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Aula 09
Legislação Tributária p/ SEFAZ/PE
Professor: Michel Goldman
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Legislação Tributária do Estado de Pernambuco 
Prof. Michel Goldman – Aula 09 
 
 
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AULA 1 0 : I CD do Estado de Pernam buco 
 
SUMÁRI O PÁGI NA 
1. Conteúdo 01 
2. Apresentação 01 
3. I CD 02 
4. Questões Comentadas 38 
5. Lista de questões apresentadas 91 
6. Gabarito 101 
 
CONTEÚDO: 
ICD: 
- Lei estadual nº 13.974/09 e alterações. 
 
Nesta aula passamos a estudar um assunto que despenca nos concurso de 
legislação tributária dos Estados, o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e 
Doações – ICD. 
 
O ICD é regido pela lei ordinária nº 13.974/09 (que institui o imposto). Como no 
ICMS, cabe-nos estudar o fato gerador do imposto, as alíquotas, as bases de 
cálculo, os contribuintes e responsáveis, etc. 
 
Vamos ao estudo! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prof. Michel Goldman – Aula 09 
 
 
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ICD 
 
1- Incidência do ICD. 
 
O ICD é o imposto previsto na Constituição Federal de 1988, que tributa a 
transmissão causa mortis e as doações. É o chamado imposto de herança. A ideia 
sempre foi tributar as heranças, e por consequência acaba tributando também as 
doações. Pois se não tributasse as doações, todos iriam doar em vida os bens; com 
isso não haveria herança para ser tributada pelo Estado. Então, a Constituição 
Federal de 1988, muito coerentemente decidiu que qualquer transmissão gratuita de 
direitos e bens, móveis ou imóveis, corpóreos ou incorpóreos tem incidência do ICD 
(Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação). 
 
Se uma pessoa morre e deixa três herdeiros, cada herdeiro receberá sua parte da 
herança. E cada herdeiro deverá recolher o ICD referente à sua quota da herança. 
Apenas 1 pessoas morreu. Há 1 herança. Mas essa herança é dividida em 3 partes 
(porque são 3 herdeiros). A legislação do ICD entende que são 3 fatos geradores. E, 
portanto, cada herdeiro recolhe o seu valor de imposto. O mesmo vale para a 
doação. Um doador doa uma casa para 3 pessoas. A casa vale R$ 3.000.000,00. 
Cada donatário (quem recebe a doação) vai recolher o ICD referente à sua cota de 
R$ 3.000.000,00. São 3 fatos geradores. E o Estado espera 3 recolhimentos. 
 
O Estado exige o recolhimento do ICD, não importando que: 
 
- na doação a transmissão de bem ou direito seja em favor de pessoa sem 
capacidade financeira, inclusive quando se tratar de pessoa civilmente incapaz ou 
relativamente incapaz; 
- a doação ou transmissão foi feita com algum encargo ou obrigação para com o 
donatário (doação ou legado gravados). 
 
Atenção! 
Importante já se familiarizar com os termos: 
Na doação: doador e donatário 
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Na causa mortis: “de cujus”, herdeiro e legatário 
 
Definições: 
 
1) O “de cujus” é o falecido, o autor de herança. 
 
2) Herdeiros são aqueles que se habilitam à herança segundo o Código Civil ou 
que por testamento, é agraciado com uma parcela da herança, sem especificação 
ou singularização de qualquer bem. 
 
3) Legatários são aqueles agraciados em testamento com bem móvel ou imóvel, 
determinado e específico, tanto quanto possível. Essa sucessão a título singular não 
tem qualquer relação de proporcionalidade com o universo da herança. Ex: Ao 
legatário da herança do senhor X, foi deixado em testamento o apartamento em 
Jaboatão dos Guararapes. 
 
Além das figuras do doador/donatário e “de cujus” /herdeiro/legatário, pessoas 
essas extraídas do Código Civil Brasileiro, no capítulo de Sucessões, duas outras 
figuras devem ser conhecidas e são bastante exploradas nas legislações do ICD em 
todos os Estados. Falaremos bastante destas pessoas no decorrer do curso e, 
portanto, vale a pena conhecê-las já no início do curso, assim poderemos falar delas 
como mais desenvoltura ao longo da aula: 
 
1º - NO FIDEICOMISSO: FIDUCIÁRIO E FIDEICOMISSÁRIO 
O fideicomisso é a operação em que um herdeiro recebe, via testamento, parte da 
herança disponível para cuidar dos bens e direitos até a época determinada em que 
passará para outras pessoas os direitos. Esta pessoa que receberá no futuro a 
herança não foi concebida ainda a época da abertura da sucessão (é o chamado 
fideicomissário). Trata-se de uma exceção ao princípio do Código Civil que diz que 
são legitimadas para suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento 
da abertura da sucessão. Exemplo: o de cujus deixa um apartamento para um neto 
ainda a ser gerado pelo seu filho mais novo. Enquanto a criança não nasce, o 
apartamento, por determinação do autor da herança, fica na propriedade da irmã do 
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“de cujus”. A criança a ser gerada é a fideicomissária e a tia que recebe o bem na 
transmissão é a fiduciária. 
 
2º - NO USUFRUTO: USUFRUTUÁRIO, NU PROPRIETÁRIO. 
A doação é um ato de liberalidade, o doador transmite um bem a um terceiro. O 
Código Civil, contudo, permite que esta transmissão seja mitigada. O proprietário 
transmite a coisa, mas reserva para si ainda direitos sobre a coisa. Ou seja, o dono 
pode instituir o usufruto de seu bem por um terceiro. O terceiro pode usufruir do 
bem, inclusive alugá-lo mas não pode vendê-lo. Neste caso o dono da coisa é o nu 
proprietário e o beneficiário é o usufrutuário. 
 
O usufrutuário possui a coisa, mas essa coisa não é dele, isto é, tem a sua posse, 
mas não a sua propriedade. Pode utilizar e desfrutar a coisa, obter os seus frutos, 
tanto monetários como em espécie, mas não é o dono da coisa. O usufrutuário 
também não pode alienar a coisa sem o consentimento do proprietário. 
 
Apesar da instituição do usufruto mais comum ser por contrato (doação de um 
direito), o usufruto também pode ser instituído por testamento. O “de cujus” deixa a 
nua propriedade para um e o usufruto para outro. 
 
O usufruto também pode ser vitalício. Só será desfeito o contrato quando falecer o 
usufrutuário. 
 
Alguns exemplos de usufruto: 
 
1º - O dono do imóvel repassa a propriedade para outra pessoa, mas quer ter a 
garantia de permanecer no imóvel. (Isso acontece quando a mãe quer adiantar a 
passagem da propriedade, mas não quer ter o risco de ser posta para fora pelo 
filho). 
 
Ex: Dona Marocas passa a nua propriedade para o filho e fica com o usufruto. Ou 
seja, o filho é o dono do apartamento, mas legalmente a mãe é que pode morar. 
 
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2º - O dono do imóvel já tem a propriedade do imóvel, mas abre mão desta 
propriedadetotal para que outra pessoa tenha a garantia de viver em um 
apartamento sem que seja enxotada. Então, o proprietário abre mão de suas 
prerrogativas como proprietário e passa o usufruto para alguém. 
 
Ex: Seu Geraldo institui o usufruto vitalício de um imóvel de sua propriedade para 
sua tia Corocas ter onde morar. Geraldo é o nu proprietário e tia Corocas a 
usufrutuária. Com a morte de tia Corocas, seu Geraldo volta a consolidar a 
propriedade da coisa. Com o fim do contrato de usufruto, o nu proprietário consolida 
a propriedade. E passa ter a possibilidade de usar, gozar, usufruir e dispor do bem 
como quiser, sem restrições. 
 
Atenção! 
Mesmo se o sobrinho, seu Geraldo, morrer, antes da tia Corocas, os herdeiros não 
poderão colocar a tia para fora, porque ela tem o direito de viver naquele 
apartamento. Direito este que só se extingue com a morte dela! 
 
O Regulamento do ICD traz a ideia do usufruto simultâneo. Por exemplo, o pai e a 
mãe que tem o usufruto de um apartamento e o filho deles tem a nua propriedade. 
Pode estar estipulado no contrato de usufruto que com a morte de um dos pais, o 
direito ao usufruto é acrescido ao usufrutuário sobrevivente. 
 
Atenção! 
O usufruto é um direito real sobre coisa alheia. O direito do nu proprietário é limitado 
pelos direitos do usufrutuário. Existem outros direitos reais sobre coisa alheia que 
você deve conhecer para a prova são: o uso, a servidão e a habitação. Também 
nestes casos há a figura do possuidor indireto (proprietário) que abre mão de 
direitos em relação à coisa e do possuidor direto, que se utiliza do bem. A instituição 
destes direitos reais (usufruto, uso, servidão e habitação) é fato gerador do ICD 
como discutiremos a frente. 
 
Veja o artigo 1º da lei do ICD pernambucano: 
 
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Art. 1º O Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Quaisquer 
Bens ou Direitos – ICD tem como fato gerador a transmissão "causa mortis" e 
a doação, a qualquer título, de: 
 
I - propriedade ou domínio útil de bem imóvel; 
 
II - bem móvel; 
 
III - direito real sobre bem móvel ou imóvel. 
 
......... 
 
§ 2º Nas transmissões "causa mortis" e nas doações ocorrem tantos fatos 
geradores distintos quantos forem os herdeiros, legatários, donatários, 
cessionários e usufrutuários, ainda que o bem ou direito seja indivisível. 
 
§ 3º A herança e o legado sujeitam-se ao imposto ainda que gravados. 
 
§ 4º Para os efeitos desta Lei, consideram-se: 
 
I – doações, qualquer ato ou fato não-oneroso, "inter vivos", que importe ou 
se resolva em transmissão de quaisquer bens ou direitos, inclusive: 
 
a) a transmissão a título de antecipação de herança; 
 
b) a renúncia ou cessão não-onerosa feita pelo herdeiro ou legatário em 
favor de pessoa determinada ou determinável; 
 
c) a transmissão de bens e direitos que, na divisão de patrimônio comum, 
na partilha ou na adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges, a um dos 
companheiros ou a qualquer herdeiro, acima do valor da meação ou do 
respectivo quinhão; 
 
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II – móveis, os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por 
força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-
social, compreendendo-se neste conceito os semoventes, direitos, títulos e 
créditos. 
 
§ 5º As aquisições por meio de usucapião não se encontram no campo de 
incidência do imposto. 
 
2- Fato Gerador do ICD. 
 
O momento de ocorrência do fato gerador do ICD tem uma regra geral para as 
transmissões causa mortis e uma regra geral para as doações. 
 
A) Na transmissão causa mortis. 
 
A regra geral da transmissão causa mortis é que ocorre o fato gerador na data da 
abertura da sucessão legítima ou testamentária. E o momento que ocorre essa 
transmissão, é, normalmente, segundo o Código Civil, já na morte da pessoa. Pois 
“bens” não podem ficar sem proprietários. Então, tão logo a pessoal falece, neste 
momento ocorre a sucessão e neste momento ocorre o fato gerador do imposto. 
Existe também o caso da sucessão provisória, onde o indivíduo está desaparecido e 
o juízo decide que sua sucessão pode ser iniciada. 
 
Na transmissão causa mortis pode ser instituída o fideicomisso. A instituição do 
fideicomisso é fato gerador do imposto. Se o fiduciário vier a falecer antes da 
passagem do bem para o fideicomissário, será substituído por novo fiduciário, 
ocorrendo novo fato gerador do ICD. 
 
Portanto, ocorre o fato gerador do ICD na transmissão "causa mortis": 
 
1. Na data da abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo nos 
casos de sucessão provisória. 
 
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Ex: O “de cujus” José Luis Lopes deixa para seus três filhos, um patrimônio total 
de R$ 1.200.000,00. Cada filho recebe 1/3 do valor como herdeiro. 
 
Ex: Em seu testamento, Maria José deixa um legado à neta que ainda será 
gerada, instituindo esta forma um fideicomisso. Como fiduciária escolhe a irmã 
Bette Middler. 
Na transmissão do bem à irmã, ocorre o fato gerador do ICD. 
 
B) Na doação. 
 
A regra geral da doação é que ocorre o fato gerador na data de formalização do 
negócio jurídico. O negócio jurídico pode ser um simples contrato de doação, ou um 
contrato de usufruto. A antecipação da legítima, ou seja, a doação dos bens antes 
da morte também é fato gerador do ICD doação. 
 
No contrato de usufruto, pode o proprietário do imóvel transmitir a nua propriedade 
(e ficar com o usufruto) ou o usufruto (e ficar com a nua propriedade) do bem. Nos 
dois casos ocorre o fato gerador do ICD. 
 
Portanto, ocorre o fato gerador na doação na transmissão por doação: 
 
1. Na data da instituição do usufruto convencional ou de outro direito real. 
 
Ex: Maria institui contrato de usufruto de seu apartamento em Olinda (PE) em 
favor de sua mãe Adélia. 
x Adélia passa a ser usufrutuária do apartamento pertencente à Maria. 
x Maria torna-se nua proprietária. 
A data de assinatura do contrato é o fato gerador do ICD. 
 
2. Da lavratura do contrato de doação, ainda que a título de adiantamento 
de legítima. 
 
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Ex: Antes de morrer, o patriarca Jim Carrey antecipa a divisão de seus bens com 
seus 18 filhos. 
A data do contrato de doação, que antecipou a partilha, é o fato gerador do ICD. 
 
Ex: Dona Maria doa para sua empregada imóvel localizado na praia de Boa 
Viagem (PE). 
A data do contrato de doação é o fato gerador do ICD. 
 
Ex: Milionário pernambucano doa R$ 1.000.000,00 para professor de legislação 
tributária. A data da assinatura do contrato é o momento de ocorrência do fato 
geradordo ICD. 
 
3. Da renúncia à herança ou ao legado em favor de pessoa determinada. 
 
Ex: O “de cujus” Neide Taubaté, pernambucana, deixa herança para três filhos: 
Lourival Taylor, Bento Carneiro e Raimundo Nonato. Lourival Taylor renuncia a 
herança em nome do irmão Bento carneiro. A lei entende que trata-se de uma 
doação e ocorre neste momento (um novo) fato gerador do ICD. 
 
4. Da homologação judicial ou da lavratura de escritura pública de partilha 
ou da adjudicação extrajudicial, decorrente de inventário, divórcio ou 
dissolução de união estável, em relação aos excedentes de meação e 
quinhão que beneficiar as partes. 
 
Ex: No processo de divórcio de jovens casados no regime da comunhão total de 
bens, a esposa fica com 76% dos bens e o marido, coitado, com apenas 24% 
dos bens. Na divisão de bens de casais do regime de casamento da comunhão 
total de bens, a divisão dos bens deve ser igual: 50% para cada. A esposa que 
teve acrescido o seu patrimônio em 26% (76% - 50%) terá de recolher o ICD 
desta diferença ao Estado a título de doação. 
 
5. Do arquivamento na Junta Comercial, na hipótese de transmissão de 
quota de participação em empresas ou do patrimônio do empresário 
individual. 
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Ex: O regulamento exige que na transmissão de cotas em sociedades, como um 
empresário Pernambucano de móveis artesanais que passa ao filho 50% das 
ações da empresa, seja recolhido o ICD a título de doação. O momento para 
este recolhimento é o arquivamento na Junta Comercial do documento que 
comprove a transmissão. 
 
Veja o artigo 1º, §1º e §6º da lei do ICD pernambucano: 
 
§ 1º A transmissão "causa mortis" ocorre no momento: 
 
I - do óbito; 
 
II - da morte presumida do transmitente dos bens, nos termos da legislação 
civil pertinente. 
 
§ 6º Para os efeitos desta Lei, considera-se ocorrido o fato gerador do 
imposto, na transmissão por doação, na data: 
 
I - da instituição de usufruto convencional ou de qualquer outro direito real; 
 
II - da lavratura do contrato de doação, ainda que a título de adiantamento de 
legítima; 
 
III - da renúncia à herança ou ao legado em favor de pessoa determinada; 
 
IV - da homologação judicial ou da lavratura de escritura pública de partilha 
ou da adjudicação extrajudicial, decorrente de inventário, divórcio ou 
dissolução de união estável, em relação aos excedentes de meação e 
quinhão que beneficiar as partes; 
 
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V - do arquivamento na Junta Comercial, na hipótese de transmissão de 
quota de participação em empresas ou do patrimônio do empresário 
individual; ou 
 
VI - do ato ou negócio jurídico que crie ou extinga direitos. 
 
§7º Não se aplica o disposto no inciso III do § 6º na hipótese de renúncia à 
herança ou legado feita sem ressalvas, em benefício do monte e que não 
tenha o renunciante praticado qualquer ato que demonstre aceitação. 
 
Gente, todas essas hipóteses são muito importantes para prova! 
 
3- Sujeição Ativa do ICD. 
 
A Constituição Federal de 1988 traz os comandos sobre o Estado que recolhe o 
imposto em cada situação. O comando constitucional é obrigatório e evita o 
desentendimento entre as Unidades Federadas. 
 
As regras Constitucionais são repetidas no Regulamento do Estado do 
Pernambuco. 
 
Veja as regras da sujeição ativa do ICD: 
 
A) Pernambuco é o sujeito ativo do ICD sobre transmissão de Bens Móveis 
quando: 
Causa Mortis = no PE se processa o inventário ou arrolamento. 
Doação= no PE o doador tem domicílio. 
 
B) Pernambuco é o sujeito ativo do ICD sobre transmissão de Bens Imóveis 
quando: 
Causa Mortis = no PE se localiza o bem. 
Doação= no PE se localiza o bem. 
 
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Atenção! 
Casos especiais: 
 
Se o inventário ou arrolamento processado no exterior ou “de cujus” tinha 
residência ou bens no exterior? 
 
Bem móvel = PE recolhe ICD se nele reside o herdeiro. 
Bem imóvel = PE recolhe ICD se nele se localiza o bem. 
 
Se o doador residente no exterior? 
Bem móvel = PE recolhe ICD se nele reside o donatário. 
Bem imóvel = PE recolhe ICD se nele se localiza o bem. 
 
Veja o artigo 4º da lei do ICD pernambucano: 
 
Art. 4º Considera-se local da operação: 
 
I - tratando-se de bens imóveis e de direitos a eles relativos, o da situação 
dos bens; 
 
II - tratando-se de bens móveis ou de direitos a eles relativos: 
 
a) relativamente à transmissão "causa mortis", onde se processar o 
inventário, o arrolamento ou a escritura pública; 
 
b) relativamente à doação, onde tiver domicílio o doador. 
 
Parágrafo único. No caso de transmissão de bens móveis de qualquer 
natureza, inclusive títulos, créditos, ações, quotas, valores e outros, bem 
como dos direitos a eles relativos, o imposto é devido a este Estado, se nele 
tiver domicílio: 
 
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I - o donatário, na hipótese em que o doador tenha domicílio ou residência no 
exterior; 
 
II - o herdeiro ou legatário: 
 
a) se a sucessão tiver sido processada no exterior; 
 
b) se o autor da herança: 
 
x era domiciliado ou residente no exterior; 
 
x possuía bens no exterior, independentemente de onde residia o 
mencionado autor. 
 
4- Contribuintes do ICD. 
 
Regras gerais da sujeição passiva do ICD do Pernambuco: 
 
1. Na transmissão causa mortis é o herdeiro ou legatário, o contribuinte do 
imposto. 
 
2. Na doação é o donatário o contribuinte do imposto. Se o doador não for 
residente no país, é o doador. 
 
Situações específicas: 
 
3. Na extinção do usufruto pela morte do usufrutuário, o nu proprietário recolhe 
o ICD. 
 
4. No fideicomisso é o fiduciário. 
 
5. Na instituição de usufruto ou outro direito real, o beneficiário é o contribuinte. 
 
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6. Na extinção de direito de uso, de habitação e de servidões, o beneficiário é o 
contribuinte. 
 
7. Na cessão de crédito, o cessionário é o contribuinte (aquele que recebe o 
crédito). 
 
Veja o artigo 11 da lei do ICD pernambucano: 
 
Art. 11. O contribuinte do imposto é: 
 
I - nas doações, o adquirente dos bens, direitos e créditos; 
 
Il - nas transmissões "causa mortis", o herdeiro ou legatário; 
 
III - nas cessões, o cessionário; 
 
IV - na instituição de direito real, o beneficiário;V - na extinção do direto real, o nu-proprietário; 
 
VI - no fideicomisso, o fiduciário. 
 
5- Responsáveis do ICD. 
 
O regulamento do ICD declara responsabilidades pessoais pelo recolhimento dos 
débitos do ICD, além das responsabilidades solidárias e subsidiárias. 
 
A) Responsabilidade pessoal (ou direta). 
 
As legislações tributárias dos Estados e do Distrito Federal sempre apontam 
pessoas que apesar de não serem os contribuintes do imposto, devem recolher o 
imposto. Estes responsáveis pessoais ou diretos são eleitos pela Receita Estadual 
seja devido a maior facilidade do fisco de cobrar destas pessoas ao invés do próprio 
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contribuinte; seja porque a Secretaria da Fazenda acha mais justo cobrar destas 
pessoas, devido a seus atos, do que do próprio contribuinte. 
 
São pessoalmente responsáveis pelo recolhimento do ICD: 
 
I - O sucessor a qualquer título, do ICD devido pelo “de cujus” até a data da 
partilha ou adjudicação, no limite do quinhão ou legado. 
 
II - O espólio, do ICD devido pelo “de cujus” até a data da abertura da 
sucessão. 
 
III – Pessoas específicas, pelos créditos correspondentes a obrigações 
tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração 
de lei, contrato social ou estatutos: 
 
1- os pais, pelo imposto devido por seu filho menor. 
2- o tutor ou o curador, pelo imposto devido por seu tutelado ou curatelado. 
3- o administrador de bens de terceiro, pelo imposto devido por este. 
4- a empresa, instituição financeira e todo aquele a quem caiba a 
responsabilidade do registro ou a prática de ato que implique transmissão de 
bens e respectivos direitos ou ações. 
5- a pessoa que tenha interesse comum na situação que constitua o fato 
gerador da obrigação principal. 
6- o servidor público, o tabelião, o escrivão, o oficial de registro de imóvel e 
demais serventuários de ofício, pelo imposto devido, e não recolhido, por 
inobservância das obrigações instituídas na Lei do ICD pernambucano. 
7- pelos tributos devidos pelo espólio, o inventariante e o testamenteiro. 
8- o cessionário, na cessão onerosa, em relação ao imposto devido pela 
transmissão causa mortis dos direitos hereditários a ele cedidos. 
9- o doador e o cedente. 
10- o mandatário, preposto ou empregador. 
11- o diretor, gerente ou representante de pessoa jurídica, limitada esta 
responsabilidade ao período do exercício do cargo. 
 
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B) Responsabilidade Solidária (sem benefício de ordem) 
 
Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal 
(débito do imposto) pelo contribuinte, respondem solidariamente com este, nos atos 
em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: 
 
4- os pais, pelo imposto devido por seu filho menor. 
5- o tutor ou o curador, pelo imposto devido por seu tutelado ou curatelado. 
6- o administrador de bens de terceiro, pelo imposto devido por este. 
4- a empresa, instituição financeira e todo aquele a quem caiba a 
responsabilidade do registro ou a prática de ato que implique transmissão de 
bens e respectivos direitos ou ações. 
5- a pessoa que tenha interesse comum na situação que constitua o fato 
gerador da obrigação principal. 
6- o servidor público, o tabelião, o escrivão, o oficial de registro de imóvel e 
demais serventuários de ofício, pelo imposto devido, e não recolhido, por 
inobservância das obrigações instituídas na Lei do ICD pernambucano. 
7- pelos tributos devidos pelo espólio, o inventariante e o testamenteiro. 
8- o cessionário, na cessão onerosa, em relação ao imposto devido pela 
transmissão causa mortis dos direitos hereditários a ele cedidos. 
9- o doador e o cedente. 
 
Mas não esqueça que há responsabilidade solidária exclusivamente para os atos 
que as pessoas listadas intervierem ou forem responsáveis. 
 
Veja o artigo 12 e 13 da lei do ICD pernambucano: 
 
Art. 12. Relativamente ao ICD, consideram-se responsáveis: 
 
I - pelo respectivo pagamento: 
 
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a) o sucessor a qualquer título, quanto ao imposto devido pelo "de cujus" até 
a data da partilha ou da adjudicação, limitada esta responsabilidade ao 
montante do quinhão ou do legado; 
 
b) espólio, quanto ao imposto devido pelo falecido, até a data da abertura da 
sucessão; 
 
II - pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de 
atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou 
estatutos: 
 
a) as pessoas de que trata o art. 13 desta Lei; 
b) o mandatário, preposto ou empregador; 
c) o diretor, gerente ou representante de pessoa jurídica, limitada esta 
responsabilidade ao período do exercício do cargo. 
 
Art. 13. Respondem solidariamente com o contribuinte, nos atos em que 
intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: 
 
I - os pais, pelo imposto devido por seu filho menor; 
 
II - o tutor ou o curador, pelo imposto devido por seu tutelado ou curatelado; 
 
III – o administrador de bens de terceiro, pelo imposto devido por este; 
 
IV - a empresa, instituição financeira e todo aquele a quem caiba a 
responsabilidade do registro ou a prática de ato que implique transmissão de 
bens e respectivos direitos ou ações; 
 
V - a pessoa que tenha interesse comum na situação que constitua o fato 
gerador da obrigação principal; 
 
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VI – o servidor público, o tabelião, o escrivão, o oficial de registro de imóvel e 
demais serventuários de ofício, pelo imposto devido, e não recolhido, por 
inobservância do disposto no art. 17 desta Lei; 
 
VII – pelos tributos devidos pelo espólio, o inventariante e, a partir de 1º de 
janeiro de 2013, o testamenteiro; 
 
VIII – o cessionário, na cessão onerosa, em relação ao imposto devido pela 
transmissão causa mortis dos direitos hereditários a ele cedidos; e 
 
IX – o doador e o cedente. 
 
6- Base de Cálculo do ICD. 
 
A regra geral da base de cálculo do ICD é o valor venal (valor de mercado). 
 
A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens, dos títulos ou dos créditos 
transmitidos, apurado mediante avaliação procedida pela Secretaria da Fazenda ou 
avaliação judicial, no caso de inventário judicial 
 
Deve ser considerado o valor venal do bem ou direito na data em que forem 
apresentadas à SEFAZ as informações relativas ao lançamento do imposto. E mais, 
o valor da mencionada base de cálculo não poderá ser inferior: 
 
a) àquele fixado para o lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e 
Territorial Urbana – IPTU, em se tratando de imóvel urbano ou de direito a ele 
relativo.b) ao valor total do imóvel declarado pelo contribuinte para efeito de lançamento 
do Imposto sobre Propriedade Territorial Rural – ITR, em se tratando de imóvel rural 
ou de direito a ele relativo. 
 
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Existem outras bases de cálculo específicas que podem ser questionadas na sua 
prova. O valor das ações das sociedades e o dos títulos de crédito negociáveis em 
bolsa serão o da cotação oficial do dia da avaliação, ou na imediatamente anterior, 
quando não houver pregão ou quando essas ações não tiverem sido negociadas 
naquele dia, regredindo-se, se for o caso, até o máximo de 180 (cento e oitenta) 
dias. 
 
Atenção! 
Nas hipóteses de transferência de nua propriedade ou usufruto, a base de cálculo 
do imposto é reduzida, correspondendo à fração respectivamente indicada do valor 
venal do bem: 
 
1 - na instituição do usufruto por ato não oneroso: 1/3 (um terço). 
 
2 - na transmissão não onerosa da nua-propriedade: 2/3 (dois terços). 
 
Veja o artigo 5º da lei do ICD: 
 
Art. 5º A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos, 
transmitidos ou doados: 
 
I - determinado mediante avaliação judicial, no caso de inventário judicial; 
 
II - determinado mediante avaliação administrativa, nos termos de portaria da 
SEFAZ; 
 
III – declarado pelo contribuinte do imposto, em substituição àquele previsto 
no inciso II, a critério da SEFAZ. 
 
§ 1º Para efeito de apuração da base de cálculo, nos termos dos incisos II e 
III do caput deste artigo: 
 
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I - deve ser considerado o valor venal do bem ou direito na data em que 
forem apresentadas à SEFAZ as informações relativas ao lançamento do 
imposto; 
 
II - o valor da mencionada base de cálculo não poderá ser inferior: 
 
a) àquele fixado para o lançamento do Imposto sobre a Propriedade 
Predial e Territorial Urbana – IPTU, em se tratando de imóvel urbano ou de 
direito a ele relativo; 
 
b) ao valor total do imóvel declarado pelo contribuinte para efeito de 
lançamento do Imposto sobre Propriedade Territorial Rural – ITR, em se 
tratando de imóvel rural ou de direito a ele relativo. 
 
§ 2º Excluem-se da base de cálculo do imposto as dívidas do falecido, desde 
que sejam comprovadas a origem, autenticidade e pré-existência à morte. 
 
§ 3º Na hipótese de bens móveis ou imóveis financiados ou adquiridos na 
modalidade de consórcios, considera-se como base de cálculo: 
 
I – o valor integral do bem, quando acobertado por seguro total; ou 
 
II – nas demais hipóteses: 
 
b) a partir de 1º de abril de 2013, o montante resultante da aplicação do 
percentual correspondente à quantidade de parcelas ou quotas pagas sobre 
o valor total de mercado do bem à data do respectivo lançamento. 
 
§ 4º Na hipótese em que a universalidade do patrimônio da sociedade 
conjugal ou da união estável for composta de bens e direitos situados em 
mais de uma Unidade da Federação, a tributação do excedente de meação 
deve ser proporcional ao valor: 
 
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I - dos bens móveis, em relação ao valor da universalidade do patrimônio 
comum, se o doador for domiciliado neste Estado; 
 
II - dos bens imóveis situados neste Estado, em relação ao valor da 
universalidade do patrimônio comum. 
 
§ 5º A base de cálculo do imposto é: 
 
I - na transmissão de ação negociada em bolsa de valores, a respectiva 
cotação na data da correspondente avaliação ou na imediatamente anterior, 
quando não houver pregão ou quando essas ações não tiverem sido 
negociadas naquele dia, regredindo-se, se for o caso, até o máximo de 180 
(cento e oitenta) dias; 
 
II – na transmissão de qualquer título representativo do capital de sociedade 
que não seja objeto de negociação em bolsa de valores ou não tiver sido 
negociado nos últimos 180 (cento e oitenta) dias, o respectivo valor 
patrimonial na data da avaliação, apurado por meio de balanço patrimonial 
devidamente atualizado, desde que represente o valor de realização com 
base em levantamento de bens, direitos e obrigações; e 
 
III - na transmissão de acervo patrimonial de empresário individual, o valor do 
patrimônio líquido ajustado, na data da declaração ou da avaliação. 
 
§ 6º O valor venal do bem ou direito é o seu respectivo valor de mercado, 
determinado conforme disposto no caput. 
 
Art. 6º Nas hipóteses a seguir mencionadas, a base de cálculo do imposto é 
reduzida, correspondendo à fração respectivamente indicada do valor venal 
do bem: 
 
III - na instituição do usufruto por ato não oneroso: 1/3 (um terço); 
 
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IV - na transmissão não onerosa da nua-propriedade: 2/3 (dois terços). 
 
Art. 7º Relativamente à avaliação de que trata o art. 5º, II, desta Lei fica 
facultado ao contribuinte, na forma que dispuser decreto do Poder Executivo: 
 
I – solicitar segunda avaliação, dentro do prazo de recolhimento do imposto, 
se não houver concordância com a primeira; 
 
II - contestar a avaliação de que trata o inciso I, nos termos da Lei nº 10.654, 
de 27 de novembro de 1991, e alterações, ou de outra que vier a substituí-la 
na sua finalidade, no prazo recursal nela previsto. 
 
7- Alíquotas do ICD. 
 
A alíquota do ICD na transmissão causa mortis é de 5%. Na doação é de 2%. 
 
Veja o artigo 8º da lei do ICD pernambucano: 
 
Art. 8º As alíquotas do imposto são as indicadas a seguir, relativamente aos 
fatos geradores ocorridos: 
 
I - na hipótese de transmissão "causa mortis", 5% (cinco por cento); 
 
II – nas demais hipóteses, 2% (dois por cento). 
 
8- Não incidências e Isenções do ICD. 
 
A - Não Incidências 
 
As não incidências do ICD são situações em que o regulamento apenas esclarece 
que não há imposto. Inclusive declara as não incidências de imunidades já previstas 
na Constituição Federal. 
 
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O imposto não incide sobre: 
 
1) As transmissões de bens ou direitos a: 
 
1. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (incluindo 
autarquias e fundações públicas) – desde que os bens, títulos e créditos 
sejam utilizados na atividade essencial do ente e que a atividade do ente não 
seja a exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis 
a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamentode preços ou tarifas pelo usuário. 
 
A não incidência não exonera o adquirente da obrigação de pagar o imposto 
relativo a bem imóvel alienado pelos entes federativos. 
 
2. Os templos de qualquer culto – desde que os bens, títulos e créditos sejam 
utilizados na atividade essencial da entidade. 
 
3. Os partidos políticos, inclusive suas fundações – desde que os bens, 
títulos e créditos sejam utilizados na atividade essencial da entidade. E desde 
que: 
 
a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a 
título de lucro ou participação no seu resultado; 
b) apliquem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos 
seus objetivos institucionais; 
c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos 
de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
 
4. As entidades sindicais dos trabalhadores – desde que os bens, títulos e 
créditos sejam utilizados na atividade essencial da entidade. E desde que: 
 
a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a 
título de lucro ou participação no seu resultado; 
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b) apliquem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos 
seus objetivos institucionais; 
c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos 
de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
 
5. As instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos 
– desde que os bens, títulos e créditos sejam utilizados na atividade 
essencial da entidade. E desde que: 
 
a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a 
título de lucro ou participação no seu resultado; 
b) apliquem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos 
seus objetivos institucionais; 
c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos 
de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
 
2- Decorrentes da extinção de usufruto, quando o nu-proprietário tenha sido o 
instituidor. 
 
Ex: Pode o filho, proprietário da casa, passar o usufruto para a mãe e ficar com a 
nua propriedade. 
 
DO PONTO DE VISTA DO ITCD: o filho paga ICD quando passa o usufruto para 
mãe e tem isenção do ICD quando a mãe morre, o usufruto termina e o filho 
consolida a propriedade. 
 
3- Objeto de desistência ou renúncia à herança ou legado, sem ressalvas. 
 
Exemplos: 
 
1- Um dos 3 filhos do falecido Olívio Paulo Dutra renuncia ao seu direito de herança. 
A herança será dividida então entre os outros 2 herdeiros que serão os contribuintes 
do imposto – na renúncia do filho não há incidência do ICD. 
 
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2- Um dos 4 filhos da falecida Ieda Maria Leonarda Crusis renuncia ao seu direito de 
herança, mas renuncia em favor da irmã caçula – na renúncia do filho há 
incidência do ICD causa mortis (porque recebeu a sua parte de herança) e ICD 
doação (porque doou sua parte para a irmã caçula). Para renunciar em favor 
de alguém deve primeiro aceitar a herança. 
 
Resumindo, se dividir em partes proporcionais ao seu percentual de posse não há 
doação. Se alguém receber mais do que teria direito, então tem ICD! 
 
Veja o artigo 2º da lei do ICD pernambucano: 
 
Art. 2º O ICD não incide sobre as transmissões de bens ou direitos: 
 
I - legados ou doados: 
 
à União, aos Estados, ao Distrito Federal ou aos Municípios; 
 
aos templos de qualquer culto; 
 
aos partidos políticos, inclusive suas fundações; 
 
às entidades sindicais dos trabalhadores e às instituições de educação e de 
assistência social sem fins lucrativos; 
 
II – objeto de desistência ou renúncia à herança ou ao legado, desde que, 
cumulativamente: 
 
sejam feitas sem ressalva, em benefício do monte; 
 
não tenha o desistente ou renunciante praticado qualquer ato que demonstre 
a intenção de aceitar a herança ou legado; 
 
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III – decorrentes da extinção de usufruto, quando o nu-proprietário tenha sido 
o instituidor. 
 
§ 1º A não-incidência prevista no inciso I, "a", do caput deste artigo: 
 
I - é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo 
Poder Público, no que se refere ao patrimônio vinculado a suas finalidades 
essenciais ou as delas decorrentes; 
 
II - não se aplica ao patrimônio relacionado com a exploração de atividades 
econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados ou 
em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo 
usuário; 
 
III - não exonera o adquirente da obrigação de pagar o imposto relativo a bem 
imóvel alienado pelos entes federativos ali mencionados. 
 
§ 2º A não-incidência prevista no inciso I, "b", "c" e "d" do caput deste artigo 
compreende somente os legados ou doações destinados a integrar o 
patrimônio relacionado com as finalidades essenciais das entidades 
mencionadas nos referidos dispositivos. 
 
§ 3º Relativamente ao disposto no inciso I, "c" e "d" do caput deste artigo, as 
entidades ali referidas, para efeito de fruição do benefício, deverão observar 
os seguintes requisitos: 
 
I – não-distribuição de qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas 
a título de lucro ou participação no seu resultado; 
 
II - aplicação integral no País dos seus recursos na manutenção dos seus 
objetivos institucionais; 
 
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III – manutenção da escrituração de suas receitas e despesas em livros 
revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
 
§ 4º O disposto neste artigo não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele 
referidas da condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na 
fonte e não as dispensam da prática de atos, também previstos em lei, 
assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros. 
 
§ 5º A falta de cumprimento do disposto no § 3º importa no cancelamento do 
benefício e lançamento do imposto de ofício. 
 
C- Isenções 
 
É grande a lista de isenções do imposto de transmissão. Vejamos as principais: 
 
1- bem móvel ou direito que componham parcela de quinhão de valor igual ou 
inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 
 
Quinhão é o valor específico de herança cabível a um herdeiro. Se um específico 
herdeiro, receber R$ 5.000,00 de herança, os bens móveis e direitos, como por 
exemplo uma moto, que faça parte deste quinhão, serão isentos do ICD. 
 
2- renúncia pelo fideicomissário de herança ou legado, caducado o 
fideicomisso, ficando o bem na propriedade pura do fiduciário. 
 
A consolidação da propriedade na figura do fiduciário, no caso apenas de renúncia 
do fideicomissário, éisento do ICD. 
 
3- bem legado ou doado a ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial, 
quando a aquisição tiver sido comprovadamente feita para residência própria, 
por uma única vez. 
 
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Consideram-se ex-combatentes as pessoas que tenham participado das operações 
bélicas como integrantes do Exército, da Aeronáutica, da Marinha de Guerra e da 
Marinha Mercante do Brasil, nos termos da lei. 
 
4- bem imóvel de residência do cônjuge e filhos de servidor público ou 
autárquico deste Estado, adquirido por meio de transmissão "causa mortis", 
desde que aqueles individualmente comprovem que não possuem outro bem 
imóvel. 
 
Contudo, elidirá a concessão do benefício a circunstância de ser o servidor, seu 
cônjuge ou qualquer beneficiário proprietário ou titular de direitos sobre outro imóvel 
residencial, a não ser que: 
 
I – em caráter irrevogável e irretratável, o imóvel tenha sido prometido em venda ou 
cessão; 
 
II - o imóvel seja possuído em regime de condomínio. 
 
5 - bem imóvel adquirido por meio de transmissão "causa mortis" ou doação, 
na hipótese de o herdeiro, o legatário ou o donatário ser servidor público ou 
autárquico deste Estado, não possuir outro imóvel e aquele adquirido nestes 
termos se destinar à sua residência. 
 
Contudo, elidirá a concessão do benefício a circunstância de ser o servidor, seu 
cônjuge ou qualquer beneficiário proprietário ou titular de direitos sobre outro imóvel 
residencial, a não ser que: 
 
I – em caráter irrevogável e irretratável, o imóvel tenha sido prometido em venda ou 
cessão; 
 
II - o imóvel seja possuído em regime de condomínio. 
 
6- propriedade rural ou urbana de área não superior ao módulo determinado 
pela legislação pertinente para cada região, quando adquirida em virtude de 
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legado, herança ou doação por trabalhador urbano ou rural que não possua 
outro imóvel. 
 
7 - bem imóvel que servir de residência e que constituir o único bem do 
espólio, desde que, à sucessão, concorram apenas o cônjuge e os filhos do 
"de cujus" e fique comprovado não possuírem estes outro imóvel. 
 
Transmissão “causa mortis” de apartamento para filhos e cônjuge terá isenção do 
ICD caso este seja único bem transmitido, herdeiros não possuírem outro imóvel e 
herdeiros residam no imóvel. 
 
8 – bem imóvel, adquirido pelo "de cujus" ou doador, por meio de 
financiamento nos termos da legislação federal concernente ao Sistema 
Financeiro de Habitação – SFH, bem como aquele adquirido por meio da 
Companhia Estadual de Habitação e Obras - CEHAB, de cooperativa 
habitacional, de empresa municipal de habitação e de empresa integrante da 
Administração Pública Indireta do Estado de Pernambuco, que tenham como 
objeto social a participação na política estadual de habitação. 
 
9 - bem imóvel doado pelo Poder Público à população de baixa renda. 
 
10 - bens móveis ou direitos, adquiridos por meio de doação, cujo valor não 
ultrapasse o limite anual de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 
 
Neste caso, pai pode doar ao filho, durante o ano, várias valores em dinheiro, e 
nada terá de recolher de ICD se na soma do ano, o valor não for superior a R$ 
5.000,00. 
 
11 – bem imóvel relativo a projetos de reassentamento promovidos em virtude 
de formação de reservatórios de usinas hidroelétricas. 
 
12 - bem móvel ou imóvel legado ou doado a museu, público ou privado, bem 
como a instituição cultural, sem fins lucrativos, situados neste Estado. 
 
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13 - bem móvel ou imóvel legado ou doado a museu, público ou privado, bem 
como a instituição cultural, sem fins lucrativos, situados neste Estado. 
 
14 – valor, não recebido em vida pelo "de cujus", correspondente a 
remuneração, rendimento de aposentadoria ou pensão, honorário, PIS, PASEP 
ou FGTS, mencionados na Lei Federal nº 6.858, de 24 de novembro de 1980. 
 
Leia o artigo 3º da lei do ICD pernambucano: 
 
Art. 3º São isentas do ICD as transmissões "causa mortis" ou doações dos 
seguintes bens ou direitos, observado o disposto no art. 21 desta Lei, 
relativamente à atualização de valores expressos em moeda corrente, 
quando for o caso: 
 
I – bem móvel ou direito que componham parcela de quinhão de valor igual 
ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais); 
 
II - renúncia pelo fideicomissário de herança ou legado, caducado o 
fideicomisso, ficando o bem na propriedade pura do fiduciário; 
 
III - bem legado ou doado a ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial, 
quando a aquisição tiver sido comprovadamente feita para residência própria, 
por uma única vez, observado o disposto nos § 1º; 
 
IV - bem imóvel de residência do cônjuge e filhos de servidor público ou 
autárquico deste Estado, adquirido por meio de transmissão "causa mortis", 
desde que aqueles individualmente comprovem que não possuem outro bem 
imóvel, observado o disposto no § 2º; 
 
V - bem imóvel adquirido por meio de transmissão "causa mortis" ou doação, 
na hipótese de o herdeiro, o legatário ou o donatário ser servidor público ou 
autárquico deste Estado, não possuir outro imóvel e aquele adquirido nestes 
termos se destinar à sua residência, observado o disposto no § 2º; 
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VI - propriedade rural ou urbana de área não superior ao módulo determinado 
pela legislação pertinente para cada região, quando adquirida em virtude de 
legado, herança ou doação por trabalhador urbano ou rural que não possua 
outro imóvel; 
 
VII - bem imóvel que servir de residência e que constituir o único bem do 
espólio, desde que, à sucessão, concorram apenas o cônjuge e os filhos do 
"de cujus" e fique comprovado não possuírem estes outro imóvel; 
 
VIII – bem imóvel, adquirido pelo "de cujus" ou doador, por meio de 
financiamento nos termos da legislação federal concernente ao Sistema 
Financeiro de Habitação – SFH, bem como aquele adquirido por meio da 
Companhia Estadual de Habitação e Obras - CEHAB, de cooperativa 
habitacional, de empresa municipal de habitação e de empresa integrante da 
Administração Pública Indireta do Estado de Pernambuco, que tenham como 
objeto social a participação na política estadual de habitação; 
 
IX - bem imóvel doado pelo Poder Público à população de baixa renda; 
 
X - bens móveis ou direitos, adquiridos por meio de doação, cujo valor não 
ultrapasse o limite anual de R$ 5.000,00 (cinco mil reais); 
 
XI – bem imóvel relativo a projetos de reassentamento promovidos em virtude 
de formação de reservatórios de usinas hidroelétricas; 
 
XII – bem móvel ou imóvel legado ou doado a organizações sociais ou a 
organizações da sociedade civilde interesse público, localizadas neste 
Estado, cujas atividades institucionais sejam a promoção da cultura ou a 
proteção e preservação do meio ambiente, observados, quanto a essas 
entidades, os requisitos previstos no § 3º, I a III, do art. 2º e o disposto no § 
3º deste artigo; 
 
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XIII - bem móvel ou imóvel legado ou doado a museu, público ou privado, 
bem como a instituição cultural, sem fins lucrativos, situados neste Estado; 
 
XIV - terreno doado para fim de edificação de conjunto habitacional, a 
empresas integrantes da Administração Pública Indireta do Estado de 
Pernambuco que tenham como objeto social a participação na política 
estadual de habitação; 
 
XV . terreno doado a pessoa jurídica de direito privado, para fim de instalação 
de unidades industriais, centrais de distribuição ou outros empreendimentos, 
cujas atividades sejam voltadas para o desenvolvimento econômico da 
região: 
 
a) por Município deste Estado, observado o disposto no § 4º; 
 
b) a partir de 1º de abril de 2011, pela Agência de Desenvolvimento 
Econômico de Pernambuco . AD/Diper; 
 
a partir de 1º de setembro de 2011, por órgãos ou entidades, inclusive 
autarquias e fundações, da Administração Pública Estadual, Direta ou 
Indireta; 
 
XVI - terreno doado por órgãos ou entidades, inclusive autarquias e 
fundações da Administração Pública Estadual, Direta ou Indireta, para fim de 
instalação de refinaria de petróleo neste Estado, observado o disposto no § 
4º; 
 
XVII – valor, não recebido em vida pelo "de cujus", correspondente a 
remuneração, rendimento de aposentadoria ou pensão, honorário, PIS, 
PASEP ou FGTS, mencionados na Lei Federal nº 6.858, de 24 de novembro 
de 1980. 
 
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XVIII . a partir de 1º de abril de 2011, terreno doado por órgãos ou entidades, 
inclusive autarquias e fundações da Administração Pública, Direta ou Indireta, 
à AD/Diper. 
 
XIX – a partir de 1º de setembro de 2011, bens doados por Município do 
Estado de Pernambuco, ou por órgãos ou entidades, inclusive autarquias e 
fundações, da Administração Pública Estadual, Direta ou Indireta, para 
órgãos ou entidades vinculados ao Poder Público Estadual. 
 
§ 1º Relativamente ao disposto no inciso III do caput deste artigo, 
consideram-se ex-combatentes as pessoas que tenham participado das 
operações bélicas como integrantes do Exército, da Aeronáutica, da Marinha 
de Guerra e da Marinha Mercante do Brasil, nos termos da lei. 
 
§ 2º Relativamente ao disposto nos incisos IV e V do caput deste artigo, 
elidirá a concessão do benefício a circunstância de ser o servidor, seu 
cônjuge ou qualquer beneficiário proprietário ou titular de direitos sobre outro 
imóvel residencial, a não ser que: 
 
I – em caráter irrevogável e irretratável, o imóvel tenha sido prometido em 
venda ou cessão; 
 
II - o imóvel seja possuído em regime de condomínio. 
 
§ 3º Para fim do disposto no inciso XII do caput deste artigo, deve ser 
observado o seguinte: 
 
I - a qualificação da entidade como organização social ou como organização 
da sociedade civil de interesse público deve constar de decreto do Poder 
Executivo, observadas as disposições pertinentes contidas na legislação 
federal e estadual; 
 
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II - os bens ou direitos, objeto do legado ou da doação, devem ser destinados 
ao atendimento das respectivas atividades institucionais. 
 
§ 4º A isenção de que tratam os incisos XV, a, e XVI do caput deste artigo 
fica condicionada ao pronunciamento prévio da AD/Diper ou de outra 
entidade do Poder Público, com atribuições semelhantes, nos termos e 
condições previstos em decreto do Poder Executivo. 
 
§ 5º As isenções previstas neste artigo serão reconhecidas por despacho 
concessivo da Secretaria da Fazenda - SEFAZ, em requerimento do 
beneficiário, instruído com os documentos comprobatórios do preenchimento 
das respectivas condições ou requisitos. 
 
§ 6º O despacho concessivo de que trata o § 5º deve ser revogado de ofício, 
quando for apurado que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer 
às condições ou de cumprir os requisitos para a respectiva concessão, 
cobrando-se o crédito tributário com os correspondentes acréscimos legais, 
sem prejuízo das sanções penais cabíveis. 
 
§ 7º A isenção prevista no inciso XV, b, do caput aplica-se também na 
hipótese de concessão do direito real de uso do referido imóvel. 
 
§ 8º Nas hipóteses dos incisos IX, XIV e XIX do caput, em se tratando de 
imóvel doado no âmbito do Programa de Regularização Fundiária – PRF, fica 
dispensado o despacho concessivo previsto no § 5º. 
 
8- Obrigações do Contribuinte. 
 
A obrigação acessória principal do contribuinte do ICD é apresentar ao fisco a 
relação de bens e direito transmitidos na causa mortis quando o inventário for feito 
através de arrolamento, uma forma mais célere de transmissão de patrimônio. 
 
Veja o artigo 34 da lei do ICD pernambucano: 
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Art. 34 - No inventário pela forma de arrolamento, a parte poderá entregar à 
repartição fazendária da unidade operacional a que pertencer o município 
onde se situar o Foro em que tramitar o feito, petição, que, além de obedecer 
ao disposto nos arts. 282 e 1032 do Código de Processo Civil (CPC), deverá 
estar acompanhada dos seguintes documentos: 
 
I - instrumento de mandato outorgado ao signatário da inicial; 
 
II - certidão de óbito do autor da herança; 
 
III - certidões que comprovem a legitimidade dos herdeiros; 
 
IV - descrição completa dos bens, títulos e créditos do espólio, respectivos 
valores atribuídos, além das matrículas do álbum imobiliário, quando for o 
caso; 
 
V - plano de partilha, observado o disposto no art. 1025 do CPC (§1º); 
 
VI - declaração da existência ou não de propriedade imobiliária em nome de 
cada um dos herdeiros, para os fins previstos no art. 6º, incisos I e IV. 
 
§ 1º - Fica facultada a apresentação do plano de partilha a que se refere o 
inciso V até 30 dias da ciência da avaliação. 
 
§ 2º - A petição de que trata o "caput" será protocolada na respectiva 
repartição fazendária. 
 
§ 3º - A Receita Estadual procederá à avaliação de bens, títulos e créditos, e 
realizará o cálculo dos tributos devidos, se for o caso. 
 
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§ 4º - A Receita Estadual dará ciência da avaliação e entregará à parte, sob 
protocolo, a petição e demais documentos, devendo ser observado o 
disposto na alínea "b" do inciso I do art. 36. 
 
§ 5º - Eventuais omissões de bens, títulos ou créditos ou modificações no 
plano de partilha deverão ser declaradas à repartição fazendária, nos termos 
deste artigo. 
 
..... 
 
9- Obrigações de Terceiros. 
 
Os oficiais de Registro Público, os tabeliães, os escrivães e demais serventuários de 
ofício, são os profissionais que passam para diferentes nomes a propriedade de 
bens e direitos. Propriedade de imóveis, por exemplo, só são verificadas através da 
formalidade exigida em lei: escritura e registro do imóvel no cartório. Para realizar 
esta passagem de propriedade, em que não há pagamento/contraprestação 
(doação e herança), é obrigatório que seja exigido o recolhimento do ICD, e se um 
oficial de registro não o fizer, é responsável pelo recolhimento do ICD. E mais, 
segundo a lei do ICD, estes profissionais devem possibilitar ao fisco pernambucano 
o acesso às informações sobre inventários e arrolamentos e informar o fisco quando 
estes processos são realizados. 
 
A Junta Comercial de Pernambuco – JUCEPE fica obrigada a comunicar à SEFAZ o 
arquivamento de qualquer ato relativo à transmissão ou à tradição mencionadas no 
caput deste artigo, no prazo de 60 (sessenta) dias contados do referido 
arquivamento. 
 
A Certidão de Quitação do ICD é prova do pagamento do imposto devido ou do 
reconhecimento de sua desoneração. 
 
Veja os artigos da lei do ICD pernambucano: 
 
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Art. 17. O servidor público, o tabelião, o escrivão, o oficial de registro de 
imóvel e demais serventuários de ofício, em razão de seus cargos, não 
devem lavrar, registrar, inscrever, autenticar, averbar ou praticar qualquer 
outro ato relativo à transmissão ou à tradição de bens ou de direitos a eles 
relativos, sem a prova de pagamento do imposto devido ou do 
reconhecimento do direito à respectiva isenção, observado o disposto no 
parágrafo único deste artigo. 
 
Parágrafo único. A Junta Comercial de Pernambuco – JUCEPE fica obrigada 
a comunicar à SEFAZ o arquivamento de qualquer ato relativo à transmissão 
ou à tradição mencionadas no caput deste artigo, no prazo de 60 (sessenta) 
dias contados do referido arquivamento. 
 
Art. 18. Os serventuários da justiça são obrigados a facultar aos 
encarregados da fiscalização, em cartório, o exame dos livros, autos e papéis 
que interessem à arrecadação do imposto. 
 
Art. 19. As cartas precatórias de outra Unidade da Federação, para avaliação 
de bens situados neste Estado, devem ser devolvidas com a manifestação da 
Procuradoria Geral do Estado, após o respectivo pagamento do imposto, 
quando devido. 
 
Art. 20. No inventário ou arrolamento por morte de sócio ou acionista de 
sociedade com fins lucrativos, a pessoa jurídica fica obrigada a pôr à 
disposição da SEFAZ as informações necessárias à apuração dos haveres 
do sócio ou acionista falecido. 
 
 
Vamos iniciar agora as tradicionais questões comentadas. Mas Atenção! 
Continuaremos a tratar da teoria do ICD em várias destas questões. Também nos 
aprofundaremos de forma complementar nas teorias do Código Civil Brasileiro, 
porque a Fundação Carlos Chagas gosta de utilizar o direito civil nas provas. 
 
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Questões Comentadas 
 
1 - (SEFAZ RS – FAURGS 2006): Quanto ao Imposto sobre Transmissão, 
Causa Mortis e Doação, de quaisquer bens ou direitos (ICD), assinale a 
alternativa mais adequada. 
A) Considera-se doação a transmissão de bens, vantagens ou direitos de seu 
patrimônio, ao donatário que os aceita, expressa, tácita ou presumidamente, 
B) Nas transmissões Causa Mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos 
quantos forem os bens imóveis transmitidos. 
C) Nas transmissões decorrentes de doações, ocorrem tantos fatos geradores 
distintos quantos forem os donatários do bem, título ou crédito, ou de direito 
transmitido. 
D) O ICD não incide sobre aquisições por meio de usucapião, exceto os 
relacionados a bens móveis. 
E) O ICD incide apenas sobre a transmissão de propriedade. 
 
Comentário: 
 
A) Errado. Considera-se doação a transmissão de bens, vantagens ou direitos de 
seu patrimônio, ao donatário que os aceita, expressa, tácita ou presumidamente, 
exceto inclusive as doações efetuadas com encargos ou ônus. (Artigo 1º, §3º da lei 
do ICD pernambucano). 
 
B) Nas transmissões Causa Mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos 
quantos forem os herdeiros ou legatários bens imóveis transmitidos. (Artigo 1º, §2º 
da lei do ICD pernambucano). 
 
C) Nas transmissões decorrentes de doações, ocorrem tantos fatos geradores 
distintos quantos forem os donatários do bem, título ou crédito, ou de direito 
transmitido. (Artigo 1º, §2º da lei do ICD pernambucano). 
 
D) O ICD não incide sobre aquisições por meio de usucapião, exceto os 
relacionados a bens móveis. (Artigo 1º, §5º da lei do ICD pernambucano). 
 
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E) O ICD incide apenas sobre a transmissão de propriedade, bem móveis, etc. 
(Artigo 1º, I e II da lei do ICD pernambucano). 
 
Veja o artigo 1º da lei do ICD pernambucano: 
 
Art. Art. 1º O Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de 
Quaisquer Bens ou Direitos – ICD tem como fato gerador a transmissão 
"causa mortis" e a doação, a qualquer título, de: 
 
I - propriedade ou domínio útil de bem imóvel; 
 
II - bem móvel; 
 
III - direito real sobre bem móvel ou imóvel. 
 
......... 
 
§ 2º Nas transmissões "causa mortis" e nas doações ocorrem tantos fatos 
geradores distintos quantos forem os herdeiros, legatários, donatários, 
cessionários e usufrutuários, ainda que o bem ou direito seja indivisível. 
 
§ 3º A herança e o legado sujeitam-se ao imposto ainda que gravados. 
 
§ 4º Para os efeitos desta Lei, consideram-se: 
 
I – doações, qualquer ato ou fato não-oneroso, "inter vivos", que importe ou 
se resolva em transmissão de quaisquer bens ou direitos, inclusive: 
 
a) a transmissão a título de antecipação de herança; 
 
b) a renúncia ou cessão não-onerosa feita pelo herdeiro ou legatário em 
favor de pessoa determinada ou determinável; 
 
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c) a transmissão de bens e direitos que, na divisão de patrimônio comum, 
na partilha ou na adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges, a um dos 
companheiros ou a qualquer herdeiro, acima do valor da meação ou do 
respectivo quinhão; 
 
II – móveis, os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoçãopor 
força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-
social, compreendendo-se neste conceito os semoventes, direitos, títulos e 
créditos. 
 
§ 5º As aquisições por meio de usucapião não se encontram no campo de 
incidência do imposto. 
 
Resposta: C 
 
2- (SEFAZ RS – FAURGS 2006): Com base na legislação do ICD 
pernambucano, a ocorrência do fato gerador, dá-se, 
 I. quando da transmissão causa mortis, apenas na data do óbito. 
II. quando da instituição do usufruto convencional ou de qualquer outro direito 
real. 
III. quando da lavratura do contrato de doação, ainda que a título de 
adiantamento da legítima. 
IV. quando do arquivamento na Junta Comercial, na hipótese de transmissão 
de quota de participação em empresas ou do patrimônio do empresário 
individual 
Quais estão corretas? 
A) Apenas I e II. 
B) Apenas I e III. 
C) Apenas II e IV. 
D) Apenas II, III e IV. 
E) I, II, III, IV. 
 
Comentário: 
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I. Errado. Segundo artigo 1º, §1º I e II da lei do ICD pernambucano. Ocorre fato 
gerado do ICD na abertura do inventário na morte presumida do transmitente dos 
bens, nos termos da legislação civil. Trata-se da abertura da sucessão provisória. 
 
II. Certo. Segundo artigo 1º, §6º I da lei do ICD pernambucano. 
 
III. Certo. Segundo artigo 3º, §6º II da lei do ICD pernambucano. 
 
IV. Certo. Segundo artigo 3º, §6º V da lei do ICD pernambucano. 
 
Veja o artigo 1º, §1º e §6º da lei do ICD pernambucano: 
 
§ 1º A transmissão "causa mortis" ocorre no momento: 
 
I - do óbito; 
 
II - da morte presumida do transmitente dos bens, nos termos da legislação 
civil pertinente. 
 
§ 6º Para os efeitos desta Lei, considera-se ocorrido o fato gerador do 
imposto, na transmissão por doação, na data: 
 
I - da instituição de usufruto convencional ou de qualquer outro direito real; 
 
II - da lavratura do contrato de doação, ainda que a título de adiantamento de 
legítima; 
 
III - da renúncia à herança ou ao legado em favor de pessoa determinada; 
 
IV - da homologação judicial ou da lavratura de escritura pública de partilha 
ou da adjudicação extrajudicial, decorrente de inventário, divórcio ou 
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dissolução de união estável, em relação aos excedentes de meação e 
quinhão que beneficiar as partes; 
 
V - do arquivamento na Junta Comercial, na hipótese de transmissão de 
quota de participação em empresas ou do patrimônio do empresário 
individual; ou 
 
VI - do ato ou negócio jurídico que crie ou extinga direitos. 
 
§7º Não se aplica o disposto no inciso III do § 6º na hipótese de renúncia à 
herança ou legado feita sem ressalvas, em benefício do monte e que não 
tenha o renunciante praticado qualquer ato que demonstre aceitação. 
 
Resposta: D 
 
3 - (SEFAZ RS – FAURGS 2006 ADAPTADO): Nos casos abaixo, quatro são 
hipóteses de isenção e um é hipótese de não-incidência. Indique a hipótese de 
não-incidência do Imposto sobre Transmissão, Causa Mortis e Doação, de 
quaisquer bens ou direitos (ICD). 
A) a extinção de usufruto, quando o nu-proprietário tenha sido o instituidor. 
B) bem móvel ou direito que componham parcela de quinhão de valor igual ou 
inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 
C) renúncia pelo fideicomissário de herança ou legado, caducado o 
fideicomisso, ficando o bem na propriedade pura do fiduciário. 
D) bem imóvel doado pelo Poder Público à população de baixa renda. 
E) bens móveis ou direitos, adquiridos por meio de doação, cujo valor não 
ultrapasse o limite anual de R$ 5.000,00. 
 
Comentário: 
 
A) Certo. Trata-se de não incidência segundo artigo 2º, III da lei do ICD 
pernambucano. 
 
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B) Errado. Trata-se de isenção segundo artigo 3º, I da lei do ICD pernambucano. 
 
C) Certo. Trata-se de não incidência segundo artigo 3º, II da lei do ICD 
pernambucano. 
 
D) Errado. Trata-se de isenção segundo artigo 3º, IX da lei do ICD pernambucano. 
 
E) Errado. Trata-se de isenção segundo artigo 3º, X da lei do ICD pernambucano. 
 
Veja a lista de não incidências: 
 
1) As transmissões de bens ou direitos a: 
 
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (incluindo autarquias e 
fundações públicas) – desde que os bens, títulos e créditos sejam utilizados na 
atividade essencial do ente e que a atividade do ente não seja a exploração de 
atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos 
privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo 
usuário. 
 
A não incidência não exonera o adquirente da obrigação de pagar o imposto relativo 
a bem imóvel alienado pelos entes federativos. 
 
Os templos de qualquer culto – desde que os bens, títulos e créditos sejam 
utilizados na atividade essencial da entidade. 
 
Os partidos políticos, inclusive suas fundações – desde que os bens, títulos e 
créditos sejam utilizados na atividade essencial da entidade. E desde que: 
 
a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de 
lucro ou participação no seu resultado; 
b) apliquem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus 
objetivos institucionais; 
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c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de 
formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
 
As entidades sindicais dos trabalhadores – desde que os bens, títulos e créditos 
sejam utilizados na atividade essencial da entidade. E desde que: 
 
a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de 
lucro ou participação no seu resultado; 
b) apliquem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus 
objetivos institucionais; 
c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de 
formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
 
As instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos – 
desde que os bens, títulos e créditos sejam utilizados na atividade essencial da 
entidade. E desde que: 
 
a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de 
lucro ou participação no seu resultado; 
b) apliquem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus 
objetivos institucionais; 
c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de 
formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
 
2- Decorrentes da extinção de usufruto, quando o nu-proprietário tenha sido o 
instituidor. 
 
3- Objeto de desistência ou renúncia à herança ou legado, sem ressalvas. 
 
Veja a lista de Isenções:

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