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Aula 09 Legislação Tributária p/ SEFAZ/PE Professor: Michel Goldman . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 101 AULA 1 0 : I CD do Estado de Pernam buco SUMÁRI O PÁGI NA 1. Conteúdo 01 2. Apresentação 01 3. I CD 02 4. Questões Comentadas 38 5. Lista de questões apresentadas 91 6. Gabarito 101 CONTEÚDO: ICD: - Lei estadual nº 13.974/09 e alterações. Nesta aula passamos a estudar um assunto que despenca nos concurso de legislação tributária dos Estados, o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações – ICD. O ICD é regido pela lei ordinária nº 13.974/09 (que institui o imposto). Como no ICMS, cabe-nos estudar o fato gerador do imposto, as alíquotas, as bases de cálculo, os contribuintes e responsáveis, etc. Vamos ao estudo! 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 101 ICD 1- Incidência do ICD. O ICD é o imposto previsto na Constituição Federal de 1988, que tributa a transmissão causa mortis e as doações. É o chamado imposto de herança. A ideia sempre foi tributar as heranças, e por consequência acaba tributando também as doações. Pois se não tributasse as doações, todos iriam doar em vida os bens; com isso não haveria herança para ser tributada pelo Estado. Então, a Constituição Federal de 1988, muito coerentemente decidiu que qualquer transmissão gratuita de direitos e bens, móveis ou imóveis, corpóreos ou incorpóreos tem incidência do ICD (Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação). Se uma pessoa morre e deixa três herdeiros, cada herdeiro receberá sua parte da herança. E cada herdeiro deverá recolher o ICD referente à sua quota da herança. Apenas 1 pessoas morreu. Há 1 herança. Mas essa herança é dividida em 3 partes (porque são 3 herdeiros). A legislação do ICD entende que são 3 fatos geradores. E, portanto, cada herdeiro recolhe o seu valor de imposto. O mesmo vale para a doação. Um doador doa uma casa para 3 pessoas. A casa vale R$ 3.000.000,00. Cada donatário (quem recebe a doação) vai recolher o ICD referente à sua cota de R$ 3.000.000,00. São 3 fatos geradores. E o Estado espera 3 recolhimentos. O Estado exige o recolhimento do ICD, não importando que: - na doação a transmissão de bem ou direito seja em favor de pessoa sem capacidade financeira, inclusive quando se tratar de pessoa civilmente incapaz ou relativamente incapaz; - a doação ou transmissão foi feita com algum encargo ou obrigação para com o donatário (doação ou legado gravados). Atenção! Importante já se familiarizar com os termos: Na doação: doador e donatário 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 101 Na causa mortis: “de cujus”, herdeiro e legatário Definições: 1) O “de cujus” é o falecido, o autor de herança. 2) Herdeiros são aqueles que se habilitam à herança segundo o Código Civil ou que por testamento, é agraciado com uma parcela da herança, sem especificação ou singularização de qualquer bem. 3) Legatários são aqueles agraciados em testamento com bem móvel ou imóvel, determinado e específico, tanto quanto possível. Essa sucessão a título singular não tem qualquer relação de proporcionalidade com o universo da herança. Ex: Ao legatário da herança do senhor X, foi deixado em testamento o apartamento em Jaboatão dos Guararapes. Além das figuras do doador/donatário e “de cujus” /herdeiro/legatário, pessoas essas extraídas do Código Civil Brasileiro, no capítulo de Sucessões, duas outras figuras devem ser conhecidas e são bastante exploradas nas legislações do ICD em todos os Estados. Falaremos bastante destas pessoas no decorrer do curso e, portanto, vale a pena conhecê-las já no início do curso, assim poderemos falar delas como mais desenvoltura ao longo da aula: 1º - NO FIDEICOMISSO: FIDUCIÁRIO E FIDEICOMISSÁRIO O fideicomisso é a operação em que um herdeiro recebe, via testamento, parte da herança disponível para cuidar dos bens e direitos até a época determinada em que passará para outras pessoas os direitos. Esta pessoa que receberá no futuro a herança não foi concebida ainda a época da abertura da sucessão (é o chamado fideicomissário). Trata-se de uma exceção ao princípio do Código Civil que diz que são legitimadas para suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão. Exemplo: o de cujus deixa um apartamento para um neto ainda a ser gerado pelo seu filho mais novo. Enquanto a criança não nasce, o apartamento, por determinação do autor da herança, fica na propriedade da irmã do 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 101 “de cujus”. A criança a ser gerada é a fideicomissária e a tia que recebe o bem na transmissão é a fiduciária. 2º - NO USUFRUTO: USUFRUTUÁRIO, NU PROPRIETÁRIO. A doação é um ato de liberalidade, o doador transmite um bem a um terceiro. O Código Civil, contudo, permite que esta transmissão seja mitigada. O proprietário transmite a coisa, mas reserva para si ainda direitos sobre a coisa. Ou seja, o dono pode instituir o usufruto de seu bem por um terceiro. O terceiro pode usufruir do bem, inclusive alugá-lo mas não pode vendê-lo. Neste caso o dono da coisa é o nu proprietário e o beneficiário é o usufrutuário. O usufrutuário possui a coisa, mas essa coisa não é dele, isto é, tem a sua posse, mas não a sua propriedade. Pode utilizar e desfrutar a coisa, obter os seus frutos, tanto monetários como em espécie, mas não é o dono da coisa. O usufrutuário também não pode alienar a coisa sem o consentimento do proprietário. Apesar da instituição do usufruto mais comum ser por contrato (doação de um direito), o usufruto também pode ser instituído por testamento. O “de cujus” deixa a nua propriedade para um e o usufruto para outro. O usufruto também pode ser vitalício. Só será desfeito o contrato quando falecer o usufrutuário. Alguns exemplos de usufruto: 1º - O dono do imóvel repassa a propriedade para outra pessoa, mas quer ter a garantia de permanecer no imóvel. (Isso acontece quando a mãe quer adiantar a passagem da propriedade, mas não quer ter o risco de ser posta para fora pelo filho). Ex: Dona Marocas passa a nua propriedade para o filho e fica com o usufruto. Ou seja, o filho é o dono do apartamento, mas legalmente a mãe é que pode morar. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 101 2º - O dono do imóvel já tem a propriedade do imóvel, mas abre mão desta propriedadetotal para que outra pessoa tenha a garantia de viver em um apartamento sem que seja enxotada. Então, o proprietário abre mão de suas prerrogativas como proprietário e passa o usufruto para alguém. Ex: Seu Geraldo institui o usufruto vitalício de um imóvel de sua propriedade para sua tia Corocas ter onde morar. Geraldo é o nu proprietário e tia Corocas a usufrutuária. Com a morte de tia Corocas, seu Geraldo volta a consolidar a propriedade da coisa. Com o fim do contrato de usufruto, o nu proprietário consolida a propriedade. E passa ter a possibilidade de usar, gozar, usufruir e dispor do bem como quiser, sem restrições. Atenção! Mesmo se o sobrinho, seu Geraldo, morrer, antes da tia Corocas, os herdeiros não poderão colocar a tia para fora, porque ela tem o direito de viver naquele apartamento. Direito este que só se extingue com a morte dela! O Regulamento do ICD traz a ideia do usufruto simultâneo. Por exemplo, o pai e a mãe que tem o usufruto de um apartamento e o filho deles tem a nua propriedade. Pode estar estipulado no contrato de usufruto que com a morte de um dos pais, o direito ao usufruto é acrescido ao usufrutuário sobrevivente. Atenção! O usufruto é um direito real sobre coisa alheia. O direito do nu proprietário é limitado pelos direitos do usufrutuário. Existem outros direitos reais sobre coisa alheia que você deve conhecer para a prova são: o uso, a servidão e a habitação. Também nestes casos há a figura do possuidor indireto (proprietário) que abre mão de direitos em relação à coisa e do possuidor direto, que se utiliza do bem. A instituição destes direitos reais (usufruto, uso, servidão e habitação) é fato gerador do ICD como discutiremos a frente. Veja o artigo 1º da lei do ICD pernambucano: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 6 de 101 Art. 1º O Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos – ICD tem como fato gerador a transmissão "causa mortis" e a doação, a qualquer título, de: I - propriedade ou domínio útil de bem imóvel; II - bem móvel; III - direito real sobre bem móvel ou imóvel. ......... § 2º Nas transmissões "causa mortis" e nas doações ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros, legatários, donatários, cessionários e usufrutuários, ainda que o bem ou direito seja indivisível. § 3º A herança e o legado sujeitam-se ao imposto ainda que gravados. § 4º Para os efeitos desta Lei, consideram-se: I – doações, qualquer ato ou fato não-oneroso, "inter vivos", que importe ou se resolva em transmissão de quaisquer bens ou direitos, inclusive: a) a transmissão a título de antecipação de herança; b) a renúncia ou cessão não-onerosa feita pelo herdeiro ou legatário em favor de pessoa determinada ou determinável; c) a transmissão de bens e direitos que, na divisão de patrimônio comum, na partilha ou na adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges, a um dos companheiros ou a qualquer herdeiro, acima do valor da meação ou do respectivo quinhão; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 101 II – móveis, os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico- social, compreendendo-se neste conceito os semoventes, direitos, títulos e créditos. § 5º As aquisições por meio de usucapião não se encontram no campo de incidência do imposto. 2- Fato Gerador do ICD. O momento de ocorrência do fato gerador do ICD tem uma regra geral para as transmissões causa mortis e uma regra geral para as doações. A) Na transmissão causa mortis. A regra geral da transmissão causa mortis é que ocorre o fato gerador na data da abertura da sucessão legítima ou testamentária. E o momento que ocorre essa transmissão, é, normalmente, segundo o Código Civil, já na morte da pessoa. Pois “bens” não podem ficar sem proprietários. Então, tão logo a pessoal falece, neste momento ocorre a sucessão e neste momento ocorre o fato gerador do imposto. Existe também o caso da sucessão provisória, onde o indivíduo está desaparecido e o juízo decide que sua sucessão pode ser iniciada. Na transmissão causa mortis pode ser instituída o fideicomisso. A instituição do fideicomisso é fato gerador do imposto. Se o fiduciário vier a falecer antes da passagem do bem para o fideicomissário, será substituído por novo fiduciário, ocorrendo novo fato gerador do ICD. Portanto, ocorre o fato gerador do ICD na transmissão "causa mortis": 1. Na data da abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo nos casos de sucessão provisória. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 101 Ex: O “de cujus” José Luis Lopes deixa para seus três filhos, um patrimônio total de R$ 1.200.000,00. Cada filho recebe 1/3 do valor como herdeiro. Ex: Em seu testamento, Maria José deixa um legado à neta que ainda será gerada, instituindo esta forma um fideicomisso. Como fiduciária escolhe a irmã Bette Middler. Na transmissão do bem à irmã, ocorre o fato gerador do ICD. B) Na doação. A regra geral da doação é que ocorre o fato gerador na data de formalização do negócio jurídico. O negócio jurídico pode ser um simples contrato de doação, ou um contrato de usufruto. A antecipação da legítima, ou seja, a doação dos bens antes da morte também é fato gerador do ICD doação. No contrato de usufruto, pode o proprietário do imóvel transmitir a nua propriedade (e ficar com o usufruto) ou o usufruto (e ficar com a nua propriedade) do bem. Nos dois casos ocorre o fato gerador do ICD. Portanto, ocorre o fato gerador na doação na transmissão por doação: 1. Na data da instituição do usufruto convencional ou de outro direito real. Ex: Maria institui contrato de usufruto de seu apartamento em Olinda (PE) em favor de sua mãe Adélia. x Adélia passa a ser usufrutuária do apartamento pertencente à Maria. x Maria torna-se nua proprietária. A data de assinatura do contrato é o fato gerador do ICD. 2. Da lavratura do contrato de doação, ainda que a título de adiantamento de legítima. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 101 Ex: Antes de morrer, o patriarca Jim Carrey antecipa a divisão de seus bens com seus 18 filhos. A data do contrato de doação, que antecipou a partilha, é o fato gerador do ICD. Ex: Dona Maria doa para sua empregada imóvel localizado na praia de Boa Viagem (PE). A data do contrato de doação é o fato gerador do ICD. Ex: Milionário pernambucano doa R$ 1.000.000,00 para professor de legislação tributária. A data da assinatura do contrato é o momento de ocorrência do fato geradordo ICD. 3. Da renúncia à herança ou ao legado em favor de pessoa determinada. Ex: O “de cujus” Neide Taubaté, pernambucana, deixa herança para três filhos: Lourival Taylor, Bento Carneiro e Raimundo Nonato. Lourival Taylor renuncia a herança em nome do irmão Bento carneiro. A lei entende que trata-se de uma doação e ocorre neste momento (um novo) fato gerador do ICD. 4. Da homologação judicial ou da lavratura de escritura pública de partilha ou da adjudicação extrajudicial, decorrente de inventário, divórcio ou dissolução de união estável, em relação aos excedentes de meação e quinhão que beneficiar as partes. Ex: No processo de divórcio de jovens casados no regime da comunhão total de bens, a esposa fica com 76% dos bens e o marido, coitado, com apenas 24% dos bens. Na divisão de bens de casais do regime de casamento da comunhão total de bens, a divisão dos bens deve ser igual: 50% para cada. A esposa que teve acrescido o seu patrimônio em 26% (76% - 50%) terá de recolher o ICD desta diferença ao Estado a título de doação. 5. Do arquivamento na Junta Comercial, na hipótese de transmissão de quota de participação em empresas ou do patrimônio do empresário individual. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 101 Ex: O regulamento exige que na transmissão de cotas em sociedades, como um empresário Pernambucano de móveis artesanais que passa ao filho 50% das ações da empresa, seja recolhido o ICD a título de doação. O momento para este recolhimento é o arquivamento na Junta Comercial do documento que comprove a transmissão. Veja o artigo 1º, §1º e §6º da lei do ICD pernambucano: § 1º A transmissão "causa mortis" ocorre no momento: I - do óbito; II - da morte presumida do transmitente dos bens, nos termos da legislação civil pertinente. § 6º Para os efeitos desta Lei, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto, na transmissão por doação, na data: I - da instituição de usufruto convencional ou de qualquer outro direito real; II - da lavratura do contrato de doação, ainda que a título de adiantamento de legítima; III - da renúncia à herança ou ao legado em favor de pessoa determinada; IV - da homologação judicial ou da lavratura de escritura pública de partilha ou da adjudicação extrajudicial, decorrente de inventário, divórcio ou dissolução de união estável, em relação aos excedentes de meação e quinhão que beneficiar as partes; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 101 V - do arquivamento na Junta Comercial, na hipótese de transmissão de quota de participação em empresas ou do patrimônio do empresário individual; ou VI - do ato ou negócio jurídico que crie ou extinga direitos. §7º Não se aplica o disposto no inciso III do § 6º na hipótese de renúncia à herança ou legado feita sem ressalvas, em benefício do monte e que não tenha o renunciante praticado qualquer ato que demonstre aceitação. Gente, todas essas hipóteses são muito importantes para prova! 3- Sujeição Ativa do ICD. A Constituição Federal de 1988 traz os comandos sobre o Estado que recolhe o imposto em cada situação. O comando constitucional é obrigatório e evita o desentendimento entre as Unidades Federadas. As regras Constitucionais são repetidas no Regulamento do Estado do Pernambuco. Veja as regras da sujeição ativa do ICD: A) Pernambuco é o sujeito ativo do ICD sobre transmissão de Bens Móveis quando: Causa Mortis = no PE se processa o inventário ou arrolamento. Doação= no PE o doador tem domicílio. B) Pernambuco é o sujeito ativo do ICD sobre transmissão de Bens Imóveis quando: Causa Mortis = no PE se localiza o bem. Doação= no PE se localiza o bem. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 101 Atenção! Casos especiais: Se o inventário ou arrolamento processado no exterior ou “de cujus” tinha residência ou bens no exterior? Bem móvel = PE recolhe ICD se nele reside o herdeiro. Bem imóvel = PE recolhe ICD se nele se localiza o bem. Se o doador residente no exterior? Bem móvel = PE recolhe ICD se nele reside o donatário. Bem imóvel = PE recolhe ICD se nele se localiza o bem. Veja o artigo 4º da lei do ICD pernambucano: Art. 4º Considera-se local da operação: I - tratando-se de bens imóveis e de direitos a eles relativos, o da situação dos bens; II - tratando-se de bens móveis ou de direitos a eles relativos: a) relativamente à transmissão "causa mortis", onde se processar o inventário, o arrolamento ou a escritura pública; b) relativamente à doação, onde tiver domicílio o doador. Parágrafo único. No caso de transmissão de bens móveis de qualquer natureza, inclusive títulos, créditos, ações, quotas, valores e outros, bem como dos direitos a eles relativos, o imposto é devido a este Estado, se nele tiver domicílio: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 101 I - o donatário, na hipótese em que o doador tenha domicílio ou residência no exterior; II - o herdeiro ou legatário: a) se a sucessão tiver sido processada no exterior; b) se o autor da herança: x era domiciliado ou residente no exterior; x possuía bens no exterior, independentemente de onde residia o mencionado autor. 4- Contribuintes do ICD. Regras gerais da sujeição passiva do ICD do Pernambuco: 1. Na transmissão causa mortis é o herdeiro ou legatário, o contribuinte do imposto. 2. Na doação é o donatário o contribuinte do imposto. Se o doador não for residente no país, é o doador. Situações específicas: 3. Na extinção do usufruto pela morte do usufrutuário, o nu proprietário recolhe o ICD. 4. No fideicomisso é o fiduciário. 5. Na instituição de usufruto ou outro direito real, o beneficiário é o contribuinte. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 101 6. Na extinção de direito de uso, de habitação e de servidões, o beneficiário é o contribuinte. 7. Na cessão de crédito, o cessionário é o contribuinte (aquele que recebe o crédito). Veja o artigo 11 da lei do ICD pernambucano: Art. 11. O contribuinte do imposto é: I - nas doações, o adquirente dos bens, direitos e créditos; Il - nas transmissões "causa mortis", o herdeiro ou legatário; III - nas cessões, o cessionário; IV - na instituição de direito real, o beneficiário;V - na extinção do direto real, o nu-proprietário; VI - no fideicomisso, o fiduciário. 5- Responsáveis do ICD. O regulamento do ICD declara responsabilidades pessoais pelo recolhimento dos débitos do ICD, além das responsabilidades solidárias e subsidiárias. A) Responsabilidade pessoal (ou direta). As legislações tributárias dos Estados e do Distrito Federal sempre apontam pessoas que apesar de não serem os contribuintes do imposto, devem recolher o imposto. Estes responsáveis pessoais ou diretos são eleitos pela Receita Estadual seja devido a maior facilidade do fisco de cobrar destas pessoas ao invés do próprio 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 101 contribuinte; seja porque a Secretaria da Fazenda acha mais justo cobrar destas pessoas, devido a seus atos, do que do próprio contribuinte. São pessoalmente responsáveis pelo recolhimento do ICD: I - O sucessor a qualquer título, do ICD devido pelo “de cujus” até a data da partilha ou adjudicação, no limite do quinhão ou legado. II - O espólio, do ICD devido pelo “de cujus” até a data da abertura da sucessão. III – Pessoas específicas, pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: 1- os pais, pelo imposto devido por seu filho menor. 2- o tutor ou o curador, pelo imposto devido por seu tutelado ou curatelado. 3- o administrador de bens de terceiro, pelo imposto devido por este. 4- a empresa, instituição financeira e todo aquele a quem caiba a responsabilidade do registro ou a prática de ato que implique transmissão de bens e respectivos direitos ou ações. 5- a pessoa que tenha interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal. 6- o servidor público, o tabelião, o escrivão, o oficial de registro de imóvel e demais serventuários de ofício, pelo imposto devido, e não recolhido, por inobservância das obrigações instituídas na Lei do ICD pernambucano. 7- pelos tributos devidos pelo espólio, o inventariante e o testamenteiro. 8- o cessionário, na cessão onerosa, em relação ao imposto devido pela transmissão causa mortis dos direitos hereditários a ele cedidos. 9- o doador e o cedente. 10- o mandatário, preposto ou empregador. 11- o diretor, gerente ou representante de pessoa jurídica, limitada esta responsabilidade ao período do exercício do cargo. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 101 B) Responsabilidade Solidária (sem benefício de ordem) Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal (débito do imposto) pelo contribuinte, respondem solidariamente com este, nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: 4- os pais, pelo imposto devido por seu filho menor. 5- o tutor ou o curador, pelo imposto devido por seu tutelado ou curatelado. 6- o administrador de bens de terceiro, pelo imposto devido por este. 4- a empresa, instituição financeira e todo aquele a quem caiba a responsabilidade do registro ou a prática de ato que implique transmissão de bens e respectivos direitos ou ações. 5- a pessoa que tenha interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal. 6- o servidor público, o tabelião, o escrivão, o oficial de registro de imóvel e demais serventuários de ofício, pelo imposto devido, e não recolhido, por inobservância das obrigações instituídas na Lei do ICD pernambucano. 7- pelos tributos devidos pelo espólio, o inventariante e o testamenteiro. 8- o cessionário, na cessão onerosa, em relação ao imposto devido pela transmissão causa mortis dos direitos hereditários a ele cedidos. 9- o doador e o cedente. Mas não esqueça que há responsabilidade solidária exclusivamente para os atos que as pessoas listadas intervierem ou forem responsáveis. Veja o artigo 12 e 13 da lei do ICD pernambucano: Art. 12. Relativamente ao ICD, consideram-se responsáveis: I - pelo respectivo pagamento: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 101 a) o sucessor a qualquer título, quanto ao imposto devido pelo "de cujus" até a data da partilha ou da adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão ou do legado; b) espólio, quanto ao imposto devido pelo falecido, até a data da abertura da sucessão; II - pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: a) as pessoas de que trata o art. 13 desta Lei; b) o mandatário, preposto ou empregador; c) o diretor, gerente ou representante de pessoa jurídica, limitada esta responsabilidade ao período do exercício do cargo. Art. 13. Respondem solidariamente com o contribuinte, nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: I - os pais, pelo imposto devido por seu filho menor; II - o tutor ou o curador, pelo imposto devido por seu tutelado ou curatelado; III – o administrador de bens de terceiro, pelo imposto devido por este; IV - a empresa, instituição financeira e todo aquele a quem caiba a responsabilidade do registro ou a prática de ato que implique transmissão de bens e respectivos direitos ou ações; V - a pessoa que tenha interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 101 VI – o servidor público, o tabelião, o escrivão, o oficial de registro de imóvel e demais serventuários de ofício, pelo imposto devido, e não recolhido, por inobservância do disposto no art. 17 desta Lei; VII – pelos tributos devidos pelo espólio, o inventariante e, a partir de 1º de janeiro de 2013, o testamenteiro; VIII – o cessionário, na cessão onerosa, em relação ao imposto devido pela transmissão causa mortis dos direitos hereditários a ele cedidos; e IX – o doador e o cedente. 6- Base de Cálculo do ICD. A regra geral da base de cálculo do ICD é o valor venal (valor de mercado). A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens, dos títulos ou dos créditos transmitidos, apurado mediante avaliação procedida pela Secretaria da Fazenda ou avaliação judicial, no caso de inventário judicial Deve ser considerado o valor venal do bem ou direito na data em que forem apresentadas à SEFAZ as informações relativas ao lançamento do imposto. E mais, o valor da mencionada base de cálculo não poderá ser inferior: a) àquele fixado para o lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, em se tratando de imóvel urbano ou de direito a ele relativo.b) ao valor total do imóvel declarado pelo contribuinte para efeito de lançamento do Imposto sobre Propriedade Territorial Rural – ITR, em se tratando de imóvel rural ou de direito a ele relativo. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 101 Existem outras bases de cálculo específicas que podem ser questionadas na sua prova. O valor das ações das sociedades e o dos títulos de crédito negociáveis em bolsa serão o da cotação oficial do dia da avaliação, ou na imediatamente anterior, quando não houver pregão ou quando essas ações não tiverem sido negociadas naquele dia, regredindo-se, se for o caso, até o máximo de 180 (cento e oitenta) dias. Atenção! Nas hipóteses de transferência de nua propriedade ou usufruto, a base de cálculo do imposto é reduzida, correspondendo à fração respectivamente indicada do valor venal do bem: 1 - na instituição do usufruto por ato não oneroso: 1/3 (um terço). 2 - na transmissão não onerosa da nua-propriedade: 2/3 (dois terços). Veja o artigo 5º da lei do ICD: Art. 5º A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos, transmitidos ou doados: I - determinado mediante avaliação judicial, no caso de inventário judicial; II - determinado mediante avaliação administrativa, nos termos de portaria da SEFAZ; III – declarado pelo contribuinte do imposto, em substituição àquele previsto no inciso II, a critério da SEFAZ. § 1º Para efeito de apuração da base de cálculo, nos termos dos incisos II e III do caput deste artigo: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 101 I - deve ser considerado o valor venal do bem ou direito na data em que forem apresentadas à SEFAZ as informações relativas ao lançamento do imposto; II - o valor da mencionada base de cálculo não poderá ser inferior: a) àquele fixado para o lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, em se tratando de imóvel urbano ou de direito a ele relativo; b) ao valor total do imóvel declarado pelo contribuinte para efeito de lançamento do Imposto sobre Propriedade Territorial Rural – ITR, em se tratando de imóvel rural ou de direito a ele relativo. § 2º Excluem-se da base de cálculo do imposto as dívidas do falecido, desde que sejam comprovadas a origem, autenticidade e pré-existência à morte. § 3º Na hipótese de bens móveis ou imóveis financiados ou adquiridos na modalidade de consórcios, considera-se como base de cálculo: I – o valor integral do bem, quando acobertado por seguro total; ou II – nas demais hipóteses: b) a partir de 1º de abril de 2013, o montante resultante da aplicação do percentual correspondente à quantidade de parcelas ou quotas pagas sobre o valor total de mercado do bem à data do respectivo lançamento. § 4º Na hipótese em que a universalidade do patrimônio da sociedade conjugal ou da união estável for composta de bens e direitos situados em mais de uma Unidade da Federação, a tributação do excedente de meação deve ser proporcional ao valor: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 101 I - dos bens móveis, em relação ao valor da universalidade do patrimônio comum, se o doador for domiciliado neste Estado; II - dos bens imóveis situados neste Estado, em relação ao valor da universalidade do patrimônio comum. § 5º A base de cálculo do imposto é: I - na transmissão de ação negociada em bolsa de valores, a respectiva cotação na data da correspondente avaliação ou na imediatamente anterior, quando não houver pregão ou quando essas ações não tiverem sido negociadas naquele dia, regredindo-se, se for o caso, até o máximo de 180 (cento e oitenta) dias; II – na transmissão de qualquer título representativo do capital de sociedade que não seja objeto de negociação em bolsa de valores ou não tiver sido negociado nos últimos 180 (cento e oitenta) dias, o respectivo valor patrimonial na data da avaliação, apurado por meio de balanço patrimonial devidamente atualizado, desde que represente o valor de realização com base em levantamento de bens, direitos e obrigações; e III - na transmissão de acervo patrimonial de empresário individual, o valor do patrimônio líquido ajustado, na data da declaração ou da avaliação. § 6º O valor venal do bem ou direito é o seu respectivo valor de mercado, determinado conforme disposto no caput. Art. 6º Nas hipóteses a seguir mencionadas, a base de cálculo do imposto é reduzida, correspondendo à fração respectivamente indicada do valor venal do bem: III - na instituição do usufruto por ato não oneroso: 1/3 (um terço); 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 101 IV - na transmissão não onerosa da nua-propriedade: 2/3 (dois terços). Art. 7º Relativamente à avaliação de que trata o art. 5º, II, desta Lei fica facultado ao contribuinte, na forma que dispuser decreto do Poder Executivo: I – solicitar segunda avaliação, dentro do prazo de recolhimento do imposto, se não houver concordância com a primeira; II - contestar a avaliação de que trata o inciso I, nos termos da Lei nº 10.654, de 27 de novembro de 1991, e alterações, ou de outra que vier a substituí-la na sua finalidade, no prazo recursal nela previsto. 7- Alíquotas do ICD. A alíquota do ICD na transmissão causa mortis é de 5%. Na doação é de 2%. Veja o artigo 8º da lei do ICD pernambucano: Art. 8º As alíquotas do imposto são as indicadas a seguir, relativamente aos fatos geradores ocorridos: I - na hipótese de transmissão "causa mortis", 5% (cinco por cento); II – nas demais hipóteses, 2% (dois por cento). 8- Não incidências e Isenções do ICD. A - Não Incidências As não incidências do ICD são situações em que o regulamento apenas esclarece que não há imposto. Inclusive declara as não incidências de imunidades já previstas na Constituição Federal. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 101 O imposto não incide sobre: 1) As transmissões de bens ou direitos a: 1. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (incluindo autarquias e fundações públicas) – desde que os bens, títulos e créditos sejam utilizados na atividade essencial do ente e que a atividade do ente não seja a exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamentode preços ou tarifas pelo usuário. A não incidência não exonera o adquirente da obrigação de pagar o imposto relativo a bem imóvel alienado pelos entes federativos. 2. Os templos de qualquer culto – desde que os bens, títulos e créditos sejam utilizados na atividade essencial da entidade. 3. Os partidos políticos, inclusive suas fundações – desde que os bens, títulos e créditos sejam utilizados na atividade essencial da entidade. E desde que: a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado; b) apliquem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 4. As entidades sindicais dos trabalhadores – desde que os bens, títulos e créditos sejam utilizados na atividade essencial da entidade. E desde que: a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 101 b) apliquem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 5. As instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos – desde que os bens, títulos e créditos sejam utilizados na atividade essencial da entidade. E desde que: a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado; b) apliquem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 2- Decorrentes da extinção de usufruto, quando o nu-proprietário tenha sido o instituidor. Ex: Pode o filho, proprietário da casa, passar o usufruto para a mãe e ficar com a nua propriedade. DO PONTO DE VISTA DO ITCD: o filho paga ICD quando passa o usufruto para mãe e tem isenção do ICD quando a mãe morre, o usufruto termina e o filho consolida a propriedade. 3- Objeto de desistência ou renúncia à herança ou legado, sem ressalvas. Exemplos: 1- Um dos 3 filhos do falecido Olívio Paulo Dutra renuncia ao seu direito de herança. A herança será dividida então entre os outros 2 herdeiros que serão os contribuintes do imposto – na renúncia do filho não há incidência do ICD. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 101 2- Um dos 4 filhos da falecida Ieda Maria Leonarda Crusis renuncia ao seu direito de herança, mas renuncia em favor da irmã caçula – na renúncia do filho há incidência do ICD causa mortis (porque recebeu a sua parte de herança) e ICD doação (porque doou sua parte para a irmã caçula). Para renunciar em favor de alguém deve primeiro aceitar a herança. Resumindo, se dividir em partes proporcionais ao seu percentual de posse não há doação. Se alguém receber mais do que teria direito, então tem ICD! Veja o artigo 2º da lei do ICD pernambucano: Art. 2º O ICD não incide sobre as transmissões de bens ou direitos: I - legados ou doados: à União, aos Estados, ao Distrito Federal ou aos Municípios; aos templos de qualquer culto; aos partidos políticos, inclusive suas fundações; às entidades sindicais dos trabalhadores e às instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos; II – objeto de desistência ou renúncia à herança ou ao legado, desde que, cumulativamente: sejam feitas sem ressalva, em benefício do monte; não tenha o desistente ou renunciante praticado qualquer ato que demonstre a intenção de aceitar a herança ou legado; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 26 de 101 III – decorrentes da extinção de usufruto, quando o nu-proprietário tenha sido o instituidor. § 1º A não-incidência prevista no inciso I, "a", do caput deste artigo: I - é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio vinculado a suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes; II - não se aplica ao patrimônio relacionado com a exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário; III - não exonera o adquirente da obrigação de pagar o imposto relativo a bem imóvel alienado pelos entes federativos ali mencionados. § 2º A não-incidência prevista no inciso I, "b", "c" e "d" do caput deste artigo compreende somente os legados ou doações destinados a integrar o patrimônio relacionado com as finalidades essenciais das entidades mencionadas nos referidos dispositivos. § 3º Relativamente ao disposto no inciso I, "c" e "d" do caput deste artigo, as entidades ali referidas, para efeito de fruição do benefício, deverão observar os seguintes requisitos: I – não-distribuição de qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou participação no seu resultado; II - aplicação integral no País dos seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 27 de 101 III – manutenção da escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. § 4º O disposto neste artigo não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas da condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte e não as dispensam da prática de atos, também previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros. § 5º A falta de cumprimento do disposto no § 3º importa no cancelamento do benefício e lançamento do imposto de ofício. C- Isenções É grande a lista de isenções do imposto de transmissão. Vejamos as principais: 1- bem móvel ou direito que componham parcela de quinhão de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Quinhão é o valor específico de herança cabível a um herdeiro. Se um específico herdeiro, receber R$ 5.000,00 de herança, os bens móveis e direitos, como por exemplo uma moto, que faça parte deste quinhão, serão isentos do ICD. 2- renúncia pelo fideicomissário de herança ou legado, caducado o fideicomisso, ficando o bem na propriedade pura do fiduciário. A consolidação da propriedade na figura do fiduciário, no caso apenas de renúncia do fideicomissário, éisento do ICD. 3- bem legado ou doado a ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial, quando a aquisição tiver sido comprovadamente feita para residência própria, por uma única vez. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 28 de 101 Consideram-se ex-combatentes as pessoas que tenham participado das operações bélicas como integrantes do Exército, da Aeronáutica, da Marinha de Guerra e da Marinha Mercante do Brasil, nos termos da lei. 4- bem imóvel de residência do cônjuge e filhos de servidor público ou autárquico deste Estado, adquirido por meio de transmissão "causa mortis", desde que aqueles individualmente comprovem que não possuem outro bem imóvel. Contudo, elidirá a concessão do benefício a circunstância de ser o servidor, seu cônjuge ou qualquer beneficiário proprietário ou titular de direitos sobre outro imóvel residencial, a não ser que: I – em caráter irrevogável e irretratável, o imóvel tenha sido prometido em venda ou cessão; II - o imóvel seja possuído em regime de condomínio. 5 - bem imóvel adquirido por meio de transmissão "causa mortis" ou doação, na hipótese de o herdeiro, o legatário ou o donatário ser servidor público ou autárquico deste Estado, não possuir outro imóvel e aquele adquirido nestes termos se destinar à sua residência. Contudo, elidirá a concessão do benefício a circunstância de ser o servidor, seu cônjuge ou qualquer beneficiário proprietário ou titular de direitos sobre outro imóvel residencial, a não ser que: I – em caráter irrevogável e irretratável, o imóvel tenha sido prometido em venda ou cessão; II - o imóvel seja possuído em regime de condomínio. 6- propriedade rural ou urbana de área não superior ao módulo determinado pela legislação pertinente para cada região, quando adquirida em virtude de 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 29 de 101 legado, herança ou doação por trabalhador urbano ou rural que não possua outro imóvel. 7 - bem imóvel que servir de residência e que constituir o único bem do espólio, desde que, à sucessão, concorram apenas o cônjuge e os filhos do "de cujus" e fique comprovado não possuírem estes outro imóvel. Transmissão “causa mortis” de apartamento para filhos e cônjuge terá isenção do ICD caso este seja único bem transmitido, herdeiros não possuírem outro imóvel e herdeiros residam no imóvel. 8 – bem imóvel, adquirido pelo "de cujus" ou doador, por meio de financiamento nos termos da legislação federal concernente ao Sistema Financeiro de Habitação – SFH, bem como aquele adquirido por meio da Companhia Estadual de Habitação e Obras - CEHAB, de cooperativa habitacional, de empresa municipal de habitação e de empresa integrante da Administração Pública Indireta do Estado de Pernambuco, que tenham como objeto social a participação na política estadual de habitação. 9 - bem imóvel doado pelo Poder Público à população de baixa renda. 10 - bens móveis ou direitos, adquiridos por meio de doação, cujo valor não ultrapasse o limite anual de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Neste caso, pai pode doar ao filho, durante o ano, várias valores em dinheiro, e nada terá de recolher de ICD se na soma do ano, o valor não for superior a R$ 5.000,00. 11 – bem imóvel relativo a projetos de reassentamento promovidos em virtude de formação de reservatórios de usinas hidroelétricas. 12 - bem móvel ou imóvel legado ou doado a museu, público ou privado, bem como a instituição cultural, sem fins lucrativos, situados neste Estado. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 30 de 101 13 - bem móvel ou imóvel legado ou doado a museu, público ou privado, bem como a instituição cultural, sem fins lucrativos, situados neste Estado. 14 – valor, não recebido em vida pelo "de cujus", correspondente a remuneração, rendimento de aposentadoria ou pensão, honorário, PIS, PASEP ou FGTS, mencionados na Lei Federal nº 6.858, de 24 de novembro de 1980. Leia o artigo 3º da lei do ICD pernambucano: Art. 3º São isentas do ICD as transmissões "causa mortis" ou doações dos seguintes bens ou direitos, observado o disposto no art. 21 desta Lei, relativamente à atualização de valores expressos em moeda corrente, quando for o caso: I – bem móvel ou direito que componham parcela de quinhão de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais); II - renúncia pelo fideicomissário de herança ou legado, caducado o fideicomisso, ficando o bem na propriedade pura do fiduciário; III - bem legado ou doado a ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial, quando a aquisição tiver sido comprovadamente feita para residência própria, por uma única vez, observado o disposto nos § 1º; IV - bem imóvel de residência do cônjuge e filhos de servidor público ou autárquico deste Estado, adquirido por meio de transmissão "causa mortis", desde que aqueles individualmente comprovem que não possuem outro bem imóvel, observado o disposto no § 2º; V - bem imóvel adquirido por meio de transmissão "causa mortis" ou doação, na hipótese de o herdeiro, o legatário ou o donatário ser servidor público ou autárquico deste Estado, não possuir outro imóvel e aquele adquirido nestes termos se destinar à sua residência, observado o disposto no § 2º; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 31 de 101 VI - propriedade rural ou urbana de área não superior ao módulo determinado pela legislação pertinente para cada região, quando adquirida em virtude de legado, herança ou doação por trabalhador urbano ou rural que não possua outro imóvel; VII - bem imóvel que servir de residência e que constituir o único bem do espólio, desde que, à sucessão, concorram apenas o cônjuge e os filhos do "de cujus" e fique comprovado não possuírem estes outro imóvel; VIII – bem imóvel, adquirido pelo "de cujus" ou doador, por meio de financiamento nos termos da legislação federal concernente ao Sistema Financeiro de Habitação – SFH, bem como aquele adquirido por meio da Companhia Estadual de Habitação e Obras - CEHAB, de cooperativa habitacional, de empresa municipal de habitação e de empresa integrante da Administração Pública Indireta do Estado de Pernambuco, que tenham como objeto social a participação na política estadual de habitação; IX - bem imóvel doado pelo Poder Público à população de baixa renda; X - bens móveis ou direitos, adquiridos por meio de doação, cujo valor não ultrapasse o limite anual de R$ 5.000,00 (cinco mil reais); XI – bem imóvel relativo a projetos de reassentamento promovidos em virtude de formação de reservatórios de usinas hidroelétricas; XII – bem móvel ou imóvel legado ou doado a organizações sociais ou a organizações da sociedade civilde interesse público, localizadas neste Estado, cujas atividades institucionais sejam a promoção da cultura ou a proteção e preservação do meio ambiente, observados, quanto a essas entidades, os requisitos previstos no § 3º, I a III, do art. 2º e o disposto no § 3º deste artigo; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 32 de 101 XIII - bem móvel ou imóvel legado ou doado a museu, público ou privado, bem como a instituição cultural, sem fins lucrativos, situados neste Estado; XIV - terreno doado para fim de edificação de conjunto habitacional, a empresas integrantes da Administração Pública Indireta do Estado de Pernambuco que tenham como objeto social a participação na política estadual de habitação; XV . terreno doado a pessoa jurídica de direito privado, para fim de instalação de unidades industriais, centrais de distribuição ou outros empreendimentos, cujas atividades sejam voltadas para o desenvolvimento econômico da região: a) por Município deste Estado, observado o disposto no § 4º; b) a partir de 1º de abril de 2011, pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco . AD/Diper; a partir de 1º de setembro de 2011, por órgãos ou entidades, inclusive autarquias e fundações, da Administração Pública Estadual, Direta ou Indireta; XVI - terreno doado por órgãos ou entidades, inclusive autarquias e fundações da Administração Pública Estadual, Direta ou Indireta, para fim de instalação de refinaria de petróleo neste Estado, observado o disposto no § 4º; XVII – valor, não recebido em vida pelo "de cujus", correspondente a remuneração, rendimento de aposentadoria ou pensão, honorário, PIS, PASEP ou FGTS, mencionados na Lei Federal nº 6.858, de 24 de novembro de 1980. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 33 de 101 XVIII . a partir de 1º de abril de 2011, terreno doado por órgãos ou entidades, inclusive autarquias e fundações da Administração Pública, Direta ou Indireta, à AD/Diper. XIX – a partir de 1º de setembro de 2011, bens doados por Município do Estado de Pernambuco, ou por órgãos ou entidades, inclusive autarquias e fundações, da Administração Pública Estadual, Direta ou Indireta, para órgãos ou entidades vinculados ao Poder Público Estadual. § 1º Relativamente ao disposto no inciso III do caput deste artigo, consideram-se ex-combatentes as pessoas que tenham participado das operações bélicas como integrantes do Exército, da Aeronáutica, da Marinha de Guerra e da Marinha Mercante do Brasil, nos termos da lei. § 2º Relativamente ao disposto nos incisos IV e V do caput deste artigo, elidirá a concessão do benefício a circunstância de ser o servidor, seu cônjuge ou qualquer beneficiário proprietário ou titular de direitos sobre outro imóvel residencial, a não ser que: I – em caráter irrevogável e irretratável, o imóvel tenha sido prometido em venda ou cessão; II - o imóvel seja possuído em regime de condomínio. § 3º Para fim do disposto no inciso XII do caput deste artigo, deve ser observado o seguinte: I - a qualificação da entidade como organização social ou como organização da sociedade civil de interesse público deve constar de decreto do Poder Executivo, observadas as disposições pertinentes contidas na legislação federal e estadual; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 34 de 101 II - os bens ou direitos, objeto do legado ou da doação, devem ser destinados ao atendimento das respectivas atividades institucionais. § 4º A isenção de que tratam os incisos XV, a, e XVI do caput deste artigo fica condicionada ao pronunciamento prévio da AD/Diper ou de outra entidade do Poder Público, com atribuições semelhantes, nos termos e condições previstos em decreto do Poder Executivo. § 5º As isenções previstas neste artigo serão reconhecidas por despacho concessivo da Secretaria da Fazenda - SEFAZ, em requerimento do beneficiário, instruído com os documentos comprobatórios do preenchimento das respectivas condições ou requisitos. § 6º O despacho concessivo de que trata o § 5º deve ser revogado de ofício, quando for apurado que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer às condições ou de cumprir os requisitos para a respectiva concessão, cobrando-se o crédito tributário com os correspondentes acréscimos legais, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. § 7º A isenção prevista no inciso XV, b, do caput aplica-se também na hipótese de concessão do direito real de uso do referido imóvel. § 8º Nas hipóteses dos incisos IX, XIV e XIX do caput, em se tratando de imóvel doado no âmbito do Programa de Regularização Fundiária – PRF, fica dispensado o despacho concessivo previsto no § 5º. 8- Obrigações do Contribuinte. A obrigação acessória principal do contribuinte do ICD é apresentar ao fisco a relação de bens e direito transmitidos na causa mortis quando o inventário for feito através de arrolamento, uma forma mais célere de transmissão de patrimônio. Veja o artigo 34 da lei do ICD pernambucano: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 35 de 101 Art. 34 - No inventário pela forma de arrolamento, a parte poderá entregar à repartição fazendária da unidade operacional a que pertencer o município onde se situar o Foro em que tramitar o feito, petição, que, além de obedecer ao disposto nos arts. 282 e 1032 do Código de Processo Civil (CPC), deverá estar acompanhada dos seguintes documentos: I - instrumento de mandato outorgado ao signatário da inicial; II - certidão de óbito do autor da herança; III - certidões que comprovem a legitimidade dos herdeiros; IV - descrição completa dos bens, títulos e créditos do espólio, respectivos valores atribuídos, além das matrículas do álbum imobiliário, quando for o caso; V - plano de partilha, observado o disposto no art. 1025 do CPC (§1º); VI - declaração da existência ou não de propriedade imobiliária em nome de cada um dos herdeiros, para os fins previstos no art. 6º, incisos I e IV. § 1º - Fica facultada a apresentação do plano de partilha a que se refere o inciso V até 30 dias da ciência da avaliação. § 2º - A petição de que trata o "caput" será protocolada na respectiva repartição fazendária. § 3º - A Receita Estadual procederá à avaliação de bens, títulos e créditos, e realizará o cálculo dos tributos devidos, se for o caso. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.brPágina 36 de 101 § 4º - A Receita Estadual dará ciência da avaliação e entregará à parte, sob protocolo, a petição e demais documentos, devendo ser observado o disposto na alínea "b" do inciso I do art. 36. § 5º - Eventuais omissões de bens, títulos ou créditos ou modificações no plano de partilha deverão ser declaradas à repartição fazendária, nos termos deste artigo. ..... 9- Obrigações de Terceiros. Os oficiais de Registro Público, os tabeliães, os escrivães e demais serventuários de ofício, são os profissionais que passam para diferentes nomes a propriedade de bens e direitos. Propriedade de imóveis, por exemplo, só são verificadas através da formalidade exigida em lei: escritura e registro do imóvel no cartório. Para realizar esta passagem de propriedade, em que não há pagamento/contraprestação (doação e herança), é obrigatório que seja exigido o recolhimento do ICD, e se um oficial de registro não o fizer, é responsável pelo recolhimento do ICD. E mais, segundo a lei do ICD, estes profissionais devem possibilitar ao fisco pernambucano o acesso às informações sobre inventários e arrolamentos e informar o fisco quando estes processos são realizados. A Junta Comercial de Pernambuco – JUCEPE fica obrigada a comunicar à SEFAZ o arquivamento de qualquer ato relativo à transmissão ou à tradição mencionadas no caput deste artigo, no prazo de 60 (sessenta) dias contados do referido arquivamento. A Certidão de Quitação do ICD é prova do pagamento do imposto devido ou do reconhecimento de sua desoneração. Veja os artigos da lei do ICD pernambucano: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 37 de 101 Art. 17. O servidor público, o tabelião, o escrivão, o oficial de registro de imóvel e demais serventuários de ofício, em razão de seus cargos, não devem lavrar, registrar, inscrever, autenticar, averbar ou praticar qualquer outro ato relativo à transmissão ou à tradição de bens ou de direitos a eles relativos, sem a prova de pagamento do imposto devido ou do reconhecimento do direito à respectiva isenção, observado o disposto no parágrafo único deste artigo. Parágrafo único. A Junta Comercial de Pernambuco – JUCEPE fica obrigada a comunicar à SEFAZ o arquivamento de qualquer ato relativo à transmissão ou à tradição mencionadas no caput deste artigo, no prazo de 60 (sessenta) dias contados do referido arquivamento. Art. 18. Os serventuários da justiça são obrigados a facultar aos encarregados da fiscalização, em cartório, o exame dos livros, autos e papéis que interessem à arrecadação do imposto. Art. 19. As cartas precatórias de outra Unidade da Federação, para avaliação de bens situados neste Estado, devem ser devolvidas com a manifestação da Procuradoria Geral do Estado, após o respectivo pagamento do imposto, quando devido. Art. 20. No inventário ou arrolamento por morte de sócio ou acionista de sociedade com fins lucrativos, a pessoa jurídica fica obrigada a pôr à disposição da SEFAZ as informações necessárias à apuração dos haveres do sócio ou acionista falecido. Vamos iniciar agora as tradicionais questões comentadas. Mas Atenção! Continuaremos a tratar da teoria do ICD em várias destas questões. Também nos aprofundaremos de forma complementar nas teorias do Código Civil Brasileiro, porque a Fundação Carlos Chagas gosta de utilizar o direito civil nas provas. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 38 de 101 Questões Comentadas 1 - (SEFAZ RS – FAURGS 2006): Quanto ao Imposto sobre Transmissão, Causa Mortis e Doação, de quaisquer bens ou direitos (ICD), assinale a alternativa mais adequada. A) Considera-se doação a transmissão de bens, vantagens ou direitos de seu patrimônio, ao donatário que os aceita, expressa, tácita ou presumidamente, B) Nas transmissões Causa Mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os bens imóveis transmitidos. C) Nas transmissões decorrentes de doações, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os donatários do bem, título ou crédito, ou de direito transmitido. D) O ICD não incide sobre aquisições por meio de usucapião, exceto os relacionados a bens móveis. E) O ICD incide apenas sobre a transmissão de propriedade. Comentário: A) Errado. Considera-se doação a transmissão de bens, vantagens ou direitos de seu patrimônio, ao donatário que os aceita, expressa, tácita ou presumidamente, exceto inclusive as doações efetuadas com encargos ou ônus. (Artigo 1º, §3º da lei do ICD pernambucano). B) Nas transmissões Causa Mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros ou legatários bens imóveis transmitidos. (Artigo 1º, §2º da lei do ICD pernambucano). C) Nas transmissões decorrentes de doações, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os donatários do bem, título ou crédito, ou de direito transmitido. (Artigo 1º, §2º da lei do ICD pernambucano). D) O ICD não incide sobre aquisições por meio de usucapião, exceto os relacionados a bens móveis. (Artigo 1º, §5º da lei do ICD pernambucano). 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 39 de 101 E) O ICD incide apenas sobre a transmissão de propriedade, bem móveis, etc. (Artigo 1º, I e II da lei do ICD pernambucano). Veja o artigo 1º da lei do ICD pernambucano: Art. Art. 1º O Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos – ICD tem como fato gerador a transmissão "causa mortis" e a doação, a qualquer título, de: I - propriedade ou domínio útil de bem imóvel; II - bem móvel; III - direito real sobre bem móvel ou imóvel. ......... § 2º Nas transmissões "causa mortis" e nas doações ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros, legatários, donatários, cessionários e usufrutuários, ainda que o bem ou direito seja indivisível. § 3º A herança e o legado sujeitam-se ao imposto ainda que gravados. § 4º Para os efeitos desta Lei, consideram-se: I – doações, qualquer ato ou fato não-oneroso, "inter vivos", que importe ou se resolva em transmissão de quaisquer bens ou direitos, inclusive: a) a transmissão a título de antecipação de herança; b) a renúncia ou cessão não-onerosa feita pelo herdeiro ou legatário em favor de pessoa determinada ou determinável; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 40 de 101 c) a transmissão de bens e direitos que, na divisão de patrimônio comum, na partilha ou na adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges, a um dos companheiros ou a qualquer herdeiro, acima do valor da meação ou do respectivo quinhão; II – móveis, os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoçãopor força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico- social, compreendendo-se neste conceito os semoventes, direitos, títulos e créditos. § 5º As aquisições por meio de usucapião não se encontram no campo de incidência do imposto. Resposta: C 2- (SEFAZ RS – FAURGS 2006): Com base na legislação do ICD pernambucano, a ocorrência do fato gerador, dá-se, I. quando da transmissão causa mortis, apenas na data do óbito. II. quando da instituição do usufruto convencional ou de qualquer outro direito real. III. quando da lavratura do contrato de doação, ainda que a título de adiantamento da legítima. IV. quando do arquivamento na Junta Comercial, na hipótese de transmissão de quota de participação em empresas ou do patrimônio do empresário individual Quais estão corretas? A) Apenas I e II. B) Apenas I e III. C) Apenas II e IV. D) Apenas II, III e IV. E) I, II, III, IV. Comentário: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 41 de 101 I. Errado. Segundo artigo 1º, §1º I e II da lei do ICD pernambucano. Ocorre fato gerado do ICD na abertura do inventário na morte presumida do transmitente dos bens, nos termos da legislação civil. Trata-se da abertura da sucessão provisória. II. Certo. Segundo artigo 1º, §6º I da lei do ICD pernambucano. III. Certo. Segundo artigo 3º, §6º II da lei do ICD pernambucano. IV. Certo. Segundo artigo 3º, §6º V da lei do ICD pernambucano. Veja o artigo 1º, §1º e §6º da lei do ICD pernambucano: § 1º A transmissão "causa mortis" ocorre no momento: I - do óbito; II - da morte presumida do transmitente dos bens, nos termos da legislação civil pertinente. § 6º Para os efeitos desta Lei, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto, na transmissão por doação, na data: I - da instituição de usufruto convencional ou de qualquer outro direito real; II - da lavratura do contrato de doação, ainda que a título de adiantamento de legítima; III - da renúncia à herança ou ao legado em favor de pessoa determinada; IV - da homologação judicial ou da lavratura de escritura pública de partilha ou da adjudicação extrajudicial, decorrente de inventário, divórcio ou 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 42 de 101 dissolução de união estável, em relação aos excedentes de meação e quinhão que beneficiar as partes; V - do arquivamento na Junta Comercial, na hipótese de transmissão de quota de participação em empresas ou do patrimônio do empresário individual; ou VI - do ato ou negócio jurídico que crie ou extinga direitos. §7º Não se aplica o disposto no inciso III do § 6º na hipótese de renúncia à herança ou legado feita sem ressalvas, em benefício do monte e que não tenha o renunciante praticado qualquer ato que demonstre aceitação. Resposta: D 3 - (SEFAZ RS – FAURGS 2006 ADAPTADO): Nos casos abaixo, quatro são hipóteses de isenção e um é hipótese de não-incidência. Indique a hipótese de não-incidência do Imposto sobre Transmissão, Causa Mortis e Doação, de quaisquer bens ou direitos (ICD). A) a extinção de usufruto, quando o nu-proprietário tenha sido o instituidor. B) bem móvel ou direito que componham parcela de quinhão de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais). C) renúncia pelo fideicomissário de herança ou legado, caducado o fideicomisso, ficando o bem na propriedade pura do fiduciário. D) bem imóvel doado pelo Poder Público à população de baixa renda. E) bens móveis ou direitos, adquiridos por meio de doação, cujo valor não ultrapasse o limite anual de R$ 5.000,00. Comentário: A) Certo. Trata-se de não incidência segundo artigo 2º, III da lei do ICD pernambucano. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 43 de 101 B) Errado. Trata-se de isenção segundo artigo 3º, I da lei do ICD pernambucano. C) Certo. Trata-se de não incidência segundo artigo 3º, II da lei do ICD pernambucano. D) Errado. Trata-se de isenção segundo artigo 3º, IX da lei do ICD pernambucano. E) Errado. Trata-se de isenção segundo artigo 3º, X da lei do ICD pernambucano. Veja a lista de não incidências: 1) As transmissões de bens ou direitos a: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (incluindo autarquias e fundações públicas) – desde que os bens, títulos e créditos sejam utilizados na atividade essencial do ente e que a atividade do ente não seja a exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário. A não incidência não exonera o adquirente da obrigação de pagar o imposto relativo a bem imóvel alienado pelos entes federativos. Os templos de qualquer culto – desde que os bens, títulos e créditos sejam utilizados na atividade essencial da entidade. Os partidos políticos, inclusive suas fundações – desde que os bens, títulos e créditos sejam utilizados na atividade essencial da entidade. E desde que: a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado; b) apliquem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Legislação Tributária do Estado de Pernambuco Prof. Michel Goldman – Aula 09 Prof. Michel Goldman www.estrategiaconcursos.com.br Página 44 de 101 c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. As entidades sindicais dos trabalhadores – desde que os bens, títulos e créditos sejam utilizados na atividade essencial da entidade. E desde que: a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado; b) apliquem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. As instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos – desde que os bens, títulos e créditos sejam utilizados na atividade essencial da entidade. E desde que: a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado; b) apliquem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; c) mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 2- Decorrentes da extinção de usufruto, quando o nu-proprietário tenha sido o instituidor. 3- Objeto de desistência ou renúncia à herança ou legado, sem ressalvas. Veja a lista de Isenções:
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