa em que há o uso somente de expressões próprias da modalidade escrita da Língua
Portuguesa.
(a) “Tem coisa mais bonita? A geografia do rio mesmo seco, mesmo esculhambado? O risco da poeira? O pó da
água? Hein? O que eu vou fazer com essa cartilha? Número? Só para o prefeito dizer que valeu a pena o esforço?
Tem esforço mais esforço que o meu esforço? Todo dia, há tanto tempo, nesse esquecimento. Acordando com o
sol. Tem melhor bê-á-bá? Assoletrar se a chuva vem? Se não vem?”
FREIRE, Marcelino. Contos negreiros. São Paulo: Editora Record, 2005.
+ (b) “E aquilo se foi constituindo numa grande lavanderia, agitada e barulhenta, com as suas cercas de varas, as
suas hortaliças verdejantes e os seus jardinzinhos de três e quatro palmos, que apareciam como manchas alegres
por entre a negrura das limosas tinas transbordantes e o revérbero das claras barracas de algodão cru, armadas
sobre os lustrosos bancos de lavar. E os gotejantes jiraus, cobertos de roupa molhada, cintilavam ao sol, que nem
lagos de metal branco.”
AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. Disponível
em:<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action&co_obra=1723>. Acesso
em: 18 set. 2012.
(c) “O que vai pintar de trouxa, espertinho, pé grande, mocorongo do pé lambuzado, muquira, bêbado amador,
loque, cavalo de teta, zé mané dando bandeira, doutor de falsa fama, papagaio enfeitado, quiquiriquis, langanhos,
paíbas, não será fácil. Eu aturando, ô pedreira! Para mim a noite vai ser de murro.”
ANTÔNIO, João. Leão de Chácara. São Paulo: Editora Cosac & Naify, 2002.
(d) “SETE HORAS na linda cidade de Turibica. De novo, cara, agora gravando: Em Turibica, sete horas. Sete
horas da manhã. Cara! Não tem que dizer? Será que não vai confundi o povo? Não é “cunfundi”, Marlon! É
“Confundir”. Ah, dá no mesmo. É só uma bolinha. Bolinha a mais, bolinha a menos...” COLLIN, Luci. Acasos
pensados. Curitiba: Kafka Edições, 2008, p. 99.
(e) “Uma vez carreguei a família inteira, seis enfiados no fuscão zerinho que tinha acabado de comprar. Pegamos
o estradão, a Rio-Bahia, fomos embora, as meninas já grandinhas, a patroa passando mal, verde, sempre foi assim,
é só entrar no carro que já começa. Agora aprendeu um truque, vai cheirando limão-galego, daqui no litoral
agüenta bem, mas naquela época, um pandemônio, eta viagem empesteada! As meninas nunca mais voltaram lá...”
RUFFATO, Luiz. Eles era muitos cavalos. São Paulo: Boitempo Editorial, 2007.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
21. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Quais são os elementos básicos que estão envolvidos em todo ato
comunicativo?
 
INSTRUÇÃO: Leia o texto para responder à questão.
 
Fim de benefício 26/03/2013 | 17h23
ASSEMBLEIA APROVA FIM DO 14º E 15º SALÁRIOS DOS DEPUTADOS
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Prova Realizada
Curso: Direito
Medida deverá gerar economia de R$ 6,6 milhões aos cofres públicos por legislatura
Carlos Rollsing
carlos.rollsing@zerohora.com.br
No embalo da Câmara dos Deputados, a Assembleia Legislativa aprovou na tarde desta terça-feira, por 33 votos a
zero, o fim do pagamento do 14º e do 15° salários, de R$ 20.042,34, aos 55 parlamentares da Casa. A medida irá
gerar economia de R$ 1,6 milhão até o final de 2014. A cada quatro anos, período de uma legislatura, a contenção
dedespesa será de R$ 6,6 milhões aos cofres públicos.
A título de "ajuda de custo", foram mantidos um pagamento extra no início do mandato e outro no final. Com a
medida, os deputados receberão duas gratificações por mandato em
vez das oito asseguradas até então. A Mesa Diretora da Assembleia decidiu encaminhar a extinção das
remunerações extras depois de a Câmara, em Brasília, ter feito o mesmo em 27 de fevereiro. Como os deputados
estaduais podem receber até o teto de 75% do salário dos federais, eles não poderiam continuar se beneficiando
com as duas gratificações sob pena de extrapolar o limite remuneratório.
[...]
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2013/03/assembleia-aprova-fim-do-14-e-15-salarios-dos-
deputados-4086637.html. Acesso em 26 mar. 2013.
Considerando o texto e seu conhecimento acerca do conceito de Ato Comunicativo, analise as afirmações abaixo.
 
I – O texto tem como canal de origem a internet.
II – O texto tem como referente a Assembleia Legislativa.
III – O texto tem como mensagem o fim do 14º e 15º salários dos deputados.
IV – O texto tem como receptor o público em geral que acompanha o site do Jornal Zero Hora.
 
Estão corretas apenas:
(a) II e IV.
(b) II e III.
+ (c) I e IV.
(d) I e III.
(e) I e II.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
22. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Conto de escola
 
A escola era na Rua do Costa, um sobradinho de grade de pau. O ano era de 1840. Naquele dia – uma segunda-
feira, do mês de maio – deixei-me estar alguns instantes na Rua da Primavera a ver onde iria brincar amanhã.
Hesitava entre o morro de S. Domingos e o campo de Sant’Ana, que não era então esse parque atual, construção de
gentleman, mas um espaço rústico, mais ou menos infinito, alastrado de lavadeiras, capim e burros soltos. Morro
ou campo? Tal era o problema. De repente disse comigo que o melhor era a escola. E guiei para a escola.
 
ASSIS, Machado de. Conto de escola. In: Contos, 1993.
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Prova Realizada
Curso: Direito
 
Assinale a alternativa correta quanto à grafia dos "porquês”:
(a) O texto diz, de forma implícita, porque Machado de Assis foi para a escola.
(b) Afinal, Machado de Assis voltou para a escola por que?
(c) Porque hesitava entre o morro de São Domingos e o campo de Sant’Ana?
(d) Qual o porque dessa indecisão?
+ (e) Machado de Assis compreende por que devia guiar para a escola.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
23. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia o texto para responder à próxima questão.
 
Cheguei hoje à triste conclusão que sou o último exemplar da espécie "Homo sapiens" que não tem uma tatuagem
para mostrar. Amigos, amigas, sobretudo amigas, todos eles ostentam iconografia diversa em diversas partes do
corpo. Preferências pelo mundo animal, bélico e satânico.
Eu, pelo contrário, sou uma tela em branco, coberto apenas por penugem hominídea, a fatal celulite e algumas
cicatrizes que trouxe do Vietnã. Como explicar essa epidemia de tatuagens que transforma o meu mundo num
retorno à pré-história, com os meus amigos feitos pinturas rupestres e eu, um dinossauro em extinção?
Uma possível explicação pode ser buscada em Norbert Elias (1897 - 1990), o grande historiador da França pré-
revolucionária, que nas obras sobre a "sociedade da corte" disserta com talento inultrapassável sobre a forma como
a nobreza sempre se procurou distinguir da populaça circundante.
Conta Elias, sobretudo em "O Processo Civilizacional", que as elites procuravam essa distinção pela busca de
novos e refinados símbolos (nos adereços, no vestuário, nos comportamentos). Só depois a plebe corria atrás,
procurando imitar e, pela imitação, "nobilitando-se". A ascensão social fazia-se por imitação social, ou seja, por
imitação "superior".
As tatuagens representam uma pequena revolução civilizacional. Pela primeira vez em toda a história social do
Ocidente, a classe média procura distinguir-se por imitação "inferior": se os nossos antepassados olhavam para
cima, os nossos contemporâneos olham para baixo. Para as marcas tangíveis, carnais, inapagáveis de roqueiros ou
marginais, como se essa descida fosse uma forma paradoxal de ascensão.
O problema desses movimentos miméticos é que eles acabam sempre por atingir estágios de estagnação, onde é
necessário encontrar novas marcas distintivas - não é por acaso, escreve Elias, que Paris se foi refinando
continuamente: uma vez imitada pela plebe, a nobreza partia em busca de novos códigos exclusivos que por sua
vez acabariam por ser imitados, e abandonados, e trocados por outros. "Ad infinitum".
Hoje, a imitação "inferior" bateu contra o mesmo tipo de parede - e a tatuagem, que era a exceção na paisagem,
passou a ser regra. Difícil não é ter ou ver uma tatuagem. Difícil é não ter ou não ver.
O que significa que, mais cedo ou mais tarde, não será de excluir que os meus amigos comecem a aparecer com
ossos no nariz, em imitação de uma qualquer tribo primitiva e, de preferência, assaz remota e assaz exclusiva. Uma
civilização que já olhou para cima e para baixo para se "nobilitar" socialmente, talvez encontre novos caminhos de
distinção olhando para longe.
 
João Pereira Coutinha. Folha.com. 20/10/2009. Texto adaptado para essa prova.
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Prova Realizada
Curso: Direito
 
Obs.: a expressão “nobilitar” significa conceder título de nobreza a alguém.
____________________________________________________________
 
O fato concreto sobre o qual se constrói o texto é o uso de tatuagens. Em relação a isso, o autor se mostra
 
(a) resignado, analisando essa tendência do homem moderno por meio de uma retrospectiva histórica de diferentes
civilizações.
(b) temeroso em relação ao aumento do número de pessoas tatuadas e ao seu possível isolamento, haja vista não
ser tatuado.
(c) simpático à prática, lamentando o fato de não ter uma tatuagem, o que o torna, diante dos amigos, um homem
pré-histórico.
+ (d) irônico, em razão de referir-se de forma sarcástica a pessoas tatuadas, que, segundo ele, representam uma
volta ao primitivo.
(e) preconceituoso, já que evoca a relação entre as tatuagens e as classes desfavorecidas, associando ambas à
marginalidade.
(f) Declaro que ainda não cursei esta Disciplina.
 
24. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Cada um dos itens seguintes apresenta um fragmento de
correspondência oficial, seguido de uma proposta de classificação (entre parênteses) desse fragmento quanto ao
tipo de correspondência a que pertence. Julgue-os quanto à classificação proposta.
 
 
I.	 Declaro, para os devidos fins, que o preso de número 2.150, José Herculino de Moraes, tem permissão para
participar das atividades culturais e socioeducativas oferecidas pelo Departamento Sociocultural do Presídio.
(requerimento)
 
II.	 Aos sete dias do mês de janeiro de dois mil e sete, às quinze horas, no salão de reuniões da Superintendência da
Polícia Federal em Vitória, foi aberta a primeira reunião anual do Conselho de Justiça. (ata)
 
III.	Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração
Assunto: Administração. Instalação de microcomputadores
 
1. Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito a Vossa Senhoria verificar a possibilidade de que
sejam instalados três microcomputadores neste Departamento. (Ofício)
 
Estão corretas apenas:
 
+ (a) II.
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Prova Realizada
Curso: Direito
(b) I.
(c) III.
(d) I e II.
(e) II e III.
(f) Declaro que ainda não cursei esta Disciplina.
 
25. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) INSTRUÇÃO: Considere a seguinte situação hipotética para
responder à questão.
 
Roberto, auxiliar administrativo do Departamento de Compras de uma grande rede de supermercados, foi
consultado, em confiança, por Rita de Cássia Machado, uma de suas colegas encarregadas dos serviços gerais, que
trouxe consigo o rascunho de um pedido de licença ao chefe do setor. Orascunho continha o seguinte:
 
 
[...]
Rita de Cássia Machado, RG 1234567890, CPF 098.765.432-10, funcionária do Setor Cobrança, vem a sua digna
presença, respeitosamente, solicitar liberação do trabalho pelo período de seis meses, mesmo que seja sem salário,
para tratar da saúde de seu filho menor, Gabriel Machado, de 12 anos de idade, que precisa muito de tratamento
médico em outra cidade.
 
Nestes termos,
pede e aguarda deferimento.
[...]
 
 
A linguagem usada no rascunho não é adequada para a redação de expedientes, PORQUE lhe falta:
 
(a) clareza.
(b) correção.
(c) polidez.
+ (d) concisão.
(e) uso da norma culta.
(f) Declaro que ainda não cursei esta Disciplina.
 
26. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Leia o texto.
 
A questão é começar
 
“Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo uma livre
conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada , o ‘bom-dia’, o ‘boa-tarde, como vai?’ já
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Prova Realizada
Curso: Direito
não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.”
 
MARQUES, MO. Escrever é preciso. Ijuí: Unijuí, 1997 .p. 13.
 
Este texto faz referência à função de linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”. Que função é essa?
 
- (a) função referencial.
(b) função poética.
(c) função fática.
(d) função conativa.
(e) função emotiva.
(f) Declaro que ainda não cursei esta Disciplina.
 
27. (Introdução à Ciência do Direito) A lei necessita passar por três fases, respectivamente, para se tornar
obrigatória:
 
(a) elaboração, publicação e promulgação.
(b) promulgação, publicação e elaboração. 
(c) publicação, elaboração e promulgação.
+ (d) elaboração, promulgação e publicação. 
(e) promulgação, elaboração e publicação. 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
28. (Introdução à Ciência do Direito) Leia atentamente as afirmações abaixo:
I)	Para Cretella Júnior (2000), fonte é o vocábulo que designa subjetivamente o lugar onde acaba alguma coisa,
como fontes d’agua ou nascente.
PORQUE
II)	Cretella Júnior (2000) afirma que a expressão fontes do direto significa o lugar de onde nascem regras jurídicas
ainda não existentes na sociedade humana, retornar a fonte do direito é buscar a origem de seus enunciados.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
 
(a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
+ (c) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(e) As asserções I e II são proposições falsas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
29. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) O que são a linguagem denotativa e a conotativa?
 
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Prova Realizada
Curso: Direito
Leia o texto para responder à questão:
 
Pesca - O mar não está pra peixe
 
2006. Ano 3 . Edição 20 - 9/3/2006
 
Apesar do imenso litoral, os estoques pesqueiros no país são pequenos devido à falta de nutrientes nas águas. É
preciso investimento e criatividade para aumentar a produção.
 
A frota pesqueira brasileira conta com cerca de 30 mil embarcações - 90% delas são artesanais. É uma indústria
que gera 800 mil empregos diretos
 
Mais um dia. Devagar e em silêncio, os instrumentos de trabalho são colocados um a um dentro dos barcos.
Anzóis, iscas, redes, tarrafas, caniços. Usá-los corretamente dentro da água implica na própria sobrevivência e no
sustento da família. Quem não aprende desde cedo suas técnicas pode estar condenado a morrer na praia. E não é
só. O mar esconde muitos segredos. A arte de desvendá-los não é tarefa simples e exige um bocado de paciência.
Aquela paciência de Santiago, relatada por Ernest Hemingway em O Velho e o Mar. Uma energia que brota
igualmente de dentro de cada um dos cerca de 500 mil pescadores artesanais brasileiros para lutar todos os dias
contra as adversidades da natureza. Mas também é preciso contar com a sorte. Para muitos, ela chegou em 2001 na
forma de uma ação do governo federal, quando foi criada a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap),
ligada diretamente à Presidência da República. Com status de ministério, a Seap ganhou a responsabilidade de
desenvolver e fomentar a atividade pesqueira no país. Foi uma gota de esperança num oceano de incertezas. Afinal,
como explicar a ausência do pescado na mesa do brasileiro se o país conta com 8, 5 mil quilômetros de costa, 3, 5
milhões de quilômetros quadrados de Zona Econômica Exclusiva e 42 mil quilômetros de rios? Quais os caminhos
para estimular a indústria pesqueira sem pôr o meio ambiente em risco? São perguntas cujas respostas até mesmo
velhos pescadores, como Santiago, pacientes como só ele, aguardavam. [...]
 
 
Considerando o texto e os conceitos de linguagem conotativa e denotativa, avalie as seguintes asserções e a relação
proposta entre elas.
I. A expressão “O mar não está pra peixe”, empregada no texto, pertence à linguagem denotativa.
PORQUE
II. O texto apresenta como referente o litoral brasileiro.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
(a) As asserções I e II são proposições falsas.
(b) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
- (e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
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Prova Realizada
Curso: Direito
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
30. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Como se estabelece a concordância nominal dos casos especiais da
Língua Portuguesa?
 
Analise as frases a seguir:
 
I. Os soldados, agora, estão todos alerta.
II. Ela possuía bastante recursos para viajar.
III. As roupas das moças eram as mais belas possíveis.
IV. "Envio-lhe enexo os planos ainda em estudo
Quanto à concordância nominal, estão corretas apenas:
(a) I e II.
(b) I e III.
(c) I e IV.
(d) II e III.
- (e) II e IV.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
31. (Direito Penal I) Para a Teoria Geral do Delito, a culpa é o elemento normativo da conduta. Segundo Fernando
Capez, “A culpa é assim chamada porque sua verificação necessita de um prévio juízo de valor, sem o qual não se
sabe se ela está ou não presente”. (CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, Volume 1: parte geral. São Paulo:
Saraiva, 2005, p. 205). Por tal motivo, é de extrema importância o domínio das características que o delito culposo
assume, uma vez que o mesmo é dotado de particularidades técnicas que o diferencia do delito doloso. Desse
modo, analise as seguintes afirmações:
 
Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
 
I – O tipo penal culposo é chamado de aberto
 
PORQUE
 
II – A conduta culposa não está descrita no tipo penal.
 
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
(a) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
- (b) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
(c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
(d) As asserções I e II são proposições falsas.
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Prova Realizada
Curso: Direito
(e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
32. (Lingua Portuguesa Aplicada ao Direito) O queé regência verbal e como ela é estabelecida?
 
INSTRUÇÃO: Analise as frases abaixo com relação à regência verbal prescrita pela norma culta da Língua
Portuguesa. Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas.
 
I. O gerente visa ______ cheque do cliente.
II. A equipe visa ______ primeiro lugar no campeonato.
III. O conferencista aludiu ______ fato.
IV. Não podendo lutar, preferiu morrer _______ viver.
 
(a) o, ao, o, que
- (b) ao, o, ao, do que
(c) ao, o, ao, à
(d) ao, o, ao, a
(e) o, ao, ao, a 
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
33. (Língua Portuguesa Aplicada ao Direito) Avalie o termo destacado no período seguinte:
 
Um oficial de justiça solicitou à Promotoria uma avaliação das condições socioeconômicas de uma família a fim
investigar se a mesma está tratando devidamente os filhos. O pedido justificou-se porque houve diversas
denúncias, que podem comprovar que os pais infringiram as leis do Estatuto da Criança e do Adolescente.
 
O termo em destaque pode ser substituído, sem acarretar problema de coesão e coerência, por qual das expressões
abaixo?
 
 
(a) mas.
+ (b) visto que.
(c) conforme.
(d) tanto que.
(e) assim.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
34. (Introdução à Ciência do Direito) Não há dúvidas que o método científico decorre da ideia de conhecimento
científico, que, de forma inexorável, é construído de forma objetiva, sistemática e positiva. Diante disso, tal
conhecimento é doutrinariamente visto como:
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Prova Realizada
Curso: Direito
(a) O conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de ações
não planejadas.
(b) O fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando
conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da
ciência.
+ (c) O conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos
de verificação baseados na metodologia científica.
(d) O Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou
negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.
(e) O conhecimento jurídico que serve apenas para a ciência do direito, haja vista que sua racionalidade advém da
forma sistemática que o direito procura regular a sociedade.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
35. (Introdução à Ciência do Direito) O Direito, como conjunto de regramentos sociais, tem sua aplicabilidade,
com suas anuâncias próprias, em todas as nações do mundo. Cada conjunto normativo pode ser considerado, de
forma precária, como uma forma de Direito. Dessa forma, é imperioso destacar que, para nossa doutrina, o direito
como fenômeno universal é visto como:
(a) Uma ciência social aplicada. Isto se justifica em decorrência de que as normas jurídicas positivas advém da
ideia de direito natural que, de forma hodierna, procura regular de forma escrita as condutas humanas.
(b) Uma ciência humana social. Isto se justifica em face da ciência jurídica ser feita por seres humanos que vivem
em sociedade, havendo, necessariamente, a conduta humana na formação dos regramentos para o estimado
convívio.
(c) Uma ciência exata. Isto se justifica em face de que a norma jurídica é dogmática, ou seja, existe e se aplica,
sem qualquer variabilidade.
- (d) Uma ciência humana aplicável. Isto se justifica pela interiorização das leis e o poder do Estado ao regular as
condutas humanas.
(e) Uma ciência social aplicada. Isto se justifica pelo fato de que ele tem seu objeto de estudo - normas jurídicas -
ligado diretamente a sua finalidade de pacificação social e por utilizar métodos de investigação científica de
abordagem e de procedimento também aplicáveis às demais ciências sociais de caráter universal.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
36. (Direito Penal I) Assinale a opção correta acerca da pena cumprida no estrangeiro e da eficácia da sentença
estrangeira. 
(a) É possível a homologação, pelo STJ, de sentença penal condenatória proferida pela justiça de outro país, para
obrigar o condenado residente no Brasil à reparação do dano causado pelo crime que cometeu.
- (b) A pena cumprida no estrangeiro não atenua nem compensa a pena imposta, no Brasil, pelo mesmo crime,
dado o caráter independente das justiças nacional e estrangeira.
(c) A competência para a homologação de sentença estrangeira é do STF, restringindo-se a referida homologação
a casos que envolvam cumprimento de pena privativa de liberdade no Brasil.
22
Prova Realizada
Curso: Direito
(d) Apenas nas hipóteses de infração penal de menor potencial ofensivo, admite-se que a pena cumprida no
estrangeiro atenue a pena imposta, no Brasil, pelo mesmo crime.
(e) Nenhum das alternativas encontram-se corretas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
37. (Direito Penal I) O art. 13, § 1º do CP dispõe que a superveniência de causa relativamente independente exclui
a imputação quando, por si só produz o resultado. (CP, 2012)
 
Com relação ao artigo podemos concluir:
(a) Concausas independentes: é aquela que originado-se da conduta, insere-se na linha normal de desdobramento
causal da conduta.
- (b) Concausas dependentes: são aquelas que por si sós, produzem o resultado, ou seja, que não se incluem no
desdobramento normal da conduta.
(c) Concausa, portanto, é toda causa que concorre paralelamente com outra, contribuindo para a produção do
resultado.
(d) Existe uma enorme diferença prática entre causas ou concausas.
(e) Causas absolutamente independentes, são aquelas que têm origem da conduta do agente.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
38. (Direito Penal I) Dadas as assertivas abaixo, escolha a alternativa CORRETA.
 
I. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, inclusive sobre os
afetados por leis temporárias ou excepcionais.
II. Considera-se tempo do crime o momento da ação ou omissão, porém se o resultado ocorrer em outro momento,
nesta ocasião considerar-se-á o mesmo praticado.
III. A lei posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, mesmo tendo sido
decididos por sentença irrecorrível.
IV. A lei excepcional ou temporária, depois de decorrido o tempo de sua duração ou cessadas as circunstâncias que
a determinaram, não mais se aplica ao fato praticado durante a sua vigência.
 
+ (a) Apenas a assertiva III está correta.
(b) Apenas as assertivas III e IV estão corretas.
(c) Apenas a assertiva I está correta.
(d) Apenas as assertivas I e III estão corretas.
(e) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
39. (Introdução à Ciência do Direito) O conhecimento é a habilidade de formulação de um conceito novo sobre um
fato ou fenômeno qualquer. Já o direito se vale destes conhecimentos para o estudo dos fenômenos jurídicos.
Assim, pois, existem diferentes tipos de conhecimentos. Nesse sentido, analise as afirmações abaixo.
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Prova Realizada
Curso: Direito
 
I)Conhecimento Empírico é o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento
adquirido através de ações não planejadas.
II)Conhecimento Filosófico é fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre
fenômenos, gerando conceitos objetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os
limites informais da ciência.
III)Conhecimento Teológico é o conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua
origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.
IV)Conhecimento Científico é o conhecimento irracional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origemestá nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica.
V)Conhecimento Jurídico é o conhecimento científico, racional, sistematizado da norma jurídica e de seus efeitos
sobre as relações sociais.
 
Estão CORRETAS apenas:
(a) I, III, V
(b) II, IV, V
- (c) II, III, V
(d) I, II, IV.
(e) I, II, III.
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.
 
40. (Introdução à Ciência do Direito) O Direito tal como pensado pelos antigos romanos pode ser concebido como
“diretriz da sociedade, criada e mantida pelos próprios membros do grupo”. Direito é, portanto, a forma pela qual
as pessoas criam, mantém e extinguem as regras jurídicas que organizam a coletividade. Com base na passagem
acima descrita, avalie as asserções a seguir e a relação causal proposta entre elas.
 
I- Um sistema de regras de conduta no qual se baseia um ordenamento jurídico não pode ser compreendido de
forma isolada em relação ao contexto social, político e econômico de uma sociedade
PORQUE
II- O Direito e suas leis são criadas a partir de situações criadas na sociedade, em razão de características culturais
e sociais que estão na base do sistema político de uma sociedade. E é justamente este sistema político, por meio do
Poder Legislativo, a fonte criadora do ordenamento jurídico de um país.
Sobre as duas afirmações acima é possível concluir que:
 
(a) A asserção I é uma proposição falsa e a asserção II é uma proposição verdadeira.
(b) A asserção I é uma proposição verdadeira e a asserção II é uma proposição falsa.
(c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda não é uma justificativa da primeira. 
(d) As asserções I e II são proposições falsas. 
+ (e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa da primeira. 
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Prova Realizada
Curso: Direito
(f) Declaro que ainda não cursei esta disciplina.

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