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Aula 14 Direito Administrativo p/ SEFAZ/PE Professor: Daniel Mesquita . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 1 AULA 14:Agentes Públicos. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO À AULA 14 2 2. FUNÇÕES, CARGOS E EMPREGOS PÚBLICOS 2 2.1 CRIAÇÃO DE CARGOS 6 2.2 ACESSIBILIDADE A BRASILEIROS E ESTRANGEIROS 8 2.3 EXIGÊNCIA DE CONCURSO PÚBLICO 9 2.4 POSSE E EXERCÍCIO. 16 2.5 ESTÁGIO PROBATÓRIO E ESTABILIDADE 22 2.6 OUTRAS FORMAS DE PROVIMENTO 25 A. PROMOÇÃO 25 B. REINTEGRAÇÃO 32 C. APROVEITAMENTO 33 D. REVERSÃO 34 E. TRANSFERÊNCIA (OU READAPTAÇÃO) 35 F. SUBSTITUIÇÃO 36 G. RECONDUÇÃO 37 2.7 VACÂNCIA 37 2.8 REMOÇÃO 38 3. RESUMO DA AULA 39 5. QUESTÕES 46 6. REFERÊNCIAS 48 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 2 1. Introdução à aula 14 Nesta aula 14 de Direito Administrativo para SEFAZ/PE DERUGDUHPRV� XP� SRQWR� PXLWR� LPSRUWDQWH� GD� PDWpULD�� ³(Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Pernambuco - Lei Estadual no 6.123/1968 e alterações);13. Servidores públicos: Provimento em cargo público; ? ?� Programe-se para ler os resumos na semana que antecede a prova. Lembre-se: o planejamento é fundamental. Chega de papo, vamos à luta! 2. Funções, cargos e empregos públicos Qual seria a distinção entre cargo, emprego e função pública? 1. CARGO PÚBLICO: conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor, criando com este um vínculo estatutário. Acessível a todos os brasileiros, criado por lei, comdenominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. Aquele que ocupa o cargo público é chamado de funcionário público. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 3 A investidura em um cargo público ocorre com a posse. Na Lei Estadual nº 6.123/1968, consta a seguinte disciplina dos cargos públicos (art. 2º): Art. 2º Para os efeitos deste Estatuto: I - funcionário público é a pessoa investida em cargo público; II - cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a um funcionário, com as características de criação por lei, denominação própria, número certo e pagamento pelos cofres do Estado; III - classe é o conjunto de cargos iguais quanto à natureza, grau de responsabilidade e complexidade de atribuições; IV - série de classes é o conjunto de classes semelhantes, quanto à natureza, grau de complexidade e responsabilidade das atribuições, constituindo a linha natural de promoção do funcionário; V - grupo ocupacional é o conjunto de séries de classes e classes únicas, de atividades profissionais, correlatas ou afins quanto à natureza dos respectivos trabalhos ou ao ramo de conhecimento aplicado em seu desempenho; VI - serviço é a justaposição de grupos ocupacionais, tendo em vista a identidade, a similitude ou a conexão das respectivas atividades profissionais; VII - especificação de classe é o conjunto de atribuições, responsabilidades e demais características pertinentes a cada classe, compreendendo ainda, além de outros, os seguintes elementos: denominação, código, exemplos típicos de tarefas, qualificações exigidas, forma de recrutamento e linha de promoção; VIII - reclassificação é a transformação de cargo efetivo em outro, ou a justaposição de cargo em outra classe, ou série de classes, tendo em vista a conveniência do serviço. 2. EMPREGO PÚBLICO: também é uma unidade de atribuições, distinguindo-se do cargo pelo tipo de vínculo que liga o servidor ao Estado. O ocupante de emprego público tem um vínculo contratual. 3. FUNÇÃO PÚBLICA: é o conjunto de atribuições às quais não corresponde um cargo ou emprego (conceito residual). Abrange 2 tipos de situação: função exercida por servidores 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 4 contratados temporariamente, para a qual não se exige, necessariamente, concurso público, e função de natureza permanente, correspondentes a chefia, direção, assessoramento (função de confiança, de livre provimento e exoneração). ATENÇÃO PARA AS OBSERVAÇÕES: OBS1) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuaismínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. OBS2) No art. 37, II, da Constituição Federal, o constituinte só exigiu concurso público para a investidura em cargo ou emprego. Nos casos de função, essa exigência não existe. OBS3) O provimento originário em cargo público ocorre por meio da nomeação. Confira os seguintes dispositivos constitucionais: IMPORTANTE OBSERVAR que os tribunais brasileiros já sedimentaram o entendimento de que não existe direito adquirido à manutenção do regime jurídico do servidor público; o regime 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (...) V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 5 jurídico pode ser alterado unilateralmentepelo poder público, com a simples alteração da lei de regência. 1. (CESPE - 2013 - IBAMA - Analista Administrativo)A investidura no cargo público ocorre com a nomeação, sendo de trinta dias o prazo para o nomeado tomar posse. Alunos, atenção aos detalhes! A investidura ocorre com a posse e não com a nomeação. O prazo está correto, é de 30 dias (também para a Lei Estadual nº 6.123/19685). Gabarito: Errado 2. (CESPE - 2013 - MPU - Analista - Direito)São requisitos para a investidura em cargo público, entre outros, a idade mínima de dezoito anos e a aptidão física e mental, podendo as atribuições do cargo justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei. Errado! O art.23 da lei em estudo nos ensina quais são os requisitos mínimos.: Art. 23. Só poderá tomar posse em cargo público quem satisfizer os seguintes requisitos: I - ser brasileiro; II - estar no gozo dos direitos políticos; III - estar quite com as obrigações militares, IV - estar quite com as obrigações eleitorais; V - gozar de boa saúde, comprovada em inspeção médica; VI - ter atendido às prescrições de lei especial para o exercício de determinados cargos; Questão de concurso 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 6 VII - ser declarado apto em exame psicotécnico procedido por entidade especializada, quando exigido em lei ou regulamento. Gabarito: Errado. 3. (CESPE - 2013 - TC-DF - Procurador)A promoção constitui investidura derivada, enquanto a nomeação traduz investidura originária do servidor público. Meus caros, essa foi fácil. A única forme de provimento originário é a nomeação, qualquer outra é derivada. Simples assim. Gabarito: Certo. 2.1 Criação de cargos E como se dá a criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas? No âmbito federal, isso ocorre por meio de lei, da competência do Congresso Nacional. A iniciativa dessa lei é privativa do Presidente da República, quando se tratar de cargos, funções ou empregos públicos na administração federal direta e autárquica. De acordo com o princípio do paralelismo, o STF considera que os Estados devem seguir o mesmo modelo. Portanto, nos Estados- membros, o Governador tem a iniciativa do projeto de lei e a Assembleia Legislativa tem a competência de editá-la. No caso específico de cargo ou função pública que estejam vagos, a extinção pode ser feita mediante decreto do próprio Chefe do Executivo (não precisa edição de lei pelo Legislativo). ATENÇÃO!!! A extinção de função ou cargo público preenchido somente poderá ser efetivada mediante lei; caso o cargo esteja 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 7 vago, a competência para sua extinção é privativa do Chefe do Poder Executivo, mediante decreto autônomo. 4. (CESPE - 2013 - STF - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Como vimos, cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor, criando com este um vínculo estatutário. Acessível a todos os brasileiros, criado por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. Aquele que ocupa o cargo público é chamado de funcionário público. Gabarito: certo. 5. (CESPE - 2011 - TCU - Auditor Federal de Controle Externo) Apesar do princípio da legalidade, que norteia toda a administração pública, o presidente da República pode dispor, por meio de decreto, sobre a organização e o funcionamento da administração federal se isso não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos. Compete privativamente ao Presidente da República, a organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos,segundo o artigo 84 da Constituição Federal. Item certo. Questão de concurso 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 8 6. (CESPE - TJ TRE RJ/Administrativa/2012) Cargos públicos são núcleos de encargos de trabalho permanentes a serem preenchidos por agentes contratados para desempenhá-los sob relação trabalhista. Caros alunos, esse é o conceito dado por Celso Antônio Bandeira Mello para emprego público ³HPSUHJRV� S~EOLFRV� VmR� Q~FOHRV� GH� encargos de trabalho permanentes a serem preenchidos por agentes contratados para desempenhá-ORV��VRE�UHODomR�WUDEDOKLVWD�´. Gabarito: Errado. 2.2 Acessibilidade a brasileiros e estrangeiros De acordo com o art. 37, I, da Constituição Federal, os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. Os referidos requisitos estabelecidos em lei devem, obrigatoriamente, mostrar-se necessários ao adequado desempenho da função pública correspondente. Além disso, é vedado o estabelecimento de exigências ou condições pelos editais de concursos públicos que não possuam amparo legal. OBS: a EC nº 45/2004 estabeleceu duas hipóteses novas de requisitos constitucionais especificamente para o acesso aos cargos de juiz e de membro do Ministério Público, tanto estaduais quanto federais. A referida emenda passou a exigir do bacharel em direito, em ambos os casos, no mínimo 3 anos de atividade jurídica, além da aprovação em concurso público de provas e títulos. No caso dos brasileiros, natos ou naturalizados, basta o atendimento aos requisitos da lei para que se tenha a possibilidade de 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 9 acesso aos cargos, empregos e funções públicas. Já para os estrangeiros, é necessária a edição de lei que estabeleça as condições de ingresso. É importante observar que a Lei Estadual nº 6.123/1968, coloca em seu art. 20, I, a nacionalidade brasileira como requisito básicopara inscrição em concurso. Olho aberto nos próximos itens desta aula, quando serão abordados os requisitos para a inscrição em concurso público, para a nomeação e para a posse. Muito importante lembrar que existem cargos privativos de brasileiro nato, a saber: Presidente e Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal, Ministro do STF, carreira diplomática, oficial das forças armadas e Ministro de Estado da Defesa (art.12, §3º, CF). 2.3 Exigência de concurso público A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Esse dispositivo é aplicável à administração direta e indireta, inclusive para o preenchimento de empregos nas empresas públicas e sociedades de economia mista, pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração indireta. Ao falar em concurso público, a Constituição Federal está exigindo procedimento aberto a todos os interessados, ficando vedados os chamados concursos internos, só abertos a quem já pertence ao quadro de pessoal da Administração Pública. Além disso, deve-se propiciar igual 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 1 0 oportunidade de acesso a cargos e empregos públicos a todos os que atendam aos requisitos estabelecidos de forma geral e abstrata em lei. CUIDADO COM AS EXCEÇÕES, MEUS CAROS!!! Para os cargos em comissão e para a contratação por tempo determinado (contratos temporários) para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, dispensa-se o concurso público. Também a nomeação dos membros dos Tribunais não necessita ser precedida de concurso público. Importante perceber que o concurso público deverá ser de provas ou de provas e títulos, ficando, assim, proibida a realização de contratações para cargos ou empregos efetivos com base em análise exclusiva de títulos ou currículos ou quaisquer outros procedimentos que não incluam a realização de provas. Segundo a Súmula nº 686 do STF, só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. Na Lei n. 6.123/68, sendo exigido exame psicotécnico, só poderá submeter-se às provas do concurso o candidato que houver sido julgado apto naquele exame, para o exercício do cargo. No caso de constatar a ocorrência de irregularidade na realização de um concurso em quaisquer de suas fases, a administração deve se valer de seu poder de autotutela e invalidar o concurso público. Nesse caso, a hipótese é de anulação, quando se constata alguma ilegalidade insanável em alguma etapa do certame. Nos termos do art. 37, II, da Constituição, o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. A prorrogação fica a critério da Administração, inexistindo, para os candidatos aprovados, direito subjetivo a essa prorrogação. No âmbito de Pernambuco, ³O edital de concurso disciplinará os requisitos para a inscrição, processo de realização, o 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 1 1 prazo de validade, os critérios de classificação, os recursos e a homologação.´�(art. 17 da Lei Estadual nº 6.123/1968). Esse prazo é contado da homologação do concurso, que é o ato administrativo mediante o qual a autoridade competente certifica que o procedimento do concurso foi válida e regularmente concluído. Professor, como está a jurisprudência sobre a questão do DIREITO SUBJETIVO A NOMEAÇÃO DO APROVADO NO CONCURSO PÚBLICO? A orientação atual do STF é que a aprovação em concurso público dentro do número de vagas fixado no edital cria para o candidato direito adquirido à nomeação e não mera expectativa de direito, obedecida, evidentemente, a ordem de classificação. Entretanto, a administração tem direito de efetuar parceladamente as nomeações, dentro do prazo de validade do concurso. Isso é o que foi decidido no RE 598099, em repercussão geral (aplicável erga omnes), pelo Supremo Tribunal Federal. Vale a leitura do seguinte trecho do julgado: ³'HQWUR� GR� prazo de validade do concurso, a Administração poderá escolher o momento no qual se realizará a nomeação, mas não poderá dispor sobre a própria nomeação, a qual, de acordo com o edital, passa a constituir um direito do concursando aprovado e, dessa forma, um dever imposto ao poder público. Uma vez publicado o edital do concurso com número específico de vagas, o ato da Administração que declara os candidatos aprovados no certame cria um dever de nomeação para a própria Administração e, portanto, um direito à nomeação titularizado pelo candidato aprovado dentro desse número GH�YDJDV�������´ 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 1 2 Até aqui o estudo é bem tranqüilo. Contudo, CUIDADO COM A QUESTÃO DAS VAGAS SURGIDAS NO PRAZO DE VALIDADE DO CONCURSO, pois houve alteração jurisprudencial. Inicialmente, o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (1ª Seção, MS 18881, de 28.11, 2012, divulgado no Informativo 511)entendeu que o candidato aprovado fora das vagas previstas originariamente no edital, mas classificado até o limite das vagas surgidas durante o prazo de validade do concurso, possuia direito líquido e certo à nomeação se o edital dispuser que serão providas, além das vagas oferecidas, as outras que vierem a existir durante sua validade. Mas já em 2013, a 2ª Turma do mesmo Superior Tribunal de Justiça (a 1ª e a 2ª Turma do STJ compõem a sua 1ª Seção) entendeu TXH� ³Dinda que sejam criados novos cargos durante a validade do concurso, a Administração Pública não poderá ser compelida a nomear candidato aprovado fora do número de vagas oferecidas no edital de abertura do certame na hipótese em que inexista dotação orçamentária HVSHFtILFD´��506�������-RO, de 4/4/2013, Informativo nº 0522). Por fim, a 1ª Seção do STJ novamente se manifestou sobre o tema no final de 2013 e afirmou que ³R�FDQGLGDWR�DSURYado fora das vagas previstas no edital não tem direito subjetivo à nomeação, ainda que surjam novas vagas durante o prazo de validade do certame, seja em decorrência de vacância nos quadros funcionais seja em razão da criação de novas vagas por lei´� NessH�FDVR��VHJXQGR�R�HQWHQGLPHQWR�PDLV�DWXDO�GR�67-��³FRPSHWH�à Administração, no exercício do seu poder discricionário (juízo de conveniência e oportunidade), definir as condições do preenchimento GRV� VHXV� FDUJRV� YDJRV´� �MS 17.886-DF, de 11/9/2013, informativo 531). 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 1 3 Assim, se o seu examinador afirmar que o candidato aprovado fora das vagas não tem direito subjetivo à nomeação, mesmo que surjam novas vagas durante o prazo de validade do concurso, você deve marcar correto! E se um candidato passou em 1º lugar, mas a Administração convocou o 3º da lista? Ai, meu amigo, não é caso de ser aprovado dentro ou fora das vagas. É caso de preterição. Nesse caso, o 1º lugar tem direito adquirido à nomeação se a administração nomear antes dele outro candidato que haja obtido colocação inferior no certame. O art. 37, §2º, da Constituição Federal, estabelece que a não observância da exigência de concurso público, respeitado seu prazo de validade, implicará na nulidade do ato e na punição da autoridade responsável. ATENÇÃO!!!! Em virtude da exigência constitucional de aprovação em concurso público específico para cada cargo, o servidor público desviado de suas funções não pode ser reenquadrado, mas tem direito ao recebimento, como indenização, da diferença remuneratória entre os vencimentos do cargo efetivo e os daquele exercido de fato. Também não se admite a transposição de cargos públicos, ou seja, a mudança das funções de um servidor de determinada carreira para as funções de outra carreira, seja mediante ato administrativo seja mediante lei, sob pena de se violar a regra do concurso público. Quanto aos portadores de deficiências, o art. 37, VIII, da Constituição Federal, dispõe que a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 1 4 Para a Súmula nº 377 do STF, o portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às vagas reservadas aos deficientes. Não podemos fechar este tópico sem a leitura dos seguintes dispositivos da Lei Estadual nº 6.123/1968: Art. 13. A nomeação para os cargos de provimento efetivo exige aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos. § 1º A nomeação obedecerá a ordem de classificação dos candidatos habilitados em concurso. § 2º Em igualdade de classificação em concurso dar-se-á preferência para nomeação, sucessivamente, ao funcionário que já pertença ao Quadro Permanente e ao servidor contratado do Estado sob o regime da legislação trabalhista. § 3º É proibida a nomeação em caráter interino. § 4º Mediante seleção e concurso adequados, poderão ser admitidos funcionários de capacidade física reduzida, para cargos especificados em lei e regulamento. Art. 17. O edital de concurso disciplinará os requisitos para a inscrição, processo de realização, o prazo de validade, os critérios de classificação, os recursos e a homologação. Art. 19. A classificação dos concorrentes será feita mediante a atribuição de pontos às provas e aos títulos, de acordo com os critérios estabelecidos no edital do concurso. Outros dispositivos interessantes da Lei Estadual nº 6.123/1968 também relacionados a concursos públicos são os arts. 18 e 20. Esses dispositivos determinam como regra geral, que não há limite de idade para se inscrever em cargo público. Contudo, várias condições devem ser provadas pelo candidato no momento da inscrição, são elas: x ser brasileiro; x estar em gozo dos direitos políticos; x estar quite com as obrigações militares e eleitorais; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 1 5 x ter boa conduta; x haver completado a idade mínima fixada por lei em razão da natureza do cargo; x contar, no máximo, quarenta anos de idade, ressalvadas as exceções legais. Embora a regra geral seja a não limitação de idade para inscrição em concurso, a Lei n. 6.123/68 afirma que as leis específicas de cada carreira podem dispor uma idade mínima para a inscrição no concurso. A mesma Lei n. 6.123/68 acabou por excepcionar também a regra geral ao afirmar que a idade máxima para a inscrição em um concurso público é de 40 anos de idade. Por fim, MUITA ATENÇÃO! A Lei n. 6.123/68 fixa em cinqüenta (50) anos a idade máxima para nomeação em concurso público destinado ao ingresso no serviço estadual e sua autarquias, mantidos os limites de idade fixados em lei específica para os cargos devidamente indicados. Essa não é a idade máxima para se inscrever no concurso, mas para ser nomeado! 7. (CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial)Tanto a investidura em cargo como em emprego público exige aprovação prévia em concurso público, mas a nomeação para cargos em comissão e funções de confiança, assim como a contratação para serviços temporários, prescinde dessa exigência. Meu caro, se você ficou com dúvida nessa questão, acredito que seja quanto ao português, especificamente a palavra ³prescinde´, que significa dispensar, não precisar. Pois falamos em aula quanto à Questões de concurso 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 1 6 obrigatoriedade do concurso, a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Para os cargos em comissão e para a contratação por tempo determinado (contratos temporários) para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, dispensa-se o concurso público. Gabarito: Certo. 8. (CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) Os candidatos inscritos em concurso público não têm direito adquirido à realização do certame. Assim como a lei de licitações prevê que a empresa habilitada e que apresentou a melhor proposta não tem direito a contratação, o candidatonão tem direito a realização do certame, uma vez que a Administração pode anular ou revogar o procedimento do concurso se verificar qualquer problema ou se constatar que os cargos não necessitam ser preenchidos naquele momento. Gabarito: Certo 2.4 Posse e exercício. Após a sua aprovação, a Administração vai publicar o ato de sua nomeação no Diário Oficial. A partir dessa publicação, você terá 30 dias para assinar o ³WHUPR�GH�SRVVH´ (art. 28 da Lei n. 6.123/68). Com a assinatura desse termo você aceita expressamente o cargo. A posse é o ato pelo qual o 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 1 7 nomeado para um cargo público manifesta, pessoal e expressamente, a sua vontade de aceitar a nomeação einicia o exercício das respectivas funções. Cuidado para não perder o prazo! Na Lei n. 6.123/68, os 30 dias começam a contar da nomeação, podendo ser prorrogado, por justa causa, por até 180 dias. A não observância desse prazo importa em renúncia ao direito de nomeação. Não deixe passar esse prazo! Veja os dispositivos: Art. 28. A posse verificar-se-á no prazo de 30 dias, a contar da data de publicidade do ato de provimento no órgão oficial. Parágrafo único. A requerimento do interessado o prazo poderá ser prorrogado, por justa causa, até 180 (cento e oitenta) dias. Art. 29. O decurso do prazo para a posse, sem que esta se realize, importa em não aceitação do provimento e em renúncia ao direito de nomeação decorrente do concurso, salvo motivo de força maior devidamente comprovado. Agora que você já sabe o conceito de posse e os prazos aplicáveis (30 + 180 dias) vamos falar um pouco das formalidades da posse. Em primeiro lugar, vale destacar os requisitos para a posse (lembre-se que já vimos os requisitos para a inscrição e a idade mínima para a nomeação. Os requisitos para a posse são: x ser brasileiro; (mesmo da inscrição) x estar no gozo dos direitos políticos; (mesmo da inscrição) x estar quite com as obrigações militares, (mesmo da inscrição) x estar quite com as obrigações eleitorais; (mesmo da inscrição) 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 1 8 x gozar de boa saúde, comprovada em inspeção médica; (requisito novo) x ter atendido às prescrições de lei especial para o exercício de determinados cargos; (requisito novo) x ser declarado apto em exame psicotécnico procedido por entidade especializada, quando exigido em lei ou regulamento. (requisito novo) Vale destacar que nem para todos os cargos esses requisitos serão exigidos integralmente. Serão dispensados os seguintes requisitos para a posse: Para os cargos de provimento efetivo, dispensa-se a prova da nacionalidade brasileira. Para os cargos de provimento em comissão, se o nomeado já for VHUYLGRU� S~EOLFR�� p� QHFHVViULR� SURYDU�� QR� DWR� GD� SRVVH�� DSHQDV� ³WHU� atendido às prescrições de lei especial para o exercício de determinados FDUJRV´� Para provimento de servidor público em cargo de órgão colegiado, além desse requisito ele deve provar também estar quite com as obrigações eleitorais. Se o nomeado para o cargo em comissão ou para cargo em órgão colegiado não for servidor púbico, ele tem que comprovar ser brasileiro, estar quite com suas obrigações militares e eleitorais e ter atendido as prescrições da lei para o exercício do cargo. Assim, não é necessário apresentar comprovante de que está em gozo de boa saúde (inspeção médica) ou fazer psicotécnico. E quais são as autoridades competentes para dar posse em Pernambuco, professor? Nos termos do art. 24 da Lei n. 6.123/68, são competentes para dar posse: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 1 9 x a autoridade de hierarquia imediatamente superior no cargo de provimento em comissão; x os órgãos colegiados, aos respectivos membros; x o Diretor do Departamento de Administração de Pessoal da Secretaria de Administração, ao nomeado para o exercício de cargo de provimento efetivo. É a autoridade que dá a posse quem verifica se foram satisfeitas as condições legais para a investidura. No ato de posse, o seUYLGRU�DVVLQD�R�³WHUPR�GH�SRVVH´�MXQWR�FRP� essa autoridade. Nesse termo, constará o compromisso de fiel cumprimento dos deveres e atribuições. Também deve constar do ³WHUPR� GH� SRVVH´� os bens e valores que constituem o patrimônio do servidor e declaração expressa de que não exerce função pública de acumulação proibida. Por fim, quanto a posse, vale mencionar que ela pode ser feita por procuração, quando o nomeado estiver ausente do Estado e, em casos especiais, a juízo da autoridade competente. Mas, você não vai querer perder a foto da sua assinatura no termo de posse para colocar no Instagram, não é? E o exercício, professor, que bicho é esse? Nada mais é do que o desempenho das atribuições do cargo. É colocar a mão na massa, arregaçar as mangas e trabalhar para o Estado! No Estado de Pernambuco (Lei n. 6.123/68), o servidor deve entrar em exercício no prazo de 30 (trinta) dias a contar da data da posse. Esse prazo pode ser prorrogado por + 30 dias, mediante requerimento do servidor e após aprovação do Secretário de Estado da Secretaria em que for lotado o funcionário. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 2 0 Se o servidor vai entrar em exercício porque foi reintegrado (você vai ver abaixo o que é isso), ele tem 30 dias (+ 30) a contar da publicação do ato que determinou a sua reintegração ao serviço público. E se eu não entrar em exercício nesse prazo, professor, o que vai acontecer comigo? Você vai ter feito a maior K H DA da sua vida! Você vai perder o seu cargo! A não ser que você consiga provar que perdeu esse prazo por motivo de força maior. Todas as datas importantes relacionadas ao exercício são registradas nos assentos funcionais do servidor (início, interrupção, reinício...). A promoção de um servidor de uma classe para outra não interrompe o exercício. Por outro lado, se o funcionário for preso preventivamente, pronunciado por crime comum ou denunciadopor crime funcional, ou ainda, condenado por crime inafiançável em processo no qual não haja pronúncia será afastado do exercício, até decisão final passada em julgado. E quem dá o exercício, o mesmo que dá a posse? Não, meu amigo, quem vai te dar posse é uma autoridade. Quem vai lhe dar exercício é o responsável pelo serviço onde você vai ser lotado (ou o superior hierárquico imediato ou um colega mais experiente). Há um instituto interessante na Lei n. 6.123/68 que é a garantia. Que é isso, professor? Segundo a lei, há cargos (não me pergunte quais! Nem sei se ainda existem cargos assim após a Constituição) que demandam a prestação de uma garantia para que o servidor possa entrar em exercício nele. Leia a disciplina desse estranho instituto na Lei n. 6.123/68: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 2 1 Art. 30. O nomeado para cargo cujo desempenho exija prestação de garantia não poderá entrar em exercício sem a prévia satisfação dessa exigência. § 1º Não se exigirá fiança quando o total anual do dinheiro, bens ou valores do Estado, sob a responsabilidade do funcionário, não exceder trinta vezes o maior salário mínimo mensal. § 2º A fiança poderá ser prestada: I - em dinheiro; II - em títulos da Dívida Pública; III - em apólices de seguro de fidelidade funcional emitidas por instituição oficial ou empresa legalmente habilitada. § 3º Não se admitirá o levantamento da fiança antes da tomada de contas do funcionário. Art. 31. O responsável por alcance ou desvio de material não ficará isento da ação administrativa ou criminal que couber, ainda que o valor da garantia seja superior ao prejuízo verificado. Art. 32. Serão periodicamente discriminadas, por decreto, as classes sujeitas à prestação de garantia e determinadas as importâncias para cada caso, revistos e atualizados os valores existentes. Em resumo, temos as seguintes etapas: Concurso público Nomeação Posse em 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 180 dias Exercício: 30 dias Estágio probatório de 3 anos 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 2 2 2.5 Estágio Probatório e estabilidade Você já foi aprovado no concurso, foi nomeado, tomou posse, entrou em exercício e está trabalhando. Mas, você ainda vai precisar vencer uma avaliação: o estágio probatório. O estágio probatório é o período em que o servidor, nomeado em caráter efetivo, ficará em observação e durante o qual será verificada a aptidão dele para o cargo. A Administração vai observar se você está de acordo com os seguintes requisitos: idoneidade moral, assiduidade e pontualidade, disciplina e eficiência. A verificação desses requisitos será efetuada em processo administrativo. Se nesse processo for apurada a inaptidão dele para o cargo, ele será exonerado. Contudo, muita calma nessa hora, o servidor em estágio probatório tem direito a ampla defesa e contraditório nesse processo, pessoalmente ou por meio de advogado. O servidor pode juntar documentos e apresentar defesa escrita em 10 dais. Transcorridos os 3 anos sem exoneração, o simples transcurso desse tempo já enseja em declaração automática da estabilidade do servidor no serviço público. É isso o que diz o art. 43, § 3º, da Lei n. 6.123/68. Agora, os dispositivos mais interessantes relativos ao estágio probatório da lei pernambucana são o § 4º do mesmo artigo e o art. 44. Leia-os COM ATENÇÃO: § 4º Fica dispensado do estágio probatório de que trata o presente artigo, o funcionário nomeado por concurso, desde que conte, à época, dois (2) anos de efetivo exercício como contratado no Estado, em funções idênticas àquelas para as quais prestou concurso. Art. 44. O funcionário estável fica dispensado de novo estágio probatório, quando nomeado para outro cargo. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 2 3 O dispositivo do § 4º deve ter interpretação restritiva e só vale quando ambos os cargos, o anterior e o atual, tiverem atribuições idênticas e forem do mesmo órgão. Isso ocorre quando o cargo anterior foi extinto, mas foi sucedido por outro. Veja o entendimento do Tribunal de Justiça de Pernambuco sobre o tema: EMENTA - CONSTITUCIONAL, ADMINSTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL - MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR CONTRA ATO DO SECRETÁRIO DE ADMINSTRAÇÃO E REFORMA DO ESTADO E SUA GERÊNCIA DE CONTROLE DA MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA DEFERIMENTO. CONCURSO PÚBLICO. ESTABILIDADE. SERVIDOR ESTÁVEL AO SER INVESTIDO EM OUTRO CARGO NÃO FICA DISPENSADO DE CUMPRIR O ESTÁGIO PROBATÓRIO NESTE NOVO CARGO. A DESNECESSIDADE DE NOVO ESTÁGIO PROBATÓRIO PRECEITUADA PELO ART. 44 DA LEI 6123/68 APLICA-SE APENAS PARA CARGO COM IDÊNTICAS ATRIBUIÇÕES E MESMOS REQUISITOS DE INVESTIDURA. DENEGADA A SEGURANÇA POR UNANIMIDADE DE VOTOS. CLASSE: Mandado de Segurança RELATOR: Josué Antônio Fonseca de Sena ORGAO JULGADOR: 1º Grupo de Câmaras Cíveis DATA JULGAMENTO:17/08/2011 DATA PUBLICACAO:29/08/2011 Em outro julgado, o TJPE afirmou que estabilidade e estágio probatório não se confundem. Estabilidade diz respeito à situação do servidor no serviço público. Já o estágio probatório é a aptidão para aquele cargo específico. Assim, via de regra, não se pode dispensar o estágio probatório daquele servidor que já era estável no serviço público, mas em razão do exercício de outro cargo público. Vale a pena ler a ementa: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 2 4 2. O entendimento jurisprudencial consolidado é o de que a estabilidade diz respeito ao serviço público e não guarda relação com o cargo, assim o servidor estável, ao ser investido em novo cargo, não fica dispensado de cumprir com o novo estágio probatório, assim são possíveis situações em que o servidor público mesmo estável no serviço públiconão logre êxito no estágio probatório relativo a outro cargo público que ocupa. 3. Ressalta-se que na hipótese dos autos, não se trata de sucessão de cargos públicos, a situação ora posta é de acumulação de cargos públicos, e, por isso mesmo, imperiosa a necessidade de submissão ao estágio probatório para que a recorrente seja avaliada se reúne condições para o exercício cumulado com o segundo cargo de professora, mesmo se tratando de cargos com a mesma atribuição. 4. Com o advento da Lei Municipal nº 178/2002, que instituiu o Plano de cargos, carreiras e remuneração do Grupo Ocupacional do Magistério de Jaboatão dos Guararapes, o artigo que conferia o direito de dispensa do segundo estágio probatório foi revogado. 5. Diante da impossibilidade de dispensa do estágio probatório, não cabe a progressão funcional requerida pela apelante, é que a Lei Municipal nº 178/2002 estabelece que não haverá progressão funcional enquanto o servidor estiver em estágio probatório. 6. Precedentes do STJ. 7. Apelo improvido à unanimidade. CLASSE: Apelação RELATOR: Ricardo de Oliveira Paes Barreto ORGAO JULGADOR: 2ª Câmara de Direito Público DATA JULGAMENTO:03/07/2014 DATA PUBLICACAO:10/07/2014 ATENÇÃO MÁXIMA: A Lei Estadual nº 6.123/1968 dispõe em seu art. 94 que o titular de cargo de provimento efetivo adquire estabilidade depois de dois anos de efetivo exercício. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 2 5 Contudo, esse dispositivo não faz mais sentido diante da redação do art. 41 da Constituição, com redação dada pela EC 19/98, no sentido de que o servidor público adquire a estabilidade com 3 anos! Leia a norma constitucional para não errar na prova: Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. Perceba que um processo administrativo pode demitir um servidor, mas nesse processo deve ser assegurada a ampla defesa. No Estado de Pernambuco esse processo chama-se inquérito administrativo. Assim, se a sua prova perguntar, segundo a Lei n. 6.123/68, o prazo para adquirir a estabilidade é de 2 anos de efetivo exercício, você vai falar que sim. Mas se a prova perguntar se o prazo da estabilidade é de 3 anos, sem mencionar se é de acordo com a lei, você vai marcar correto, pois a redação da Constituição prevalece. 2.6 Outras formas de provimento a. Promoção 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 2 6 A Lei n. 6.123/68 prevê as seguintes formas de provimento de cargo público: x Nomeação x Promoção x Reintegração x Aproveitamento x Reversão x Transferência Já falamos da nomeação, que é forma originária de provimento, agora vamos entrar na promoção. Você será promovido no serviço público do Estado de Pernambuco quando você for elevado, em caráter efetivo, à classe imediatamente superior à que pertence na respectiva série. Lembre-se que, pela definição do art. 2º da Lei n. 6.123/68, ³classe´ é o conjunto de cargos iguais quanto à natureza, grau de responsabilidade e complexidade de atribuições H�³série de classes´��SRU� sua vez, é o conjunto de classes semelhantes, quanto à natureza, grau de complexidade e responsabilidade das atribuições, constituindo a linha natural de promoção do funcionário. Uma primeira regra da promoção para você ficar triste: o servidor em estágio probatório não pode ser promovido. O mesmo ocorre com o servidor que está em disponibilidade. Outra notícia ruim: não ocorrerá a promoção se houver um funcionário em disponibilidade, aguardando o surgimento de uma vaga para voltar a trabalhar. Mais uma notícia ruim: você não pode ser promovido por duas vezes em menos de 365 dias de exercício naquela classe. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 2 7 E como se dará a promoção, meus caros? Pelos famosos critérios de merecimento e antiguidade na classe. Um servidor promove por merecimento e outro por antiguidade, alternadamente. O critério de promoção utilizado deve constar do ato de promoção e dos assentamentos funcionais. As datas para antiguidade são apuradas a cada 3 meses. As promoções serão realizadas no trimestre posterior àquele em que ocorrer a vaga. Se a Administração dormir no ponto e não apurar quem deve ser promovido nesse período, os efeitos do ato de promoção retroagirão ao último dia do trimestre em que deveria ter sido realizada, ou seja, quando o servidor for promovido, ele vai receber os retroativos. Se houve o atraso da Administração e o servidor que ia ser promovido por antiguidade acabou morrendo ou se aposentando, ele será considerado promovido. A promoção tem o bom lado de promover uma cascata de benefícios à classe. Isso porque, cada servidor que sobe deixa vago um espaço para que o servidor que estava abaixo dele também suba na classe. Outro benefício do regime de promoção de Pernambuco é que, se houve erro da Administração na promoção (ela promoveu José quando deveria ter promovido João), José não precisará devolver o dinheiro, mas o ato será declarado nulo e João será indenizado da diferença de vencimentos a que tiver direito. E esse prejuízo, vai ser incorporado pela Administração, professor? Não! Se o erro decorreu de ato praticado por dolo ou culpa de um servidor, esse servidor responderá perante a Fazenda pela quantia recebida a mais pelo funcionário irregularmente promovido. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquitawww.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 2 8 Agora vamos falar um pouco de como se apura a pontuação da promoção por merecimento. Em primeiro lugar vale destacar que só concorre na promoção o funcionário da classe imediatamente inferior. O servidor não pode pular 2 classes numa só promoção. Além disso, a pontuação do merecimento é apurada pelo que o servidor fez naquela classe específica (não olha todo o seu histórico!). Na promoção por merecimento entra o fator político. Isso porque, deverão constar da lista de promoção 3 vezes mais servidores que o número de vagas abertas para promoção, para que o Chefe do Poder Executivo escolha quem ele promoverá. A pontuação do merecimento é dada em pontos positivos e negativos, levando-se em conta a natureza do cargo, segundo o preenchimento respectivamente, das condições essenciais (qualidade e quantidade de trabalho, a auto suficiência, a iniciativa, o tirocínio, a colaboração, a ética profissional, o conhecimento do trabalho, o aperfeiçoamento funcional e a compreensão dos deveres) e condições complementares (aspectos negativos do merecimento funcional e se constituem da falta de assiduidade, da impontualidade horária e da indisciplina). Interessante observar o seguinte dispositivo: Art. 59. Não poderá ser promovido por merecimento: I - o funcionário em exercício de mandato eletivo federal, estadual ou municipal; II - O funcionário que, para tratar de interesse particular, esteja licenciado na época da promoção ou tenha estado nos dois semestres anteriores; III - a funcionária que esteja na época da promoção, ou tenha estado nos dois semestres anteriores, licenciada para acompanhar o marido, funcionário civil ou militar, mandado servir em outro ponto do território nacional ou 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 2 9 estrangeiro; IV - o funcionário que esteja na época da promoção, ou tenha sido nos dois semestres anteriores, posto à disposição de qualquer entidade, salvo para exercer cargo de Chefia na administração direta ou indireta do Estado; V - o funcionário que esteja na época da promoção, ou tenha sido nos dois semestres anteriores afastado do exercício do cargo, para participação em congresso ou curso de especialização, salvo os relacionados com as atribuições do cargo que ocupa, comprovada a freqüência ou aproveitamento; VI - o funcionário que esteja na época da promoção, ou do cargo para a realização de pesquisa científica ou conferência tenha sido nos dois semestres anteriores, afastado do exercício do cargo para a realização de pesquisa científica ou conferência cultural, salvo as relacionadas com as atribuições do cargo que ocupa, mediante a apresentação dos resultados dos respectivos trabalhos; VII - o funcionário que não obtiver, como grau de merecimento, pelo menos a metade do máximo atribuível; VIII - o funcionário que esteja na época da promoção, ou tenha sido nos dois semestres anteriores, afastado do cargo para exercer, como contratado, função técnica ou especializada, nos termos do art. 177 deste Estatuto. Com relação aos critérios da promoção por antigüidade, vale destacar que, da mesma forma, ela será atribuída ao funcionário que tiver maior tempo de efetivo exercício na classe. No caso de fusão de classe, o funcionário contará na nova classe a antigüidade já adquirida à data da fusão. Oportuno observar, na sistemática da Lei n. 6.123/68, o que ocorre na apuração da antiguidade se houver fusão de várias classes em uma só: § 4º No caso de elevação de nível ou padrão de uma série de classes com a fusão de classes sucessivas a antigüidade do funcionário, na classe resultante 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 3 0 da fusão, será contada do seguinte modo: I - o funcionário da classe inicial contará a antigüidade que tiver nessa classe, à data da fusão; II - o funcionário de classe superior à inicial contará a soma das seguintes parcelas: a) a antigüidade na classe a que tenha pertencido; b) a antigüidade que tenha tido nas classes inferiores, da série de classes, nas datas em que houver sido promovido. E se houver empate na antiguidade, professor, o que ocorre? Nesse caso, terá preferência, sucessivamente: x O funcionário de maior tempo de serviço público prestado ao Estado e respectivas autarquias. x O que houver exercido substituição não remunerada prevista na presente Lei. x O de maior tempo de serviço público. x O de maior prole. x O mais idoso. E a minha colocação ou nota final no concurso, nunca será levada em conta para promoção? Será sim! Por isso estude muito!!! Na promoção da classe inicial para a imediatamente superior, o primeiro desempate será feito pela classificação, expressa na nota final obtida no respectivo concurso. Um último detalhe sobre a antiguidade é a forma de sua contagem, que se dará da seguinte forma: (I) nos casos de nomeação, reversão ou aproveitamento: a partir da data em que o funcionário entrar no exercício do cargo; (II) no caso de promoção: a partir de sua vigência; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 3 1 (III) - no caso de transferência: considerando-se o período de exercício que o funcionário possuía na classe, ao ser transferido. Por fim, para você ter ciência de toda a sistemática da promoção, leia os seguintes dispositivos da Lei n. 6.123/68, que trazem alguns detalhes importantes: Art. 63. A prova de haver o funcionário prestado serviços eleitorais, na qualidade de mesário ou membro de junta Apuradora será considerada para efeito de desempate nos casos de promoção depois de observados os critérios fixados neste capítulo. Persistindo o empate, terá preferência o funcionário que tenha servido maior número de vezes. Art. 64. Não se contará tempo de serviço concorrente ou simultaneamente prestado, em dois ou mais cargos ou funções. (cargos acumulados não beneficiam em nada na promoção) Art. 65. Enquanto durar o mandato federal, estadual ou municipal, o funcionário só poderá ser promovido por antigüidade salvo o disposto no § 2º do Art. 173, da Constituição de Pernambuco. Art. 54. O funcionário suspenso poderá ser promovido mas os efeitos da promoção ficarão condicionados: I - no caso de suspensão disciplinar, à declaração da improcedência da penalidade aplicada na esferaadministrativa; II - no caso de suspensão preventiva, ao resultado do correspondente processo administrativo. § 1º Nas hipóteses deste artigo, o funcionário só perceberá o vencimento correspondente à nova classe, quando resultar sem efeito a penalidade, ou quando no processo a que se vinculou a suspensão preventiva não for imposta pena mais grave que a de repreensão. § 2º Nos casos previstos no parágrafo anterior, o funcionário perceberá o vencimento correspondente à nova classe, a partir da vigência de sua promoção. § 3º Mantida a penalidade de suspensão ou resultando, do processo a que se vinculou a suspensão preventiva, pena mais grave que a de repreensão, a 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 3 2 promoção será tornada sem efeito a partir de sua vigência. b. Reintegração A reintegração é o retorno do servidor demitido ou exonerado ao cargo anteriormente ocupado ou ao cargo resultante de sua transformação (se o cargo que ele ocupava antes foi transformado em outro) ou, ainda, ao cargo equivalente ao que ele ocupava se este foi extinto, com ressarcimento dos prejuízos. Se essa demissão ou exoneração foi anulada em processo administrativo ou judicial, o servidor volta ao cargo por meio da reintegração. Para decorar, grave essa imagem: Fonte: maxresdefault.jpg E se o cargo já tiver sido preenchido por outro servidor quando o sujeito foi reintegrado, professor? Saiba que o reintegrado tem total privilégio para voltar ao cargo, meu amigo. A anulação gera efeitos extunc, ou seja, retroagem para que a situação retorne ao estado em que se encontrava. Assim, encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade. Se o servidor for reintegrado em um cargo em comissão, o atual ocupante será exonerado. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 3 3 Se o cargo que ele ocupava foi extinto, o servidor reintegrado deve ser colocado em cargo equivalente, atendidos especialmente a habilitação profissional do funcionário e o vencimento do cargo. Se não for possível colocá-lo em nenhum cargo com as características do cargo que foi extinto, ele ficará em disponibilidade, com os vencimentos que teria, se fosse reintegrado. Por fim, vale observar que o servidor reintegrado será submetido à inspeção médica e, verificada a incapacidade para o serviço público, será aposentado. c. Aproveitamento Aproveitamento é o retorno a atividade, em cargo igual ou equivalente, do servidor que se encontrava em disponibilidade. Vale destacar que ocorre a disponibilidade quando o cargo que o servidor ocupa é extinto ou é declarado desnecessário. Assim, o servidor perde a sua função no serviço público em razão de um novo arranjo na estrutura do órgão. Como ele não pode ser demitido, ele deve ser aproveitado pela Administração em outro posto. Esse aproveitamento deve ser feito em cargo de atribuições e vencimento compatíveis com o cargo anteriormente ocupado por ele. Se o cargo tiver uma remuneração inferior, o servidor terá direito à diferença. Disponibilidade não é punição. Não foi o servidor que gerou a extinção ou a desnecessidade do cargo. Assim, o provento da disponibilidade será igual ao vencimento do cargo, acrescido das vantagens permanentes. Aqui uma imagem interessante: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 3 4 Fonte: indicae.blogspot.com ACOORRDDAA SERVIDOR! VOCÊ ESTAVA EM DISPONIBILIDADE, AGORA FOI APROVEITADO!! VAI TRABALHAR!!!! Por fim, alguns dispositivos da Lei Estadual nº 6.123/1968: Art. 69. Aproveitamento é o retorno à atividade do funcionário em disponibilidade, em cargo igual ou equivalente, pela sua natureza e vencimento, ao anteriormente ocupado. Art. 70. O aproveitamento far-se-á obrigatoriamente na primeira oportunidade que se oferecer. Art. 71. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do funcionário que, aproveitado não tomar posse no prazo legal, salvo no caso de invalidez, em que o funcionário será aposentado. Parágrafo único. A cassação da disponibilidade na hipótese deste artigo, será precedida de inquérito administrativo. Art. 72. Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior tempo de disponibilidade e no caso de empate o de maior tempo de serviço público. d. Reversão É retorno a atividade do aposentado quando insubsistentes os motivos da aposentadoria (se, por exemplo, ele se aposentou por invalidez e uma junta médica constatar que ele pode trabalhar) ou por interesse e requisição da Administração, se o servidor concordar. Veja a imagem: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 3 5 fonte: marcioantoniassi.wordpress.com Esses servidores não poderiam ter sido aposentados por invalidez! Eles devem ser revertidos! Se ocorrer por interesse da Administração, por motivo de necessidades e conveniências de natureza financeira, o servidor vai receber, além dos proventos, adicional de remuneração no valor de cinqüenta por cento dos proventos integrais referentes a retribuição normal do cargo em que se aposentou, acrescida do adicional por tempo de serviço. Na reversão o servidor volta para o mesmo cargo, ou se extinto, em cargo equivalente, respeitada a habilitação profissional e considerada a existência de vaga. Importante observar que o servidor revertido não pode ser designado para cargo em comissão! Se determinada a reversão e o servidor não tomar posse no prazo legal, a sua aposentadoria será cassada, mediante a abertura de processo administrativo. e. Transferência (ou readaptação) Transferência: ocorre quando o servidor deve ir para cargo mais compatível com a modificação na sua capacidade física ou intelectual. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE.Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 3 6 A transferência deve ser precedida de avaliação de desempenho funcional, treinamento ou prova de capacidade intelectual, satisfeito o requisito de habilitação profissional. Em nenhuma hipótese a readaptação poderá se processar para cargo intermediário ou final de série. Para decorar, grave essa imagem: fonte: www.trabalhosescolares.net Se esse servidor era digitador e perdeu os movimento dos dedos, ele deve ser readaptado para outro cargo que não exija trabalho de digitação. f. Substituição Ocorre quando o seu chefe tira férias, por exemplo, e deixa o cargo sem ninguém. Ocorre, ainda, quando o seu chefe está impedido de atuar em determinado processo. Assim, há substituição em caso de impedimento legal ou afastamento eventual do titular de cargo, em comissão, de direção ou chefia e do servidor designado para exercer função gratificada. Fundamental a leitura do art. 80 da Lei n. 6.123/68 para entender como se dá a substituição na prática: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 3 7 Art. 80. Nas substituições serão obedecidas as seguintes normas: I - no caso de cargo em comissão de direção ou chefia, a autoridade competente designará substituto para "responder pelo expediente" da repartição, sem que tal designação resulte qualquer vantagem financeira para o substituto. II - no caso de função gratificada, o substituto perceberá o vencimento do seu cargo, cumulativamente com a gratificação respectiva, quando a substituição for por período superior a trinta dias. g. Recondução Por fim, vale falar da recondução, que não tem capítulo próprio na Lei n. 6.123/68, mas é mencionada no art. 68. Recondução é o retorno do estável ao cargo anteriormente ocupado e decorre de reintegração do anterior ocupante do cargo. 2.7 Vacância A vacância do cargo público efetivo no âmbito do Estado de Pernambuco decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - transferência; V - aposentadoria; VI - falecimento; VII - posse em outro cargo, ressalvadas as exceções legais. A única dessas hipóteses que se configura como uma punição é a demissão. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 3 8 Ocorre a exoneração quando o servidor pede (ele achou coisa melhor na vida pra fazer!) ou quando o superior pede (de ofício) para aquele que ocupa tão somente um cargo em comissão sair (lembre-se que os cargos em comissão são de livre provimento e exoneração). Há ainda a exoneração quando o servidor é reprovado no estágio probatório. Veja que aqui não é demissão! Muita atenção! Ocorre, ainda, a exoneração quando o servidor nomeado não tomar posse no prazo legal ou quando ele toma posse em outro cargo inacumulável. 2.8 Remoção Nesse instituto o servidor permanece com o seu cargo, porém é deslocado para praticar os atos de sua função com ou sem mudança de sede. A remoção far-se-á, segundo a Lei Estadual nº 6.123/1968: I - de um para outro órgão da administração; II - de uma para outra localidade. A remoção poderá ser de ofício ou a pedido ou por permuta. Por fim, interessante a leitura dos seguintes dispositivos: Art. 41. A remoção pode ser a pedido ou de ofício, atendida sempre a conveniência do serviço. § 1º Quando o pedido de remoção tiver por fundamento motivo de saúde, deverá este ser comprovado pela Junta Médica Estadual. § 2º Do pedido de remoção do funcionário formulado por órgão administrativo, deverá constar expressamente se o funcionário é desnecessário ou inadaptado ao serviço. § 3º Quando qualquer órgão da administração solicitar a remoção de um seu funcionário, este somente será desligado do serviço após a nova lotação. Art. 42. Observado o disposto nos artigos 40 e 41, a remoção por permuta será processada a pedido escrito dos interessados. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 3 9 3. Resumo da aula A criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas são da competência do Congresso Nacional, por meio de lei. A iniciativa dessa lei é privativa do Presidente da República, quando se tratar de cargos, funções ou empregos públicos na administração federal direta e autárquica. De acordo com o princípio do paralelismo, o STF considera que os Estados devem seguir o mesmo modelo. Portanto, nos Estados- membros, o Governador tem a iniciativa do projeto de lei e a Assembleia Legislativa tem a competência de editá-la. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Segundo a Súmula nº 686 do STF, só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. Na Lei n. 6.123/68, sendo exigido exame psicotécnico, só poderá submeter-se às provas do concurso o candidato que houver sido julgado apto naquele exame, para o exercício do cargo. Nos termos do art. 37, II, da Constituição, o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. A prorrogação fica a critério da Administração, inexistindo, para os candidatos aprovados, direito subjetivo a essa prorrogação. No âmbito de Pernambuco, ³O edital de concurso disciplinará os requisitos para a inscrição, processo de realização, o prazo de validade, os 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Administrativo p/ SEFAZ-PE. Teoria e exercícios comentados. Prof.Daniel Mesquita ʹ Aula 14 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br Twitter: @danielmqt danielmesquita@estrategiaconcursos.com.brFacebook: Daniel Mesquita P á g in a 4 0 critérios de classificação, os recursos e a homologação.´�(art. 17 da Lei Estadual nº 6.123/1968). A orientação atual do STF é que a aprovação em concurso público dentro do número de vagas fixado no edital cria
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