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Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 1 Força, preclaros alunos!!! Com essa aula encerramos o estudo do ICMS. O assunto de hoje não é muito explorado, mas está sempre presente nas provas. Nem pensem em deixá-lo de lado, pois podemos garantir um ponto fácil se soubermos as regras básicas. Não há muitos exercícios, mas elaborei a aula com base no texto de regulamento brasiliense, para que tenhamos contato com todos os assuntos passíveis de exploração em prova. Nosso objetivo será garantir a maioria dos pontos em legislação na prova objetiva, e para isso é que trabalharei com vocês. Temos que trabalhar durante as aulas com uma meta de 90% de acertos nas questões para que, na prova, obtenhamos entre 75% e 80%. Galera, o concurso é uma batalha, e é assim que temos que encará-lo. Para vencer, é preciso estar preparado. Temos muito meses até a prova. Tempo mais do que suficiente. “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Sun Tzu Aula 04 – Parte 2 – ICMS – Obrigações Acessórias Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 2 Estamos na aula 04 – Parte 2 e, ao final do curso, eu pretendo que vocês estejam prontos e seguros para DESTRUIR a sabatina de Legislação do DF. Aula Conteúdo 00 Perfil Constitucional dos Tributos Distritais (CF 1988). Leis Complementares de Interesse para os Tributos Distritais. Lei Orgânica do Distrito Federal (Título IV - Da Tributação e do Orçamento do Distrito Federal). 01 ICMS - Lei nº 1.254/96 e Decreto nº. 18.955/97: Hipóteses de incidência, momento da ocorrência do fato gerador, local da operação e da prestação. 02 ICMS - Lei nº 1.254/96 e Decreto nº. 18.955/97: Isenção, não incidência, contribuinte, responsável, base de cálculo, alíquota, crédito fiscal, apuração e pagamento do imposto. 03 ICMS - Lei nº 1.254/96 e Decreto nº. 18.955/97: Substituição tributária, suspensão, transferência de saldo credor, compensação, restituição. 04 ICMS - Lei nº 1.254/96 e Decreto nº. 18.955/97: Inscrição, documentos fiscais, livros fiscais, guias informativas, equipamento emissor de cupom fiscal, equipamento de processamento eletrônico de dados, regimes especiais e demais obrigações do contribuinte e de terceiros. 05 IPVA - Lei nº. 7.431/85 e Decreto nº. 16.099/94: Fato gerador; hipóteses de incidência; não incidência; isenção; contribuinte; responsável; inscrição; base de cálculo; alíquota; obrigações dos contribuintes. 06 ITCD - Lei nº. 10/88 e Decreto nº. 16.116/94: Fato gerador; hipóteses de incidência; não incidência; isenção; contribuinte; responsável; base de cálculo; alíquota; obrigações dos contribuintes e de terceiros. 07 ISS – LC 116/03, Lei Complementar DF nº. 687/ 2003 e Decreto nº. 25.508/2005: Hipóteses de incidência, momento da ocorrência do fato gerador, local da operação e da prestação. 08 ISS – LC 116/03, Lei Complementar DF nº. 687/ 2003 e Decreto nº. 25.508/2005: Isenção, não incidência, contribuinte, responsável, base de cálculo, alíquota, crédito fiscal, apuração e pagamento do imposto. 09 IPTU - Decreto nº. 28.445/2007: Fato gerador; hipóteses de incidência; não incidência; isenção; contribuinte; responsável; inscrição; base de cálculo; alíquota; obrigações dos contribuintes. 10 ITBI - Lei nº. 3.830/2006 e Decreto nº. 27.576/2006: Fato gerador; hipóteses de incidência; não incidência; isenção; contribuinte; responsável; inscrição; base de cálculo; alíquota; obrigações dos contribuintes Nossas Aulas Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 3 11 Simples Nacional LC 123/2006: I – Disposições Preliminares; II - Da Definição de Microempresa e de Empresa de Pequeno Porte; III - Da Inscrição e da Baixa; IV – Dos Tributos e Contribuições; XI – Das Regras Civis e Empresariais; XIV - Disposições Finais e Transitórias). 12 Taxa de Limpeza Pública - TLP Lei nº. 6.945/81. Contribuição de Iluminação Pública 13 Processo Administrativo Fiscal - Decreto Nº 33.269/2011. 14 Código de ética dos servidores da carreira auditoria tributária - Lei Distrital nº 845/1994 15 Código Tributário do Distrito Federal (LC DF nº. 4/94). Parcelamento de créditos de natureza tributária e não tributária (LC DF nº. 432/2001). Atualização monetária dos créditos de natureza tributária e não tributária (LC DF nº. 833/2011). Decreto-Lei nº. 82/66, no que couber, em conformidade com a LC DF nº 4/94 (disposições vigentes aplicáveis ao IPTU e ao ISS). 16 LC 53/97 (Equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF). Ajuste SINIEF 07/2005 (Nota Fiscal Eletrônica – NF-e). Decreto nº. 26.529/ 2006 e Portaria SEF nº. 210/2006 (Livro Fiscal Eletrônico). Lei nº. 4.159/2008, Decreto nº. 29.396/2008 e Portarias SEF nºs 323/2008 e 113/2009 (Nota Legal). Lei nº. 9.784/99, aplicável no Distrito Federal por força da Lei Distrital nº 2.834/2001. 17 Rumo ao dia da Prova: Resumo com os principais itens do edital. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 4 Apresentação 1 1 – Obrigação de Cooperar com o Fisco 5 2 – Inscrição 7 3 – Documentos Fiscais 13 4 –Livros Fiscais 17 5 –Guias Informativas 18 6 – Casos Especiais 19 Exercícios Resolvidos 22 Lista das Questões Apresentadas 34 Gabarito 40 Índice Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 5 1 – Obrigação de Cooperar com o Fisco Sabemos, do direito tributário, que as obrigações acessórias são obrigações de fazer ou de não fazer, decorrentes de legislação. Seu não cumprimento, via de regra, implica multa. No que diz respeito a questões de provas, a mais badalada das obrigações acessórias é a inscrição. Mas vamos estudar os diversos itens que aparecem no regulamento brasiliense. No DF, são obrigações acessórias do contribuinte, responsável ou transportador: � inscrever-se; � comunicar alterações; � obter autorização para imprimir documentos fiscais; � emitir os documentos fiscais; � entregar ao destinatário e exigir do remetente o documento fiscal; � efetuar a escrituração fiscal; � manter os livros fiscais registrados ou autenticados; � exibir ou entregar ao Fisco, quando exigidos, livros, arquivos digitais, documentos fiscais e outros elementos; � exigir de outro contribuinte, nas operações ou prestações que com ele realizar, a exibição de documento de identificação fiscal -DIF; � exibir a outro contribuinte o DIF, nas operações ou prestações que com ele contratar; � apresentar guia de informação e apuração, a qual constitui declaração de débito e conterá o resumo das operações ou prestações do período; � fornecer ao Fisco, sempre que compatíveis com o porte ou a atividade do estabelecimento, informações em meio magnético;� cumprir, no prazo previsto, todas as exigências e notificações expedidas pela autoridade tributária; � facilitar a fiscalização, facultando o acesso a livros, documentos, arquivos, levantamentos, bens e mercadorias e outros; � acompanhar, pessoalmente ou por preposto, a contagem física de mercadoria, promovida pelo Fisco; � submeter à lacração, selagem, etiquetagem ou numeração, mercadoria ou documento fiscal, nos casos especificados na legislação; � comprovar a efetiva saída de mercadoria, quando exigido; Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 6 � comunicar ao Fisco quaisquer irregularidades de que tiver conhecimento; � afixar cartaz contendo a seguinte expressão: “É obrigação do comerciante emitir e entregar ao consumidor a nota ou cupom fiscais”; � informar antecipadamente a realização de eventos nos quais venham a ser desenvolvidas atividades mercantis ou de prestação de serviços; � entregar as guias e declarações e demais demonstrativos exigidos; � reter mercadorias em depósito até que sejam atendidas as exigências feitas pelo fisco, por meio de notificação; � afixar placa de identificação contendo o nome de fantasia ou da firma ou denominação social; � exibir ao Fisco, no início da conferência de carga, todos os documentos necessários à realização do procedimento; � manter no estabelecimento documentos fiscais válidos de emissão obrigatória; � apresentar à repartição fiscal de fronteira nas operações interestaduais a documentação fiscal que acoberta a operação; � preservar lacre aposto pela administração fazendária; � outras prestações positivas ou negativas estabelecidas pelo regulamento, no interesse da arrecadação e da fiscalização do imposto. O documento que formalizar o cumprimento de obrigação acessória, comunicando a existência de crédito tributário, constituirá confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência do referido crédito. Documentos entregues em atendimento a obrigação acessória constituem confissão de dívida. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 7 2 – Inscrição Os contribuintes (aqueles que definimos na aula 02) devem se inscrever no Cadastro Fiscal do Distrito Federal – CF/DF, antes do início de suas atividades. No DF contribuintes são obrigados a inscrever antes do início de suas atividades. Considera-se início de atividade a data em que o contribuinte realizar a primeira operação ou prestação, aquisição de ativo permanente ou aquisição de estoque. Ficam dispensados da inscrição a pessoa física ou jurídica que sem habitualidade ou intuito comercial: � importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade; � seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; � adquira em licitação pública mercadorias ou bens importados apreendidos ou abandonados; � adquira petróleo ou energia elétrica, inclusive lubrificantes, oriundos de outra UF, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; Atenção, pois a arrendadora que realizar operação de arrendamento mercantil, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial, está obrigada a se inscrever. Vamos lembrar do que vimos sobre os contribuintes, e resumir a necessidade de inscrição. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 8 Contribuinte obrigados à inscrição no DF Pessoa Habitualidade ou Intuito comercial? É Contribuinte? Inscrição obrigatória? Qualquer PF ou PJ, que realize operação ou prestação Sim Sim Sim Importador mercadorias ou bens Independe Sim Não Importador de serviço Independe Sim Não Adquirente em leilão (licitação pública) Independe Sim Não Adquirente de petróleo ou energia de outra UF para uso ou consumo Independe Sim Não Arrendadora mercantil Independe Sim Sim A inscrição será concedida mediante requerimento, ou efetuada de ofício. As inscrições de ofício serão feitas: � com base em dados fornecidos pelo interessado, no caso de troca de informações entre órgãos públicos; � a critério da autoridade fiscal, na hipótese de omissão do contribuinte, sem prejuízo da aplicação das sanções cabíveis. A inscrição independe da apresentação do alvará de funcionamento, o que não isenta os contribuintes da obtenção do alvará. No DF contribuintes são obrigados a inscrever antes do início de suas atividades. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 9 Fica dispensado de inscrição distinta o estabelecimento que, pertencente a contribuinte regularmente inscrito no CF/DF, seja utilizado: � exclusivamente para o armazenamento de bens ou mercadorias. Será permitida dispensa de inscrição para um único local (depósito fechado); � em um mesmo prédio, como ponto adicional de venda.Aa dispensa não se aplica se o ponto adicional de venda estiver instalado em sala, loja ou qualquer outra unidade imobiliária autônoma. As operações entre os estabelecimentos dispensados e o estabelecimento principal serão acompanhadas de nota fiscal sem destaque do imposto. A concessão de inscrição que apresente, como endereço, imóvel com a não- incidência reconhecida ou beneficiado com isenção IPTU e cujo requerente seja o possuidor direto, estará condicionada à inscrição autônoma no Cadastro Imobiliário Fiscal do IPTU. A inscrição de feirantes e ambulantes deverá observar o disposto no regulamento que dispõe sobre o Regime Tributário Simplificado do Distrito Federal – Simples Candango. O produtor rural, se pessoa natural: � além dos documentos previstos poderá ter outras exigências. � poderá optar pela equiparação a comerciante ou industrial. � deverá autorizar a fiscalização no recinto do seu estabelecimento. O produtor rural, se pessoa jurídica, é equiparado a comerciante ou industrial e a ele não se aplica o regime de ST (não pode ser substituto, mas pode ser substituído). A critério da Subsecretaria da Receita: � a inscrição será condicional, pelo prazo de até 24 meses, prorrogável; � a empresa prestadora de serviço de transporte rodoviário de passageiros poderá manter inscrição centralizada. Qualquer alteração deverá ser comunicada à repartição fiscal no prazo de 45 dias. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 10 Se o contribuinte inscrito interromper temporariamente suas atividades deverá comunicar ao Fisco até o 5º dia útil. Durante a interrupção de atividades o contribuinte fica dispensado de: � entregar guias, declarações e demais demonstrativos exigidos pelo Fisco; � efetuar a escrituração fiscal, na forma da legislação específica do imposto. É vedada a comunicação de paralisação temporária antes de decorridos três anos do término da anterior, salvo pormotivo de sinistro, calamidade pública ou quaisquer outros fatos que comprovadamente venham a impedir o exercício. Inscrições Especiais Distribuidora de combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis energéticos. Nos pedidos de inscrição, de alteração de atividade para a de distribuição de combustíveis energéticos, de alteração do quadro societário com a inclusão de novos sócios, estes deverão comparecer munidos dos originais de seus documentos pessoais, em dia, local e horário designados pelo Fisco, para entrevista pessoal, da qual será lavrado termo circunstanciado. O local do estabelecimento deverá ser franqueado para vistoria fiscal que deverá ser realizada nos 5 dias úteis seguintes ao da entrada do pedido de inscrição ou alteração. Para a verificação prévia ou periódica da existência da regularidade e da compatibilidade do local do estabelecimento, bem como da real existência dos sócios e de seus endereços residenciais, serão realizadas diligências fiscais, das quais será lavrado termo circunstanciado. Conceder-se-á inscrição aos órgãos e entidades públicas, credenciados a operar o Programa Farmácia Popular do Brasil. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 11 Secretaria de Fazenda, poderá ser concedido regime especial aos inscritos, estabelecendo forma simplificada para o cumprimento das obrigações acessórias. Revenda varejista de combustíveis que, sob a mesma razão social, desejar exercer outra atividade não correlata com essa, deverá requerer inscrição no CF/DF diferenciada, sendo vedado o aproveitamento de crédito do imposto entre as diferentes inscrições. 2.1 - Baixa e Exclusão da Inscrição A partir do encerramento de suas atividades, o contribuinte fica obrigado a requerer, no prazo de 60 dias, baixa de inscrição, se contribuinte exclusivamente do ICMS, ou exclusão do ICMS, se contribuinte também do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. Considera-se encerrada a atividade na data em que: � tiver sido promovida a última operação ou prestação; � ocorrer a baixa do registro na Junta Comercial ou no Cartório do Registro Civil. Se o contribuinte encerrar suas atividades sem requerer a baixa ou a exclusão do ICMS, o responsável pela escrita fiscal, sem prejuízo da penalidade prevista, entregará ao Fisco, independentemente de solicitação, os documentos e livros fiscais que estiverem em seu poder. A certidão de baixa expedida a contribuinte em débito com a Fazenda conterá, obrigatoriamente, referência ao débito existente. O fornecimento de certidão de baixa de inscrição não implicará quitação de quaisquer créditos tributários ou exoneração de responsabilidade de natureza fiscal. O contribuinte poderá ser submetido à fiscalização e intimado a recolher os débitos apurados, mesmo após a emissão da certidão de baixa de inscrição. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 12 2.1 – Suspensão da Inscrição A inscrição poderá ser suspensa quando: � deixar de providenciar alterações cadastrais, no prazo; � após 6 meses de inscrição, salvo disposição em contrário: � não tiver solicitado Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF); � não possuir livros fiscais ou não tiver solicitado escrituração de livros por sistema eletrônico; � for constatado pelo Fisco: � que o contribuinte, por 3 meses consecutivos, não apresentou a guia de informação e apuração (GIA); � a cessação da atividade no endereço; � que o contribuinte não possui Documentos Fiscais na validade; � que o contribuinte, por 3 meses consecutivos ou 6 meses alternados, deixou de escriturar o Livro Eletrônico. � que o contribuinte, por 3 meses consecutivos ou 6 meses alternados, tenha enviado o Livro Eletrônico sem registro. � contribuinte deixar de atender a 02 notificações consecutivas; � contribuinte possuir livros eletrônicos sem autenticação pela repartição fiscal, após 90 dias do último registro do exercício de apuração; � expirado o prazo da inscrição condicional; � se verificarem outras situações especificadas. A suspensão produzirá efeitos a partir da comunicação ao contribuinte, e cessará com o atendimento de exigências ou a conversão em cancelamento. Efeitos da suspensão � Não haverá possibilidade de denúncia espontânea. � Para inscrições suspensas a Fazenda: � não concederá AIDIF, exceto se a falta deste for a causa da suspensão; � não autorizará a emissão e escrituração, exceto se a falta desta for a causa da suspensão; � promoverá a inscrição do contribuinte no Cadastro de Inadimplentes; � cancelará o credenciamento para emitir documento fiscal eletrônico do contribuinte suspenso há mais de 30 dias. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 13 2.2 – Cancelamento da Inscrição A inscrição poderá ser cancelada quando: � o contribuinte reincidir na infração que enseje a suspensão; � o contribuinte prestar informações cadastrais falsas; � o contribuinte deixar de promover seu recadastramento, conforme determinado pela autoridade competente; � permanecer suspensa por período superior a 90 dias; � transitar em julgado a sentença declaratória de falência; � o contribuinte estiver com sua inscrição no CNPJ extinta ou baixada, ressalvada a hipótese de dispensa desta inscrição. Nos casos de cancelamento, exceto por falência, poderá ser requerida a reativação, em até um ano após a publicação do cancelamento. O cancelamento da inscrição não implicará em quitação de quaisquer créditos tributários ou exoneração de responsabilidade de natureza fiscal. Inscrição cancelada por mais de 5 anos será baixada de ofício. Efeitos do cancelamento Para inscrições canceladas a Fazenda: � apreenderá as mercadorias encontradas em poder do contribuinte; � promoverá a inscrição do contribuinte no Cadastro de. 3 – Documentos Fiscais Turma, não vamos perder tempo estudando as características de cada documento fiscal. Mas é bom dar uma olhadinha nos nomes, para que tenhamos uma ideia de quais são os documentos existentes. O contribuinte é obrigado a emitir o documento fiscal e a entregá-lo ao destinatário, juntamente com a mercadoria, bem ou serviço objeto da operação ou prestação. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 14 É proibida: � a impressão de pedidos e outros documentos comerciais que não contenham a expressão: “SEM VALOR FISCAL”; � a emissão e a utilização de documentos comerciais em substituição ao documento fiscal exigido pela legislação. Os contribuintes, conforme as operações ou prestações que realizarem, os seguintes documentos fiscais: � Nota Fiscal; � Nota Fiscal de Venda a Consumidor; � Cupom Fiscal (ECF); � Nota Fiscal de Produtor; � Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica; � Nota Fiscal de Serviço de Transporte; � Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas; � ConhecimentoAéreo; � Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas; � Bilhete de Passagem Rodoviário; � Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem; � Bilhete de Passagem Ferroviário; � Despacho de Transporte; � Resumo de Movimento Diário; � Ordem de Coleta de Cargas; � Autorização de Carregamento e Transporte; � Manifesto de Carga; � Relatório de Emissão de Conhecimentos Aéreos; � Relação de Despachos; � Despacho de Cargas em Lotação; � Despacho de Cargas Modelo Simplificado; � Extrato de Faturamento; � Nota Fiscal de Serviço de Comunicação; � Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações; � Guia de Transporte de Valores - GTV; � Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas; � Nota Fiscal Eletrônica; � Conhecimento de Transporte Eletrônico; � Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 15 Toda operação com mercadoria ou prestação de serviço deverá estar acompanhada de documento fiscal. 3.1 – Regras Gerais O preenchimento pode ser: � sistema eletrônico de processamento de dados; � terminal Ponto de Venda - PDV; � máquina registradora eletrônica; � equipamento Emissor de Cupom Fiscal; � processo manual. Quem optar por meio eletrônico somente poderá emitir manualmente: � defeito do equipamento; � discriminação de bens por exigência do consumidor, no caso de máquina registradora; � saída para operações fora do estabelecimento, sem destinatário certo. O depositário, o armazenador, o distribuidor, bem como o consumidor, devem exigir os documentos. Os transportadores não poderão aceitar mercadorias sem os documentos fiscais, nem fazer a entrega a destinatário diverso do indicado. O prazo de validade dos documentos fiscais relativos a operação com mercadoria é de dois dias, contado a partir da data de saída ou, na falta desta, da data da emissão. A data da saída ou da entrada das mercadorias não poderá ultrapassar dez dias da data da emissão do documento fiscal. A confecção de documento fiscal condiciona-se a prévia aprovação do Fisco. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 16 Os documentos fiscais deverão ser arquivados por 5 anos completos. Um documento emitido em 10/02/2014 deverá ser arquivado até 31/12/2019. 3.2 – Documentos Inidôneos Será considerado inidôneo, fazendo prova apenas em favor do Fisco, o documento que: � omitir as indicações necessárias à perfeita identificação da operação; � não for o legalmente exigido para a operação; � não observar as exigências ou requisitos previstos; � contiver declarações inexatas, estiver preenchido de forma ilegível ou apresentar emendas ou rasuras que lhe prejudiquem a clareza; � não se referir a uma efetiva saída de mercadoria ou prestação de serviço, salvo nos casos previstos; � for emitido: � por contribuinte inexistente ou que não mais exerça suas atividades; � por contribuinte com inscrição cancelada ou paralisada; � após a publicação do seu extravio; � apresentar divergência entre os dados constantes da primeira e das demais vias; � apresentar duplicidade de numeração; � tiver sido confeccionado: � sem autorização fiscal, quando exigida; � por estabelecimento diverso do indicado; � sem obediência aos requisitos previstos neste Regulamento; � tiver sido emitido por máquina registradora, Terminal Ponto de Venda - PDV, Equipamento Emissor de Cupom Fiscal ou sistema eletrônico de processamento de dados, quando não cumpridas as exigências fiscais para utilização desses equipamentos; Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 17 � tiver sido emitido ou utilizado de forma a possibilitar ao emitente ou a terceiro o não pagamento do imposto devido ou o recebimento de vantagem indevida; � for utilizado fora do prazo de validade previsto � tiver como destinatário: � contribuinte inexistente ou que não mais exerça suas atividades; � contribuinte com inscrição cancelada ou paralisada. 4 –Livros Fiscais Salvo disposição em contrário, o contribuinte deverá manter, em cada estabelecimento, conforme as operações ou prestações que realizar, os seguintes livros fiscais: � Registro de Entradas modelo 1 (ICMS e IPI); � Registro de Entradas, modelo 1-A (só ICMS); � Registro de Saídas modelo 2; � Registro de Saídas, modelo 2-A; � Registro de Controle da Produção e do Estoque; � Registro de Impressão de Documentos Fiscais; � Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências; � Registro de Inventário; � Registro de Apuração do ICMS; � Movimentação de Combustíveis; � Livro de Movimentação de Produtos - LMP. O contribuinte poderá acrescentar indicações de seu interesse, desde que não prejudique a clareza dos livros. Produtor não equiparado a comerciante ou industrial deverá registrar as operações na forma estabelecida pela Sefaz. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 18 5 –Guias Informativas É por meio das guias informativas que o contribuinte do ICMS declara suas operações e o imposto devido. É a entrega da GIA, ou GIM, no caso do DF, que se opera o lançamento por homologação. 5.1 – Guia Informativa Mensal do ICMS - GIM A GIM: � destina-se à transcrição dos livros Registro de Entradas, Registro de Saídas e Registro de Apuração do ICMS. � deverá ser transmitida por meio eletrônico � ficam desobrigados os contribuintes do imposto enquadrados no Simples e os produtores rurais não equiparados a comerciantes ou industriais. A Sefaz poderá instituir outros documentos de informações econômico fiscais. 5.2 - Guia de Informação das Operações Interestaduais - GI A GI deverá ser apresentada anualmente pelos contribuintes que realizarem operações interestaduais. Estão dispensados os feirantes, ambulantes, produtores agropecuários e microempresas. 5.3 - Guia Nacional de Informação e Apuração ICMS – GIA ST A GIA ST deverá ser apresentada pelo contribuinte substituto localizado em outra UF, que efetuar a retenção de imposto. A entrega da GIA ST não exonera o contribuinte substituto de remeter mensalmente, arquivo magnético com registro fiscal das operações interestaduais. A GIA ST deverá ser remetida mensalmente. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 19 Entrega de Guias RPA – GIM mensal Operações interestaduais – GI anual. Substitutos em outra UF – GIA ST mensal 6 – Casos Especiais Existem várias obrigações determinadas para casos específicos. Vamos dar uma olhada apenas nas mais relevantes. 6.1 – Síndico, Comissário e Inventariante O imposto devido em virtude de alienação de bens em falência, concordata ou inventário será arrecadado pelo síndico, comissário ou inventariante,cujas contas não poderão ser aprovadas sem a exibição da Guia de Recolhimento ou de declaração do Fisco de que o tributo foi pago. 6.2 - Leiloeiro As obrigações não se aplicam às operações em que ocorra leilão: � de energia elétrica; � realizado pela internet; � de bens de PJ direito público, exceto na hipótese de imunidade; � de bens de PJ de direito privado não contribuinte do imposto, exceto quando houver habitualidade ou volume que caracterize intuito comercial; � de bens de pessoas físicas, exceto o produtor rural ou quando houver habitualidade ou volume que caracterize intuito comercial. São obrigações dos leiloeiros: � inscrever-se no Cadastro Fiscal do Distrito Federal-CF/DF. � manter e escriturar os seguintes livros: � Diário de Entrada � Diário de Saída � Contas Correntes Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 20 � Protocolo � Diário de Leilões � Registro de Entradas, modelo 2 ou 2-A; � Registro de Saídas, modelo 1 ou 1-A; � RUDFTO; � comunicar, com antecedência mínima de 5 dias úteis, a data e o local da realização do leilão. Fica suspenso por 45 dias o pagamento do imposto decorrente da saída interna ou interestadual de mercadoria destinada a leiloeiro para fins de leilão, encerrando-se: � na saída da mercadoria arrematada; � na entrada da mercadoria, em retorno, no estabelecimento de origem; � com a perda, o roubo ou o extravio da mercadoria. 6.3 – Construtoras Para o DF, a empresa de construção civil não é contribuinte do imposto, mesmo que promova a saída de material para a aplicação na prestação de serviço. O imposto não incide nas seguintes hipóteses: � saída de mercadoria adquirida de terceiro pelo empreiteiro ou subempreiteiro para aplicação na obra (exceto diferencial de alíquota, que incide); � movimentação da mercadoria entre estabelecimentos do mesmo titular, entre estes e a obra ou de uma obra para outra; � saída de máquina, veículo, ferramenta ou utensílio, para prestação de serviço em obra, desde que retorne ao estabelecimento do remetente. � aquisição interestadual de mercadoria para uso, consumo ou ativo permanente do estabelecimento, relativamente ao diferencial de alíquota. Considera-se contribuinte do imposto apenas o estabelecimento industrial da empresa de construção civil que, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, realize a saída de mercadoria por ele produzida, seja para terceiros ou para aplicação em obra de sua responsabilidade, ocasião em que haverá a incidência de ICMS. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 21 Construtoras e Empreiteiras Não são contribuintes na movimentação de materiais para suas obras. São contribuintes se circularem mercadorias por elas fabricadas. 6.4 - Empresas de arrendamento mercantil Na operação de arrendamento mercantil, o arrendatário, se contribuinte do ICMS, poderá creditar-se do valor do ICMS pago quando da aquisição do referido bem pela empresa arrendadora, inclusive o diferencial de alíquota, desde que: � a empresa arrendadora seja estabelecida no DF e regularmente inscrita no CF/DF e o respectivo bem tenha sido por ela adquirido; � a empresa arrendadora emita Nota Fiscal em nome do arrendatário, quando da remessa do bem; � a empresa arrendatária observe as regras de escrituração, vedação, estorno e ineficácia do crédito fiscal. A realização de arrendamento mercantil em desacordo com a legislação federal específica será considerada operação de compra e venda, sobre a qual haverá incidência do ICMS. 6.5 – Instituições Financeiras As instituições financeiras, quando contribuintes do ICMS, poderão manter inscrição única em relação aos seus estabelecimentos no Distrito Fede Vamos aos exercícios! São poucos sobre esse assunto, mas em quase toda prova aparece um. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 22 Exercícios Resolvidos 1 – Professor 2014 - Na hipótese de erro de fato no preenchimento de guias informativas de ICMS, o sujeito passivo, obrigatoriamente, deverá proceder à abertura de processo administrativo para correção. Certo ou errado? Pessoal, inseri essa questão aqui para passar uma informação geral sobre as declarações. A retificação de declarações é sempre permitida, desde que o contribuinte esteja em exercício do direito de denúncia espontânea. Então o envio para a dívida ativa é fato que acarreta a perda da faculdade de denúncia espontânea? Não! Mesmo tendo sido o débito enviado para a dívida ativa, estando o contribuinte em condição de pleitear a denúncia espontânea, poderá fazê-lo. Alguns estados permitem a retificação eletrônica, outros exigem a abertura de processo administrativo. No regulamento do DF, nada há a esse respeito. Gaba: C 2 - FCC 2013 Sefaz SP - A ocorrência de algumas situações pode resultar em cancelamento ou suspensão da eficácia da inscrição do estabelecimento no Cadastro de Contribuintes do ICMS. Isoladamente, NÃO leva ao cancelamento: A) trânsito em julgado da ação de declaração de falência. B) a prestação de informações cadastrais falsas. C) a falta de comunicação de alterações cadastrais. D) a falta de recadastramento, quando exigido. E) a baixa do CNPJ. A alternativa C traz uma hipótese de suspensão, e não de cancelamento. Vamos recordar as situações. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 23 A inscrição poderá ser suspensa quando: � deixar de providenciar alterações cadastrais, no prazo; � após 6 meses de inscrição, salvo disposição em contrário: � não tiver solicitado Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF); � não possuir livros fiscais ou não tiver solicitado escrituração de livros por sistema eletrônico; � for constatado pelo Fisco: � que o contribuinte, por 3 meses consecutivos, não apresentou a guia de informação e apuração (GIA); � a cessação da atividade no endereço; � que o contribuinte não possui Documentos Fiscais na validade; � que o contribuinte, por 3 meses consecutivos ou 6 meses alternados, deixou de escriturar o Livro Eletrônico. � que o contribuinte, por 3 meses consecutivos ou 6 meses alternados, tenha enviado o Livro Eletrônico sem registro. � contribuinte deixar de atender a 02 notificações consecutivas; � contribuinte possuir livros eletrônicos sem autenticação pela repartição fiscal, após 90 dias do último registro do exercício de apuração; � expirado o prazo da inscrição condicional; � se verificarem outras situações especificadas. A inscrição poderá ser cancelada quando: � o contribuinte reincidir na infração que enseje a suspensão; � o contribuinte prestar informações cadastrais falsas; � o contribuinte deixar de promover seu recadastramento, conforme determinado pela autoridade competente; � permanecer suspensa por período superior a 90 dias; � transitar em julgado a sentença declaratóriade falência; � o contribuinte estiver com sua inscrição no CNPJ extinta ou baixada, ressalvada a hipótese de dispensa desta inscrição. Gaba: C 3 - FCC 2013 Sefaz SP - O contribuinte do ICMS, desde que atendidas certas condições, pode optar pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte − Simples Nacional, previsto na Lei Complementar 123/2006. Caso faça Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 24 esta opção e esteja sujeito a tal regime, estará incluído no recolhimento mensal realizado mediante o documento único de arrecadação relativo ao Simples Nacional o ICMS relativo: A) à saída de mercadoria, relativamente às operações subsequentes, na condição de substituto. B) à saída de mercadoria com destino a contribuinte localizado em outro Estado. C) à importação de mercadoria. D) ao recebimento de mercadoria, em operação interestadual, destinada a uso e consumo. E) ao recebimento de mercadoria, relativamente às operações anteriores, na condição de responsável. A opção pelo Simples Nacional implica alteração no cadastro do contribuinte, e na forma de recolhimento dos impostos. Contudo, no caso do ICMS, o optante pelo Simples continuará a recolher o imposto na mesma situação do contribuinte enquadrado no RPA em algumas situações, valendo-se para isso de recolhimentos especiais. Com exceção da alternativa B, em que o imposto é recolhido pelo Simples, os demais casos ensejam recolhimento a parte, seguindo as regras normais do regulamento. Letras A e E, substituição tributária, aplicam-se as regras normais. Letra C, importação, aplicam-se as regras normais. Letra D, diferencial de alíquota, aplicam-se as regras normais. Gaba: B 4 - FCC 2009 Sefaz SP - A inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS poderá ser declarada suspensa ou cancelada de ofício. NÃO corresponde a hipótese de suspensão, mas de cancelamento da inscrição, o caso de: A) falta de atendimento a duas notificações consecutivas. B) falta de apresentação da GIM por 3 meses consecutivos. C) fim do prazo da inscrição condicional. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 25 D) falta de escrituração ou escrituração em branco por 6 meses alternados ou e consecutivos. E) reincidência em infração motivadora de suspensão. Letra E é hipótese de cancelamento. As demais são de suspensão, como vimos nas listas da questão anterior. Tomem cuidado para não confundir: � falta de informação de alteração cadastral– suspensão � falta de recadastramento – cancelamento Gaba: E 5 - FCC 2009 Sefaz SP - Com relação ao Cadastro de Contribuintes do ICMS, CF/DF, é correto afirmar que não estão obrigados a se inscreverem: A) adquirente de petróleo e de energia, oriundos de outra UF, quando não destinados à comercialização ou à industrialização. B) o arrendador mercantil. C) o importador que realiza importações com finalidade comercial. D) a pessoa física que realiza prestações sujeitas ao imposto. E) a construtora que fabrica, em seu estabelecimento, vigas para serem utilizadas em suas obras. Contribuinte obrigados à inscrição no DF Pessoa Habitualidade ou Intuito comercial? É Contribuinte? Inscrição obrigatória? Qualquer PF ou PJ, que realize operação ou prestação Sim Sim Sim Importador mercadorias ou bens Independe Sim Não Importador de serviço Independe Sim Não Adquirente em leilão (licitação pública) Independe Sim Não Adquirente de petróleo ou energia de outra UF para uso ou consumo Independe Sim Não Arrendadora Independe Sim Sim Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 26 mercantil Gaba: A 6 - FCC 2009 Sefaz SP - Empresa brasiliense, devidamente enquadrada como Empresa de Pequeno Porte - EPP, nos termos da Lei Complementar no 123/06, realiza as seguintes operações: I. Importação de mercadorias desembaraçadas no Distrito Federal. II. Aquisição, em operação interna, de mercadorias desacobertadas de documento fiscal. III. Adquisição, em operação interna, de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. Não se sujeitam à sistemática de recolhimento estabelecida na legislação do Simples Nacional, devendo o ICMS ser recolhido diretamente ao DF, as operações descritas em A) I e II, apenas. B) I, II e III. C) I e III, apenas. D) II e III, apenas. E) III, apenas. Em todas as situações descritas o optante não pode usufruir dos benefícios do Simples Nacional, devendo recolher o ICMS na forma especificada no regulamento. Gaba: B 7 - FCC 2010 Sefaz RO - Sobre as obrigações tributárias acessórias dos contribuintes e seus livros fiscais, é CORRETO afirmar: A) A autoridade fiscal não poderá intimar o contribuinte a comprovar o montante das operações escrituradas ou que deveriam ter sido escrituradas nos referidos livros, para efeito de verificação do pagamento do imposto, ainda que se trate de perda ou extravio de livros e demais documentos fiscais. B) Os livros fiscais poderão ser retirados do estabelecimento a critério do contribuinte, independentemente de autorização fiscal. C) A falta de emissão do documento fiscal próprio ou a não exibição do mesmo ao fisco importará a renúncia à norma excludente da incidência ou do Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 27 pagamento do crédito tributário e a consequente exigibilidade do imposto nos casos de suspensão, isenção ou diferimento. D) O registro das operações de cada estabelecimento será feito por meio de livros, guias e documentos fiscais, cujos modelos e formas serão estabelecidos pelo contribuinte, de acordo com suas necessidades administrativas. E) Os documentos, livros e demais elementos de contabilidade em geral dos contribuintes ou responsáveis não constituem instrumentos auxiliares da escrituração de fiscalização. Letra A, errada. Pode sim. Letra B, errada. Depende de autorização. Letra C, correta. Se não apresentar o documento da operação, emitido de acordo com as normas (idôneo), perde-se o benefício da isenção, por exemplo. Letra D, errada. Os livros e documentos fiscais devem obedecer às normas estabelecidas pelo Fisco. Letra E, errada. Constituem sim. Inclusive, documentos inidôneos, que não se prestam a servir de prova a favor do contribuinte, mas podem fazer prova a favor do fisco. Gaba: C 8 - FCC 2010 Sefaz RO – São obrigações acessórias do contribuinte brasiliense, exceto: A) fornecer informações sobre bens, movimentação financeira, negócios ou atividades de terceiros, quando intimado. B) facilitar a ação fiscal. C) apresentar ao remetente a comprovação de que está inscrito. D) exigir de qualquer destinatário a comprovação de inscrição. E) manter registro de inventário e do sistema de apuração de custos. Todas são obrigações do contribuinte brasiliense, mas a letra D está errada. A comprovaçãode inscrição deve ser exigida apenas dos destinatários estabelecidos em território brasiliense. Gaba: D Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 28 9 - FGV 2010 Sefaz RJ - Com relação à Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, analise as afirmativas a seguir. I. A NF-e pode ser utilizada em substituição à Nota Fiscal modelo 1 e 1-A, à Nota Fiscal de Venda a Consumidor modelo 2 e à Nota Fiscal do Produtor modelo 4. II. A validade jurídica da NF-e é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pela administração tributária da unidade federada do contribuinte, antes da ocorrência do fato gerador. III. Está obrigado a emitir NF-e em substituição à Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, o contribuinte que, independentemente da atividade econômica exercida, realize operações destinadas à administração pública direta ou indireta, federal, estadual ou municipal. Assinale: A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. D) se somente a afirmativa II estiver correta. E) se somente a afirmativa I estiver correta. I – Errada. Substitui apenas o modelo 1 ou 1A. Para a nota do consumidor utiliza-se, em substituição, o cupom fiscal, ou a nota fiscal de consumidor eletrônica. II – Correto. III – Correto. Para essas e para as demais operações. Gaba: C 10 - FGV 2010 Sefaz RJ - Com relação aos documentos fiscais do ICMS, analise as afirmativas a seguir. I. Os documentos fiscais dispensam a autenticação, embora possa o Poder Executivo exigi-la. II. O contribuinte deve emitir o documento fiscal que se ajuste às operações por ele realizadas. III. Os documentos fiscais não podem ser cancelados no caso de já terem sido escriturados no livro fiscal próprio, ou dado trânsito à mercadoria. Assinale: A) se todas as afirmativas estiverem corretas. B) se somente a afirmativa II estiver correta. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 29 C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. Todas as assertivas estão corretas. No caso da III, existe prazo estabelecido para cancelamento. Passado o prazo, mesmo que a mercadoria não tenha circulado, a NF-e não poderá mais ser cancelada. Adotam-se, nesse caso, procedimentos alternativos, como a emissão de NF-e de entrada, para desfazer a operação. Turma, se a mercadoria sair do estabelecimento não poderá haver cancelamento da nota, de jeito nenhum. Gaba: A 11 - FGV 2010 Sefaz RJ - Com relação às Guias de Informação exigidas pelo Fisco do Distrito Federal, analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso. I. O período para apresentação da GIM é mensal. II. A GIA ST pode ser elaborada em formulário escrito. III. A GIM pode ser emitida por programa do próprio contribuinte. IV. Os estabelecimentos que realizarem exclusivamente operação com livro, revista ou periódico estão desobrigados de entregar a GIM. Assinale a alternativa que contenha, de cima para baixo, a ordem correta. A) V – F – V – F. B) F – V – V – F. C) F – V – V – V. D) F – V – F – F. E) V – F – F – F. I – Correto. II – Errado. A GIA SN, e as demais guias, deverão ser entregues em meio eletrônico. III – Correto. Desde que a entrega seja feita em formato estabelecido pela Sefaz. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 30 IV – Errado. Via de regra, o gozo de imunidade ou isenção não afasta o cumprimento das obrigações acessórias. Casos especiais poderão ser excepcionados. Gaba: A 12 - FGV 2011 Sefaz RJ - Fica permitida a utilização de carta de correção, para regularização de erro ocorrido na emissão de documento fiscal, desde que o erro não esteja relacionado com os itens a seguir, À EXCEÇÃO DE UM. Assinale-o. A) base de cálculo B) diferença de preço C) a data de saída D) a data de emissão E) discriminação dos serviços Galera, regra geral para carta de correção: não se podem alterar os elementos que fazem parte do núcleo do crédito tributário, ou seja, aqueles diretamente ligados aos aspectos que interessam para a sua constituição (ou para o lançamento do tributo). Entre os listados, apenas a descrição dos serviços pode ser alterada, isso porque, geralmente, a tributação se dá pelo código do serviço. Gaba: E 13 - FGV 2011 Sefaz RJ - A respeito do Cadastro Geral de Contribuintes, assinale a afirmativa INCORRETA. A) A construtora que faz circular apenas equipamentos para utilização em suas obras não precisa de inscrição no CF/DF.. B) A inscrição facultativa se reserva ao estabelecimento de empresa, localizado no Estado, cuja atividade econômica não seja de inscrição obrigatória, e que prove, mediante prévia justificativa, dela necessitar para a movimentação contínua de seu ativo fixo e do material de uso e consumo. C) A unidade auxiliar com a função de depósito fechado ou de ponto de exposição será classificada como estabelecimento dependente, sendo obrigatório que a empresa possua unidade operacional com inscrição ativa. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 31 D) O contribuinte que operar com combustíveis poderá manter sua inscrição no caso de ter seu funcionamento apenas suspenso pela ANP. E) Para que o arrendatário possa utilizar-se do crédito em operação de arrendamento mercantil, entre outras condições, a arrendadora deverá estar inscrita no CF/DF. Letra D, errada. Funcionamento suspenso, registro cancelado ou autorização da atividade revogada pela ANP, são casos que impossibilitam a manutenção da inscrição no cadastro brasiliense. As demais estão corretas e devem ser estudadas. Gaba: D 14 - FGV 2011 Sefaz RJ - A respeito do combate aos crimes contra a ordem tributária, analise as afirmativas a seguir: I. Os Fiscais de Rendas do Distrito Federal, no exercício de suas atribuições de fiscalização, autuação, lançamento e cobrança de tributos, bem como no exame de processos administrativo-tributários em que atuem, devem encaminhar notícia ao titular de suas respectivas unidades fiscais sempre que encontrarem indícios da prática de ilícitos penais de natureza tributária e conexos. II. O titular da Unidade Fiscal, de ofício ou mediante representação do Fiscal de Rendas da respectiva unidade, verificando a existência de indícios da prática de ilícitos penais de natureza tributária e conexos, formalizará processo administrativo independente. III. Os documentos probatórios do ilícito tributário, que também constituam provas da materialidade do ilícito penal, serão fotocopiados, sendo os originais juntados ao processo administrativo-tributário e as fotocópias, devidamente autenticadas, destinadas a instruir os autos da representação criminal. Assinale A) se apenas as afirmativasI e II estiverem corretas. B) se todas as afirmativas estiverem corretas. C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. D) se nenhuma afirmativa estiver correta. E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 32 Essa questão se refere a normas da fiscalização, que não foram expressamente pedidas em nosso edital. Mas vale a pena dar uma olhada nas alternativas, pois trazem regras gerais que valem para qualquer UF. Todas estão corretas. Gaba: B 15 - FGV 2011 Sefaz RJ - Com base no ajuste SINIEF 07/05, analise os itens a seguir: I. Na hipótese de venda ocorrida fora do estabelecimento, o DANFE poderá ser impresso em qualquer tipo de papel, exceto papel jornal, em tamanho inferior ao A4 (210 x 297 mm), caso em que será denominado “DANFE Simplificado”, devendo ser observadas as definições constantes do Manual de Integração – Contribuinte. II. A identificação das mercadorias comercializadas com a utilização da NF-e deverá conter o seu correspondente código estabelecido na Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, nas operações realizadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nos termos da legislação federal. III. Ficam as unidades federadas autorizadas a estabelecer a obrigatoriedade da utilização da NF-e, a qual será fixada por intermédio de Protocolo ICMS, o qual será dispensado a partir de 1º de julho de 2011. Assinale A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. B) se todas as afirmativas estiverem corretas. C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. D) se nenhuma afirmativa estiver correta. E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas O ajuste citado institui, no âmbito do Confaz, a NF-e e o Danfe (Documento auxiliar de nota fiscal eletrônica). A nota fiscal eletrônica só existe na forma de registro eletrônico de dados. O papel que acompanha a mercadoria é o Danfe. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 33 I – Correta. II – Correta. III – Errada. O protocolo foi dispensado em dezembro de 2010. Ou seja, atualmente qualquer estado pode instituir a NF-e, sem necessidade de protocolo, desde que obedeça aos padrões ajustados. Não creio que a banca peça esse nível de detalhe. Dado que no último edotal não foi pedido o estudo de nenhum protocolo específico. Mas algumas coisas estabelecidas nos ajustes estão no regulamento. Gaba: A Por hoje é isso. Destruam com carinho as questões! Bons estudos!!! Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 34 Lista das Questões Apresentadas 1 – Professor 2014 - Na hipótese de erro de fato no preenchimento de guias informativas de ICMS, o sujeito passivo, obrigatoriamente, deverá proceder à abertura de processo administrativo para correção. Certo ou errado? 2 - FCC 2013 Sefaz SP - A ocorrência de algumas situações pode resultar em cancelamento ou suspensão da eficácia da inscrição do estabelecimento no Cadastro de Contribuintes do ICMS. Isoladamente, NÃO leva ao cancelamento: A) trânsito em julgado da ação de declaração de falência. B) a prestação de informações cadastrais falsas. C) a falta de comunicação de alterações cadastrais. D) a falta de recadastramento, quando exigido. E) a baixa do CNPJ. 3 - FCC 2013 Sefaz SP - O contribuinte do ICMS, desde que atendidas certas condições, pode optar pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte − Simples Nacional, previsto na Lei Complementar 123/2006. Caso faça esta opção e esteja sujeito a tal regime, estará incluído no recolhimento mensal realizado mediante o documento único de arrecadação relativo ao Simples Nacional o ICMS relativo: A) à saída de mercadoria, relativamente às operações subsequentes, na condição de substituto. B) à saída de mercadoria com destino a contribuinte localizado em outro Estado. C) à importação de mercadoria. D) ao recebimento de mercadoria, em operação interestadual, destinada a uso e consumo. E) ao recebimento de mercadoria, relativamente às operações anteriores, na condição de responsável. 4 - FCC 2009 Sefaz SP - A inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS poderá ser declarada suspensa ou cancelada de ofício. NÃO corresponde a hipótese de suspensão, mas de cancelamento da inscrição, o caso de: A) falta de atendimento a duas notificações consecutivas. B) falta de apresentação da GIM por 3 meses consecutivos. C) fim do prazo da inscrição condicional. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 35 D) falta de escrituração ou escrituração em branco por 6 meses alternados ou e consecutivos. E) reincidência em infração motivadora de suspensão. 5 - FCC 2009 Sefaz SP - Com relação ao Cadastro de Contribuintes do ICMS, CF/DF, é correto afirmar que não estão obrigados a se inscreverem: A) adquirente de petróleo e de energia, oriundos de outra UF, quando não destinados à comercialização ou à industrialização. B) o arrendador mercantil. C) o importador que realiza importações com finalidade comercial. D) a pessoa física que realiza prestações sujeitas ao imposto. E) a construtora que fabrica, em seu estabelecimento, vigas para serem utilizadas em suas obras. 6 - FCC 2009 Sefaz SP - Empresa brasiliense, devidamente enquadrada como Empresa de Pequeno Porte - EPP, nos termos da Lei Complementar no 123/06, realiza as seguintes operações: I. Importação de mercadorias desembaraçadas no Distrito Federal. II. Aquisição, em operação interna, de mercadorias desacobertadas de documento fiscal. III. Adquisição, em operação interna, de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária. Não se sujeitam à sistemática de recolhimento estabelecida na legislação do Simples Nacional, devendo o ICMS ser recolhido diretamente ao DF, as operações descritas em A) I e II, apenas. B) I, II e III. C) I e III, apenas. D) II e III, apenas. E) III, apenas. 7 - FCC 2010 Sefaz RO - Sobre as obrigações tributárias acessórias dos contribuintes e seus livros fiscais, é CORRETO afirmar: A) A autoridade fiscal não poderá intimar o contribuinte a comprovar o montante das operações escrituradas ou que deveriam ter sido escrituradas nos referidos livros, para efeito de verificação do pagamento do imposto, ainda que se trate de perda ou extravio de livros e demais documentos fiscais. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 36 B) Os livros fiscais poderão ser retirados do estabelecimento a critério do contribuinte, independentemente de autorização fiscal. C) A falta de emissão do documento fiscal próprio ou a não exibição do mesmo ao fisco importará a renúncia à norma excludente da incidência ou do pagamento do crédito tributário e a consequente exigibilidade do impostonos casos de suspensão, isenção ou diferimento. D) O registro das operações de cada estabelecimento será feito por meio de livros, guias e documentos fiscais, cujos modelos e formas serão estabelecidos pelo contribuinte, de acordo com suas necessidades administrativas. E) Os documentos, livros e demais elementos de contabilidade em geral dos contribuintes ou responsáveis não constituem instrumentos auxiliares da escrituração de fiscalização. 8 - FCC 2010 Sefaz RO – São obrigações acessórias do contribuinte brasiliense, exceto: A) fornecer informações sobre bens, movimentação financeira, negócios ou atividades de terceiros, quando intimado. B) facilitar a ação fiscal. C) apresentar ao remetente a comprovação de que está inscrito. D) exigir de qualquer destinatário a comprovação de inscrição. E) manter registro de inventário e do sistema de apuração de custos. 9 - FGV 2010 Sefaz RJ - Com relação à Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, analise as afirmativas a seguir. I. A NF-e pode ser utilizada em substituição à Nota Fiscal modelo 1 e 1-A, à Nota Fiscal de Venda a Consumidor modelo 2 e à Nota Fiscal do Produtor modelo 4. II. A validade jurídica da NF-e é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pela administração tributária da unidade federada do contribuinte, antes da ocorrência do fato gerador. III. Está obrigado a emitir NF-e em substituição à Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, o contribuinte que, independentemente da atividade econômica exercida, realize operações destinadas à administração pública direta ou indireta, federal, estadual ou municipal. Assinale: Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 37 A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. D) se somente a afirmativa II estiver correta. E) se somente a afirmativa I estiver correta. 10 - FGV 2010 Sefaz RJ - Com relação aos documentos fiscais do ICMS, analise as afirmativas a seguir. I. Os documentos fiscais dispensam a autenticação, embora possa o Poder Executivo exigi-la. II. O contribuinte deve emitir o documento fiscal que se ajuste às operações por ele realizadas. III. Os documentos fiscais não podem ser cancelados no caso de já terem sido escriturados no livro fiscal próprio, ou dado trânsito à mercadoria. Assinale: A) se todas as afirmativas estiverem corretas. B) se somente a afirmativa II estiver correta. C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 11 - FGV 2010 Sefaz RJ - Com relação às Guias de Informação exigidas pelo Fisco do Distrito Federal, analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso. I. O período para apresentação da GIM é mensal. II. A GIA ST pode ser elaborada em formulário escrito. III. A GIM pode ser emitida por programa do próprio contribuinte. IV. Os estabelecimentos que realizarem exclusivamente operação com livro, revista ou periódico estão desobrigados de entregar a GIM. Assinale a alternativa que contenha, de cima para baixo, a ordem correta. A) V – F – V – F. B) F – V – V – F. C) F – V – V – V. D) F – V – F – F. E) V – F – F – F. Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 38 12 - FGV 2011 Sefaz RJ - Fica permitida a utilização de carta de correção, para regularização de erro ocorrido na emissão de documento fiscal, desde que o erro não esteja relacionado com os itens a seguir, À EXCEÇÃO DE UM. Assinale-o. A) base de cálculo B) diferença de preço C) a data de saída D) a data de emissão E) discriminação dos serviços 13 - FGV 2011 Sefaz RJ - A respeito do Cadastro Geral de Contribuintes, assinale a afirmativa INCORRETA. A) A construtora que faz circular apenas equipamentos para utilização em suas obras não precisa de inscrição no CF/DF.. B) A inscrição facultativa se reserva ao estabelecimento de empresa, localizado no Estado, cuja atividade econômica não seja de inscrição obrigatória, e que prove, mediante prévia justificativa, dela necessitar para a movimentação contínua de seu ativo fixo e do material de uso e consumo. C) A unidade auxiliar com a função de depósito fechado ou de ponto de exposição será classificada como estabelecimento dependente, sendo obrigatório que a empresa possua unidade operacional com inscrição ativa. D) O contribuinte que operar com combustíveis poderá manter sua inscrição no caso de ter seu funcionamento apenas suspenso pela ANP. E) Para que o arrendatário possa utilizar-se do crédito em operação de arrendamento mercantil, entre outras condições, a arrendadora deverá estar inscrita no CF/DF. 14 - FGV 2011 Sefaz RJ - A respeito do combate aos crimes contra a ordem tributária, analise as afirmativas a seguir: I. Os Fiscais de Rendas do Distrito Federal, no exercício de suas atribuições de fiscalização, autuação, lançamento e cobrança de tributos, bem como no exame de processos administrativo-tributários em que atuem, devem encaminhar notícia ao titular de suas respectivas unidades fiscais sempre que encontrarem indícios da prática de ilícitos penais de natureza tributária e conexos. II. O titular da Unidade Fiscal, de ofício ou mediante representação do Fiscal de Rendas da respectiva unidade, verificando a existência de indícios da prática Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 39 de ilícitos penais de natureza tributária e conexos, formalizará processo administrativo independente. III. Os documentos probatórios do ilícito tributário, que também constituam provas da materialidade do ilícito penal, serão fotocopiados, sendo os originais juntados ao processo administrativo-tributário e as fotocópias, devidamente autenticadas, destinadas a instruir os autos da representação criminal. Assinale A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. B) se todas as afirmativas estiverem corretas. C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. D) se nenhuma afirmativa estiver correta. E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas 15 - FGV 2011 Sefaz RJ - Com base no ajuste SINIEF 07/05, analise os itens a seguir: I. Na hipótese de venda ocorrida fora do estabelecimento, o DANFE poderá ser impresso em qualquer tipo de papel, exceto papel jornal, em tamanho inferior ao A4 (210 x 297 mm), caso em que será denominado “DANFE Simplificado”, devendo ser observadas as definições constantes do Manual de Integração – Contribuinte. II. A identificação das mercadorias comercializadas com a utilização da NF-e deverá conter o seu correspondente código estabelecido na Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, nas operações realizadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nos termos da legislação federal. III. Ficam as unidades federadas autorizadas a estabelecer a obrigatoriedade da utilização da NF-e, a qual será fixada por intermédio de Protocolo ICMS, o qual será dispensado a partir de 1º de julho de 2011. Assinale A) se apenas asafirmativas I e II estiverem corretas. B) se todas as afirmativas estiverem corretas. C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. D) se nenhuma afirmativa estiver correta. E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas Legislação Tributária para Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal - Teoria e Exercícios – Aula 04 - Parte 2 Professor Marcelo Seco www.pontodosconcursos.com.br | Professor Marcelo Seco 40 Gabarito 1 D 6 B 11 A 16 21 26 31 36 41 2 C 7 C 12 E 17 22 27 32 37 42 3 B 8 D 13 D 18 23 28 33 38 43 4 E 9 C 14 B 19 24 29 34 39 5 A 10 A 15 A 20 25 30 35 40 1 6 11 16 21 26 31 36 41 2 7 12 17 22 27 32 37 42 3 8 13 18 23 28 33 38 43 4 9 14 19 24 29 34 39 5 10 15 20 25 30 35 40
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